segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Globo Pode Lançar Programa de Música Gospel em 2012

A emissora já estaria sondando cantoras do meio cristão para apresentarem a apresentação. Uma das artistas procuradas, segundo a publicação, é Ana Paula Valadão, líder do Ministério Diante do Trono.
A estréia de um programa evangélico seria um fato inédito na história da emissora, cujo único programa cristão veiculado é a “Santa Missa”.
A Globo já confirmou a apresentação de outra atração evangélica. O "Festival Troféu Promessas" será exibido em um especial de fim de ano. O show, que contará com a apresentação de diversos grupos e cantores evangélicos consagrados, será gravado no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, e será exibido no dia 18 de dezembro, das 13h às 14h10.
O especial contará com cantores como Diante do Trono, Ludmila Ferber, Fernandindo, Fernanda Brum, Régis Danese, Pregador Luo, Eyshila, David Sacer e Damares.
O "Festival Troféu Promessas" foi criado como um concurso que premia os melhores grupos e cantores evangélicos que disputam em nove categorias. A escolha é feita pelo público via internet que podem votar pelo site www.trofeupromessas.com.br.
Na coletiva de imprensa do "Festival Troféu Promessas", o diretor de núcleo da Rede Globo, Luis Gleiser, falou da importância da música gospel no cenário musical brasileiro.
Segundo Luiz Gleiser, “a música evangélica é um fenômenos dessa imensa força cultural que se expande sem cessar”, disse. Segundo o diretor da Globo, a emissora quer agora divulgar a música gospel da mesma maneira que fez com a música sertaneja há 20 anos, e com a o rock brasileiro há 30.
Vários artistas evangélicos estão chamando a atenção pela quantidade de CDs e DVDs vendidos. Só a cantora petencostal da Assembléia de Deus Cassiane vendeu 2 milhões de cópias do album "Com muito Louvor". Aline Barros, que já conquistou vários prêmios Grammy, já lançou mais de 15 discos e esteve na trilha sonora da novela "Duas Caras", da Globo, em 2009.
Na lista dos cantores gospel com mais de 1 milhão de CDs vendidos estão também André Valadão, Ludmila Ferber, Fernanda Brum e Fernandinho, que conquistaram a marca ao logo da carreira.

Fonte: The christian post

domingo, 30 de outubro de 2011

Cheque em branco – Ilustração

Ilustração para pregação sobre: "Cheque em branco"
Cheque em branco – Ilustração
John McNeil, pastor nas ilhas britânicas, relata que certa vez pastoreou uma igreja que tinha pesadas dívidas. Isso o preocupava, e ele orou muito a respeito.
Certo dia um estranho foi ao seu escritório e disse-lhe que tinha conhecimento da dívida da igreja e se ofereceu para ajudar.
A seguir, deixou um cheque em branco sobre a escrivaninha do pastor e o instruiu a levantar o valor exato da dívida e preencher cheque na quantia necessária, prometendo retornar mais tarde para assinar o cheque.
O pastor não podia crer no que acabara de ouvir. Depois que o desconhecido partiu, ele começou a racionalizar: “Isso não pode ser verdade. Será que esse homem entende que nossa dívida chega a milhares de libras? Duvido que pagasse tudo, se soubesse o total. Mas, ele me mandou colocar o valor completo. Não, isso seria injusto; seria querer tirar vantagem. Vou colocar só a metade do valor.” E foi o que ele fez.
Quando o estranho retornou, assinou o cheque sem hesitar. Obviamente estava falando sério.
O benfeitor da igreja era um filantropo muito rico. Quando o pastor entendeu que o homem era plenamente capaz de cobrir a dívida, desejou ter escrito o valor total que a igreja devia, mas era tarde demais…
“Peça-a, porém, com fé, não duvidando; pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa, homem vacilante que é, e inconstante em todos os seus caminhos” – Tiago 1.6-8.
Fonte: Site do Pastor

sábado, 29 de outubro de 2011

O Cristo Vitorioso Escreve a Sua Igreja em Esmirna Para confortá-la

Texto: Apocalipse 2.8-11
Este texto que acabamos de ler é a segunda carta das sete enviadas às igrejas na Ásia Menor. Todas as cartas é o próprio Senhor Jesus Cristo que escreve através do seu apóstolo João. Ele é aquele que está andando no meio dos candeeiros, que são as igrejas. Ele é o dono delas. E por isso, Ele pode, tanto exortar como advertir, animar como ameaçar.
Esta segunda carta foi dirigida à igreja em Esmirna. Esmirna era uma bela cidade. Ela era rival da cidade de Éfeso. Ela reivindicava o direito de ser a “primeira Cidade da Ásia em beleza”. Já que Éfeso ocupava este posto. Esmirna era uma cidade gloriosa. Ela com seus lindos edifícios públicos situados no alto da colina Pagos, formavam o que se chamava “a coroa de Esmirna”. A brisa ocidental vinda do mar soprava por toda cidade. Que mesmo durante o verão era uma cidade com um clima agradável. Desde o começo da ascensão do império romano, mesmo antes do seus dias de grandeza, Esmirna era sua aliada e reconhecida como tal por Roma.
Com toda probabilidade a igreja de Esmirna foi fundada por Paulo durante a sua terceira viagem missionária (At 19.10), entre 53 e 56 d. C. É possível que Policarpo fosse bispo da igreja de Esmirna naquela época. Ele foi discípulo de João. Fiel até à morte, este venerando líder foi queimado vivo num poste. E esta igreja é uma das duas igrejas que o Senhor Jesus Cristo não critica e nem ameaça. A outra igreja é a de Filadélfia. Ela sendo fiel e sem motivo de ameaça, o Senhor se dirigi de uma maneira a fortalecer ainda mais aquela igreja a permanecer firme. Ele se apresenta assim: “Ao anjo da Igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver”. Ele se apresenta a sua igreja amada como o Cristo vitorioso. Isto nos leva ao seguinte tema desta pregação:

1. Conhecendo o Seu Sofrimento (vs. 8-9).

Irmãos, a semelhança da carta a igreja em Éfeso, Jesus Cristo também faz sua auto-apresentação a igreja em Esmirna. Na igreja de Éfeso, Ele se apresenta da seguinte maneira: “Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro”. Ele se apresenta como aquele que estar andando no meio da igreja. Para mostra que Ele conhece o que estar acontecendo dentro da igreja. Ele conhece a vida de cada membro. Por isso, Ele pôde ver que aquela igreja tinha deixado o seu primeiro amor. O seu amor havia esfriado em servi-lo.

Mas agora Ele se apresenta a Igreja em Esmirna desta maneira: “Ao anjo da Igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver”. Por que Jesus Cristo se apresenta desta maneira? Porque tem haver com a mensagem que Ele tem para aquela igreja. Ele se apresenta aqui como o conquistador. Mas não como qualquer conquistador. Ele é o primeiro e o último. Ele é o ser eterno. Que sempre existiu com o Pai. Quando se encarnou a nossa semelhança e baixou a amarga cruz em nosso lugar, Ele foi morto e sepultado. A morte tentou vencê-Lo, mas não conseguiu vencer. Ele é aquele que mesmo quando estava morto, vivia. Porque Ele é o ser eterno. Ele é o conquistador da morte. Ele venceu a morte que veio sobre ele com toda sua força. Porém, ele se levantou dentre os mortos. Ele agora tem domínio sobre a morte. Ele está qualificado para ser nosso Mediador e Salvador. Porque a morte não tem poder sobre os filhos de Deus. Por isso, Ele se apresenta desta maneira a igreja em Esmirna. Ele quer deixar bem claro que Ele é o conquistador da morte. E por isso ele pode dizer a igreja de Esmirna: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”. Ele tem a vida em suas mãos e a dar a quem Ele quiser.
Jesus Cristo, como o conquistador da morte pode dizer aquela igreja fiel: “Conheço a tua tribulação, a tua pobreza mas és rico e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás”. O Senhor quer encorajar aqueles irmãos em Esmirna. O Senhor conhecia o sofrimento daqueles amados. Eles sofriam muito por causa do nome de Cristo. Jesus Cristo diz que conhece tanto as tribulações como a sua pobreza extrema. Como pessoas convertidas naquela época eram perseguidos. Por servir a Cristo eram despedidos de seus empregos constantemente. Além disso, eles eram pobres, materialmente falando, e fazer-se CRISTÃO era, do ponto de vista terreno, um verdadeiro sacrifício, ou seja: pobreza, fome, aprisionamento, com freqüência a morte por meio de feras ou de estacas do martírio. Ser cristão naquela época era bem difícil. Porque uma hora você poderia está livre mas em outra hora poderia está preso e preste a ser lançado para alimentar as feras ou ser queimado vivo como espetáculo para o público. Diferente da nossa época, que gozamos de liberdade para servir a Deus. Podemos vir a igreja sem medo. Sem correr o risco de ser preso por servir a Jesus Cristo. Mas, mesmo assim muitas vezes colocamos obstáculos para servir a Jesus Cristo com toda a nossa força e vontade. Que possamos seguir o exemplo dos irmãos em Esmirna. Que apesar de toda perseguição e pobreza, não abandonaram a sua fé. Antes permaneceram firme.
Por isso, o Senhor quer exortar aqueles fiéis a não sentir pena de si mesmos. Pelo contrário, deveriam se alegrar. Eles podem ser pobres materialmente falando. Mas o Senhor Jesus disse: “mas tu és rico”! Por que eles eram ricos? Porque o seu tesouro não está aqui na terra, mas no céu. Eles seguiram o que Jesus Cristo tinha ensinado em Mateus 6.20: “Ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam”. O coração daqueles irmãos estava no céu. Estava ligado a Cristo que é o conquistador da morte e do seu poder. Por isso eles são ricos. Porque eles têm Cristo em suas vidas. Eles não precisam ser ricos materialmente. Apenas espiritualmente. Esta é a maior de todas as riquezas que uma pessoa pode ter na vida. A riqueza que vem dos céus. Que transforma sua vida e o torna fiel a Cristo, seu Senhor e Salvador.
Eles também não deveriam temer a “blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás”. Os judeus difamavam o Messias e negavam a sua vinda. Esses judeus desprezaram com toda sua força o Cristo. Eles alimentavam um ódio maligno contra os cristãos. Eles arrastavam os cristãos diante dos tribunais e os acusavam injustamente. Como lemos em Atos 13.50: “Mas os judeus instigavam as mulheres piedosas de alta posição e os principais da cidade e levantam perseguição contra Paulo e Barnabé, expulsando-os do seu território”. Também Atos 14. 2, 5 e 19 (ler).
Esses judeus se achavam que eram a “sinagoga de Deus”. Eles falavam de Deus, mas não viviam para Deus. Antes, praticavam as cosias do diabo. O Senhor os chama de “Sinagoga de Satanás”. São casas de Satanás. Praticam as mesmas coisas que seu pai pratica. Satanás é o principal acusador dos irmãos. É ele que acusa os fiéis. E os judeus estão fazendo as mesmas coisas. Eles levantam falsas acusações contra os cristãos. Mentem perante os tribunais e contratam homens malignos para testemunharem falsamente. E assim lançam os cristãos na prisão e conseqüentemente serem mortos. Tudo isto eles fazem com muito entusiasmo, empolgação. Eles têm prazer em praticar o mau. Eles se alegram em matar os cristãos. Assim eles também estão rejeitando Jesus Cristo. Por isso eles são chamados de sinagogas de Satanás. Casa de maldade e iniqüidade. Porque são incrédulos. São descrentes. Não crêem em Deus, mesmo que falem e digam que estão adorando a Deus. Na verdade estão adorando Satanás com seus atos. Eles estão lutando contra Deus e seu domínio. Porque todos eles são filhos do diabo.
Porém, o Senhor sabe sobre essas falsas calúnias. OSenhor sabe o que aqueles crentes de Esmirna estão sofrendo. Ele diz no inicio do verso 9: “Conheço a tua tribulação, a tua pobreza”, quer dizer, Ele sabe o que cada crente passa. Se sofre ou se está feliz. Ele encoraja os fiéis dizendo que Ele não se afastou do seu povo. Pelo contrário, Ele está do nosso lado, nos ensinando a andar. Nos ensinando a confiar e a esperar inteiramente nEle. Irmãos, dar ou não dar um conforto para nós, em saber que Cristo conhece a nossa vida e está disposto a nos confortar? Na vida ou na morte o nosso conforto é o Senhor Jesus Cristo em nossas vidas. Não existe conforto maior do que este na vida de um cristão.

2. Exortando a Permanecer Fiel (v. 10).

Irmãos, o Senhor Jesus Cristo conhece nosso sofrimento. Ele sabe o que cada um passa e sofre. Mas, devemos estar consolado no Senhor Jesus. Porque Ele disse que não nos deixaria órfãos. Ele prometeu sempre estar do nosso lado. Por isso, quando Ele subiu ao céu, para reinar de lá tudo em nome do Seu Pai, a primeira providência dEle foi enviar o seu Espírito Santo. O Espírito Consolador. Enquanto Ele está preparando um lugar no céu para nós, Ele manda seu Espírito para nos consolar. Assim, Ele cumpre a sua promessa de não nos deixar órfãos. Dessa maneira, Jesus Cristo sempre está perto de nós. Isso Ele deixou bem claro para a igreja de Esmirna. E também quer deixar bem claro para nós. Ele está do nosso lado. Ele não se afastou de nós. Nós é que muitas vezes nos afastamos dele. Mas, Ele sempre esteve e estará conosco.

Por isso, Ele no versículo 10 do texto do sermão diz: “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulações de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”. Os romanos perseguiam os cristãos constantemente. Eles eram acusados de traição e rebeldia. De estarem tramando a queda do império. Mas os judeus estavam incitando a praticarem também esses atos cruéis. Eles também acusavam os cristãos perante os tribunais. Eles eram instrumentos de Satanás para destruir os cristãos. O texto diz que “o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova”. Satanás ia fazer com que muitos cristãos fosse lançados na prisão. Os cristãos iriam ser forçados a negar a Jesus. Porque ser preso significa a morte se não negasse a Cristo em público. Então, seria uma tentação muito grande para aqueles fiéis. Em meio ao sofrimento, terem que decidir em quem deveria confiar. Em Cristo ou negá-Lo para ter sua vida aqui na terra?
A vida do cristão não é nada fácil. Veja o que o apóstolo Paulo diz em 2 Timóteo 3.12: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”. Se você quer servir a Cristo fielmente, você tem que sofrer. Não há outra maneira. Não existe outro caminho. O único modo de permanecer e viver fiel a Jesus Cristo, é através do sofrimento pelo seu nome. Cristianismo é sinônimo de sofrimento, angústia, aflição, tentação e perseguição. Se você não sofre nada disso, significa que você precisa olhar no que está errando. Se você quer viver piedosamente em Cristo Jesus, você será perseguido.
O Senhor disse aqueles irmãos de Esmirna, que eles só iriam sofrer por dez dias. Isso significa um tempo definido. Eles deveriam guardar sua fé pura. Porque através daquele sofrimento, o Senhor estaria também provando aqueles crentes. Purificando e aumentando a fé daqueles fiéis. O Senhor diz: “Não temas as coisas que tens de sofrer… Sê fiel até à morte. Como Jesus tinha dito a seus discípulos em Mateus 10:28: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a lama; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo”. O homem só pode fazer perecer nosso corpo e não a nossa alma. Por isso Jesus disse: “Sê fiel até à morte”. Isto não significa meramente “ser leal até morrer”, mas “ser fiel ainda que isto lhe custe a vida”. Mesmo que o mundo inteiro venha sobre mim, eu como cristão, vou manter minha fé em direção do Senhor. Vou permanecer firme, mesmo que o mundo me mate. Mesmo que custe a minha vida. Esta é a convicção de um cristão genuinamente cristão em Cristo.
E você irmão, está disposto a servir a Cristo mesmo que isto custe a sua vida? Se está disposto a se sacrificar, a morrer por amor ao Senhor Jesus, a você é prometido a coroa da vida, ou seja, a vida de glória no céu. Mas, aos covardes e traidores são reservados o lago de fogo.
Irmãos, a igreja de Esmirna não foi criticada pelo Senhor e isto deve chamar nossa atenção. Por que não foi criticada? Porque eles se empenhavam em tudo para servir a Cristo com fidelidade. Em nada eles deixavam de fazer para Cristo. Eles não negavam seu amor a Cristo. Que é o seu dono. Eles amaram ao Senhor Jesus Cristo acima de sua própria vida. Eles preferiam morrer do que negar ao Senhor Jesus Cristo.
Irmãos, e se o Senhor Jesus Cristo escrevesse uma carta direcionada a Igreja Reformada de São José da Coroa Grande, seríamos criticados? Ou será que não receberíamos criticas como a igreja de Esmirna? Pense um pouco sobre isso.
Eu falei na introdução do sermão sobre Policarpo que era bispo da igreja de Esmirna. Vocês sabem por quê e como ele morreu? Eu vou dizer a vocês o por quê e como ele morreu.
Ele foi discípulo de João. Fiel até à morte, este venerando líder foi queimado vivo num poste, cerca de 155 d. C. Foi-lhe exigido que dissesse: “César é Senhor”, mas recusou. Levado ao estádio, o governador lhe instou, dizendo: “Jura, nega a Cristo, e eu te porei em liberdade”. Policarpo respondeu: “Oitenta e seis anos O tenho servido, e Ele nunca me fez qualquer injúria: Como posso eu, pois, blasfemar contra o meu Rei e meu Salvador?”. Quando outra vez o governador o pressionou, o ancião respondeu: “Posto que vãmente insistes que eu jure pela felicidade de César, e pretendes ignorar quem e o que sou, ouve-me declarar com toda intrepidez: EU SOU UM CRISTÃO…”. Pouco mais tarde o governador respondeu: “Tenho feras ao meu alcance, a elas te lançarei, a não ser que te arrependas. Eu farei que sejas consumido pelo fogo, já que deprecias as feras, caso não te arrependas”. Mas Policarpo disse: “Tu me ameaças com fogo que queima por uma hora, mas depois se apaga; não obstante ignoras o fogo do juízo vindouro e da punição eterna, reservado para os maus. Por que te demoras? Faze o que queres”. Pouco depois as pessoas começaram a trazer a lenha; os judeus, especialmente, segundo o seu costume, assistiram com entusiasmo. Assim Policarpo foi queimado num poste.
Isto é ser fiel até a morte. Mesmo que venha a morrer, não negar a sua fé em Cristo.

3. Confirmando a Vitória Sobre a Segunda Morte (v. 11).

O que é a segunda morte? A segunda morte é o dia do juízo final. Naquele dia Cristo julgará a todos e condenará os que se rebelaram contra Ele. Em Apocalipse 21. 8 descreve quem são essas pessoas. Vamos irmãos ler este versículo.

Naquele dia os incrédulos que rejeitaram o Senhor, serão lançados no lago de fogo. Serão atormentados por toda eternidade. Quem não tiver seu nome inscrito no livro da vida, sofrerá eternamente. No juízo final haverá choro e ranger de dentes para aqueles que não se submeteram a autoridade de Cristo. Todo que não se converteram ao Senhor. Todos que fingiram ser fiéis a Ele. Todos que negaram sua fé pelos prazeres do mundo. Naquele dia não haverá mais esperança para se converter e nem se arrepender. Porque tiveram toda sua vida para se arrependerem. Para essas pessoas só resta o lago de fogo, que é a segunda morte.
Mas, e para os que permanecerem fiéis? O verso 11 diz: “O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte”. Irmãos, no verso 8 Jesus se apresenta como “o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver”. Ele se apresenta como o Vencedor. Ele é o Cristo Vitorioso. Ele venceu a morte. A morte não teve poder sobre Ele. Mas Ele é que tem o poder sobre a morte. Ele decide quem vai ou não morrer. E para aqueles que guardaram sua fé, Ele diz: “Você não sofrerá no juízo final. Eu venci a morte. Eu venci por você. Para que você no juízo final tenha a vida eterna. Você irá reinar comigo para sempre. A segunda morte não te ameaçará mais. Porque eu decidi te dar a vida eterna”.
Isso é um consolo para nós em saber que Jesus tem o poder sobre a morte. Isto nos dar conforto para vivermos fiéis. Esmirna foi leal ao seu chamado para ser portadora de luz. O testemunho de Policarpo, apresentado na presença de judeus e pagãos, foi imitados por outros. Que possamos imitar a lealdade daquela igreja e sermos crentes vivos. Crentes que não se envergonham do evangelho. E tendo a certeza que Cristo nos dará a coroa da vida.
Fonte: Reformada

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Roboão – “Estragando tudo”

Estudo Bíblico sobre o nome do Rei Robão
Roboão – “Estragando tudo”
Roboão significa “libertador do povo”. Não honrou o nome. Foi o desastrado que dividiu Israel em Israel (Norte) e Judá (Sul). O reino unido teve três reis: Saul, Davi e Salomão. Este foi desastrado também, e o reino só não se dividiu com ele por causa de Davi (1Rs 11.9-13). O maior vulto do reinado de Salomão foi seu falecido pai. Salomão herdou os benefícios de Davi. A bomba estourou nas mãos de Roboão, que ajudou com sua insensatez. Um exemplo negativo. Vejamos seus erros para não cometê-los. Ele é o homem que estragou tudo.
1. PRIMEIRO ERRO: DESRESPEITAR AS PESSOAS
Roboão não respeitou as pessoas. Viu-as como apêndice de seu projeto de poder. Os líderes do Norte, comandados por Jeroboão, fizeram um pedido: 1Reis 12.3-4. Três dias depois ele respondeu: 1Reis 12.12-24. As pessoas não importavam. Só ele importava. Era da linhagem estabelecida por Deus. Muita gente “vê a obra de Deus”, “o reino”, “a igreja”, e não respeita as pessoas. Pessoas são importantes para Deus. Há quem as use para receber benefício. Lembre de 1Coríntios 10.24.
2. SEGUNDO ERRO: SEGUIR CONSELHOS ERRADOS
Recebeu o conselho dos anciãos: 1Reis 12.6-7. Desprezou. Velho é quadrado, não sabe nada. Cheira a formol. Os jovens “tão com tudo”.   Seguiu o conselho de sua “tribo”, como se diz hoje: 1Reis 12.9-10 e 13-14. A falta de respeito no trato trouxe o endurecimento: vv. 16-17. Assim, o reino unido de Israel foi dividido em dois reinos que se enfraqueceram até a destruição. Cuidado com conselhos errados. Lembre de 1Coríntios 15.33. Não despreze anciãos nem os mais sábios.
3. TERCEIRO ERRO: NÃO COLOCAR DEUS EM PRIMEIRO LUGAR
O primeiro dever do rei era honrar a Deus. Roboão buscou seu interesse pessoal. É triste dar a Deus outro lugar que não o primeiro. Salomão fez isto, ao se tornar idólatra: 1Rs 11.5-8. Roboão imitou o pai: o poder lhe subiu à cabeça. Viu-se como o homem a ser honrado.  Dar a Deus o segundo lugar é dar-lhe o último. O poder pode trazer auto-suficiência. Há crentes que são fiéis quando pobres. Crescem e tiram Deus do foco. Lembre de Salmo 62.10 e de Provérbios 11.28.
CONCLUSÃO
Com tudo isto, Roboão, o grande desastre político de Israel ainda figura na lista dos ancestrais de Jesus: Mateus 1.7. Teve uma grande glória. A grande esperança nossa é que o propósito de Deus se cumpre apesar de nossas falhas. Ele nos usa mesmo assim. Mas não errar é melhor, ainda. Evitemos os erros de Roboão.
Pr. Isaltino Gomes

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Cansado de prometer que vai parar de pecar?

A cena se repete praticamente a cada final de semana. Louvores, orações, mensagens impactantes. Até que num determinado momento a pessoa se arrepende, quebranta-se e se rende. A rendição muitas vezes é oficializada pela promessa de que nunca mais irá praticar os pecados que a fragilizam. Por alguns dias, ou meses, até consegue. A fraqueza, no entanto, se mostra forte e faz ruir as promessas feitas. Até que surge um novo arrependimento, uma nova promessa, uma nova queda, criando um ciclo enlouquecedor e frustrante.
Por que tantos se envolvem nestes ciclos de pecados? Semana passada ouvi uma piada que pode ajudar nossa compreensão, acompanhe. Dois amigos, cansados da escravidão com o álcool decidiram parar de beber. Amigo, a bebida está acabando com a gente e com nossa família, vamos parar? Vamos!
Para comemorar, semana que vem vamos pescar? Vamos. A semana passou sem que bebessem. Quando se encontraram para irem pescar, um deles carregava duas sacolas. Que sacola é essa amigo? É bebida. Como assim, a gente não prometeu parar?! Não é para beber. Imagina que nós estamos pescando, de repente surge uma cobra e dá uma picada, é só jogar bebida na picada e tomar um gole pra não sentir dor. Bem pensado, e essa outra sacola, o que é? Ah, nessa sacola eu estou levando a cobra, vai que não aparece nenhuma!?
Como piada, tem lá sua graça. Como realidade de vida é simplesmente lamentável. Tem muita gente prometendo parar com pecados exatamente como os dois sujeitos da piada. Sabiam das conseqüências danosas do álcool, mas simplesmente não conseguiram abrir mão do vício. As duas sacolas da piada representam nosso estoque de desculpas para os nossos erros.
Você já deve ter visto e ouvido pessoas atribuírem as culpas pelos seus erros ao diabo. Elas nunca erram, nunca têm culpa de nada, é sempre a cobra que leva a culpa. O detalhe é que o boteco e as amizades que lá se cultiva, as festas da empresa regadas a bebidas, parceiros sexuais e outras coisas mais, as farras acadêmicas inimagináveis pelos paistrocinadores, nada mais são do que as sacolas propositalmente carregadas, prontas para viabilizarem os pecados que se prometeu não mais praticar.
Esvazie esse tipo de sacola. Evite esse tipo de pescaria. Fuja do caminho que leva a prática certa do pecado. A cobra do Éden continua seduzindo e enganando, continua roubando, matando e destruindo. Mas só o faz contra aqueles que abrem brechas, baixam a guarda, deixam espaço nas sacolas chamadas coração e mente. Cuide bem do seu coração, dele precedem as saídas para uma vida plena, preencha sua mente com salmos, hinos e cânticos espirituais.
Mas como? Pergunta o cansado de prometer e não cumprir. Tenho que ficar o tempo todo na igreja, cantando, cantando e cantando? Não, cuidar do coração e preencher os espaços da mente com salmos, hinos e cânticos espirituais apontam para uma maior profundidade. A poesia bíblica está saturada de vida real. Tem lamento, enfermidade, dor, sofrimento, traição, angústia, perigo, fome, solidão, medo. Mas também tem triunfo, socorro, vitória, êxtase, afeto, milagre, amor, família, filhos, trabalho, conquista.
Ou seja, a poesia bíblica nos inspira e nos desafia a vivermos uma vida cristã integral e autêntica em toda e qualquer fase, sabendo que nosso Pai está presente e se importa o tempo todo. Deixemos de atrapalhar os planos de Deus, o melhor é o que Ele planeja e quer para cada filho. Somos fracos, Ele é forte. Somos incapazes, Ele é capaz. Nas sacolas chamadas coração e mente já é tempo de liberarmos espaço somente para Ele. Demorou.

Edmilson Ferreira Mendes

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

MENSAGEM

 


SETE ERROS MINISTERIAIS
Preletor: Rick Warren
O que pode levar um ministério a parar no tempo
    Muitos ministérios começam com força e crescem espantosamente. No entanto, após o crescimento inicial, patinam. Tenho ouvido isso centenas de vezes da boca de pastores ao longo dos anos. Deus não quer que nossos ministérios fiquem estagnados. Para nos ajudar a ser ministros bem-sucedidos, Deus nos dá exemplos de erros a serem evitados, os quais Satanás está interessado em usar para impedir que nossos ministérios sejam aquilo que Deus quer que sejam.

1. PARE DE CRESCER

Todo aquele que se mostra resistente a uma nova forma de fazer as coisas, defendendo o status quo ou se opondo à mudança que Deus deseja que aconteça, está perto de perder seu posto de liderança.

A chave para vencer as ciladas da liderança é continuar crescendo. Continue desenvolvendo suas habilidades, seu caráter, sua perspectiva, sua visão, seu coração para Deus e sua dependência dEle. Não pare de aprender. Leia livros e revistas, leia e releia a Bíblia, relacione-se com outros cristãos, ouça fitas e participe de congressos.

2. PARE DE SE IMPORTAR

O líder que pára de ter paixão pelo ministério não irá longe. Esta é uma das armadilhas do ministério: há pastores que seguem servindo ao Senhor porque sabem que isto é o certo, mas seu coração não está mais no ministério. Não é assim que se serve a Deus.

Se você caiu nessa cilada, há esperança. Do mesmo modo como se restaura o amor no casamento, você deve fazer as coisas que fazia no princípio. Em outras palavras, comece a agir do modo como agia quando estava no primeiro amor. Mesmo que não se sinta mais apaixonado, aja de modo apaixonado. É mais fácil agir para sentir do que sentir para agir. Se você age amando, aqueles sentimentos voltarão. Faça, então, as coisas que originariamente lhe traziam alegria no ministério.

3. PARE DE OUVIR

Aprenda a ouvir e a ser sensível aos outros. Estimule as pessoas às quais serve no ministério a conversar com você. Peça-lhes para contar seus problemas, suas dificuldades, seus medos, suas aspirações, seus sonhos e suas mágoas. Seja aberto às sugestões e às críticas construtivas e busque outras perspectivas.

4. PERCA O FOCO

Muitas coisas podem distrair você do ministério. Problemas de ordem pessoal ou de saúde podem distrair você. Disputas de interesse podem distrair você. Coisas que você acha que são divertidas, boas e maravilhosas podem distrair você. Satanás não se preocupa se você não está pecando quando está distraído porque, quando você está distraído, você não está fazendo o que Deus quer que faça.

Deus quer que você mantenha o fogo. Nunca esqueça sua missão. Diz a Bíblia que “ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus” (Lc 9.62). Não perca o foco.

5. FIQUE SATISFEITO

A auto-satisfação é inimiga do bom líder. Se Deus lhe diz para ir, fique firme. Jamais pare de depender do Senhor. Pare de enrolar. Corra riscos na fé. Abra a embalagem. Tente algo que não pode ser explicado pelo poder da carne. Diga a si mesmo: “O que pretendo fazer em meu ministério e que poderá falhar a menos que o poder de Deus me socorra”? A menos que Deus seja sua bóia de segurança, você não está vivendo realmente pela fé. Dependa do Senhor.

6. TORNE-SE ARROGANTE

Tenho visto acontecer demais. Quando um líder se torna arrogante, sua liderança sucumbe. Quando você acha que tudo depende de você e que não depende da ajuda do Senhor em seu ministério porque consegue manejar tudo, fique alerta.

7. FALHE EM DELEGAR

Quando um ministério patina, Deus está lhe dizendo que alcançou o limite do poder que lhe deu para fazer sozinho. Você precisa ir do fazer ao delegar.

Envolva outras pessoas em seu ministério. Torne-se um líder de ministros. Liderar ministérios é um ministério em si mesmo. D. L. Moody disse o seguinte: “Prefiro pôr dez homens para agir do que agir por dez homens”.

Se você evitar estas sete armadilhas, terá um longo caminho para construir um ministério que perdure.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Desculpas vazias quanto ao dízimo


Estudo Bíblico sobre o Dízimo
Desculpas vazias quanto ao dízimo
O dízimo é o recurso que Deus estabeleceu para o sustento de missionários, obreiros, aquisição de terrenos, compra de literatura, assistência social, bem como toda a manuntenção e extensão da obra de Deus sobre a terra. Se no judaísmo os adoradores traziam 10% de tudo o que recebiam para a manuntenção da Casa de Deus e dos obreiros pobres, bem como para atender às necessidades dos pobres, muito agora, que a Igreja tem o compromisso de fazer discípulos de todas as nações.
Nesta reflexão, veremos algumas desculpas vazias quanto ao dízimo:
1) A primeira desculpa é a justificativa teológica – O dízimo é da lei. Sim, o dízimo é da lei, é antes da lei e também depois da lei. Ele existiu no sacerdócio de Melquisedeque, no sacerdócio levítico e no sacerdócio de Cristo. A graça vai sempre além da lei (Mt 23.23). Se a lei nos isenta do dízimo, então também nos isentará da justiça, da misericórdia e da fé, pois estas também são da lei. Ainda que o dízimo fosse uma prática exclusiva da lei, mesmo assim, deveríamos observá-lo, pois também o decálogo é da lei e nem por isso sentimo-nos desobrigados de obedecê-lo.
2) A segunda desculpa é a justificativa financeira – O que eu ganho não sobra. Dízimo não é sobra, é primícia. Deus não é Des de sobra, de resto. A sobra nós damos para os animais domésticos. A ordem de Deus é: “Honra ao Senhor com as primícias da tua renda” (Pv 3.9). Os homens fiéis sempre separaram o melhor para Deus, ou seja as primícias (Ex 23.19; 1Cr 29.16; Ne 10.37). Se não formos fiéis, Deus não deixa sobrar. O profeta ageu diz que o infiel recebe salário e o coloca num saco furado, vaza tudo. Hoje os cristãos gastam mais com cosmético do que com o Reino de Deus. Investem mais em coisas supérfluas do que com a salvação dos perdidos. Gastamos mais com aquilo que perece do que com a evangelização do mundo.
3) A terceira desculpa é a justicativa matemática: “Eu não entrego o dízimo, porque tem crente dizimista pobre”.  Não basta apenas ser dizimista, é preciso ter motivação correta. É um ledo engano pensar que as bençãos de Deus limitam-se apenas às coisas materiais. As pessoas mais ricas e mais felizes do mundo foram aquelas que abriram mão do que não podiam reter, para ganhar o que não podiam perder. Dízimo não é barganha nem negócio com Deus. Precisamos servir a Deus por quem Ele É e não pelo que vamos receber em troca. Se o seu coração está no dinheiro, você ainda precisa ser convertido. Jesus disse que a vida de um homem não consiste nas riquezas que ele possui. Nada trouxemos para este mundo, nada levaremos dele. O máximo que o dinheiro pode oferecer ao homem é um rico enterro. Riqueza sem salvação é a mais consumada miséria.
4)  A quarta desculpa é a justificativa sentimental: “Eu não sinto que devo entregar o dízimo”.  Pagar o dízimo não é questão de sentimento, mas de obediência. O cristão vive pela fé e fé na Palavra. Não posso chegar diante diante do gerente e dizer que não sinto vontade de pagar a dívida no banco.  Não posso encher o meu carrinho de compra no supermercado e depois dizer para o caixa: “eu não sinto vontade de pagar essa dívida”. Apropriar-se do dízimo é desonestidade, é roubo, é subtrair o que não nos pertence.
5) A quinta desculpa é a justificativa da consciência: “Eu não sou dizimista, mas dou oferta”.  Dízimo é dívida, oferta é presente. Primeiro, você paga a dívida, depois dá o presente. Não posso ser honesto com uma pessoa, se devo a ela dois mil reais, e chego com um presente de seiscentos reais, visando, com isso, liquidar a dívida. Não podemos subornar a Deus. Ele não pode ser comprado nem enganado. Deus requer fidelidade.
Nele, Pr Marcelo Oliveira (www.davarelohim.com.br)

Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Perdendo Jesus



Perdendo Jesus
Texto: Lucas 2:41-52

Introdução: Uma pessoa pode perder, por causa de suas ações, o“relacionamento” com Cristo.
Depois que Davi (um homem segundo o coração de Deus) cometeu sua transgressão contra Deus, ele perdeu ”a alegria da sua salvação.”Ele perdeu a relação com Deus que era algo precioso para ele.
Você pode perder esse relacionamento que lhe traga bênçãos diariamente, sempre que, por suas ações, perder Cristo.

I. Como podemos perder Jesus? (Vs. 44)
A. “Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem”.
1. Eles tinham como certo que ele estaria onde quer que estivessem
B. “eles viajaram por um dia” 
1. Eles se foram e deixaram ele para trás. (Nós também)
2. A Bíblia diz que “Os que esperam no Senhor…” (Nós também).
3. Talvez suas mentes estivessem sobre os acontecimentos que tiveram lugar e se esqueceram de verificar e certificar-se de que estavam indo na mesma direção que Jesus. (Nós também).
C. “começaram a procurá-lo entre os parentes e amigos”
1. Eles procuraram Jesus no lugar errado. (Nós também).
2. Muitas vezes pensamos que podemos encontrar Jesus na igreja, onde seus filhos estão, ou onde há atividade “cristã”.
(Isso nos leva à questão seguinte)

II. Onde Jesus pode ser encontrado? (Vs. 46, 49)
A. Jesus é encontrado onde a Vontade de Deus está sendo feita.
B. A triste verdade é que Jesus não pode ser encontrado em muitas igrejas hoje, porque a vontade de Deus não está sendo feita. A Igreja tem:
1. “Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem”.
2. E como resultado “Se foram e deixaram Cristo para trás”
3. Então, quando eles percebem que ele se foi, procuram nos lugares errados.
C. João 5:19 Jesus nos diz: “Disse-lhes, pois, Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho de si mesmo nada pode fazer, senão o que vir o Pai fazer; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente”
Onde Jesus pode ser encontrado? Onde quer que a vontade de Deus está sendo feita.

III. Quem pode perder a Jesus? Quem pode perder esse relacionamento?
Resposta: Qualquer um. Mesmo aqueles que estão mais próximos a ele.
A. Números 20:6-12 (Moisés) 
B. Pedro – Mateus 16:23 (Para trás de mim, Satanás …) – Mateus 26:69 (a negação de Pedro)
C. José e Maria
1. Como é que aqueles que estavam mais perto de Jesus puderam perdê-lo?
a. Eles “pensavam que ele estava com eles”
b. Eles “deixaram-o para trás”
c. Eles “buscaram nos lugares errados” 

IV. Como Jesus pode ser encontrado? Como podemos restaurar onosso relacionamento com ele?
A. Jesus é encontrado quando voltamos ao lugar onde o deixamos – (Jerusalém) (v. 45).
B. O “procurando ansiosamente” (v. 48)
1. Aqueles que verdadeiramente o buscam (II Crônicas 7:14)
2. Aqueles que sabem que a vida não tem sentido sem ele.
a. Temos estado ocupados fazendo boas obras da “religião?”
b. Temos estado a pensar que Jesus está envolvido em nossos trabalhos?
c. Temos andado e deixado Cristo para trás?
d. Temos procurado por ele nos lugares errados?
e. Perdemos Jesus?

Conclusão: Para encontrá-lo, temos de ter uma fome de estar de volta em sua presença e depois simplesmente voltar onde o deixamos.
Ele quer ser encontrado!
Ele deseja cresçer em nós! (V. 52)
Pr. Aldenir Araújo
Fonte: Sermão Online 

domingo, 23 de outubro de 2011

Como enfrentar a oposição à obra de Deus



Como enfrentar a oposição à obra de Deus
Deus tem um plano para humanidade. Trata-se de relacionamento, tanto temporal quanto eterno. Nada mais, nada menos. Gênesis 2.18 afirma: “Não é bom que o homem esteja só”, e Mateus responde: “A virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL (EMANUEL traduzido é: Deus conosco)” (Mt 1.23). Mas o que isso implica para mim como pastor? Emanuel está agora com o Pai e eu estou aqui perambulando pela rua principal. De que forma funciona sua estratégia de se fazer presente neste mundo em pleno século XXI?
Os Fundamentos
O antigo axioma de que não podemos escapar da morte nem dos impostos reflete o investimento que fizemos para as nossas vidas: em relacionamentos e dinheiro. Em princípio, parece que a morte leva a vida e os impostos. Para o crente, entretanto, os relacionamentos continuam. De fato, os relacionamentos são a essência, o processo e a meta da interação de Deus com as pessoas. Da criação à consumação, a história bíblica detalha os esforços de Deus em estabelecer relacionamentos com os seres humanos, que, em resposta, podem desenvolver relacionamentos uns com os outros. E tudo continua para sempre.
A igreja não tem outra razão para existir senão expressar como são os relacionamentos em Cristo e atrair a grande comunidade cívica a desfrutar dessa mesma experiência. Jesus colocou nestes termos: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.34,35).
À proporção que vemos a missão da igreja local somente em termos quantitativos (e.g., “Quantos são os membros?”), diluímos a mensagem essencial e qualitativa do Evangelho (e.g., “Você é precioso para Deus!”). É o maior desafio para nós que estamos em alguma posição de liderança, tanto por votação quanto por indicação, meditar diligentemente no que Jesus mencionou como o fator mais importante dito por Deus para a humanidade: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10.27).
A injunção é tão válida hoje quanto o era quando Jesus a proferiu, vinte séculos atrás. Contudo, é, de fato, a máxima mais dura apresentada nos evangelhos, uma verdade que deve ser tratada no âmago desse organismo chamado Igreja. A tendência é deixar passar esse grande mandamento simplesmente confessando-o: “Sim, é claro; é isso mesmo! É por onde devemos começar”. Contudo, na realidade, não é por onde devemos começar; antes, é por onde devemos terminar. A reflexão de Oswald Chambers aprende a essência da ideia, quando diz: “Aquilo que o homem vê como o processo Deus vê como a meta”.
Tudo acerca da vida, morte e ressurreição de Jesus aponta-nos em direção a uma união reconciliadora com Deus e a humanidade. Portanto, a missão da igreja é, primariamente, ser modelo de como o amor a Deus e o amor ao próximo agem. Com isso em mente, quando os pastores voltam sua atenção ao “aperfeiçoamento dos santos”, estão formando relacionamentos na igreja que naturalmente se difundem pela comunidade. Aqui os pastores podem agir com grande confiança, porque a obra está bem de acordo com o eterno plano de Deus para os séculos e suas implicações específicas para o viver diário.
Um Requisito Prévio e um Príncípio
A formação de relacionamentos começa com um procedimento e um procedimento apenas: atitude. Um líder tem de querer vê-la acontecer. Se um líder desejar ver relacionamentos criados e mantidos, já tem ele toda a autoridade e o apoio de Deus. Mas é necessário termos a mesma atitude que o Pai teve por nós através de Jesus para chegarmos a esse ponto. O apóstolo Paulo descreve essa atitude como a “mente de Cristo” (Fp 2.5). Lendo os evangelhos, encontramos sua mente expressa em cada página. Quando chama os Doze, cura os doentes, alimenta os famintos, identifica-se com os proscritos, fica claro que sua intenção é: Ele deseja ter um relacionamento com as pessoas – em qualquer lugar, a qualquer hora, em qualquer cultura, com qualquer pessoa, a qualquer preço. Portanto, o quer que se levante contra tais relacionamentos redentores, dentro ou fora da igreja, não pode ter seu selo de aprovação.
Numa leitura mais detida, os evangelhos revelam um princípio que expressa o ímpeto do coração de Jesus. Ainda que muitos princípios-chaves estejam evidentes em seu ministério, este é o principal: Ele decide aceitar as pessoas onde quer que as encontre, exatamente do modo como estão.

sábado, 22 de outubro de 2011

Quatro âncoras que sustentam


Quatro âncoras que sustentam
Texto: Atos 27:29
Introdução: Este evento assustador ocorreu na viagem de Paulo a Roma para ser julgado perante César. Existem vários paralelos que podemos tirar deste texto que podem ser aplicados para as nossas vidas hoje. Poucos duvidariam que vivemos em “tempos trabalhosos” (2 Timóteo 3:1) em praticamente todas as áreas de nossas vidas. Uma variedade de perigos enfrentam muitos na sociedade de hoje. Vamos observar algumas das “âncoras” que podemos empregar nas tempestades que enfrentamos.

I. As tempestades simbólicas que enfrentamos em nossas vidas são muito reais.
Podemos encontrar tempestades econômicas, fisiológicas, psicológicas e filosóficas ao longo de nossa vida. Estas tempestades são reais!

II. O perigo de naufrágio em águas desconhecidas é sempre presente.

Nós não podemos ter certeza do que o amanhã nos reserva… mas sabemos que o nosso amanhã estão nas mãos! De Deus (Romanos 8:28). Podemos encontrar recifes invisíveis da falsa doutrina; cardumes traiçoeiro de desânimo; rochas perigosas de orgulho, avareza, dúvidas e medos.

III. Lançando quatro âncoras que irá sustentar.

“… Eles lançaram quatro âncoras” Eles queriam parar o impulso para a frente que iria levá-los para as rochas a frente.
Aqui estão quatro âncoras para a nossa alma que nos mantem firme, mesmo na mais ferozes tempestades da vida. Certifique-se de que você tem todas as quatro em sua vida.

1. Fé: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem” Hebreus 11:1. “E esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé” I João 5:4-5

2. Esperança: (“a tempo para com a expectativa de obter”) “Temos esta esperança como âncora da alma, segura e firme” Hebreus 6:19

3. Amor: “O amor nunca falha”. I Coríntios 13:8. “Não há temor no amor, mas o perfeito amor lança fora o medo.” I João 4:18

4. Firmeza: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” I Coríntios 15:58.

IV. Orando por dias que estão por vir.
A escuridão total é assustadora! Oramos para que “Algum amanhecer de ouro”, quando Jesus virá.
Mas até Ele voltar, ou até irmos encontrá-Lo, devemos perceber que a noite do mundo é dia de trabalho do cristão quando temos a oportunidade de compartilhar a mensagem da salvação.

Conclusão: Somente o poder de Deus é forte o suficiente para ser sua âncora no meio da tempestade.
Pr. Aldenir Araújo
Fonte: Sermão Online 

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O precioso sangue de Jesus Cristo


Estudo Bíblico sobre: "O precioso sangue de Jesus Cristo"
O precioso sangue de Jesus Cristo
Texto: 1 Pedro 1:18 – 19
Introdução: O sangue de Jesus Cristo é algo muito precioso. O sangue de Jesus Cristo é algo precioso, porque o sangue de Jesus Cristo é da cor vermelha, mas ainda assim pode lavá-lo e deixa-lo branco como a neve.
Nesta mensagem, eu quero salientar, pelo menos, sete razões pelas quais o sangue de Jesus Cristo é tão precioso:
I. O sangue de Jesus Cristo é tão precioso; porque o sangue de Jesus Cristo nos redime. I Pedro 1:18-19
II. O sangue de Jesus Cristo é tão precioso; porque o sangue de Jesus Cristo nos aproxima de Deus. Efésios 2:11-13
III. O sangue de Jesus Cristo é tão precioso; porque o sangue de Jesus Cristo lava os nossos pecados. Apocalipse 1:5
IV. O sangue de Jesus Cristo é tão precioso; porque o sangue de Jesus Cristo nos dá paz com Deus. Colossenses 1:20
V. O sangue de Jesus Cristo é tão precioso; porque o sangue de Jesus Cristo nos justifica. Romanos 5:8-9
VI. O sangue de Jesus Cristo é tão precioso; porque o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado. I João 1:7
VII. O sangue de Jesus Cristo é tão precioso; porque dá a vitória sobre Satanás. Apocalipse 12:9-11
Conclusão: Oro para que esta mensagem seja uma ajuda e uma bênção para você.
Pr. Aldenir Araújo
Fonte: Sermão Online 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Coloque sua confiança em Deus


Estudo Bíblico sobre: 'Coloque sua confiança em Deus'
Coloque sua confiança em Deus
Texto: Salmos 146:1-10

Introdução: Por que é sábio confiar em Deus e não nos homens?
Deus é digno de nossa confiança, mas o homem não é.

I. Não coloque a sua confiança nos homens. vs. 3-4.
Confiança: acreditar em, confiar em,  depender de.
A. O homem é perecível
B. O homem é impotente para salvar
C. Os planos do homem terminam com a morte
Todos os homens são frágeis e em algum momento vão falhar e decepcionar você.

II. Coloque sua confiança em Deus. vs. 50-10.
A. Deus abençoa aqueles que confiam nele (v.5)
B. Deus é sempre fiel (v.6)
C. Deus pessoalmente cuida e ajuda o homem (vs.7-9)
D. Deus reina para sempre (v.10)
Deus não pode decepcionar ou falhar com você, porque Ele é Deus!

Conclusão:
 É tolice confiar no homem quando você pode optar por confiar em Deus. Deus é tudo que o homem não é!
Pr. Aldenir Araújo
Fonte: Sermão Online 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Lutando contra o inimigo


Estudo Bíblico sobre: "Lutando contra o inimigo"
Lutando contra o inimigo
Texto: II Reis 18:7-8; Tiago 4:7

Introdução: Enquanto avivamento é um momento maravilhoso de felicidade e retorno a Deus, não é apenas um momento de facilidade! Retornar a Deus significa se rebelar contra o inimigo! Um tempo de avivamento não nos leva para fora da batalha, mas nos coloca energizados para a batalha! Neste sentido, um avivamento é um tempo de refrigério no Espírito e resistência a Satanás!
O avivamento não acaba com os nossos problemas, nem elimina os nossos esforços na guerra espiritual, um avivamento, muitas vezes aumenta a quantidade de trabalho.

Ilus.: Renovar a Igreja é como remodelar a sua casa: leva mais tempo do que você esperava, custa mais do que o planejado, e faz uma bagunça maior do que você jamais imaginou ser possível.
Ezequias descobriu que avivamento significava lidar com o inimigo, e não apenas lidar com Deus. Ezequias não teria mantido os benefícios do avivamento, se não tivesse também enfrentado o inimigo, avivamento, portanto, é mais do que obter abenção de Deus, é também combater o inimigo.
A Bíblia nos ensina que devemos lutar contra o inimigo para assegurar os benefícios do avivamento, Deus nos pede para responder a Ele, e se rebelar contra o inimigo!

I. Rejeitando o inimigo. II Reis 18:7
A. Confiança. 18:7ª
1. Note esta frase, “e o Senhor estava com ele, ele foi bem sucedido em tudo o que ele realizou…”.
a. Por causa de seu compromisso com a Palavra de Deus, apesar das circunstâncias Ezequias tinha as bênçãos de Deus sobre ele!
b. A obediência em honrar a Palavra de Deus o colocou sob as bênçãos e não as maldições da aliança.
c. Ezequias estava desfrutando a presença de Deus e seu nível de confiança era alto!
2. Esta não era “autoconfiança”, mas era “confiança em Deus”.
a. A confiança de Ezequias estava em Deus e na Sua Palavra, não em si mesmo.
b. Ezequias tinha aprendido a se firmar em Deus e em Sua palavra.
3. Para Ezequias, a única prioridade era o que Deus havia dito, não importa o que Senaqueribe ou os filisteus tinham a dizer, ou o quão grande eram os seus exércitos, ou quantas cidades e nações já haviam conquistado, era o que Deus disse que contava na mente de Ezequias.
4. O inimigo tinha ficado satisfeito com as suas vitórias e tinha se tornado arrogante, Ezequias manteve sua confiança em Deus e permaneceu humilde.
5. Orgulho precede a queda… torna-os descuidados.
6. Os filisteus estavam convencidos com suas vitórias, isto os deixou vulneráveis ​​para Ezequias que manteve sua confiança em Deus e não em si mesmo.
7. Deus havia dado a Judá um avivamento sob a liderança de Ezequias, mas apenas desfrutar as bênçãos de Deus não era suficiente, era o momento de derrotar o inimigo para garantir os benefícios do avivamento!
B. Compromisso. 18:7b
1. Ezequias se rebela contra o rei da Assíria e sai e luta contra os filisteus. Eles haviam capturado uma faixa grande do território de Judá!
a. Ele não estava satisfeito em ter as bênçãos de Deus e a experiência do avivamento caindo apenas sobre Jerusalém, enquanto o resto do país estava sob cerco pelo inimigo!
b. O avivamento não pode fazer-nos indiferentes à humanidade perdida em torno de nós, não podemos gozar a glória de Deus enquanto o inimigo ainda tem um ponto de apoio em outros lugares!
2. O inimigo precisava ser destruído e as bênçãos do avivamento chegar à área circundante.
3. Ezequias estava empenhada em colocar Deus em primeiro lugar, mesmo na presença de seus inimigos!
4. Observe que Ezequias não apenas feriu o inimigo um pouco, ele fez o inimigo tomar o caminho de volta para seu próprio território, ele resgatou toda a terra de Judá!
a. O avivamento restaura o desejo de derrotar o inimigo completamente, não apenas se contentar com algumas vitórias!
b. Avivamento também era recuperar o terreno perdido, e não apenas ficar parado sob uma bênção!
c. Ezequias estava comprometido com o Senhor e em derrotar o inimigo!
5. Avivamento significa chegar-se a Deus e resistir o inimigo!
6. Ezequias estava comprometido com ambos – obedecer a Deus e resistir o inimigo!

II. Resistindo ao inimigo. II Reis 18:8 Tiago 4:7

A. Conflitos. 18:8ª
1. Dentro da relativa segurança da cidade murada de Jerusalém Ezequias poderia ter desfrutado das bênçãos de Deus por algum tempo, teria sido fácil sentar e governar, ignorando o inimigo fora das muralhas de Jerusalém! Ilus.: Qualquer um pode segurar o leme quando o mar está calmo.
a. Isto teria durado apenas por um curto tempo, sem duvida…
b. Os riscos eram altos demais para sentar e desfrutar das bênçãos, enquanto os acampamentos inimigos fora dos muros de Jerusalém tramavam sua destruição.
c. Eles não podiam ignorar a situação das outras cidades que estavam sob prisão só porque eles ainda estavam livres … o inimigo precisava ser tratado!
2. Se optarmos por desfrutar de nossas bênçãos e ignorar o sofrimento daqueles que nos rodeiam não vamos testemunhar o que o avivamento se destina a fazer… derrotar o inimigo, assim como abençoar os santos!
3. Talvez os filisteus deixassem Jerusalém, mas você nunca sabe o que o inimigo vai fazer a melhor coisa a fazer é levá-lo para longe, resistindo-lhe!
a. É uma boa ideia não confiar no inimigo, mesmo quando ele parece inofensivo, seus motivos não são confiáveis!
b. Muitas vezes o inimigo vai parecer ser gentil e até mesmo inofensivo… mas por trás das ações inocentes geralmente há um plano para nos meter em problemas! … É por isso que precisamos resistir-lhe!
4. Ezequias não vê a trégua temporária dos Filisteus como um bom sinal, ao invés disso ele se concentra na preparação para destruí-los e expulsá-lo de Judá para acabar com sua influência sobre o resto do povo de Deus!
a. Ezequias faz planos para manter um olho no inimigo através das torres de vigia, precisamos manter um olho sobre o que está acontecendo ao nosso redor!
b. Ezequias ataca os filisteus e os tira de toda a terra de Judá, ele não está satisfeito com algumas vitórias, ele quer a vitória total sobre o inimigo!
c. Precisamos resistir ao diabo o tempo todo, não só às vezes!
B. A conquista. 18:b; Tiago 4:7
1. Não importava que tanto Assíria e os filisteus fosse contra eles, e que todas as suas outras cidades haviam caído, assim como as outras nações ao redor… Ezequias acreditava que Deus poderia ajudá-los a conquistar o inimigo, mesmo quando em número bem menor!
a. Deus é aquele que nos faz vitoriosos, não em nosso próprio poder ou inteligência!
b. Não importa o quão em desvantagem ou dominando o inimigo pode parecer Deus está no controle!
2. Confiar em Deus e resistir ao inimigo pode trazer grande vitória!
a. Só temos de lutar contra o impulso de pensar que somos fracos demais para ganhar!
b. Podemos superar as maiores chances com fé em Deus!
c. Não importa quantas vezes o inimigo tem abatido os outros, se estamos fortes e firmes e resistindo ao inimigo Deus nos dará a vitória!
3. Não podemos e não devemos aceitar a derrota!
4. Muitos cristãos cedem cedo demais e perdem algumas das maiores vitórias!
5. Precisamos resistir ao inimigo…
a. Resistir é um processo ativo e contínuo!
b. É uma batalha da vida também!
c. Mas está cheio de grandes recompensas quando praticamos resistir o inimigo!
6. Avivamento significa submeter se a Deus, mas combater o inimigo também!
7. Como está a sua batalha?

Conclusão: ”Avivamento” significa uma luta ativa contra o inimigo de nossas almas! Avivamento não é apenas um tempo de “descanso”, é um tempo de “resistência!” Em todo avivamento há um movimento ativo para derrotar essas coisas que nos escravizam espiritualmente. Uma vez que os filisteus foram conquistados, Judá teve paz em todo o reinado de Ezequias. Lutar contra o inimigo! … vale a pena!
Pr. Aldenir Araújo
Fonte: Sermão Online 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Algumas características de um verdadeiro cristão

Algumas características de um verdadeiro cristão
Texto: Atos 11:26

Introdução: Infelizmente, nem todos ligados a uma Igreja são realmente verdadeiros cristãos. Eles podem parecer com os outros que são de fato reais, verdadeiros cristãos na maneira de falar e frequentar os cultos e fazer isto ou aquilo na Igreja, mas um real, verdadeiro cristão tem certas características que “falsos” cristãos não têm.

I. Um verdadeiro cristão é uma pessoa que é realmente salvo. Atos 2:47
1. A verdadeira, genuína, verdadeira experiência de salvação envolve certas coisas.
a. Envolve a convicção de pecado. João 16:7-9
b. Envolve arrependimento genuíno para com Deus. Atos 20:21, Mateus 21:28-29
c. Envolve a fé (não apenas falar) no Senhor Jesus Cristo. Marcos 1:15, Efésios 2:8-9

II. Um verdadeiro cristão tem certeza de que ele é salvo.
1. Ele conhece pessoalmente em quem ele acreditou. II Timóteo 1:12
2. Ele sabe com certeza que a ele tem sido dada a vida eterna. I João 5:13
3. Ele sabe, sem dúvida, que Deus vive dentro dele. I João 3:24
4. Ele conhece todas essas coisas, porque ele também ama seus irmãos na fé em Jesus, pois eles são uma família. I João 3:14; 4:20

III. Um verdadeiro cristão é totalmente entregue a Deus. Romanos 6:13
1. Seu corpo físico é entregue totalmente a Deus. Romanos 12:1.
2. Sua mente, pensamentos, vontade são rendidos sem reservas a Deus. Romanos 6:16.
3. Ele é completamente guiado, controlado pelo Espírito Santo. Efésios 5:18.

Conclusão
1. Quando Jesus voltar para a Sua Igreja, muitos vão ser deixados para trás que presumiam que eram cristãos, porque eles pertenciam a uma Igreja ou faziam isso ou aquilo ou nasceram nesta ou naquela família que tinha uma herança religiosa.
2. Um verdadeiro cristão teve um encontro pessoal, deliberado, disposto com a Palavra de Deus, o Espírito Santo e o Senhor Jesus Cristo e rendeu-se totalmente ao Senhor.
3. Então, você é um verdadeiro cristão? Você sabe, sem sombra de dúvida o que você é?
Pr. Aldenir Araújo
Fonte: Sermão Online

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Cinco minutos depois de morrer


Estudo Bíblico sobre: "Cinco minutos depois de morrer"
Cinco minutos depois de morrer
Texto: Lucas 16: 19-31
Introdução: A carta aos Hebreus diz: “está ordenado aos homens morrerem uma vez e depois disto o juízo.” 
É um fato incontestável que algum dia você e eu e todos os que estão vivendo morreremos: Nossos corações cessaram de bater e de bombear o sangue através de nossos corpos. Nossos peitos deixarão de inalar e exalar oxigênio. Nossos cérebros deixarão de enviar milhões de sinais as diferentes partes de nosso corpo.
Milhares de pessoas morrerão este ano só em nosso país. Alguns serão amigos e familiares. Interessantemente, poucas coisas têm causado mais curiosidade no homem do que a vida depois da morte. Quantos de nós temos repetido a pergunta que se encontra no livro de Jó 14: 14: “Morrendo o homem, porventura, tornará a viver?”.
E o único lugar onde podemos encontrar uma resposta confiável a nossa pergunta é na Palavra de Deus: A resposta se encontra em Lucas 16: 19-31.
Deste texto aprendemos muito acerca do tema da vida depois desta vida, e deste texto aprendemos também varias coisas que acontece 5 minutos depois que uma pessoa morre.
A primeira coisa que aprendemos é que 5 minutos depois que morrermos…
I. Estaremos vivos. V.22
1. No verso 22 vemos que tanto Lázaro como o homem rico havia morrido.
a. Podemos estar certos que quando Lázaro morreu não houve funeral. Provavelmente jogaram seu corpo no vale de Geena onde o lixo era jogado e queimado.
b. Creio que todos os que estão aqui são o suficientemente maduros para entenderem que não importa se você é rico ou pobre, se tem muitos amigos ou poucos, se você é sepultado em uma tumba especial ou em uma cova comum, quando a morte bate em sua porta, você está tão morto como qualquer outro.
c. Sem dúvida, observamos, nos versos 22-23 que tanto Lázaro como o homem rico estava vivos depois de morrer.
2. Isso significa que você e eu também continuaremos vivendo depois de ter morrido, porque existe uma vida depois desta vida.
a. Segundo uma pesquisa levantada nos Estados Unidos, muitas pessoas acreditam na existência de uma vida depois desta.
78% creem que existe um céu; 60% creem que existe o inferno.
Agora, daqueles que creem que existe uma vida depois desta:
78% creem que tem uma grande possibilidade de ir para o céu. 4% creem que tem uma grande possibilidade de ir para o inferno.
b. Aqueles que acreditam que existe vida depois da morte estão de acordo com o que ensina a Bíblia. A Bíblia ensina que nosso destino final não é a tumba onde uma pessoa é sepultada. Temos a certeza de que segundo a Bíblia, 5 minutos depois de morrer estaremos vivos.
3. Precisamos entender que a morte não é extinção, mas separação.
a. No dia que Adão comeu do fruto proibido morreu. Fisicamente ele morreu 900 anos depois. Mas no dia em que ele comeu do fruto ficou separado de Deus.
b. A humanidade se encontra separada de Deus por causa do pecado.
As pessoas sem Cristo estão mortas ainda que estejam vivas fisicamente. Efésios 2:1 “quando estáveis mortos em vossos delitos e pecados”.
c. De modo que, vemos que o estado que estamos nesta vida determina nosso estado na próxima. Se estou morto em meus pecados nesta vida, estarei condenado eternamente na próxima. Mas se estou vivo com Cristo nesta vida, sei que 5 minutos depois de morrer estarei vivendo com Cristo eternamente.

A segunda resposta que recebemos a nossa pergunta é que 5 minutos depois de morrer…
II. Estaremos conscientes. V.25
1. Notemos o que Abraão disse no v. 25 depois que o homem rico lhe pediu que Lázaro molhasse seu dedo em água e lhe refrescasse a língua.
2. De maneira que podemos ver que na outra vida estaremos conscientes do nosso passado.
a. Lembra-te de que recebeste boas coisas em tua vida: boa diversão, prazeres, amigos, os melhores assentos nos banquetes, homem de sociedade, popular. Etc.
b. Lembras-te de Lázaro? Ele era um mendigo sentado à tua porta, desejoso de alimentar-se com as migalhas da tua mesa?
3. Deste verso podemos ver que estaremos conscientes do presente.
a. Depois de morrer o homem rico se deu conta que: Lázaro estava agora no paraíso, e ele em tormentos. Ele viu o mendigo sendo consolado no seio de Abraão. Ele deu conta de que precisava do que Lázaro tinha.
4. Nossa consciência continua conosco depois da morte.
a. A consciência de Lázaro estava em paz porque sabia que havia sido perdoado, já que em vida se voltou para Deus. Está tua consciência em paz no dia de hoje? Está certo de que 5 minutos depois de morrer haverá de ter a paz que sobre passa todo entendimento?
A terceira resposta a nossa pergunta é que se entregarmos nossa vida a Cristo, então 5 minutos depois de morrer…

III. Estaremos com cristo. V.22
1. O verso 22 diz que Lázaro foi levado ao seio de Abraão pelos anjos.
a. Lázaro deixou este mundo de provas e sofrimentos e foi levado ao paraíso. 5 minutos depois de morrer sabemos que nós também podemos estar no paraíso.
2. A Bíblia ensina claramente que podemos conhecer nosso estado eterno. I João 5:12-13; João 5:24
3. Quando estivermos com Cristo todas às tristezas deste mundo ficaram para trás. Apocalipse 21 e 22 ensina que:
a. Deus enxugará toda lágrima de nossos olhos,
b. Ali não haverá mais morte
c. Ali não haverá mais dor, nem lamento.
d. A Bíblia é clara a esse respeito, se você é de Cristo estarás ali.
A quarta resposta a nossa pergunta é que 5 minutos depois de morrer…

IV. Todas as nossas oportunidades terrenas terão ido para sempre. V.28
1. O verso 28 nos diz que o homem rico tinha cinco irmãos.
a. Cinco irmãos que ele desejava que fossem advertidos da sua iminente condenação. Era algo bom que o homem rico estava preocupado por seus irmãos. Devemos admirar seus bons desejos, mas lamentavelmente era demasiado tarde. 5 minutos depois de morrer não teremos mais oportunidade de fazer o bem que queríamos fazer. Mas agora o Senhor está brindando toda a oportunidade para aproveitá-las.
b. O homem rico tinha cinco irmãos. Estes irmãos representam teus parentes e teus amigos a quem podes compartilhar o evangelho de Jesus Cristo para que não sejam condenados.
Finalmente, aprendemos que 5 minutos depois de mortos…

V. Nossos destinos estarão decididos para sempre.
1. Decidimos nosso destino enquanto estamos com vida. O homem rico escolheu uma eternidade separada de Deus, e fez esta escolha enquanto estava com vida. Ele decidiu rejeitar a Deus, e Deus respeitou sua decisão.
2. Lázaro escolheu o paraíso. Escolheu crer em Deus, e Deus o recebeu em seus braços.
3. O que escolhemos nesta vida não poderá ser mudado na outra. V. 26. Há um grande abismo, um abismo. Ninguém pode passar de um lado para o outro. Não há um purgatório, não há uma segunda oportunidade. Só há dois destinos céu ou inferno: João 5: 28-29.
Cinco minutos depois de morrer onde estará passando a eternidade?
Conclusão: 5 minutos depois de morrer…
1. Estaremos vivos
2. Estaremos conscientes
3. Estaremos com Cristo
4. Nossas oportunidades terão acabado para sempre
5. Nossos destinos estarão decididos
Pr. Aldenir Araújo
Fonte: Sermão Online 

domingo, 16 de outubro de 2011

Vem, Senhor Jesus


Texto:  Apocalipse 19: 6-9
Leitura:  Lucas 15
Cristo nos revelou na narrativa do filho pródigo (Lucas 15), que haverá uma grande alegria ali no céu sobre cada pecador que se converter. Deus Pai e o seu Filho e o Espírito Santo e todos os anjos se preocupam com isso e conseqüentemente eles se alegram quando uma pessoa aqui na terra se converte.
Esta alegria continua até o fim. Esta alegria atinge o seu auge no momento final, nas bodas do Cordeiro, que é o ato final da obra da salvação de Jesus Cristo. O céu se encherá naquele momento com ondas de Aleluia, acompanhadas com o toque de tambor de fortes trovões! Naquele momento um grita ao outro: “Aleluia! Pois reina o Senhor, o nosso Deus, o todo poderoso. Regozijemo-nos! Vamos alegrar-nos e dar-lhe gloria”. Naquele momento a alegria será completa, pois todos, TODOS os escolhidos estarão presentes.
Ninguém faltará.
Assim é o plano de Deus. No plano de Deus tudo se executa devagar. Há um momento para tudo! Há um dia em que o homem ouve a verdade; e há um momento –se Deus quiser – que o homem ouve e entende a graça de Deus em toda sua verdade (Col. 1,6); E desde aquele momento o homem começa a conhecer Deus; ele começa a amar a Deus; pois o verdadeiro conhecimento vem com amor; este amor cresce “para que os homens vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agrada-lo, frutificando em toda boa obra (Col. 1,10).
Por causa disso o apóstolo não parou de orar desde o dia em que eles ouviram o evangelho. Para que aqueles que ouviram, também pudessem entender, e crescer no conhecimento.
Então, irmãos, há um dia em que ouvimos o Evangelho; e há um momento em que reconhecemos que o nosso Salvador nos libertou dos nossos pecados por meio do seu sangue (Apoc. 1,6); Mas isso não é tudo, pois haverá também um dia em que as nossas roupas serão lavadas e brancas; haverá um dia em que a noiva, quer dizer a igreja de Cristo, será preparada para o Casamento do Cordeiro. Esta festa será para todos, que são libertos pelo sangue do Cordeiro; e considerando que o Cordeiro tira o pecado do mundo (João 1, 29) e que ele com seu sangue comprou para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação (Apoc. 5,9), começando em Israel até os confins da terra, podemos dizer que TODOS OS CRENTES do Antigo e do Novo Testamento estarão presentes no Casamento do Cordeiro.
Todos que foram lavados e deixaram se lavar pelo sangue de Cristo.
Encontraremos todos eles na cidade santa, a Nova Jerusalém, a cidade do noivo, que foi preparada pela noiva.
Apocalipse 21 fala sobre isso. João viu o povo do Antigo Testamento e o povo do Novo Testamento reunidos na Nova Jerusalém. A Nova Jerusalém é a cidade da noiva. Ela é a noiva mesma. Pois em Apocalipse 21,9 um dos anjos disse ‘a João: “Venha, eu lhe mostrarei a noiva, a esposa do Cordeiro”. Ele o levou no Espírito a um grande e alto monte e mostrou-lhe a Cidade Santa, Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus.
A cidade mesma é a noiva. Duas metáforas se mexem aqui. A igreja de Cristo é chamada uma noiva, mas também a casa de Deus. Somos pedras vivas. A cidade santa é construída com pedras vivas e com pedras preciosas. Somos preciosos como diamantes nos olhos de Deus. Como Jesus também. Ele foi considerado inútil pelos lideres de Israel, mas Deus achou esta pedra valiosa e usou-o como pedra angular. Uma pedra preciosa. E junto com eles somos como pedras preciosas. Deus faz isso. Ele pega toda metralha do mundo para construir a cidade santa; o que é lixo para os descrentes, se tornará uma pedra preciosa para Deus.
Por causa disso lemos também que esta cidade santa desce dos céus, da parte de Deus. Deus é o arquiteto e o construtor. Ele mesmo reúne todo material que ele precisa para construir esta cidade santa. E tudo será construído conforme o seu plano. Cada crente recebe o seu lugar na construção. Haverá uma ordem espiritual, que vem de Deus. Deus conhece a nossa vida e sabe como somos úteis na construção. Ele nos dará o lugar certo.
E o resultado será uma cidade em que vive a paz. Tudo se encaixa, pois a paz de Deus governará esta cidade. O amor de Deus estará em todos. Isso une toda cidade. Uma união espiritual. Uma união, que tem o seu fundamento no sacrifício de Cristo.
Se compararmos uma cidade aqui na terra com esta Cidade Santa, aquela cidade parecerá como um lixeiro. Espiritualmente. As cidades aqui na terra são as cidades dos homens; elas são como a grande cidade Babilônia, que encontramos em Apocalipse 18. É um lugar onde se encontra todo mal do mundo. Violência, criminalidade, drogas, adultério, roubo, uma vida caótica em que as pessoas vivem sem paz. Competição, concorrência, brigas, assassinatos. É tudo isso o que enche os jornais. Por causa disso podemos dizer que as cidades na terra são os lixeiros do mundo.
A cidade de Deus será completamente diferente. João recebeu uma revelação sobre isso (Apocalipse 21, 3-4) Ele ouviu o seguinte sobre a Nova Jerusalém, “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda lagrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou”.
Nenhum político fala sobre isso, irmãos. Isso não está no programa dos políticos. Eles não podem resolver isso. Isso é a doença deste mundo; O pecado é o problema profundo de tudo. Tudo mundo sabe; Esta é a realidade deste mundo. Não podemos resolver isso. Não podemos criar um paraíso. Os políticos podem prometer isso, mas isso nunca acontecerá.
Pois tudo isso; toda a nossa vida aqui na terra faz parte da antiga ordem. A ordem, que é dominado pelo pecado do homem. Só Deus pode mudar isso. E Ele já começou com este trabalho. Ele mandou o seu filho; e depois disso o seu Espírito; O sangue do seu filho nos lava; e o Espírito nos purifica. Ele está construindo a Cidade Santa; as pedras vivas, que são santas e preciosas entram já no céu. A construção está andando e será completa no dia em que Cristo voltar.
Uma congregação viva está ansiosa para ver este momento. Uma congregação viva não está satisfeita com o convite para o casamento, mas ela se prepara para este dia. Cada celebração da Santa Ceia é um passo a mais perto do nosso Senhor; Cada Santa Ceia nos lembra à sua vinda; Cada Santa Ceia nos lembra o alvo da morte dele: conquistar uma congregação, que é escolhida para a vida eterna. Este é o nosso destino; Esta é a nossa alegria; Esta é a nossa esperança; Junto com o Espírito dizemos: VEM! Sabemos que ele disse: SIM, VENHO EM BREVE! Cremos nisso e por causa disso terminamos com as últimas palavras da Bíblia: AMÉM! VEM, SENHOR JESUS!
Fonte: Reformada

sábado, 15 de outubro de 2011

Instruções para a vitória


Estudo Bíblico sobre: "Instruções para a vitória"
Instruções para a vitória
Texto: I Coríntios 15: 57 – II Coríntios 2:14
Introdução: “Não estamos lutando pela vitória, estamos lutando em vitória” Mas, você pode perguntar, “se nós estamos lutando em vitória ao invés de lutar pela vitória, por que o título da mensagem é, Instruções para a vitória?” A resposta para essa pergunta é simples, enquanto o filho de Deus possui posicionalmente vitória sobre o mundo, a carne e o diabo, por causa de sua fé no Senhor Jesus Cristo, ele nem sempre possui vitória espiritual no sentido prático. Triste, mas é verdade; o fato de que muitos santos estão vivendo em derrota espiritual em uma base regular. Mas como o apóstolo Paulo apontou em nossos textos, a vitória espiritual é a posse de posição de cada cristão.
Vários outros fatos bíblicos talvez pudesse ser exposto e elaborado, com referência a este tema, mas quero me concentrar em três princípios que, se praticado, abrirá o caminho para a vitória espiritual na vida dos santos de Deus. Tudo isso, naturalmente, opõe-se o fato de que devemos confiar totalmente na sabedoria e poder de Deus diariamente, à medida que enfrentamos os desafios da vida, e os inimigos espirituais.
Se queremos ser vitoriosos na vida cristã, temos de aprender a…
I. Fugir.
1. Devemos fugir das doutrinas erradas. I Timóteo 6: 3-5 “Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, injúrias, suspeitas maliciosas, disputas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade é fonte de lucro;”
a. Obviamente, nos versos acima, Paulo não estava criticando os legítimos mestres das Escrituras, mas aqueles que ensinavam falsas doutrinas contrárias aos ensinamentos claros da Palavra de Deus, e utilizavam as escrituras para seu ganho pessoal.
b. Cuidado com as falsas doutrinas.
2. Fugir do descontentamento do mundo. I Timóteo 6: 6-11 “e, de fato, é grande fonte de lucro a piedade com o contentamento. Porque nada trouxe para este mundo, e nada podemos daqui levar; tendo, porém, alimento e vestuário, estaremos com isso contentes. Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão”
a. A palavra “contentamento” do versículo seis carrega a seguinte ideia: autossuficiência, ao contrário da falta ou o desejo de coisas externas. Era uma palavra favorita estóica, expressando a doutrina da seita que um homem deve ser suficiente para si mesmo para todas as coisas.
b. Paulo estava dizendo que a verdadeira piedade produz autossuficiência. Se o cristão caminha em harmonia com o Senhor, o amor das coisas não vai governar a sua vida, e de fato, encontra a sua comunhão com Deus para ser ganho real. Paulo concluiu que a riqueza e as coisas não devem monopolizar a vida do cristão, já que elas são apenas temporárias (v.7). Portanto, devemos aprender a estar satisfeito com o que Deus escolhe nos dar (v.8).
c. A palavra “querem”, como usado no versículo nove, fala de um desejo de ser rico, que não é apenas uma coisa passageira emocional, mas o resultado de um processo de racionamento que consume, acompanhado de planos de ficar rico. É um séria busca pelas riquezas que Paulo menciona aqui.
d. Paulo mostrou que o desejo ardente de riqueza carrega o potencial para levar alguém a, “… cair em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas…” que pode levar a “ruína e destruição” (v. 9) Não é a melhoria de si mesmo que Paulo condena, mas o amor ao dinheiro que controla a vida de uma pessoa. Este não é apenas o pecado de um homem rico. Pessoas de todas as disposições financeiras podem ser culpadas do amor ao dinheiro.
3. Fugir dos desejos perversos. II Timóteo 2:22 “Foge também das paixões da mocidade…”
a. Os cristãos não devem ser governados e controlados por seus desejos ou paixões. Quer se trate de paixões sensuais, raiva, rancor, ou ciúme, Deus nos prometeu que, “… o pecado não terá domínio sobre vós…” (Romanos 6:14). A única maneira dos desejos de um cristão começar a governar a sua vida é se permitir governar por eles. Mais uma vez, Paulo disse: ” Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências” (Romanos 6: 12).
b. Ao invés de sermos governados por nossos desejos maus e paixões, devemos nos submeter ao controle do Espírito Santo, pois somos ordenados a: “… enchei-vos do Espírito” (Efésios 5:18b).
II. Seguir. I Timóteo 6:11b “… segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão”
1. A palavra “seguir” significa “buscar ansiosamente, ardentemente se esforçar para adquirir”.
2. Paulo, então, lista algumas coisas que Timóteo deveria ansiosamente seguir:
a. Justiça – Esta justiça se refere a, “integridade pessoal” Isto tem a ver com o caráter pessoal, incluindo os valores de moral e a retidão básica da vida. Isso acaba com a ética situacional.
b. Piedade – Isto se refere a “piedade pratica” O cristão deve se comportar de tal forma, de modo a estar de acordo com o caráter de Deus (Romanos 12: 2; Efésios 4:11-13).
c. Fé – A palavra traduzida como “fé” na verdade significa “fidelidade” Essa ideia é mencionada em I Coríntios 4:2, onde nos é dito que os mordomos devem ser fiéis.
d. Amor – Esta é a palavra grega AGAPE, que se refere ao tipo de amor que é Deus, que é uma espécie de auto sacrifício de amor.
e. Paciência – Esta palavra significa basicamente, “resistência”, aderindo a ela quando as coisas estão difíceis.
f. Mansidão – Esta palavra se refere a, “poder sob controle” Talvez ‘gentileza’ expressa o significado melhor.
III. Lutar. I Timóteo 6: 12 “Peleja a boa peleja da fé, apodera-te da vida eterna, para a qual foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas”
1. A luta a que Paulo se refere é uma luta de boxe que fazia parte dos jogos gregos. “As luvas dos pugilistas gregos eram de pele forrada por dentro, mas feito na parte externa do couro de boi com chumbo e ferro costurado dentro dela” Mas esta não era qualquer luta de boxe. O destino do boxeador que perdesse era ter os olhos arrancados.
2. Esta luta deve ser, “… o bom combate da fé” (v. 12). A palavra “fé” se refere, “… a fé, que o corpo da verdade depositado na igreja (veja 6:20)” A ideia básica aqui é que devemos combater o bom combate da vida cristã, praticando as verdades encontrados na Palavra de Deus. Lutamos esse bom combate, com a promessa e perspectiva de vida eterna como nossa recompensa.
a. Lutar confiando na onipotência de Deus. Efésios 6:10 – Filipenses 4:13 “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece”
b. Lutar vestido com a armadura de Deus. Efésios 6: 11-17 “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo; pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes. Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz, tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;”
c. Lutar contra o adversário de Deus. Efésios 6:12 “pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes”
d. Lutar mantendo o equipamento bem lubrificado. Efésios 6:18 “com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos,”
Conclusão: Se queremos ser vitoriosos na vida cristã, temos de aprender a…
1. Fugir
2. Seguir
3. Lutar
Pr. Aldenir Araújo
Fonte: Sermão Online

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Quando a esperança se torna realidade

Estudo Bíblico sobre: "Quando a esperança se torna realidade"
Quando a esperança se torna realidade
Referência: Rute 4.1-22
INTRODUÇÃO
1. A providência carrancuda revela uma face sorridente
John Piper, no seu livro O Sorriso escondido de Deus diz que por trás de toda providência carrancuda esconde-se uma face sorridente. O livro de Rute retrata essa verdade. Esse livro começa com a tristeza da morte e termina com a alegria do nascimento; começa com três funerais e termina com um casamento. Para o cristão é Deus quem escreve o último capítulo da vida. A noite escura da prova transforma-se numa manhã iluminada de gloriosa esperança. A Bíblia diz que o choro pode durar uma noite inteira, mas a alegria vem pela manhã. Deus ainda continua transformando vales em mananciais, desertos em pomares e o cenário cinzento de tristeza em jardins engrinaldados de flores.
Houve um tempo na vida de Jacó que ele lamentou os infortúnios da vida, dizendo: “… todas essas cousas me sobrevêm” (Gn 42.36). Jacó estava olhando o lado avesso, mas quando virou o lado direito percebeu que o plano de Deus era perfeito e tudo estava concorrendo para o seu bem.
2. As impossibilidades humanas tornam-se realidades pela ação divina
O livro de Rute revela as amargas impossibilidades humanas. Noemi olhou pelo túnel do tempo e não viu nenhuma saída. Na perspectiva humana seu destino estava lavrado e a alegria não fazia mais parte do seu futuro. Mas, Deus reverteu a situação e abriu-lhe a porta da esperança. Enquanto ela pensou que Deus estava ocupado trabalhando contra ela, na verdade Deus estava agindo em seu favor.
A vida cristã não é uma estrada reta rumo à glória, mas um caminho cheio de curvas e precipícios. John Bunyan expressou isso de forma inigualável no clássico O Peregrino. Há momentos que olhamos para frente, e nada enxergamos senão pontes estreitas, vales profundos e abismos imensos. Nessas horas, sentimo-nos impotentes, desanimados e chegamos até mesmo a lavrar a nossa sentença de derrota. Noemi fez isso ao retornar para Belém. Porém, os impossíveis dos homens são possíveis para Deus. Ele continua fazendo com que a mulher estéril seja alegre mãe de filhos. Deus continua levando o pobre do monturo e fazendo-o assentar-se entre príncipes.
3. O fim da linha na perspectiva humana pode ser o começo de uma linda história traçada por Deus na própria eternidade
Noemi estava com os olhos embaçados pela amargura. Ela pensou que o resto de seus dias seria marcado pela tristeza. Mas, Deus tinha um plano perfeito, traçado na eternidade, que estava se desenrolando e nesse plano Noemi erguer-se-ia como protagonista de uma das mais lindas histórias. O filho de Rute com Boaz era o filho suscitado para a perpetuação da memória de Malom. Assim sendo, Obede seria mais do que um neto para Noemi, mas seu resgatador, seu consolador, a esperança da perpetuação da sua família sobre a terra.
4. Nenhum sucesso é final e nenhuma derrota é fatal
Ricardo Gondim diz que ninguém chega ao sucesso e descansa, e ninguém é derrotado e se acaba, porque nenhum sucesso é final e nenhuma derrota é fatal. O futuro ainda lhe reserva surpresas. Não se deixe embriagar pelo sucesso nem deixe derrotar pelo fracasso, porque Deus é quem está dirigindo o seu viver. A vida cristã não é uma estrada reta rumo à glória, antes é uma estrada cheia de curvas e surpresas. Tanto o sucesso quanto os fracassos são passageiros. Não podemos nos envaidecer com o sucesso nem nos desesperarmos com os fracassos, pois quando pensamos que chegamos ao fim da linha, Deus nos abre uma nova porta de esperança.
O capítulo quatro do livro de Rute trata de três assuntos importantes: um regaste (v. 1-9), um casamento (v. 10-12) e um descendente (v. 13-22). Vamos examinar esses três pontos e depois tirar algumas lições práticas.
I. UM RESGATE (4.1-9)
Boaz afeiçoou-se a Rute desde o primeiro momento que a encontrou. Ele era um homem rico, piedoso, e legalmente qualificado para ser o resgatador da família. Boaz já havia dado abundantes provas do seu amor por Rute e ela sabia disso. Por sua vez Rute já havia feito o pedido formal de casamento a Boaz e ele estava empenhado em resolver a questão, pois na lista dos parentes próximos havia um homem que tinha preferência para resgatá-la e casar-se com ela.
Boaz demonstra grande empenho no processo de ser o resgatador de Noemi, com vistas ao seu casamento com Rute. Vejamos alguns pontos:
1. Boaz tem pressa (4.1)
Noemi que conhecia bem a natureza masculina, pois tivera três homens em sua família sabia que Boaz não descansaria até resolver a pendência com o outro candidato (3.18). Agora, Boaz assentou-se à porta da cidade esperando encontrar-se com ele. Boaz é um homem decidido, resolvido, e tem pressa para agir. Ele não adia aquela decisão. Ele tem todo o interesse do mundo em desembaraçar-se para consumar o seu projeto de casar-se com Rute.
Se a precipitação é um mal que devemos evitar, a indecisão é outro erro que não podemos cometer. A liberdade de decidir é uma faculdade fundamental na vida humana. Na verdade somos escravos da nossa liberdade. Não podemos deixar de decidir. Somos como um homem dentro de um bote correnteza abaixo. Podemos decidir pular do bote e nadar para a margem do rio. Podemos decidir remar e alcançar um lugar seguro. Podemos fingir que não há perigo à frente e dormir passivamente dentro do bote. Podemos fazer muitas outras coisas. Só uma coisa não podemos deixar de fazer. Não podemos deixar de tomar uma decisão. A indecisão também é uma decisão. A decisão é a decisão de não decidir. E quem não toma decisão, decide fracassar.
2. Boaz tem compromisso com a justiça (4.1)
O portão da cidade era não apenas a entrada oficial da cidade, mas um lugar público, onde as questões legais eram resolvidas. Keil e Delitzsch dizem que o portão era um espaço aberto diante da cidade, o fórum da cidade, o lugar onde os negócios públicos da cidade eram discutidos. Naquele tempo o tribunal não funcionava num prédio, mas no portão da cidade. Leon Morris diz que o portão desempenhava papel importante nas cidades do antigo Judá. O portão era o centro da vida da cidade. Era o lugar de qualquer assembléia importante (1Rs 22.10). O portão era o lugar dos processos legais (2Sm 15.2). As pessoas eram condenadas diante dos “anciãos da cidade, à porta” (Dt 22.15). O portão é mencionado em conexão com execuções (Dt 22.24). A suprema tragédia de uma cidade era quando “os anciãos já não se assentam na porta” (Lm 5.14). David Atkinson nessa mesma trilha de pensamento, falando sobre a importância do “portão” da cidade, diz que junto à porta os pobres aguardavam auxílio (Pv 22.22). Ali eram feitos os negócios (Gn 23.10). Era à porta da cidade que os anciãos da sociedade se reuniam (Pv 31.23), como também os príncipes e os nobres, os jovens e os velhos (Jó 29.7-10).
Boaz estava ali no portão da cidade para tratar do assunto legalmente. Ele queria casar-se com Rute, mas não queria um concubinato, mas um casamento legal.
Boaz também estava disposto a ser o remidor de Noemi, mas queria fazer as coisas de forma legal e transparente. De acordo com a lei de Moisés, a terra não podia ser vendida em perpetuidade, por ser ela possessão do próprio Deus. Assim está escrito: “Também a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós sois para mim estrangeiros e peregrinos. Portanto, em toda a terra da vossa possessão dareis resgate à terra. Se teu irmão empobrecer e vender alguma parte das suas possessões, então, virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o que seu irmão vendeu” (Lv 25.23-25). Noemi era pobre e não podia reter suas terras. Contudo, a solene obrigação da família era cuidar que a propriedade não se perdesse.
3. Boaz tem prudência (4.2)
Boaz não vai sozinho conversar com o outro parente de Noemi, mas convida dez anciãos para serem testemunhas da conversa. David Atkinson diz que os anciãos geralmente confirmavam os contratos e acordos comerciais atendendo a este convite formal para “testemunhar”: uma função importante na vida comercial do povo, que conferia autoridade contratual às transações. Os anciãos de uma cidade eram particularmente encarregados da jurisdição nas questões de direitos de família tais como o levirato (Dt 25.7-9).
Esses anciãos exerciam uma função jurídica e legal. Eles eram uma espécie de tabeliões. Exerciam o papel de juízes. O acordo firmado tinha validade legal. Boaz toma toda a precaução para agir com pressa, mas também para agir com segurança e prudência.
4. Boaz tem integridade (4.3,4)
Boaz não sonega informação nem esconde a verdade. Ele informa ao outro parente de Noemi que este tinha preferência no resgate. Embora, o próprio Boaz estivesse interessado em fazê-lo não criou mecanismos ilícitos para ludibriar o outro nem tentou subornar os anciãos para colocar o seu nome na frente da lista. Integridade moral era uma marca distintiva de Boaz.
Leon Morris diz que esse outro remidor não é figura importante. Ele aparece apenas para renunciar seu direito sobre Rute, e em seguida desaparece. Assim, não importa seu nome. Permanece o fato instrutivo de que aquele que estava ansioso pela preservação de sua própria herança, agora não é conhecido nem pelo nome.
5. Boaz tem sabedoria (4.5,6)
Boaz demonstra tato na forma de apresentar a situação ao concorrente. Rowley chama essa estratégia de Boaz de “golpe de mestre”. Ele apresentou o assunto em duas etapas. Ele colocou primeiro o resgate das terras de Noemi e só depois, revelou que no pacote havia também a necessidade de desposar Rute, a viúva moabita para suscitar um descendente e herdeiro a Malom. O importante aqui era a perpetuação do nome do falecido, o que se faria mediante um filho que receberia suas terras. Aqui transparece o profundo interesse pessoal de Boaz por Rute. Boaz engendrou esta trama para poder se casar com ela, mencionando primeiro a terra, e Rute, depois. E o seu “golpe de mestre” funcionou. Ele habilmente usou as possibilidades da lei, colocando o parente mais achegado numa posição impossível. O remidor anônimo percebeu que tinha duas responsabilidades e não uma só, e que as duas estavam interligadas. Ele não poderia aceitar uma sem a outra.
A estratégia de Boaz funcionou. O homem desistiu de resgatar as terras de Noemi e de casar-se com Rute abrindo o caminho para Boaz cumprir o seu sonho. Um resgatador era alguém que tinha de estar interessado nos necessitados e ser capaz de ajudá-los. De igual forma, devia estar pronto a se sacrificar para fazer isso. Não se tratava de um obrigação, mas, sim, de um ato de amor.
O outro resgatador percebeu que se ele redimisse o campo de Noemi não teria aumento de sua propriedade, ao contrário, uma diminuição do seu patrimônio, visto que ele terá de pagar pela terra, que não passará a pertencer à sua família, mas ao filho de Rute. Neste caso, ele tinha de comprar o campo e, além disso, sustentar Rute. As despesas poderiam ser bem elevadas. O remidor certamente estava disposto a comprar o campo, sem casar-se com Rute. Ele não estava disposto a fazer ambas as coisas.
6. Boaz tem zelo com a legalidade (4.7-9)
A decisão de resgatar as terras de Noemi tem dois procedimentos legais: a desistência formal do outro concorrente com a cerimônia de tirar o calçado (4.7,8) e a confirmação da compra das terras de Noemi diante de testemunhas (4.9). A cerimônia de tirar o sapato era uma transferência de direitos, não de propriedade. Boaz era um homem que vivia dentro da legalidade. Ele respeitava as leis vigentes. Sua riqueza não foi granjeada de forma ilegal. Ele era um homem piedoso e íntegro. Ele tinha um relacionamento certo com Deus e com os homens.
II. UM CASAMENTO (4.10-12)
O casamento de Boaz com Rute tem muitos aspectos cheios de encanto e beleza. Vamos destacar alguns desses aspectos:
1. Foi um casamento providenciado por Deus (2.20)
Rute antes de buscar um marido, buscou a Deus. Antes de buscar um lar, ele buscou abrigo debaixo das asas de Deus. O encontro de Rute com Boaz foi casual na perspectiva humana, mas agendado pela providência divina (2.20). A Bíblia diz que a esposa prudente é presente de Deus. A Bíblia diz: “Agrada-te do Senhor e ele satisfará os desejos do teu coração” (Sl 37.4).
2. Foi um casamento precedido por um belo relacionamento (2.10-12; 3.9-14)
Boaz sempre tratou Rute com cavalheirismo, honra, gentileza e amor desde o primeiro encontro. Embora tenha se afeiçoado a ela desde o começo, jamais se aproveitou dela. O caminho para um casamento feliz precisa ser pavimentado por atitudes nobres. Onde se vê sinais de desrespeito, há prenúncios de relacionamentos desastrosos.
Não houve intimidade física no relacionamento de Rute com Boaz antes do casamento (3.14). Eles só tiveram relacionamento sexual depois de casados (4.13). Esse é um princípio importante que está sendo desprezado pela sociedade contemporânea. O sexo é santo, é bom e prazeroso. Ele foi criado por Deus para ser plenamente desfrutado no contexto do casamento (Hb 13.4; Pv 5.15-19). Porém, a prática do sexo antes do casamento (1Ts 4.3-8) e fora do casamento (Pv 6.32) traz sofrimento e juízo.
3. Foi um casamento grandemente desejado por ambos (3.9; 3.11; 4.10,11)
O casamento não é um contrato temporário e experimental. É uma aliança para a vida toda. Não é sensato ir para o casamento com indecisão e insegurança. Ricardo Gondim em seu livro Creia na Possibilidade da Vitória fala sobre o amor de Boaz por Rute e diz que o verdadeiro amor se concretiza com gestos com a mesma profundidade que é proclamado pelos lábios. O verdadeiro amor procura legitimar-se sem relutância. Ele descarta os riscos e paga qualquer preço. O verdadeiro amor não teme assumir compromissos.
Hoje temos muitas palavras bonitas e pouco compromisso. Os vestidos das noivas estão ficando cada vez mais alvos e a pureza cada vez mais ausente. Os véus das noivas estão ficando cada vez mais longos e os casamentos cada vez mais curtos. Hoje, vemos ardentes paixões, mas pouca paciência; muitas promessas, mas poucos votos cumpridos. Vemos muitos que começam um casamento sem reflexão, mas poucos que investem nele com sincera devoção.
4. Foi um casamento apoiado pela família (3.1-5,18)
Rute não se casa com Boaz contra a vontade de Noemi. Sua sogra é sua conselheira e ela é sua discípula. O casamento de Rute com Boaz é alvo de oração e de regozijo na família. Esse é um dos principais princípios ainda hoje. O casamento não deveria ser uma decisão apenas dos dois que se casam, mas uma decisão maior em que toda a família fosse envolvida. Casar-se contra a vontade dos pais é tomar uma decisão para o desastre.
5. Foi um casamento público (4.10,11)
O casamento de Boaz e Rute foi um ato público e legal, feito perante os anciãos e juízes da cidade. Isso significa que ele casou-se de acordo com as leis vigentes da época. Nos dias de hoje, muitos consideram o casamento apenas como uma aliança particular entre duas pessoas, que pode ser feita (e até mesmo desfeita) à vontade delas, por sua escolha pessoal. Porém, o caso deve ser uma aliança pública.
Hoje, muitas pessoas estão desprezando o casamento civil, dizendo que papel não tem nenhum valor. Mas, o casamento é um contrato legal antes de ser uma união física. O princípio bíblico é claro: “Por isso, deixa o homem seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24). Antes da união, deve existir um deixar pai e mãe. Esse é o lado legal da relação. Hoje, os jovens estão se unindo sexualmente para depois deixar pai e mãe. Isso é uma inversão do princípio estabelecido pro Deus. David Atkinson escreve sobre esse aspecto legal do casamento,
O “deixar pai e mãe” é uma declaração pública de que o casamento está sendo feito. É a ocasião na qual o casal recebe junto o apoio público dos seus amigos e da sociedade na nova unidade social que estão criando. É a ocasião em que o casal também aceita sua vocação para ser uma nova unidade dentro da sociedade.
O casamento coloca marido e mulher num posto de responsabilidade para com o mundo e a humanidade. O seu amor é propriedade particular de ambos, mas o casamento é uma coisa mais do que pessoal: é um status, um cargo que os liga um ao outro à vista de Deus e dos homens. O testemunho público sempre fez parte da aliança. Ele serve como um contraforte no casamento contra a desintegração nos períodos quando o relacionamento está sob tensão. Os votos assumidos na cerimônia de casamento não são um mero assunto particular, mas foram assumidos e testemunhados publicamente. A importância da celebração do casamento não deve ser desprezada, pois são festivais que celebram o começo de uma nova aventura. Diz o texto que todo o povo estava presente, não apenas para testemunhar, mas para fazer orações.
6. Foi um casamento proposital (4.10)
O principal propósito de um casamento no regime do levirato era suscitar um descendente ao marido morto. A família de Elimeleque estava nenhuma semente que pudesse germinar na terra. Ele morreu e seus dois filhos também morreram sem deixarem descendentes. Agora, Boaz se casa com Rute com o propósito de suscitar o nome de Malom sobre a sua herança para que seu nome não fosse exterminado dentre seus irmãos e da porta da sua cidade.
7. Foi um casamento abençoado pelas testemunhas (4.11,12)
Os anciãos de Belém rogaram três bênçãos especiais sobre o casamento de Boaz e Rute.
Em primeiro lugar, eles pediram que Rute fosse uma mulher fértil (4.11). Os estudiosos acreditam que Rute além de moabita era também estéril, pois somos informados que ela passou quase dez anos casada com Malom em Moabe sem ter filhos (1.4,5). Os anciãos estão pedindo a Deus que ela fosse como Raquel e Lia, as únicas esposas de Jacó, as progenitoras de toda a nação. Raquel também era estéril e Deus a curou. Quando Rute concebeu, somos informados que foi o Senhor que lhe concedeu que concebesse (4.13). Há orações em favor de Rute para que ela se torne antepassada de uma raça famosa. Que ela tenha muitos descendentes dentro da família e dos propósitos de Deus.
Em segundo lugar, eles pediram que Boaz fosse um homem próspero (4.11). Boaz já era senhor de muitos bens (2.1). Mas, agora, os anciãos estão abençoando sua vida e rogando a Deus que ele seja afamado em sua cidade. Que ele adquira poder e fama. Que através deste casamento com Rute, a própria família de Boaz também seja estabelecida.
Em terceiro lugar, eles pediram que a casa de Boaz fosse como a casa de Perez. Perez foi filho de Judá, ancestral de Boaz e principal tronco da tribo que trouxe ao mundo o grande rei Davi e o Messias, o Salvador do Mundo. Leon Morris diz que Perez era, aparentemente, o mais importante dos filhos de Judá. Aparentemente, a Tribo de Judá dependia dos descendentes de Perez, mais do que dos outros. Perez foi um dos ancestrais de Boaz e, assim, alguém muito oportuno para ser mencionado. Na verdade, parece que Perez foi o ancestral dos belemitas, em geral.
III. UM DESCENDENTE (4.13-22)
O livro de Rute termina colocando os holofotes no descendente. Obede, o filho de Rute e Boaz passa a ter um papel importante na conclusão do livro. Alguns pontos merecem destaque.
1. O descendente é visto como dádiva de Deus (4.13)
A Bíblia diz que os filhos são herança de Deus. Eles são dádivas do Senhor. Eles não são um acidente, mas presentes do céu. Pode ser que os pais não planejam os filhos ou até não queiram ter os filhos, mas eles são concedidos por Deus. Olhar para os filhos nessa perspectiva faz toda a diferença. Leon Morris diz que por todo o livro de Rute persiste o pensamento de que Deus está acima de tudo, e faz cumprir sua vontade. Os anciãos e as demais pessoas consideravam os filhos como dádivas de Deus (4.12).
David Atkinson diz que se há um tema que domina o livro de Rute acima dos outros, é o da providência soberana de Deus e da nossa dependência dele como humanos. Deus é a fonte da vida. A vida, assim como suas bênçãos, é um dom da sua mão. E particularmente aqui a concepção de um filho é entendida como um dom de Deus. Olhando para esse aspecto da concepção como um dom de Deus, o debate sobre o aborto deveria ganhar uma dimensão mais ampla. A interrupção da vida não deveria ser apenas uma discussão entre o médico e a mãe. Trata-se de uma nova vida, obra prima das mãos de Deus.
Warren Wiersbe diz que nos Estados Unidos a cada ano, um milhão e meio de bebês são legalmente mortos ainda no ventre, e seus pedaços são removidos como se fossem tumores cancerosos. Uma enfermeira cristã comentou: Numa parte de nosso hospital trabalhamos dia e noite para manter os bebezinhos vivos. Em outra parte, matamos essa crianças.
2. O descendente é visto como um presente para sua família (4.14-17)
John Piper, pregando sobre este texto, diz que o foco nos versículos 14 a 17 não é sobre Rute nem sobre Boaz, mas sobre Noemi. E por que? Porque voltou para Belém amargurada e não feliz (1.20). Ela voltou para Belém pobre e não próspera (1.21). Ela voltou para Belém olhando para Deus como inimigo e não como ajudador (1.21b). Ela voltou para Belém vendo a Deus como flagelador e não como consolador (1.21c). O livro de Rute mostra que a vida do justo não é uma pista reta rumo à glória, mas uma estrada cheia de curvas e surpresas. A história do livro de Rute começou com as perdas de Noemi e termina com os ganhos de Noemi. A história começa com morte e termina com nascimento.
Um filho para quem? O versículo 17 diz: “As vizinhas lhe deram nome, dizendo: A Noemi nasceu um filho. E lhe chamaram Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi”. As mulheres disseram que um filho nasceu a Noemi e não a Rute. Por que? Para mostrar que o que Noemi havia dito acerca de Deus não era verdade (1.21). Se tivermos mais paciência para esperarmos o tempo oportuno de Deus veremos que ele trabalha para nós e não contra nós.
Não, Noemi não voltou pobre e vazia para Moabe (1.21). Foi Deus quem deu Rute a Noemi. Essa jovem viúva moabita disse para sua sogra: “… o teu Deus é o meu Deus” (1.16). Rute veio a Belém com Noemi para buscar abrigo sob as asas de Deus (2.12). Foi o próprio Deus quem trouxe Rute a Belém para abençoar a vida de Noemi. Noemi não está percebendo, mas é Deus quem a está conduzindo a esse destino feliz.
Noemi deu a impressão que não havia nenhuma esperança de Rute casar-se em Belém para suscitar um descendente à linhagem da sua família (1.12). Mas, foi Deus quem preservou Boaz, um homem rico, piedoso e parente da família, para casar-se com Rute. A própria Noemi precisa render-se a essa evidência (2.20). Noemi reconheceu que por trás daquele encontro casual de Rute com Boaz estava a bendita providência divina que não se esquece de sua benevolência com os vivos nem com os mortos. Em toda perda que o povo de Deus suporta na vida, Deus a transforma em ganho.
Foi Deus quem abriu o ventre de Rute para conceber. Foi Deus quem concedeu a Rute conceber e ter um filho (4.13). Ela foi alvo das orações dos anciãos da cidade nesse sentido (4.11). Continuamente Deus está trabalhando em favor de Noemi para provar-lhe seu favor. Quando ela perdeu seu marido e filhos, Deus deu a ela Rute. Quando ela pensou num resgatador, Deus deu a ela Boaz. Quando Rute casou-se com Boaz, Deus deu a ela um filho.
3. O descendente é visto como uma fonte de alegria para seu lar (4.14-17)
O neto de Noemi é alvo das orações das mulheres de Belém. Ele seria o resgatador de Noemi (4.14). A sua família se perpetuaria na terra por intermédio dele. Nesse sentido não foi Boaz o goel de Noemi, mas seu neto. Foi ele quem fez perpetuar o nome da família de Noemi sobre a terra e foi seu arrimo na velhice.23 Também, ele teria um nome afamado em Israel, para além das fronteiras da sua cidade (4.14b). Obede, ainda, seria o restaurador da vida de Noemi (4.15). Seria seu arrimo, seu provedor, seu sustentador. Finalmente, Obede seria o consolador da velhice de Noemi (4.15b). Noemi não teria uma velhice amargurada. Seus melhores dias não estavam enterrados no passado, mas estavam pela frente.
4. O descendente cresce numa família onde reina amor e harmonia (4.15,16)
Há duas coisas importantes aqui dignas de nota:
Em primeiro lugar, Rute ama sua sogra e lhe é melhor do que sete filhos (4.15). Transborda em todo o livro o belíssimo relacionamento entre Rute e Noemi. Agora, as mulheres da cidade dão um testemunho público acerca do amor de Rute pela sogra. E acrescentaram: “… pois tua nora, que te ama [...] te é melhor do que sete filhos” (4.15). Leon Morris diz que o tributo ela te melhor do que sete filhos é extraordinariamente relevante em face do valor comumente atribuído aos homens, em comparação com as mulheres. A ambição de todos os casados era uma prole masculina numerosa; assim, falar de Rute, como sendo mais valiosa para Noemi do que sete filhos (a expressão proverbial para a família perfeita) é o supremo tributo.
Em segundo lugar, Noemi cuida do neto sem qualquer atitude de ciúmes de Rute (4.16). Noemi não apenas tem a alegria de receber um neto, mas o privilégio de cuidar dele. Rute não tentou afastou o filho da avó, ao contrário, deu-lhe liberdade para instruí-lo. Noemi esperava amargar uma velhice solitária, quando perdera o marido e os filhos. Com a chegada do neto, ela voltou a ter uma família. Era amada, e tinha um lugar de honra. O bebê, num certo sentido, simbolizava tudo isto, e Noemi dedicou-se a ele.
5. O descendente trará ao mundo uma semente abençoada (4.17-22)
Todo bebê nascido neste mundo é um voto em favor do futuro. Ao segurar um bebê, se segura o futuro nos braços. O livro de Rute conclui com uma curta genealogia, ligando Perez (filho de Judá) com Davi. Obede, filho de Rute e Boaz, torna-se o pai de Jessé e Jessé, o pai de Davi, o maior rei de Israel. O próprio Messias viria ao mundo mil anos depois do grande monarca, sendo chamado de Filho de Davi. O autor do livro de Rute não olha apenas para Obedece. Ele levanta seus olhos e vê mais além. Ele olha para a história da redenção. Deus não estava trabalhando apenas para prover bênçãos materiais a Noemi, Rute e ao povo de Belém. Ele estava preparando o cenário para a chegada de Davi, o maior rei de Israel. O nome de Davi trazia consigo a esperança do Messias num novo tempo de paz, justiça e liberdade, onde o pecado e a morte seriam vencidos. A história do livro de Rute abre as cortinas da esperança nos aponta para Jesus!
Leon Morris nessa mesma linha de pensamento, escreve:
O propósito do casamento de Boaz com Rute era conduzir, no devido tempo, ao grande rei Davi, o homem segundo o coração de Deus, o homem em quem os propósitos de Deus foram executados de modo extraordinário. Estes acontecimentos em Moabe e Belém desempenharam seu papel em conduzir àqueles que redundariam no nascimento de Davi. Os crentes considerarão, também, cuidadosamente, a genealogia que aparece no começo do evangelho de Mateus, e refletirão que a mão de Deus cobre a história toda. Ele executa seu propósito, geração após geração. Visto que somos limitados a uma única vida, cada um de nós vê apenas um pouquinho daquilo que acontece. Uma genealogia é maneira extraordinária de trazer diante de nossos olhos a continuidade dos propósitos de Deus, através dos tempos. O processo histórico não é casual. Há um propósito em tudo. Esse propósito é o propósito de Deus.
As dez pessoas cuja genealogia é registrada nos últimos cinco versículos do livro de Rute podem ser encontradas na passagem de Mateus 1.3-6 como formadores de elos importantes na linhagem do Messias. Assim, os nomes que aparecem na genealogia desde Perez até Davi (4.18-22) são os mesmos que aparecem na genealogia de Jesus, conforme o relato de Mateus (Mt 1.1-6). Assim, o livro de Rute deseja nos ensinar que o propósito de Deus para a vida do seu povo é conectado com alguma coisa maior do que nós mesmos. Deus deseja que saibamos que quando andamos com ele nossa vida sempre significa mais do que pensamos que ela significa. Para o cristão sempre haverá uma conexão entre os eventos ordinários da vida e a estupenda obra de Deus na história. O livro de Rute aponta para Davi. Davi aponta para Jesus e Jesus aponta para a glória final, quando reinaremos com ele na glória eterna, onde Deus enxugará dos nossos olhos toda lágrima (Ap 21.4).
Que possamos como Rute declarar a nossa disposição e obediência amorosa em aceitar o gracioso convite de Deus para desfrutar do nosso lugar sob o refúgio de suas asas.
O melhor ainda está por vir. Esta é uma gloriosa verdade a seu respeito, se você anda com Deus.
IV. LIÇÕES PRÁTICAS DO TEXTO
1. Você tem um grande valor para Deus
Não importa sua nacionalidade, sua família, sua cultura, seus bens, você tem um grande valor para Deus. Sua vida pode não ter sido planejada pelos seus pais, mas foi planejada por Deus. Você não veio ao mundo pelo acaso. Há um plano perfeito e um propósito eterno que rege sua vida. Rute era uma viúva moabita. Além de estrangeira era pobre e desamparada. Deus providenciou para ela não apenas uma família e riquezas, mas perpetuou seu nome, fazendo dela a genitora de uma abençoada descendência. Aquela viúva que viveu em tempos tão remotos tem seu nome relembrado com honra por gerações sem fim.
2. O casamento é uma grande fonte de bênção quando feito dentro da vontade de Deus
Boaz era um homem rico, mas sua vida carecia de um propósito maior. Antes de Rute Boaz trabalhava, ganhava dinheiro, vivia bem, mas não tinha um propósito. O casamento nos dá um elevado propósito para viver. Boaz, tão logo conheceu Rute buscou esse propósito com todas as forças da sua alma. Seu casamento abriu novos horizontes para intervenções gloriosas de Deus.
Por outro lado, nada é mais frustrante do que um casamento feito às pressas, sem reflexão, sem apoio da família, sem alegria das testemunhas, sem convicção do amor. O casamento pode ser um jardim marchetado de flores ou um deserto árido. O casamento pode ser como um vôo de liberdade ou uma prisão torturante.
3. Os filhos são presentes de Deus
Os filhos são herança de Deus. Eles valem mais do que as riquezas. Logo que Obede nasce o texto silencia a respeito dos bens de Boaz. Nada se compara a riqueza que os filhos representam. A chegada de Obede foi celebrada com mais alegria do que as abundantes colheitas de tribo. Pessoas valem mais do que coisas. Os filhos valem mais do que o dinheiro. O nosso maior investimento deveria ser nos relacionamentos. Nenhum sucesso compensa o fracasso no relacionamento com os filhos.
4. A vida deve ser vida com a eternidade em perspectiva
A última palavra do livro de Rute é DAVI. Noemi, Rute e Boaz não viveram em vão porque eles fizeram parte de um propósito divino. O destino deles estava sendo conduzido pelo céu e não pela terra. Tinha sido desenhado na eternidade e não no tempo. O casamento de Rute com Boaz que trouxe ao mundo Davi desembocou no próprio Messias. O casamento de Rute aconteceu em Belém. Davi nasceu em Belém. Jesus nasceu em Belém e de Belém esparramou-se a salvação de Deus para todos os povos.
Hoje, você pode não entender os planos de Deus na sua vida. Hoje as providências de Deus podem parecer carrancudas e assustadoras para você. Mas, no andar de cima, na sala de controle do universo, as coisas estão meticulosamente planejadas e determinadas. E Deus as levará a cabo para o seu bem, para a glória do seu próprio nome. Hoje seus problemas podem parecer intrincados, difíceis e você pode pensar em dizer: “Não tem jeito!” Mas, olhe na perspectiva da eternidade e entenda que Deus quer transformar sua vida em algo extraordinário.
5. O melhor de Deus ainda está por vir
Nós não caminhamos como os discípulos de Emaús para o entardecer da história. Não estamos fazendo uma viajem rumo ao ocaso. Nossa jornada é para o romper da alva. O fim da nossa jornada não será um túmulo frio coberto de pó, mas uma eternidade cheia de glória, onde reinaremos para sempre com Cristo. Aqui, como Rute, cruzamos vales e montes, atravessamos pontes estreitas e pântanos lodacentos. Aqui nosso corpo é surrado pela doença e até tomba pela fúria implacável da morte. Mas, a morte não tem mais a última palavra em nossa. Seguimos as pegadas daquele que arrancou o aguilhão da morte. O nosso Redentor é a Ressurreição e a Vida.
Não estamos viajando num bonde que se afundará nas águas encapeladas do mar da vida. Em breve, a trombeta de Deus soará. Em breve, a voz do arcanjo será ouvida. Em breve todos os inimigos serão colocados debaixo dos pés do nosso Senhor. Em breve todo joelho se dobrará e toda língua confessará que ele é Senhor. Em breve, deixaremos esse corpo de humilhação e seremos revestidos com um corpo de glória. Em breve, estaremos para sempre com o Senhor. Não importa se agora o caminho é estreito. Não importa se os inimigos são muitos e estão furiosos contra nós. Nosso destino é glória e é o nosso próprio Senhor vitorioso que nos conduzirá ao lar!
Fonte: Hernandes Dias Lopes