sábado, 31 de dezembro de 2011

A Fé e As Obras

Somos justificados pela fé ou pelas obras?
Rm. 3.28, “o homem é justificado pela fé sem as obras da lei”
Tg. 2.24, “o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.”
Introdução - Os evangélicos de hoje estão divididos sobre o evangelho. Os judaizantes do passado pregavam que a justiça provinha das obras (At. 15.1; Gl. 2.21). Existem muitos evangélicos hoje que pregam que a graça não é suficiente para preservar os salvos até o dia de Jesus Cristo. Pregam que, além de crer em Cristo Jesus é necessário ser batizado , falar línguas , ser fiel às Escrituras , guardar o sábado , e outros deveres diversos . Portanto, os evangélicos ensinam igual aos judaizantes, pois adicionam obras à graça para efetuar uma eterna salvação, ou seja, a salvação não é por Deus somente pela graça, mas incluem as obras do homem.
Existem os que pregam que a salvação é puramente pela graça de Deus e que Ele termina aquilo que Ele começou (Jo. 10.27-30; Fp. 1.6; Jd. 24-25). Dizer que é necessário uma obra qualquer do homem salvo para manter, selar, completar, ou segurar a sua salvação de qualquer forma, não é a mensagem de Cristo (Mt. 4.17) e nem dos apóstolos (At. 15.7-11; 20.21) e portanto não é uma mensagem alternativa do evangelho. Tal pregação não é salvação mas é maldição (Gl. 1.6-9). Tal pregação não é uma pregação bíblica da graça, mas uma heresia que fundamenta uma suposta salvação nas obras (Rm. 11.6; Gl. 5.1-4). Então se vê que os evangélicos estão divididos sobre o evangelho.
O Argumento da Justificação Sem as Obras - O apóstolo Paulo diz pela inspiração que somos salvos pela fé e não pelas obras. (Ef. 2.8-10, “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.”; Gl. 2.16). Essa verdade é enfatizada pela vida de Abraão: “Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus.” (Rm. 4.2). Usando Abraão ainda mais ele termina: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.” (Rm. 3.28). O assunto não é difícil de entender. Somos salvos pela fé e não pelas obras. A nossa justificação é por confiar nas obras de Cristo na cruz. Pela fé na Sua obra, somos salvos! Não haveria dúvida nenhuma sobre esse assunto se não tivesse outro comentário que usasse a palavra justificação em conexão com as obras.
O Argumento da Justificação Pelas Obras – Tiago usa a palavra justificação em conexão com as obras. Tiago, um homem santo de Deus falando palavras pela inspiração ensina que a fé sem as obras é morta (Tg. 2.17, “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.”) Ele pronuncia a verdade tão pura quanto Paulo raciocina que as obras são verdadeiramente necessárias e faz uma afirmação interrogativa: “Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque?” (Tg. 2.21). O raciocínio claro de Tiago conclue o assunto: “Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.” (Tg 2.24). Se não tivesse outra afirmação na bíblia sobre o assunto feita por outro escritor, não teríamos nenhuma dúvida que somos salvos pela operação conjunta de fé e as obras.
Quando a bíblia parece estar contra si mesma, é necessário um olhar bem melhor. Qualquer argumento que lança as Escrituras contra as Escrituras nunca é um argumento sábio. Quando parece estar contra si mesma é necessário um exame melhor do contexto de cada passagem. Só assim saberemos o que Deus intentou nos ensinar. O Pr. Davis Huckabee, no seu estudo sobre hermenêutica cita um colega dele: “Não há nenhum texto separado do contexto”.
O Contexto de Rm. 3.28, “o homem é justificado pela fé sem as obras da lei”
Em Romanos capítulo três, o apóstolo Paulo trata salvação pela fé. Ele explica primeiramente sobre a condição deplorável do homem pecador, tanto judeu quanto gentio (Rm. 3.1-9). É estipulado que os dois povos estão igualmente debaixo do pecado, e portanto, condenados de igual forma (Rm. 3.10-20). Diante da lei todos são pecadores, e, pela graça de Deus, sem um tratamento diferenciado para com o judeu sobre o gentio, todos que creem Jesus Cristo pela fé conhecem a justiça de Deus (Rm. 3.21-24). Paulo ensina que tal salvação pela fé exalta Deus por Ele ser tanto o justo e justificador daqueles que tem fé em Jesus (Rm. 3.26). Tendo tratado o assunto da salvação pela fé igualmente ao judeu ou ao gentio Paulo declara: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente, visto que Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão.” (Rm. 3.28-30).
Quando Paulo usa a palavra “justifica” (v. 30); “justificada” ou “justificado” (v. 20, 24, 28) ele a usa em sentido judicial, ou seja, de homem para com Deus. No grego essa palavra tem este significado: apresentar (manifestar, demonstrar) justo ou inocente (#1344, dikaioo, Strongs). O culpado pode ser apresentado justo e inocente (justificado) diante de Deus somente pela fé na obra de Jesus Cristo.
No capítulo quatro, Paulo continua essa lógica bíblica em que a salvação é pela graça de Deus para com todos que creem pela fé em Jesus Cristo. Paulo relembra aos cristãos na igreja em Roma que Abraão creu em Deus pela fé, e, igualmente como todo e qualquer pecador salvo, a sua fé lhe foi imputada como justiça (Rm. 4.1-3). Se fosse a salvação de outra forma qualquer, não seria segundo a graça, mas segundo a dívida (Rm. 4.4). Essa fé de Abraão, para a salvação da sua alma, não foi quando ofereceu o seu filho prometido a Deus (Gn. 21), mas uns quarenta anos antes, quando ainda na incircuncisão (Gn. 15; Rm. 4.9-22). Resumindo, Abraão foi salvo pela fé em Jesus Cristo como qualquer pecador arrependido em qualquer época. O contexto das declarações de Paulo é um contexto de salvação. Ele ensina isto: o pecador arrependido é feito justo diante de Deus pela fé nas obras de Cristo Jesus e não pelas obras do pecador.
O contexto de: Tg. 2.24, “o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.”
Tiago tem outro foco, ou seja, os salvos comprovam a sua fé pelas obras de obediência da Palavra de Deus. Na passagem de Tiago capítulo dois ele está falando aos “irmãos” (v. 1), ou seja, aos salvos, sobre a vivencia da sua fé (“não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo ..., v. 1). Ele ensinou que os que tinham a fé verdadeira não deveriam tratar os salvos ricos com mais amor e respeito do que os salvos de menos poder aquisitivo (v. 1-14). Ele relembra que Deus salva mais pobres do que ricos (v. 5-7) e além disso, devem amar o próximo (rico ou pobre) como a si mesmo (v. 8-13). Resumindo: Tiago enfatiza que os salvos comprovam a sua fé pelas obras de obediência.
Tiago usa a mesma palavra de Paulo (#1344, dikaioo, Strongs) para ensinar essa verdade. Mas uma diferença importante é observada, ou seja, a apresentação da sua qualidade de justo ou inocente não está diante de Deus (uso judicial) mas diante dos irmãos e do mundo (uso prático)!
Tiago ensina essa verdade para mostrar como a nossa fé deve ser exercitada diante dos homens. Por exemplo: para com os que não têm o suficiente para vestir ou comer (v. 14-20). Ele raciocina, se a fé em Jesus Cristo não faz diferença na sua vida para com os irmãos; se não manifesta a conformidade à imagem do Salvador (Rm. 8.29); se não há compaixão para com o seu irmão, a sua fé está morta! Ele implica que tal “cristão” está enganado, e não tem a fé verdadeira! A lição de Tiago é: As suas obras justificam ou manifestam se você é um justo verdadeiro. Ou em outras palavras, a sua fé é justificada (manifesta, declarada, apresentada como justa) pelas obras.
Outro exemplo de Tiago para ensinar que a comprovação da fé é pelas obras é Abraão. Abraão manifestava ou apresentava a sua fé pelas obras quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque (v. 21-24). Nesse mesmo sentido Tiago usa Raabe como outro exemplo para ensinar que a comprovação da fé é pelas obras. Raabe apresentava a sua fé pelas obras diante dos outros quando recolheu os emissários, e depois despediu por outro caminho (v. 25-26). A fé destes foi justificada pelas obras. Resumindo: Tiago ensina que a fé correta produz as obras de obediência.
Aplicação – Paulo e Tiago estão ensinando verdades bíblicas e inspiradas. Todavia não estão ensinando a mesma verdade ao mesmo grupo de pessoas. É como foi dito por um teólogo: “O pecador é justificado pela fé. A fé do cristão é justificada pelas obras” (Dr. J. B. Link, citado pelo B. H. Carroll)
Paulo ensina que há uma justificação diante de Deus e essa é somente pela fé nas obras de Cristo na cruz pelos pecadores que se arrependem e creem. Você tem essa justificação? Se tiver, a sua fé é de Deus pela graça.
Tiago ensina que há também uma justificação diante dos outros e essa é pelas obras do cristão em obediência à Palavra de Deus. A lealdade do cristão é provada pelas obras. Você tem essa manifestação bíblica da sua fé diante dos outros? Se não tiver, a sua fé não é tão boa quanto pensa; é morta.
Bibliografia
BÍBLIA SAGRADA. São Paulo, Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 1994.
CARROLL, B. H., B. H. Carroll’s Interpretation of the Whole Bible., em CD, kdoidaho@earthlink.net
Let Us Reason Together, A Fe Sem as Obras é Morta, tradução por Mary Schultz, http://www.cpr.org.br/fe_sem_obras.htm

Autor: Pr Calvin Gardner
Correção gramatical: Edson Elias Basilio - 12/2009
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A Verdade, a Mentira, o Fogo e a Água



Há muito tempo, a Verdade, a Mentira, o Fogo e a Água estavam viajando e chegaram a um rebanho de gado. Discutiram o assunto e chegaram à conclusão de que seria melhor dividir o rebanho em quatro partes iguais para que cada um pudesse levar consigo uma quantidade igual de animais.
Mas a Mentira era gananciosa e arquitetou um plano para ficar com uma parte maior.
- Ouça o meu conselho – sussurrou ela, puxando a Água para um canto. – O Fogo está planejando queimar toda a relva e as árvores das suas margens para conduzir seu gado pelas planícies e ficar com os animais para si. Se eu fosse você, acabaria com ele logo agora, e assim repartiríamos a parte dele entre nós.
A Água foi tola o suficiente para acatar o conselho da Mentira e lançou-se sobre o Fogo, apagando-o.
E a Mentira dirigiu-se em seguida para a Verdade, sussurrando-lhe:
- Veja só o que fez a Água! Acabou com o Fogo para ficar com o gado dele. Não deveríamos associar-nos a alguém assim. Deveríamos pegar todo o gado e partir para as montanhas.
A Verdade acreditou nas palavras da Mentira e concordou com seu plano. E, juntas, levaram o gado para as montanhas.
- Esperem por mim – disse a Água, correndo no se encalço, mas é claro que não conseguiu correr morro acima. E foi deixada para trás, no vale.
Ao chegarem no topo da montanha mais alta, a Mentira virou-se para a Verdade e pôs-se a rir.
- Consegui enganá-la, sua idiota! – disse ela, soltando uma risada estridente. – Agora você vai me dar todo o gado e será minha escrava, ou eu a destruirei.
- Ora essa! Você me enganou – admitiu a Verdade. – Mas eu jamais serei sua escrava.
E as duas brigaram; e enquanto se batiam, os trovões ecoavam pelas montanhas. As duas se agrediram como o quê, mas nenhuma conseguiu destruir a outra.
Acabaram decidindo chamar o Vento para decidir quem seria a vencedora da disputa. E o Vento subiu a montanha a todo velocidade, e escutou o que ambas tinham a dizer. E por fim falou:
- Não me cabe apontar a vencedora. A Verdade e a Mentira estão fadadas à disputa. Às vezes, a Verdade ganhará; outras vezes a Mentira prevalecerá; neste caso, a Verdade deverá se erguer e tornar a lutar. Até o fim do mundo, a Verdade deverá combater a Mentira e jamais buscar o descanso ou baixar a guarda; caso contrário, será aniquilada para sempre.
Assim é que a Verdade e a Mentira continuam lutando até hoje.

O Livro das Virtudes
William J. Bennett – Editora Nova Fronteira


quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Eu não preciso estar inteiro para estar feliz

Em minhas trocas de experiências e bagagens vejo que Deus tem muito a ensinar-me, vejo que em tudo que eu adquiro se eu parar um pouco para analisar tudo que me é feito, vejo que Deus está sempre falando comigo através daquilo que tenho obtido e vivenciado.
Estes últimos dias não foram fáceis para mim, em resumo, eu queria a cura, ele queria me ensinar muito mais do que Ele é um Deus que opera milagres todas as vezes que eu preciso, Ele é Deus, eu não sou e isto tem de ser a certeza de um evangelho de vivência que estarei falando, eu tenho que trabalhar para Ele, é para isto que eu existo, e não ao contrário, ele é Deus, sou eu que dependo dele e não ao contrário. Com isto, veio-me esta revelação acerca do evangelho de vivência.
Na revelação da verdade de um relacionamento com Cristo, o evangelho de vivência , sol para nossos dias, não é aquele que pede a cura, o milagre para as coisas, o evangelho de vivência vai, além disto, e ensina a dizer que estamos bem, nos ensina a sermos felizes mesmo quando o mundo se desmorona ao nosso redor com nossas mãos e pernas amputadas.
O evangelho de vivência, aquele em relacionamento diário com Cristo, o verdadeiro, vai além de qualquer coisa deste mundo, vai além de tudo o que estamos propositalmente querendo quando entramos ou cantamos que somente queremos ter e nunca perder. Os ensinamentos e as revelações de Deus, em seus caminhos, muita das vezes não encontram o caminho da cura, do milagre e da abundância, pois este evangelho ultrapassa a barreira do que vai além desta vida e alcança a eternidade. É este o evangelho que Deus quer que vivarmos, um evangelho que vai além dos cultos de petições de bênçãos e milagres.
Alguém que vive o evangelho diário não vai precisar estar inteiro, não vai precisar ver ou tocar na promessa para vivenciar da graça redentora de Cristo que sustenta o mundo em todos os nossos atos, mesmo em uma vida miserável de respostas não ditas quem vive o evangelho de vivência, o relacionamento diário com Cristo, vai encontrar gozo e progresso para prosseguir, a cada novo dia, na estrada que leva a simplicidade da vida do evangelho. Mesmo sem estar inteiro.
Em testificação pessoal, em meu entendimento e vivência do evangelho, eu sei que mesmo com o mundo está me esmagando, eu sei que posso viver no mais profundo vale com a mesma paz que teria naturalmente em dias de montes. No evangelho de vivência, compreendemos que as cicatrizes e buracos de nossas almas e corações são feitas, moldadas, para que a presença gloriosa do Cristo as preencha em suas exatas formas, mesmo que a dor não passe, saberemos que ali Ele está perto, nos sustentando de forma que não enxergaríamos se estivesse tudo em perfeito estado em nossas almas.
Ao compreendermos e vivermos deste evangelho de vivência veremos que em nossos ossos machucados poderemos testificar que para ser feliz não é preciso estar inteiro, ser feliz não significa ser perfeito, ser feliz significa render-se se a graça redentora do Cristo que em cada novo caminhar nos entrega uma nova chance, uma nova e eterna esperança revelada em cada um de seus até o dia em que não haverá fim.

Ramon Buçard
ramonbucard@portaldt.com
 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Calça rasgada – Ilustração

Calça rasgada – Ilustração

Ilustração para pregação sobre: "Calça rasgada"
Calça rasgada – Ilustração
Duas esposas de pastor estavam sentadas, uma ao lado da outra, remendando as calças de seus maridos.
Uma delas falou à amiga: – Pobre do João, ele está muito desencorajado no trabalho da igreja. Há alguns dias ele falou até em renunciar e entregar seu cargo. Parece que nada vai bem e tudo dá errado para ele.
A outra respondeu: – Lamento por vocês. O meu marido tem dito exatamente o contrário. Tem sentido cada dia mais intimidade com Deus, como nunca havia experimentado antes.
Um pesado silêncio atingiu aquelas duas mulheres, que continuaram com os remendos, sem trocar mais nenhuma palavra.
Uma delas estava remendando os joelhos da calça de seu marido e a outra, a parte traseira.
Fonte: Site do Pastor

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

“Não” também é resposta – Ilustração

Emy era uma linda menina de 5 aninhos de idade. Sua família era cristã e eles iam todos os domingos à igreja e realizavam o culto doméstico. Ela era muito feliz, exceto por um desejo secreto: Emy queria ter olhos azuis claros, como sua mãe, seu pai e todos os seus irmãos.
Um dia, na Escola Bíblica, ela aprendeu: “DEUS RESPONDE A TODAS AS ORAÇÕES!” Emy não via a hora de ir dormir, para antes se ajoelhar em sua cama e pedir a Deus olhos azuis.
Ela teve fé. A fé pura e sincera de uma criança e, ao acordar, no dia seguinte, correu para o espelho e olhou em seus próprios olhos, que continuavam castanhos. Ficou muito decepcionada com Deus. Mas, superou isso. E cresceu.
Anos depois, Emy enviada como missionária para “comprar crianças para Deus” (naquele fim de mundo, as crianças eram vendidas por suas famílias – que passavam fome – para serem sacrificadas num templo, e Emy as “comprava” para libertá-las desse fim trágico).
Para poder entrar naqueles “templos” sem ser reconhecida (pois estrangeiros não eram bem vindos), ela precisou se disfarçar: passou pó de café na pele, cobriu os cabelos, vestiu-se como as mulheres do local e entrava livremente nos locais de venda de crianças, sem despertar suspeitas.
Um dia, uma amiga missionária olhou para ela disfarçada e disse:
- Puxa, Emy! Como você ficou bem caracterizada. Quase não te reconheci. Você já pensou como você faria para se disfarçar se tivesse olhos azuis como os de todos da sua família? Que Deus maravilhoso! Ele lhe deu olhos castanhos, pois sabia que isso seria essencial para a missão que um dia Ele iria lhe confiar.
Emy olhou para as duas crianças que havia “comprado” naquele dia e, em seu íntimo, agradeceu a Deus por não haver atendido sua oração infantil.
Fone: Site do Pastor

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Deus deixa rastros – Ilustração


Ilustração para pregação sobre: "Deus deixa rastros"
Deus deixa rastros – Ilustração
Conta-se de um velho cristão analfabeto, que era homem de muita oração.
Certa vez um rico entrou em sua barraca e lhe perguntou:
- Como sabes que Deus existe, se você nem ao menos sabe ler?
O velho respondeu:
- Pelos Seus rastros. Deus deixa rastros por onde passa.
- Como assim? – indagou o chefe, admirado.
Humilde, ele explicou:
- Quando o senhor ouve passos de animais ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo, um boi ou um animal selvagem?
- Pelos rastros.
- Exatamente.
E o velho crente o convidou para fora da barraca e mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
- Senhor, aqueles sinais luminosos lá em cima são os rastros de Deus. Ele passou por ali! Por isso eu sei que Ele existe!
Fonte: Site do Pastor

domingo, 25 de dezembro de 2011

Será Este Natal Diferente?



Isaias 9-6.jpg

Quando Jesus nasceu, em uma pobre estrebaria, ele foi colocado em uma manjedoura, lugar onde os animais recebiam seu alimento. Pois todas as hospedarias, que eram os hotéis daquele tempo, não tinham um lugar sequer para o Rei dos reis.

A humilhação de Jesus, que teve início com a sua concepção e nascimento, acompanhou grande parte de sua vida aqui na terra, onde foi rejeitado, preso, crucificado e morto pela criatura que ele mais amava e ama até hoje, que é o ser humano.

Assim como em tempos passados, muitas coisas hoje têm tomado o lugar de Cristo. O dinheiro é uma das principais. Casas de comércio vendem mensagens a respeito de Cristo em seus produtos e na maioria das vezes desconhecem o conteúdo das mesmas ali contidas. Lojas e Centros comerciais aproveitam-se do natal para aumentar seus lucros com as vendas, e se esquecem do principal motivo das comemorações.

Os meios de comunicação falam, cantam e relatam vários motivos sobre o Natal, mas raramente se lembram de Jesus e do verdadeiro motivo de se comemorar o Natal.

Comidas gostosas são oferecidas em banquetes, sem as pessoas se darem conta de que Jesus é o principal motivo dos festejos natalinos. Muitas senhoras, mães zelosas, fazem de suas mesas verdadeiras artes gastronômicas, porém, Jesus não é lembrado como o dono e o motivo das festas.

No Natal, os presentes e o Papai Noel são mais lembrados que o próprio Jesus. Nossas crianças são preparadas o ano inteiro para ganharem nesta época do ano os seus presentes. O Papai Noel sim, é poderoso e faz até milagres na família: Quantos já não disseram a seus filhos: “Se não obedecer, se não passar de ano na escola, o Papai Noel não vai trazer presentes!”

Jesus hoje tem lugar em nossos corações? Temos buscado realmente a sua companhia em nossas vidas?

Que este Natal possa ser um Natal diferente, o Natal do verdadeiro Cristo, o Filho do Deus Vivo, e que este Deus vivo possa realmente ter lugar em nossos corações.


Texto: Rev. Genivaldo Agner

sábado, 24 de dezembro de 2011

Aprendendo a pescar de forma correta

Texto: Lucas 5:1-11 e João 21:1-11
Quando Jesus iniciou seu ministério, Lucas 5, encontrou alguns homens no lago de Genezaré, nas primeiras horas da manhã e estavam lavando as redes, pois haviam trabalhado a noite toda e sem sucesso. Jesus pediu permissão para entrar no barco de Simão e pediu para que o mesmo fosse afastado um pouco da margem e ensinava as multidões. E acabando de ensinar pediu a Pedro que fosse um pouco mais à frente e lançasse as redes. Ao que Pedro respondeu: Mestre, trabalhamos a noite toda e nada apanhamos; mas sobre tua palavra lançarei as redes. E apanharam uma grande quantidade de peixes que as redes se rompiam e os barcos vinham quase afundando.
Aqueles homens ficaram espantados, atemorizados. Simão Pedro percebeu o que havia acontecido, caiu de joelhos diante de Jesus e disse: “Oh, Senhor, deixa-nos por favor – eu sou pecador demais para andar do seu lado”v.8. Mas Jesus lhes disse: “Não tenham medo, de agora em diante vocês serão pescadores de homens…. e seguiram a Jesus”. Aprenderam como pescar de forma correta, peixes e homens.
Três anos se passaram! Eles tinham andado com Jesus, aprenderam dEle, e testemunharam de seu poder. Eles viram Jesus curar doentes, expulsar demônios, restaurar muitos à sanidade mental e espiritual e anunciar o reino de Deus. Imaginemos o quanto eles aprenderam nesses 3 anos e meio de ministério?
Apesar disso, esses homens, após a morte de Jesus, voltaram às suas antigas ocupações – foram pescar! É como se eles dissessem a si mesmos: “Esses anos foram bons, vimos coisas maravilhosas, mas tudo acabou”. Vamos pescar! Passaram a noite tentando, mas nada apanharam.
Exatamente como da primeira vez, Jesus os encontrou pescando; eles haviam trabalhado a noite toda e nada apanharam. E Jesus ordena que lancem a rede do outro lado do barco, e fizeram como Jesus ordenou e capturaram 153 grande peixes. João 21:1-11. A obediência a Jesus sempre traz resultados maravilhosos.
Obs.: Este sermão introdutório faz parte da antiga coletânia de sermões do Pr.Cirino Refosco.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Da morte Ele traz vida‏

Refletir sobre o tema “DA MORTE ELE TRAZ VIDA”, me faz lembrar, obrigatoriamente, de um dos grandes poetas brasileiros: João Cabral de Melo Neto. Este pernambucano do Recife, primo de Manoel Bandeira, e Gilberto Freyre escreveu a obra poetizada – Morte e Vida Severina, que apresenta a fuga de um sertanejo da miséria, da fome e da morte.
Um estudioso do texto de João Cabral faz a seguinte análise:”Ao inverter a ordem natural do sintagma “vida e morte”, o poeta registra com precisão a qualidade da vida que seu poema visa a descrever: uma vida a que a morte preside. E ambas, morte e vida, têm por determinante o adjetivo “severina”. É importante acrescentar que, além de descrever uma vida presidida pela morte, o título também demonstra o percurso feito por Severino durante a peça. Sai da morte para alcançar a vida.
A Parte Inicial deste Poema diz:
— O meu nome é Severino,
como não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias.
Este sertanejo, por onde anda, encontra a morte. Ladeando o rio Capeberibe, ele se depara com a morte até chegar ao Recife. Lá novamente se vê diante da miséria e da mesma morte. Fugiu do sertão por ser lugar de miséria e morte e chegou à cidade diante da mesma sorte. Por onde anda ele a encontra. Apenas quando se depara com o nascimento de uma criança, diante de um presépio, ele vê a vida que nasce da morte, repleta de esperança!
As últimas 6 cenas apresentam O Presépio ou O Encontro com a Vida, em que é descrito o nascimento do filho de José, mestre carpina, em clara alusão ao nascimento de Jesus. A peça se encerra, portanto, com uma apologia da vida, mesmo que seja severina.
“…E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida;
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida;
mesmo quando é uma explosão
como a de há pouco, franzina;
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina.”
Nem eu e você temos o nome de Severino, mas à semelhança dele, peregrinamos em um mundo onde a busca pela vida nos faz a cada dia deparar com o cenário da morte. O mundo que vivemos é um mundo de morte. Tudo morre neste mundo, e não há como fugirmos dela. Para onde seguimos com ela nos deparamos. Mas, sem morte não há possibilidade de vida.
Jesus traduziu esta realidade na metáfora do grão de trigo: Sem morte não há vida! João 12.24 – “Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, caindo na terra não morrer, fica ele só, mas, se morrer, produz muito fruto”.
Narração:
O texto que lemos há pouco nos apresenta um quadro de morte. Jesus em suas caminhadas se depara mais uma vez com esta triste realidade humana. Diante da morte de Lázaro, a Palavra diz que Jesus chorou. A morte ceifava mais uma vida. Agora, era retratada na dor de uma mulher que havia perdido o marido e também o filho. A morte de ambos implicava em uma outra morte para esta mulher: a morte social, a morte financeira, a morte dos sonhos, a morte da esperança. Mulheres desamparadas estavam condenadas à mendicância. Foi assim com Noemi que no livro de Rute chega a dizer – “a mim me amarga o Senhor ter descarregado contra mim a sua mão” e mais “ Não me chameis Noemi, chamai-me Mara – porque grande amargura me tem dado o todo poderoso”.
Diante deste quadro de morte, Jesus traz vida. Da morte Ele dá vida!
Ao fitarmos este texto podemos aprender 3 lições muito singelas:
1. DIANTE DA CERTEZA DA MORTE, DESTACA-SE A INSEGURANÇA DA VIDA
O poeta português, Fernando Pessoa certa vez escreveu o verso: “Navegar é preciso, viver não é preciso”.
Por não entender direito ao que se referia o poeta, e por pensar em discordar da frase, nunca me enamorei muito da obra de Fernando Pessoa. Conheci vários aportes do poeta como a frase: “Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”. Mas outro dia, vendo um debate sobre o tema, caiu a ficha de tão boas e sábias palavras. Em seus dias, navegar implicava em ter um porto de partida e um porto de chegada. Entre os dois portos uma carta de viagem tracejada pela orientação da bússola. Hoje em dia seria do GPS. Isso de maneira precisa e certa. E a vida ? A vida não tem esta precisão. A vida é imprecisa dizia ele. Não se escolhe onde nascer, e por mais que se escolha onde morrer, o tracejar da caminhada nos reserva surpresas e situações que fazem com que a vida de cada um de nós seja imprecisa, incerta, indefinida – como disse Fernando Pessoa!
Ao olharmos o texto bíblico desta manhã é isso que nos salta aos olhos inicialmente. A vida é incerta! Uma mulher perdeu seu marido e agora seu filho. Será que algum dia ela havia previsto isto ? Será que isso fazia parte dos seus planos de existência ? Claro que não. Isso são as incertezas da vida. Na vida, a única certeza que temos é presença da morte. E Jesus se depara com ela no texto!
2. EM FACE A DOR DA MORTE, A VIDA SÓ TEM SENTIDO SE PATROCINADA PELO AMOR
John Gay declarou: “Aquele que nunca amou, nunca viveu”
Vinicius de Moraes traduziu isto em canção dizendo:
“Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu”…
Mas nada se compara ao que o Apóstolo Paulo declarou sobre a vida e o amor, em 1 Coríntios 13 quando afirmou:
“Eu poderia falar todas as línguas que são faladas na terra e até no céu, mas, se não tivesse amor, as minhas palavras seriam como o som de um gongo ou como o barulho de um sino.
Poderia ter o dom de anunciar mensagens de Deus, ter todo o conhecimento, entender todos os segredos e ter tanta fé, que até poderia tirar as montanhas do seu lugar, mas, se não tivesse amor, eu não seria nada.
Poderia dar tudo o que tenho e até mesmo entregar o meu corpo para ser queimado, mas, se eu não tivesse amor, isso não me adiantaria nada”.
Muitas vezes, as incertezas da vida nos apresentam tristezas e angústias. Mas mesmo diante delas, podemos perceber o real sentido de tudo pelo mover do amor. A vida só tem sentido se há amor! O amor enche a vida de graça, desfazendo a desgraça da morte. O amor reverte quadros de decepção. O amor enche de sonhos o coração. Como diz o autor sacro: O amor lança fora o medo!
Se a existência veio de Deus, viver em amor é encontrar o sentido da existência – pois a essência de Deus é o amor! João dizia:
“Aquele que não ama, não conhece a Deus, porque Deus é amor”.
Quais as características deste amor de Jesus diante da morte:
- Incondicional – ninguém havia feito nada para merecer aquele gesto.
- Desinteressado – não havia obrigação pelo gesto
- Espontâneo – nada patrocinado por qualquer tipo de obrigação ou imposição.
3. OS SONHOS SÃO RESTAURADOS PELA VIDA QUE VENCE À MORTE
A morte mata também os sonhos. Os discípulos no caminho de Emaús revelam isso: “Nós esperávamos que fosse ele quem redimiria Israel”…
A morte quer amputa os sonhos pode ser vista sob vários prismas. Por exemplo – pela ótica da competição. No mundo Darwiniano que vivemos, o mundo da seleção das espécies, só há lugar ao sol para o melhor. Os demais estão mortos no ostracismo, na sombra e no esquecimento. Não importa como é que você vai chegar à vitória, se por trapaça, se fraudando… o mundo só valoriza o vitorioso. Por isso, a ditadura do sucesso, produz plasticamente a figura de heróis bem-sucedidos – apodrecidos em seus valores.
Na competição não há espaço para gestos de amor e compreensão. Louros para quem ganha, morte para quem perde. Mas foi exatamente neste cenário de competição que vemos um notável exemplo de vida que vence, vence a imposição da seleção, vence a própria morte.
ILUSTRAÇÃO: Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, também chamada de Paraolimpíadas, nove participantes, todos com deficiência mental ou física alinharam-se para a largada da corrida dos cem metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com a vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Todos, exceto um garoto, que tropeçou no piso, caiu rolando e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo olharam para trás. Viram o garoto no chão, pararam e voltaram. Todos eles! Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e disse: “pronto, agora vai sarar”. E todos os noves competidores andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e não tinha um único par de olhos secos naquela ocasião. E os aplausos duraram longos e merecidos minutos.
MORAL DA ILUSTRAÇÃO: As pessoas que estavam ali, naquele dia, entenderam que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho, é ajudar o próximo a vencer também, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.
Nós só temos vida, porque Jesus se sensibilizou com a nossa condição. Paulo explicita isso de maneira espiritual dizendo: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados. Pela graça sois salvos e isso não vem de vós, é dom de Deus” (Efésios 2).
Somente em Cristo Jesus podemos cantar com Paulo: “Onde está ò morte a tua vitória, onde está ò morte o teu aguilhão” Pois nele, em Cristo Jesus: “Somos mais que vencedores” Aos romanos Paulo declarou: “Em todas essas situações temos a vitória completa por meio daquele que nos amou.Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro;nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor.”
Conclusão:
Fernando Pessoa tinha razão: A vida é incerta
Paulo foi cirúrgico ao declarar: A vida sem amor é nada
Mas é preciso lembrar que:
Os sonhos que impulsionam a vida, só são possíveis no poder de Deus.
A ausência da presença e do poder de Deus na vida, estabelece o império da morte!
Ele da morte nos traz a vida… celebremos nesta semana de morte e ressurreição a vitória sobre este último inimigo.
Fonte: Sermões on line

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Coisas que nunca voltam atrás

Como todos sabemos, a vida ensina e felizes são os que se colocam nela somente como aprendizes. Sei que assim como aprendi muito nesses dias, você meu leitor também recebeu lições preciosas neste tempo.
Considerando o provérbio acima, todos nós, creio, perdemos oportunidades valiosas neste tempo de hoje que em cumprimento das profecias de Jesus passou tão acelerado que a percepção de muitas coisas nos faltou. Minha oração ao escrever-te estas linhas é que você tenha capacidade de colocar o filme 2010 em câmera lenta para analisar tudo que se passou, tudo que você não notou e todas as oportunidades de alcançar alguém para Jesus que você perdeu. Estas oportunidades não voltam mais!
Quero fazer três considerações com você neste tema:
1- Consideremos: “Em algum momento Jesus colocou em sua frente uma pessoa vazia e carente de Deus”, mas você deve ter pensado: “Bom, se eu falar poderei ser mal interpretado, acho que ela não vai crer!” E sua oportunidade passou! As vidas que você deve alcançar, ninguém vai alcançar por você!
2- Consideremos: “Em algum momento Deus colocou em seu coração que você deveria orar por Missionários, que você deveria investir mais tempo em oração pelo alcance de vidas.” Creio que você, como muitos até mesmo começou a orar, mas faltou tempo não é mesmo? Afinal vivemos num ativismo desenfreado nestes dias. Na verdade muitos perderam esta oportunidade de regar as terras missionárias com oração para que a terra pudesse estar pronta para a semente e então nascer almas salvas para Jesus.
3- Consideremos: “Em algum momento neste tempo, Deus lhe chamou para que você desse uma oferta que lhe custe para a Obra Missionária ou que se tornasse um contribuinte regular nesta obra.” Mas sabe amado leitor, eu sei como é o trabalho do inimigo das missões nesta área de finanças. Muitos ouviram a vós do inimigo depois de Deus ter-lhes falado e então pensaram que isto não era realmente necessário, afinal temos tantas coisas com que nos preocupar, tantas coisas em que precisamos investir, não é? Então perdemos mais uma oportunidade e não percebemos que nossa oferta é a semente para que as almas venham germinar nos campos missionários regados por oração. As sementes que você não lançou, não germinará!
Nunca perca a oportunidade de sorrir e ser feliz, de amar incondicionalmente, de relacionar-se com Deus e com os outros, de ouvir ativamente, de descansar no Senhor! E tão importante quanto, nunca perca a oportunidade de Fazer Missões, seja anunciando Jesus ao perdido, regando os campos missionários com oração incessante ou lançando suas sementes nos campos regados. Lembre-se que estas três últimas coisas você pode fazer simultaneamente.

FONTE: SERMÕES ON LINE

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Livre Arbítrio

“E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles.” Lc. 23.25.
“E não quereis vir a mim para terdes vida.” Jo. 5.40
Existe uma controvérsia entre teólogos entre o “livre arbítrio” e a “graça soberana”. Mesmo crendo na doutrina da graça soberana, é verdadeira a afirmação que o homem natural tem um arbítrio e que este está livre para agir segundo a sua natureza. Entendendo isto é de entender uma doutrina importantíssima. O arbítrio do homem é livre tanto quanto a água é livre para descer numa cachoeira. É tão livre quanto uma rocha, quando solta do seu lugar no pico do Everest – vem descendo!
I. O Que Quer dizer: “Livre Arbítrio”
O “Livre Arbítrio”, o fator determinante central do homem, não está impedido pelas forças espirituais naturais.
O “Livre Arbítrio” é imparcial naturalmente.
O “Livre Arbítrio” não é forçado pelos poderes humanos.
O “Livre Arbítrio” é auto-determinante. O coração é o centro das afeições do homem e este é influenciado por muitas coisas, incluindo a natureza do pecador e as informações que tem. O arbítrio do homem move-se segundo a natureza do seu coração.

II. Em Que Sentido É Livre Este Arbítrio?
O “Livre Arbítrio” não é livre para fazer o bem. Jr. 13.23, “Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” O homem natural só age segundo a sua natureza vil.
O “Livre Arbítrio” não é livre a trocar senhores. O homem está em escravidão a Satanás, quem é seu “deus”. II Tm. 2.26, “E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos.”
O “Livre Arbítrio” não é livre para entrar no céu. Jo. 7.34, “Vós me buscareis, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis vir.”
O “Livre Arbítrio” é completamente livre para agir segundo a natureza do homem. Ele move livremente na maneira única que saiba. Porque o homem natural sabe nada do evangelho ou o reino espiritual de Deus, pode naturalmente agir somente dentro do mundo natural que ele vê e conhece.

III. O Que O “Livre Arbítrio” Tem Feito
O “Livre Arbítrio” entre os perdidos no dilúvio. Todos agiram livremente dentro que as suas naturezas desejaram. Por não ter achado graça nos olhos de Deus os perdidos não podiam se arrepender e optar para Deus. Noé achou graça nos olhos de Deus e portanto podia fazer diferente.
O “Livre Arbítrio” entre os egípcios. Faraó e os egípcios não tinham uma força externa obrigando-lhes a pecarem. Agiram livremente, contudo Deus soberanamente controlou tudo para a Sua glória e o bem do Seu povo.
O “Livre Arbítrio” entre os de Sodoma e Gomorra. Os habitantes destas cidades fizeram uma sociedade completamente entregue à homossexualidade qual Deus derrubou com uma grande destruição. Pelos seus “livre arbítrios” se satisfizeram só com o mundo presente em prol das concupiscências e para com o prazer do pecado.
O “Livre Arbítrio” crucificou o nosso Senhor. Os que pediram e forçaram os políticos que Cristo fosse crucificado agiram livremente, contudo, cumpriram os propósitos de Deus. At. 2.22-24, “Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela;”. O arbítrio do homem livremente odiou Jesus. O “Livre Arbítrio” fez que os fariseus fossem ciumentos do ministério de Jesus; que os poderes políticos sentiram ameaçados pelo cosmo visão de Jesus; todos eram condenados pelas Suas palavras; manifestou a inimizade natural de todos contra Jeová e pelo “livre arbítrio” decidiram a se livrarem de Cristo e crucificá-lO imediatamente. Tudo isto aconteceu quando Pilatos entregou-O “à vontade deles”.

IV. O Que O “Livre Arbítrio” Está Fazendo Agora?
O “Livre Arbítrio” está envolvido na imoralidade, sodomia, bebedices, aborto, adultério e toda a idolatria do tempo presente.
O “Livre Arbítrio” incentiva as guerras e alimenta os “rumores de guerras”.
O “Livre Arbítrio” encurta a vida.
O “Livre Arbítrio” traz doenças, acidentes e o abuso do cérebro com álcool e drogas.
O “Livre Arbítrio” desestabilize o mundo pelos terroristas conseguindo usar poder atômico.
O “Livre Arbítrio” age em toda a apostasia em todas as denominações cristãs.

V. O Que O “Livre Arbítrio” Do Homem Fará
O “Livre Arbítrio” faz que “todas as suas cogitações são que não há Deus.” (Sl. 10.4)
O “Livre Arbítrio” garanta que “os homens maus e enganadores irão de mal para pior” (II Tm. 3.13).
O “Livre Arbítrio” incentiva o homem a enganar e ser enganado (II Tm. 3.13).
O “Livre Arbítrio” culminará numa grande igreja ecumênica.

VI. O “Livre Arbítrio” Do Homem Revela As Suas Grandes Necessidades: “E não quereis vir a mim para terdes vida.” Jo. 5.40
Por causa do “Livre Arbítrio” do homem, Cristo veio para libertar os pecadores das obras das trevas.
Por causa do “Livre Arbítrio”, Cristo veio salvar os pecadores dos seus pecados.
Por causa do “Livre Arbítrio” do homem, foi necessário que Cristo salvasse o homem para que possam ter a vida e tê-la mais abundantemente. O Filho dá Vida, “Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo;” Jo. 5.26.
Por causa do “Livre Arbítrio” do homem, o Filho de Deus dá a vida a quem Ele quer. “Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer.” (Jo. 5.21).
Por causa do “Livre Arbítrio” do homem, Deus faz para o homem aquilo que o “livre arbítrio” nunca poderia fazer: trazer-nos a Deus.

Resumindo: Se houver salvação, vem de Deus. Ele vivifica os mortos em pecados, ilumina as mentes entenebrecidas, e na regeneração, nos dá uma nova natureza que tanta deseja como pode fazer a vontade de Deus. Cristo é o Substituto idôneo para todo pecador que se arrependa e crê nEle pela fé.
Deus lhe trouxe já ao arrependimento dos seus pecados e lhe deu fé para crer em Cristo Jesus? Se ainda está trilhando somente segundo o “livre arbítrio” e deseja submeter-se ao senhorio de Deus, clama pela misericórdia de Deus manifestada em Jesus Cristo.
Salmos 110.3, “O teu povo será mui voluntário no dia do teu poder; nos ornamentos de santidade, desde a madre da alva, tu tens o orvalho da tua mocidade.”

Autor: W W Fulton
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

As certezas do crente



As certezas do crente
INTRODUÇÃO
1. O apóstolo João termina a sua carta recapitulando as três provas fundamentais que revelam um crente verdadeiro:
a) A prova doutrinária – v. 1,5
b) A prova social – v. 1,2
c) A prova moral – v. 2,3
2. Após desmascarar os falsos profetas que disseminavam suas heresias tentando enganar os crentes, mostrando que eles não conhecem a Deus, não são de Deus, mas são do maligno, do mundo e por isso, saíram da igreja – João, agora, vai falar sobre sete certezas que marcam a vida do verdadeiro crente.
3. Quais são essas certezas? A palavra sabemos ocorre 39 vezes nesta carta e 8 vezes apenas neste capítulo. A vida que é real é construída sobre certezas e não sobre especulações. Então, o que nós sabemos?
I. TEMOS A CERTEZA DE QUE QUEM É NASCIDO DE DEUS AMA A DEUS E AOS IRMÃOS – V. 1-5
1. É impossível amar os filhos de Deus sem amar a Deus, como o é amar a Deus sem amar seus filhos (4:20,21). Uma relação familiar une os dois amores.
2. O amor de Deus tem uma segunda consequência inevitável, a saber, a obediência. Se amamos verdadeiramente a Deus, não somente amamos os seus filhos, mas também praticamos os seus mandamentos. O amor a Deus não é tanto uma experiência emocional como obediência moral. O amor aos irmãos expressa-se em serviço sacrificial (3:17,18) e o amor a Deus em obediência aos seus mandamentos (5:2).
3. Os mandamentos de Deus não são penosos por duas razões: 1) Porque amamos a Deus e quem ama obedece com alegria e não como uma obrigação; 2) Porque recebemos poder – pela fé vencemos o mundo. Quando nos deleitamos em Deus temos prazer em obedecê-lo. Quando nos deleitamos em Deus vemos os atrativos do mundo como lixo.
4. Concluindo: O cristão verdadeiro, nascido de Deus, crê no Filho, ama a Deus e aos filhos de Deus, e guarda os mandamentos de Deus. A fé, o amor e a obediência são marcas do novo nascimento.
II. TEMOS A CERTEZA DE QUE JESUS CRISTO É DEUS – V. 6-10
1. Como podemos saber que Jesus Cristo é Deus? Os principais sacerdotes e os fariseus do seu tempo o chamaram de embusteiro (Mt 27:63). Outros disseram que ele foi um religioso fanático. Os gnósticos diziam que ele era apenas um homem sobre o qual veio o Cristo no batismo, o qual o deixou quando foi crucificado. Ário disse que ele foi o primeiro ser criado por Deus. As Testemunhas de Jeová, dizem que ele não é igual a Deus. Os espíritas dizem que ele foi um grande Mestre. Os Muçulmanos dizem que ele é apenas um grande profeta. Mas de fato, quem é Jesus?
2. O apóstolo João fala sobre 3 testemunhas na terra (v. 6,8) e três testemunhas no céu (v. 7). O céu e a terra testificam a divindade e a humanidade de Cristo. A redenção jamais poderia ser efetuada se Jesus não fosse Deus e Homem ao mesmo tempo.
3. A água, o sangue e o Espírito têm o mesmo propósito: testemunhar a manifestação de Jesus Cristo.
4. O que significa a água e o sangue? a) os dois sacramentos (Lutero e Calvino); b) o golpe de lança e o fluxo de água e sangue do lado de Jesus (Agostinho); c) o batismo e a morte de Cristo (Tertuliano). A terceira posição é a mais coerente, visto que João está combatendo a heresia de Cerinto que ensina que o Cristo veio sobre Jesus no batismo e retirou-se dele na cruz. João está refutando aquela heresia e acentuando a unidade da carreira de Jesus Cristo. João mostra Jesus é o mesmo desde o seu nascimento até sua morte e para todo o sempre. Ele é o homem Jesus e o Cristo de Deus.
5. A defesa que João faz da verdade não é sobre assunto secundário: Se o Filho de Deus não tomou a nossa natureza em seu nascimento e os nossos pecados em sua morte, ele não pode reconciliar-nos com Deus.
6. Temos ainda o testemunho do Espírito. Assim temos dois tipos de testemunho: objetivo e subjetivo, histórico e experimental, água e sangue por um lado e o Espírito por outro.
7. O propósito do testemunho de Deus no céu e na terra a respeito do seu Filho é que creiamos nele (v. 10).
III. TEMOS A CERTEZA DE QUE AQUELES QUE CRÊEM EM CRISTO TÊM A VIDA ETERNA – V. 11-13
1. Nós sabemos que temos a vida eterna não apenas pelo testemunho interno do Espírito, mas também pela revelação da Palavra (v. 13).
2. João escreve seu evangelho para os inconversos para que eles creiam (Jo 20:31). Ele escreve esta carta para os crentes, para que eles saibam que têem a vida eterna (5:13).
3. A vida eterna é um presente e não alguma coisa que nós compramos ou merecemos (Ef 2:8,9; Jo 10:27-29). Mas este dom é uma Pessoa – Jesus Cristo. Nós não apenas recebemos vida eterna de Cristo, mas em Cristo (5:12). A vida eterna está em seu Filho e não pode ser encontrada em nenhum outro lugar. É impossível ter a vida em Cristo, porque Cristo é a vida (1:2; 5:12). Não apenas vida, mas A VIDA (5:12; 1 Tm 6:19).
4. O dom da vida eterna é recebido pela fé. Deus deseja que os seus filhos saibam que eles pertencem a ele. Eis as características dos filhos de Deus nesta carta (2:29; 3:9; 3:14; 4:7; 5:4; 5:13).
5. O propóstio de João nesta carta é que os seus leitores ouçam, ouvindo creiam, crendo, vivam, e vivendo saibam.
6. Resumindo: estes versos nos ensinam: 1) que a vida eterna não é um prêmio a que fazemos jus, mas uma dádiva que não merecemos; 2) a vida eterna se acha em Cristo; 3) este dom da vida eterna em Cristo é uma posse atual.
IV. TEMOS A CERTEZA DE QUE DEUS RESPONDE AS NOSSAS ORAÇÕES QUANDO ELAS ESTÃO AFINADAS COM A SUA VONTADE – V. 14-15
1. Uma coisa é saber que Jesus Cristo é Deus e que nós somos filhos de Deus, mas o que fazer com as nossas necessidades e problemas da vida diária? Jesus ajudou as pessoas quando andou aqui no mundo. Ele ainda ajuda-nos? Os pais terrenos cuidam dos seus Filhos. O Pai celestial também cuida de nós?
2. Para que a nossa oração seja respondida, ela precisa passar por alguns crivos:
a) Há algum pecado inconfesso em nossa vida? (Sl 66:18; 1 Pe 3:7; Mt 5:23-25).
b) Estou orando dentro da vontade de Deus? (Mt 6:10; Rm 8:26-27)
c) Estou orando com fé e confiança? (1 Jo 5:14-15; Tg 1:6)
3. A oração não é um recurso conveniente para impormos a nossa vontade a Deus, ou para dobrar a sua vontade à nossa, mas, sim, o meio prescrito de subordinar a nossa vontade à de Deus. É pela oração que buscamos a vontade de Deus enos alinhamos com ela.
4. Jesus, sendo Deus, não abriu mão de uma vida intensa de oração. O Espírito Santo ora por nós com gemidos inexprimíveis. Temos nós orado com intensidade, com fervor, com perverança, com eficácia?
V. TEMOS A CERTEZA DE QUE DEUS PODE SALVAR PESSOAS DA MORTE PELA INSTRUMENTALIDADE DAS NOSSAS ORAÇÕES – V. 16-17
1. A atitude do crente em relaçãos àqueles que caem não é de atirar pedras nem de condenar, mas de orar por eles – v. 16. Não podemos orar por uma pessoa e continuar desprezando-a ao mesmo. Não podemos orar por uma pessoa e sentir mágoa por ela ao mesmo tempo (Mc 11:24,25).
2. Deus nos dá a garantia de que quando oramos por uma pessoa que está em pecado, Deus a salva por meio da instrumentalidade das nossas orações. Pedir é a parte do homem, dar é a parte de Deus. Temos nós orado pelos nossos parentes e amigos? Temos feito das nossas um clamor por salvação na igreja? Temos sentido as dores de parto até que Cristo seja formado nas pessoas a quem amamos?
3. Jesus orou por Pedro quando Satanás estava peneirando a sua vida (Lc 22:31-32). O profeta Samuel disse para o povo: “Longe de mim pecar contra Deus, deixando de orar por vós”.
4. Contudo, nem todo pecador pode receber vida em resposta à oração. João fala que há pecado para a morte. Em certo sentido todo o pecado é para a morte, visto que a morte é o salário do pecado (Rm 6:23). Mas aqui significa pecado sem perdão.
5. O que é pecado para a morte? 1) Um pecado específico? Com base neste versículo a Igreja Romana criou a classificação de pecados veniais e pecados mortais; 2) Apostasia? Estaria João falando dos falsos mestres que saíram de dentro da igreja (2:19)? 3) A Blasfêmia contra o Espírito Santo? Cremos que João está falando desse terrível pecado deliberado e consciente da rejeição da verdade conhecida, ao ponto de atribuir as poderosas obras de Jesus, evidentemente feitas pelo Espírito de Deus à ação de Satanás (Mt 12:28; Mc 3:29).
VI. TEMOS A CERTEZA DE QUE AQUELES QUE SÃO NASCIDOS DE DEUS NÃO VIVEM NA PRÁTICA DO PECADO – V. 18-19
1. Os dois versos anteriores (v. 16,17), diziam respeito ao pecado para a morte referente aos descrentes. Bem diverso é o caso daqueel que nasceu de Deus. O crente não vive na prática habitual e continuada do pecado (3:9; 5:18). O cristão emancipou-se do poder do pecado. O novo nascimento resulta em novo comportamento. O cristão tem uma nova natureza, uma nova mente, um novo coração. Portanto, tem novos desejos. O pecado e o filho de Deus são incompatíveis. Podem encontrar-se ocasionalmente; não podem conviver em harmonia.
2. Aquele que nasceu de Deus é diferente daquele que é nascido de Deus. Aquele que nasceu de Deus é Jesus e não o cristão. Ou seja, não é o cristão que se guarda, mas que Cristo o guarda. É o Filho de Deus que mantém o salvo. Aquele que nasceu de Deus guarda a todo aquele que é nascido de Deus.
3. Mas por que aqueles que são nascidos de Deus precisam ser guardados? Eles não são imunes à tentação? Não! O diabo, o maligno, está sempre procurando atingir os filhos de Deus. Ele mente para os crentes (Gn 3:2), ele inflinge sofrimento (2 Co 12:7-9), ele infla o orgulho (1 Cr 21:1). Mas Jesus se manifestou para destruir as obras do diabo (3:8) e Jesus guarda ou mantém seguro os filhos de Deus (5:18). A palavra tocar só aparece em João 20:17 (deter). Esta é a petição que fazemos no final da oração do Senhor “livra-nos do mal”. Jesus é quem nos guarda e nos protege do maligno.
4. O maligno não toca no cristão, mas o mundo está irremediavelmente em suas garras. No filho de Deus o maligno nem chega a pôr as suas mãos; o mundo jaz em seus braços. O mundo está no maligno, em suas mãos e sob o seu domínio, mas os crentes estão guardados por Cristo (v. 18,19).
VII. TEMOS A CERTEZA DE QUE A VIDA CRISTÃ É A VIDA VERDADEIRA – V. 20-21
1. Jesus Cristo é o verdadeiro Deus. Ele é a verdadeira vida. Nós estamos nele. Nós somos guardados por ele. Nós temos a verdadeira vida. João está escrevendo esta carta possivelmente para a igreja de Éfeso. Era uma cidade de muitos deuses. Ele o centro do culto de Diana. O culto dos ídolos era um culto falso, promete uma vida falsa. As heresias do gnosticismo viviam uma vida falsa e prometiam um futuro falso, mas os crentes têm a verdadeira vida!
2. É uma aberração quando os crentes que têm a verdadeira vida buscam imitar o mundo que jaz no maligno. Se temos a verdadeira vida, porque procurarmos rebuscar o lixo do mundo? Porque procuramos imitar o mundo?
3. Jesus é o verdadeiro: esse é o grande tema de João. Ele é a verdadeira luz (Jo 1:9), o verdadeiro pão (Jo 6:32), a verdadeira videira (Jo 15:1). Ele é a verdade (Jo 14:6). Ele é a verdadeira vida eterna(1 Jo 5:20). O mundo vive de aparências. Ele não conhece a realidade. Nós temos a realidade. Nós temos Jesus. Sem ele não poderíamos conhecer a Deus nem vencer o pecado. A religião cristã é tanto histórica como experimental, e não uma coisa sem a outra.
4. O v. 21 traz uma exortação: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos”. O Filho de Deus nos guarda do maligno (v. 18), mas isso não nos isenta da responsabilidade de guardarmo-nos do maligno. A palavra guardar aqui é diferente do verso 18, e significa vigiar. Na verdade o que João está dizendo é: não abandone o real pelo ilusório. Todos os substitutos de Deus são ídolos e deles o cristão deve guardar-se vigilante.
Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Semeando amor / Texto Base: Mateus-7.0-12:12

“Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas”.

Introdução
Uma formiga foi até a margem de um rio com o propósito de matar a sede, mas a força da correnteza acabou arrastando a formiga, e ela estava preste a afogar-se, quando uma pomba, que assistia a cena do galho de uma árvore, arrancou uma folha e a jogou no rio, junto à formiga que, pulando sobre ela, flutuou em segurança até a margem. Pouco depois, um caçador de pássaros apareceu e, armou um alçapão com o propósito de pegar a pomba. A formiga, percebendo a intenção do caçador, deu uma mordida no pé dele. Então, com a dor da mordida, o caçador caiu ao chão, destruindo a armadilha… e com o barulho, a pomba levantou vôo e escapou. Uma pessoa que agir em amor para ajudar ao próximo, provavelmente será, em amor, ajudada também.
Por isso que Jesus ensinou esta regra dourada: “Façam aos outros o que querem que eles façam a vocês
(NTBH).
Desta palavra de Jesus, duas conclusões são óbvias:

….a primeira é esta, que:

1- QUANDO NÃO AMAMOS, PERDEMOS
Às vezes sentimos a falta de um ombro amigo, de uma mão estendida, de alguém com quem possamos desabafar e buscar auxilio.
Diferente da formiguinha da história, a pessoa cai no rio, mas não acha quem lhe derrube uma folhinha a que se agarrar.
Por que acontece de não termos isto? . . .Jesus diz aqui, que é porque não agimos em amor.
Nesse verso da Bíblia, Jesus está ensinando uma regrinha, uma regra dourada, para o nosso procedimento diário: agir somente em amor.
Porque se não amarmos, então vamos olhar ao redor e perceber que estamos sozinhos.., e muitas vezes: sem ajuda, sem afeto, sem compreensão, porque não cedemos aos outros o que buscamos para nos.
Pois esse modo egoísta de viver, de viver sem amor, de viver sem fazer o bem a todos, somente nos faz perder.
Um escritor russo, falecido em 1910, escreveu isto: “Todos os males do mundo derivam de que o homem pensa que pode tratar os seus semelhantes sem amor”.
Será que você tem pautado a sua vida pelos seus próprios interesses?
Porque, às vezes se dá de acharmos tão bom, ficar em nosso mundo particular, que julgamos nunca precisar de pessoa alguma. Engano. Pessoas precisam de pessoas. Davi tinha Jonatas; Elias, Elizeu; Daniel, tinha Ananias, Misael e Azarias; Paulo: tinha Silas, Timóteo… Jesus: Pedro, Tiago e João.
Você tem procedido assim? …jamais tem se oferecido para ajudar a alguém… será que aquela palavra “solidariedade , é uma palavra riscada no seu dicionário?
Você sempre sairá perdendo apoio, ajuda, carinho e a atenção dos outros, se não amá-los.., se não fizer à eles aquilo que você quer que seja feito a você, você perderá sempre.
Se você não amar, até a saúde você perde! Freud aconselhava: “Você precisa amar para não adoecer! …e recentemente um médico explicou que o afeto (o amor) provoca a liberação de endorfina, que é uma substância capaz de relaxar a parede das nossas veias e artérias e, dessa forma, a pressão arterial fica equilibrada, além do sangue fluir com mais facilidade.
Pois essa palavra de Jesus nos adverte do perigo de perdermos sempre, algo tão prazeroso e importante. como é o apoio, a presença e a consideração dos outros.
Quem não ama, perde… perde de ser amado.

…agora, a outra conclusão óbvia é a seguinte, que:

2- QUANDO AMAMOS, GANHAMOS
Nessa sua palavra, o Senhor realmente está nos ensinando um princípio diário, que se praticado, não falha. É o princípio do agir em amor sempre…
Em 1 Co 13 (você lembra?), Deus, pela boca de Paulo, nos mostrou um caminho, que Ele mesmo disse é “ainda mais excelente” : o caminho do amor! Está escrito, v.4-8: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo suporta. O amor nunca perece…”.
Jesus não está insinuando que nós sempre devemos fazer aos outros aquilo que eles querem, mas o que nós gostaríamos que fosse feito à nós mesmos, se estivéssemos no lugar deles, na posição deles.
Por exemplo: Um homem, conta que acompanhou um amigo a uma banca de jornal e viu seu amigo cumprimentar o vendedor com simpatia e cordialidade. Contudo, em troca, recebeu uma atenção mal-educada. e o jornal atirado na direção dele. O amigo, educadamente sorriu e desejou ao homem um bom fim-de-semana. Ele sempre o trata assim com essa ignorância? “Sim, infelizmente, ele me trata assim”. “Mas você sempre o trata com tanta educação e amizade?”, “Sim”.Mas, por que você é tão gentil com ele se ele e tão grosseiro com você? “É porque no lugar dele eu não gostaria que isso fosse feito a mim
A questão, então é: Se você estivesse na posição que o seu próximo está, você gostaria que todos lhe fizessem o bem? …Pois faça o bem a eles!
O missionário de nome R.L. Stevenson passou os últimos anos de sua vida em Samoa, no Pacífico. Ele amou cada nativo daquele lugar distante. Por fim, os nativos chamavam o caminho para a sua casa de o “Caminho do Coração que Ama . O próprio Stevenson escreveu certa vez: “Enquanto nós somos amados pelos outros eu diria que somos indispensáveis; ninguém é inútil enquanto é amado.
Nunca faça o mal que você não quer que seja feito a você… Mesmo se os outros lhe fazem o mal, você não deve fazer a eles o mal que eles fazem à você.
É a lei da reciprocidade que Jesus estava ensinando aos discípulos: O que você fizer aos outros, será feito à você.
Então, quando você procede em amor, você está garantindo a reciprocidade… Num momento de crise você será amado também… Será reconhecido, será considerado…
E não somente isto, mas, principalmente, agindo em amor, você estará agindo de acordo com a vontade de Deus.
Nós ganhamos duas coisas, quando amamos: ganhamos um tratamento recíproco, e ganhamos a aprovação de Deus.
Alexander Severus, um imperador Pagão, ficou tão grandemente admirado desta regra de Jesus, que ele ordenou que fosse escrita nas paredes do seu armário!
Considere também esta regra dourada preciosa em sua vida!

Conclusão
É isso, Jesus disse… Em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam.
São duas as conclusões óbvias:
Quando não amamos, perdemos.
Quando amamos, ganhamos.
O grande princípio é FAZER (não é somente “saber”, mas “fazer”); “Fazei isto e viverás, diz a Palavra numa outra parte.
Isto implica andar pelo estreito caminho da entrega pessoal e da renúncia de si mesmo… um caminho pelo qual Jesus mesmo passou. “Andai” nele!
Você não quer perder, quer? …Então, ame sempre.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Consequências de ser ver a Deus

Aqui estamos algumas das consequências quando uma pessoa tem um encontro restaurador com Deus.
Humildade
Jó 42:5,6
Jó não poderia ver através do redemoinho que Deus falara. 38:1;40:6. O significado de suas palavras são mais profundo. Ele conhecia Deus pelas palavras, mas agora experimentava a viva presença divina em sua essência interior. Ele encontra Deus como salvador. Amigo, e acima de tudo como Deus.
“E disse: Meu Deus! Estou confuso e envergonhado, para levantar a ti a minha face, meu Deus: porque as nossas iniqüidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa tem crescido, até aos céus.” Esdras 9.6
Iluminação
Sl.34.5
Os crentes refletem o brilho de Deus (Sl.31:16).Essa alegria reflete a alegria da presença reveladora de Deus.enquanto o senso da retirada de Deus de nós traz as trevas da vergonha.
“Faze resplandecer o teu rosto sobre o teu servo: salva-me, por tuas misericórdias.” Sl.31:16
Transformação
2ªCor.3.18
E todos nós. Nós os crentes. Temos aqui a descrição de uma experiência característica dos crentes da nova aliança. Diferente de Moises (v13) que se apresentava diante do povo de Israel com o rosto coberto por um véu. Para ocultar a gloria que desvanecia em sua fisionomia. Paulo se Poe de pé diante do povo, “com o rosto desvendado”.sabedor que a gloria da nova aliança jamais se desvanecerá. Por semelhante modo, “todos nós” nos pomos de pé diante do mundo, refletindo em nossas próprias vidas a gloria de Cristo. Longe de termos uma gloria que se vai desvanecendo. Nossa gloria vai aumentando vai aumentando cada vez mais. Conforme somos mais e mais transformados na semelhança de Cristo. Ver.Mc.9.2.
Separação
Hb.11:27
“E disse-lhe Faraó: Vai-te de mim, guarda-te que não mais vejas o meu rosto: porque no dia em que vires o meu rosto, morrerás.”
Perseverança
Hb.11:27
“E disse Moisés: Bem disseste; eu nunca mais verei o teu rosto.”
Purificação
1ªJo.3:2,3
1. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.
2. Pelo que, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis, em paz;
3. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.
4. Ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus: guie-me o teu bom Espírito por terra plana.

Por Fernando Antonio da Costa / Texto Base:

sábado, 17 de dezembro de 2011

Para que serve o horizonte?



Para que serve o horizonte? – Ilustração
Certa vez uma criança chegou no céu e foi recebida por Deus. E, como toda criança, foi logo fazendo um monte de perguntas, todas muito comuns, coisa mesmo de criança, porém, uma delas chamou a atenção:
- Deus, sua criação é muito bonita, mas tem uma coisa que eu não entendi para que serve.
- E o que foi que você não entendeu, meu pequeno?
- Eu não entendi para que serve o horizonte, Senhor, pois se alguém dá um passo em direção a ele, ele se afasta o mesmo tanto daquela pessoa?
Deus olhou para aquela criança, sorriu e disse:
- É justamente para isso que serve o horizonte, meu filho, para fazer as pessoas caminharem para frente!
Fonte: Site do Pastor

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O evangelho de vivência: eu não preciso estar inteiro pra ser feliz

Em minhas trocas de experiências e bagagens vejo que Deus tem muito a ensinar-me, vejo que em tudo que eu adquiro se eu parar um pouco para analisar tudo que me é feito, vejo que Deus está sempre falando comigo através daquilo que tenho obtido e vivenciado.
Estes últimos dias não foram fáceis para mim, em resumo, eu queria a cura, ele queria me ensinar muito mais do que Ele é um Deus que opera milagres todas as vezes que eu preciso, Ele é Deus, eu não sou e isto tem de ser a certeza de um evangelho de vivência que estarei falando, eu tenho que trabalhar para Ele, é para isto que eu existo, e não ao contrário, ele é Deus, sou eu que dependo dele e não ao contrário. Com isto, veio-me esta revelação acerca do evangelho de vivência.
Na revelação da verdade de um relacionamento com Cristo, o evangelho de vivência , sol para nossos dias, não é aquele que pede a cura, o milagre para as coisas, o evangelho de vivência vai, além disto, e ensina a dizer que estamos bem, nos ensina a sermos felizes mesmo quando o mundo se desmorona ao nosso redor com nossas mãos e pernas amputadas.
O evangelho de vivência, aquele em relacionamento diário com Cristo, o verdadeiro, vai além de qualquer coisa deste mundo, vai além de tudo o que estamos propositalmente querendo quando entramos ou cantamos que somente queremos ter e nunca perder. Os ensinamentos e as revelações de Deus, em seus caminhos, muita das vezes não encontram o caminho da cura, do milagre e da abundância, pois este evangelho ultrapassa a barreira do que vai além desta vida e alcança a eternidade. É este o evangelho que Deus quer que vivarmos, um evangelho que vai além dos cultos de petições de bênçãos e milagres.
Alguém que vive o evangelho diário não vai precisar estar inteiro, não vai precisar ver ou tocar na promessa para vivenciar da graça redentora de Cristo que sustenta o mundo em todos os nossos atos, mesmo em uma vida miserável de respostas não ditas quem vive o evangelho de vivência, o relacionamento diário com Cristo, vai encontrar gozo e progresso para prosseguir, a cada novo dia, na estrada que leva a simplicidade da vida do evangelho. Mesmo sem estar inteiro.
Em testificação pessoal, em meu entendimento e vivência do evangelho, eu sei que mesmo com o mundo está me esmagando, eu sei que posso viver no mais profundo vale com a mesma paz que teria naturalmente em dias de montes. No evangelho de vivência, compreendemos que as cicatrizes e buracos de nossas almas e corações são feitas, moldadas, para que a presença gloriosa do Cristo as preencha em suas exatas formas, mesmo que a dor não passe, saberemos que ali Ele está perto, nos sustentando de forma que não enxergaríamos se estivesse tudo em perfeito estado em nossas almas.
Ao compreendermos e vivermos deste evangelho de vivência veremos que em nossos ossos machucados poderemos testificar que para ser feliz não é preciso estar inteiro, ser feliz não significa ser perfeito, ser feliz significa render-se se a graça redentora do Cristo que em cada novo caminhar nos entrega uma nova chance, uma nova e eterna esperança revelada em cada um de seus até o dia em que não haverá fim.

Ramon Buçard
ramonbucard@portaldt.com

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A flor da honestidade



Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo  com a lei, ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha  nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula :

- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas ricas  moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu :

- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais  poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns  momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio :

- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc... O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que  se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se
preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez  mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que,independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram  as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe  esclareceu:

- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a  cultiva e espalha claridade ao redor
- Que esta nos sirva de lição e independente de tudo e todas as situações vergonhosas que nos rodeiam , possamos ser luz para aqueles que nos cercam .

 - Aproveitem e leiam : Ef 5.9 ( pois o fruto da luz está ....) e Mt 5.16 (Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para ...) 


Fonte: JesusVoltará.com

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Superando Obstáculos





Na nossa vida almejamos realizar sonhos, alcançar alvos. Todos nós queremos chegar a algum lugar, preferencialmente o da vitória, do sucesso, da prosperidade, da bênção, da alegria e da fé. Mas, nesta jornada, encontramos também circunstâncias, ventos contrários, que insistem em nos fazer desistir e tufões que querem nos destruir. Todavia, Deus tem um plano, Ele tem sempre um projeto para a nossa vida.
Diante da aflição, algumas pessoas perguntam: “Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas como eu?” Não existem coisas ruins vindas de Deus, ao contrário, Deus tem coisas maravilhosas para seus filhos. Entretanto, quando não temos essa compreensão em nossa vida, passamos a andar por caminhos tortuosos que nos levam a circunstâncias difíceis. Mas quando seguimos a vontade do Senhor, ouvimos a sua voz a nos guiar, o vento pode soprar mais forte, pode vir tufão, o barco balançar de um lado para outro, haver perdas, todavia, as vidas serão salvas e chegaremos ao destino para cumprirmos o propósito de Deus para nós.
Em Atos 27, vemos que o apóstolo Paulo fez uma viagem com alguns companheiros de fé. Nesse percurso, houve muita tribulação e você pode pensar que pelo fato de ele estar vivendo conforme o querer do Senhor, tudo seria tranqüilo, cheio de alegrias, mas não foi assim que aconteceu. E tal como aconteceu com ele, pode acontecer também com você. Você pode estar fazendo a vontade de Deus, mas está passando por tantas circunstâncias, tribulações e situações difíceis.
Paulo viajou como prisioneiro, numa cabine de prisioneiro, comendo comida de prisioneiro. E já no primeiro momento a viagem não foi tranqüila. É no início que o vento sopra com toda fúria. Nesse momento duas coisas podem acontecer: ou as pessoas abandonam a viagem, a caminhada ou elas agüentam firme. Normalmente quando você busca servir a Deus, fazer a vontade dele, o inimigo se levanta. Moisés, José, os discípulos e o próprio Jesus vivenciaram adversidades em suas vidas. No entanto, quando estamos fazendo a vontade de Deus temos paz em nosso coração. Algo que podemos guardar em nosso coração é que não existe nada na nossa vida que Jesus não esteja vendo. Ele vê além do que os nossos olhos podem ver. Ele sonda nosso coração e vê, conhece os nossos pensamentos, conflitos, lágrimas, a nossa angústia, Ele conhece os ventos contrários que assolam a nossa vida.
A crise não desenvolve o nosso caráter, ela revela o nosso caráter. E quando você tem essa compreensão, diante da crise, não abandona o barco, não desiste.
Pr. Márcio Valadão.
Confira outros diversos estudos em www.portaldt.com/estudos

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

ENFRENTANDO VENTOS CONTRÁRIOS



Superar obstáculos e alcançar objetivos também são planos de Deus
     Na nossa vida almejamos realizar sonhos, alcançar alvos. Todos nós queremos chegar a algum lugar, preferencialmente o da vitória, do sucesso, da prosperidade, da bênção, da alegria e da fé. Mas, nesta jornada, encontramos também circunstâncias, ventos contrários, que insistem em nos fazer desistir e tufões que querem nos destruir. Todavia, Deus tem um plano, Ele tem sempre um projeto para a nossa vida.

     Diante da aflição, algumas pessoas perguntam: "Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas como eu?" Não existem coisas ruins vindas de Deus, ao contrário, Deus tem coisas maravilhosas para seus filhos. Entretanto, quando não temos essa compreensão em nossa vida, passamos a andar por caminhos tortuosos que nos levam a circunstâncias difíceis. Mas quando seguimos a vontade do Senhor, ouvimos a sua voz a nos guiar, o vento pode soprar mais forte, pode vir tufão, o barco balançar de um lado para outro, haver perdas, todavia, as vidas serão salvas e chegaremos ao destino para cumprirmos o propósito de Deus para nós.
    Em Atos 27, vemos que o apóstolo Paulo fez uma viagem com alguns companheiros de fé. Nesse percurso, houve muita tribulação e você pode pensar que pelo fato de ele estar vivendo conforme o querer do Senhor, tudo seria tranquilo, cheio de alegrias, mas não foi assim que aconteceu. E tal como aconteceu com ele, pode acontecer também com você. Você pode estar fazendo a vontade de Deus, mas está passando por tantas circunstâncias, tribulações e situações difíceis.
     Paulo viajou como prisioneiro, numa cabine de prisioneiro, comendo comida de prisioneiro. E já no primeiro momento a viagem não foi tranquila. É no início que o vento sopra com toda fúria, Nesse momento duas coisas podem acontecer: ou as pessoas abandonam a viagem, a caminhada ou elas aguentam firme. Normalmente quando você busca servir a Deus, fazer a vontade dele, o inimigo se levanta. Moisés, José, os discípulos e o próprio Jesus vivenciaram adversidades em suas vidas. No entanto, quando estamos fazendo a vontade de Deus temos paz em nosso coração. Algo que podemos guardar em nosso coração é que não existe nada na nossa vida que Jesus não esteja vendo. Ele vê além do que os nossos olhos podem ver. Ele sonda nosso coração e vê, conhece os nossos pensamentos, conflitos, lágrimas, a nossa angústia, Ele conhece os ventos contrários que assolam a nossa vida. A crise não desenvolve o nosso caráter, ela revela o nosso caráter. E quando você tem essa compreensão, diante da crise, não abandona o barco, não desiste. 
 
Preletor: Pr. Márcio Valadão

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O grão de trigo que não queria morrer – Ilustração



O grão de trigo que não queria morrer – Ilustração
O semeador saiu a semear. Quando retirou a semente do alforje e ia jogá-la no chão, os grãos de trigo que estavam em sua mão gritaram:
- Nãããoooo, por favor, não nos mate!
- Não estou”matando” vocês, estou plantando vocês.
- Por favor, não plante a gente!
- Não precisam ter medo. Vocês vão ficar bem.
- A gente prefere ficar na sua mão.
- Eu sei, crianças, mas, vocês não podem ficar aqui para sempre.
- Mas, se cairmos na terra, nós vamos morrer.
- É verdade, mas, a morte não é uma coisa ruim.
- Como assim?
- Vocês cairão na terra, a chuva vai levá-los para debaixo da terra. Vocês morrerão como grãos de trigo, mas, um dia, vão ressuscitar.
- O que é “ressuscitar”?
- Ressuscitar é voltar a viver.
- Vamos voltar a viver como grãos de trigo, novamente?
- Não, vocês nunca mais serão grãos de trigo. Vocês irão ressuscitar diferentes do que são agora. Vocês irão ressuscitar como pés de trigo. Belos e esbeltos pés de trigo.
- Ainda estamos com medo.
- É natural que sintam medo, mas, confiem em mim, tudo vai acabar bem. Imaginem que vocês vão cruzar um rio: a vida continua do lado de lá. Vocês vão deixar a vida do lado de cá, mas irão viver do lado de lá. Uma vida nova. Diferente desta. Diferente e melhor. Muito melhor!
Fonte: Site do Pastor

domingo, 11 de dezembro de 2011

Não se desespere, na crise olhe para Jesus


Estudo Bíblico sobre: "Não se desespere, na crise olhe para Jesus"
Não se desespere, na crise olhe para Jesus
INTRODUÇÃO
1. O livro de Apocalipse é temido por muitos e evitado pela maioria dos cristãos. Isso, por causa de dois equívocos: 1) A idéia de que o Apocalipse é um livro selado, que trata de coisas encobertas, veladas, secretas, difíceis de serem entendidas. Mas isso não é verdade: o Apocalipse significa exatamente o contrário. É revelar o que estava escondido. É trazer à luz o que estava oculto. O livro do Apocalipse é um livro aberto e não selado. 2) A idéia de que o Apocalipse fala de catástrofe, tragédia e caos. Esse é o significado da palavra hoje. Mas Apocalipse não fala de caos nem de catástrofe, mas do plano, propósitos e da vitória gloriosa de Cristo e da sua igreja.
2. A. W. Pink em seu livro “Deus é Soberano” pergunta: Quem controla o mundo hoje: Deus ou o diabo? Agora o mal parece prevalecer. Agora o diabo parece estar controlando a política, a economia, as estruturas educacionais, a comunicação e o lazer. Agora as forças malignas parecem agir com toda fúria. Os ímpios parecem prevalecer. Agora a grande Babilônia sufoca a Jerusalém Celeste. Mas, o juízo está próximo: o diabo, o anticristo, o falso profeta, a babilônia, os ímpios serão lançados no lago do fogo e Cristo reinará com a sua igreja pelos séculos dos séculos.

I. NUM TEMPO DE CRISE, JESUS MOSTRA SEUS PLANOS GLORIOSOS

1. O Apocalipse não é simplesmente o mapa dos acontecimentos futuros, mas a revelação de Jesus Cristo – v. 1
• O Apocalise não fala tanto de fatos, mas de uma Pessoa. O futuro está atrelado à pessoa de Jesus Cristo. É ele quem tem as chaves da história nas mãos. Foi ele que foi encontrado digno de abrir o livro e desatar-lhe os selos. As coisas que em breve vão acontecer, vão acontecer debaixo do domínio de Cristo. A história não é cíclica. Ela não está fora de controle. Jesus está no comando.
2. O Apocalipse é a revelação de Jesus dada pelo próprio Deus triúno – v. 4-5
• O Pai, o Filho e o Espírito é Deus vivo e verdadeiro que fala, que se comunica, que se revela num tempo de crise, de dor, de perseguição, de aperto. A terra está sendo assolada, a igreja perseguida, mas quando os ímpios pensam que estão no controle, o Deus tríuno rompe do silêncio e envia para a sua igreja uma mensagem de graça e paz.
3. O Apocalipse mostra que no meio da tormenta Deus sempre traz uma palavra de esperança – v. 9-10
a) As perseguições eram sistemáticas

• Os imperadores romanos estavam começando a usar o título de Deus: Júlio César, Augusto, Cláudio, Vespasiano e Tito tinham sido declados divinos pelo senado romano.
• Domiciano (81-96) tinha avançado mais nesta tendência, exigindo que o chamassem de DOMINUS ET DEUS (Senhor e Deus).
• Domiciano foi chamado o segundo Nero. Nero pôs fogo em Roma. Tito pôs fogo em Jerusalém. Agora Domiciano põe fogo nos cristãos: os cristãos eram queimados, crucificados, jogados às feras, pisoteados. As perseguições de Domiciano eram mais sistemáticas e abrangentes que as de Nero. Ávido por honras divinas, a perseguição espalhou-se pela Ásia. Os cristãos estavam sendo forçados a adorá-lo como Senhor e Deus. Esse era o sinal de lealdade política, de submissão a Roma. Os cristãos estão sofrendo ameaças, prisões e morte.
• É nesse contexto que João é preso, banido para a ilha de Patmos (14Km x 7 Km). Mas ao mesmo tempo que ele está geograficamente em Patmos, ele também se acha em espírito. Em Patmos sofremos, em espírito reinamos. Roma quer torturar o apóstolo por causa da Palavra, mas Deus usa o seu sofrimento para abrir-lhe a porta do céu, levantando a ponta do véu e revelando a ele a vitória triunfal de Cristo e da sua igreja.
b) Os desvios doutrinários eram constantes
• A igreja estava sofrendo não apenas perseguição física, mas também espiritual. As heresias urdidas nas mentes pervertidas estavam atacando a igreja: Em Pérgamo, um dos centros do culto do imperador na Ásia estava o trono de Satanás. Em Tiatira a doutrina imoral de Jezabel estava entrando na igreja. Em Pérgamo sustentavam a doutrina de Balaão, aqueles que vendem a consciência por dinheiro.
• Hoje a igreja enfrenta també muitas heresias: misticismo, liberalismo, mercadejamento da fé e ortodoxia morta.
c) Imoralidade era ameaçadora
• Gibbon, historiador antigo, disse que dos 15 imperadores, 14 eram homossexuais, apenas Cláudio não o era, mas sua mulher era prostituta.
• O espírito da grande Babilônia era o espírito da prostituição. A imoralidade estava entrando dentro das igrejas de Ásia Menor.
• Em Pérgamo (capital da Ásia, centro do culto ao imperador) onde estava o trono de Satanás, a imoralidade tinha ganhado defesa e apologia dentro da igreja.
• Ém Tiatira a prostituição era ensinada dentro da igreja.
• Hoje, também, o padrão de pureza tem caído dentro das próprias igrejas.
d) As tensões eram chocantes
• O livro de Apocalipse mostra a tensão entre Cristo e o Anticristo; entre o Cordeiro e o Dragão; entre a Cidade Santa (Jerusalém) e a Grande Babilônia.
• O diabo ataca a igreja de várias direções: PERSEGUIÇÃO, HERESIA, IMORALIDADE. 1) Ora o ataque é físico – perseguição; 2) Ora o ataque é espiritual – falsos ensinos; 3) Ora o ataque é moral – imoralidade.
• Estas foram as 3 estratégias do diabo representados no Apocalipse como os 3 aliados do Dragão: 1) A Besta do Mar – O Anticristo – perseguição; 2) A Besta da Terra – O falso profeta – Heresia; 3) A Grande Babilônia – A prostituta – A imoralidade.
• Em cada época, a igreja tem enfrentando os mesmos problemas: o diabo ataca em um lugar hostilizando, fechando portas, perseguindo. Ataca com ideologias e doutrinas falsas e ataca seduzindo as pessoas ao pecado e imoralidade.
• Nesse tempo Deus encoraja a igreja a suportar a tribulação, apegar-se à verdade e resistir à sedução do pecado.

Fonte : Gospel Prime