quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O mágico e as ovelhas

Ilustração para pregação sobre: "O mágico e as ovelhas"
O mágico e as ovelhas – Ilustração
Era uma vez um mágico que criava ovelhas.
Quase todos os dias ele reunia o rebanho, escolhia uma que estivesse mais gorda e a matava, ali mesmo, na frente das outras, para comercializar a carne no açougue da cidade.
As ovelhas, de tanto presenciar aquelas cenas, começaram a ficar apavoradas, temendo que, a cada vez que viesse o mágico para reuni-las, chegasse a sua vez. E, de tanta preocupação, começaram a perder peso.
Isso começou a preocupar o mágico, pois prejudicava seus negócios.
Homem esperto, resolveu hipnotizar as ovelhas, fazendo-as pensar que não eram ovelhas e, sim, leão, touro, cavalo de corrida, cachorro de raça, e daí por diante, de forma que cada uma das ovelhas ficou acreditando ser um animal diferente, forte. Muito forte!
Agora, cada vez que o mágico pegava uma delas e a matava, ali mesmo, na frente das outras, elas não ficavam mais incomodadas.
Tranqüilas, ficavam pensando, descansadas que tal fato jamais aconteceria com elas, pois sabiam que o mágico só matava ovelhas. E elas não eram ovelhas.
Tinham uma vaga noção de que alguma coisa de ruim estava acontecendo, mas, oras bolas, porque se preocupar? Fosse o que fosse, certamente não era problema delas. E seguiam suas vidas, mansamente, enquanto o rebanho ia sendo dizimado.
Fonte: Site do Pastor

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Uma descrição do fim do mundo



Referência: Daniel 12.1-13
INTRODUÇÃO
1. O capítulo 12 de Daniel é uma seqüência do capítulo 11. O anjo ainda está revelando a Daniel uma descrição do tempo do fim. Este texto é uma brilhante descrição do fim. Deus levanta a ponta do véu e revela o fim da história. As cortinas se fecham e o fim desse drama é a vitória gloriosa do povo de Deus.
2. Vários eventos são descritos nesse capítulo 12. Eles são como balizas que nos direcionam no entendimento do fim da história.
3. O fim do mundo pode ser compreendido através do cumprimento de vários sinais: engano religioso, guerras, terremotos (o maremoto da Ásia no dia 26.12.2004 com mais 60 mil mortos), pestilências, apostasia, perseguição, esfriamento do amor, a pregação do evangelho, o aparecimento do anticristo.
4. Vamos alguns pontos importantes deste texto:
I. FATOS MARCANTES DO TEMPO DO FIM
1. Uma descrição da grande tribulação – v. 1
a) O tempo da grande tribulação – “Nesse tempo” é uma descrição do período de ascensão e queda do anticristo, o arquiinimigo de Cristo e da sua igreja. Ele se levantará na força de Satanás. Ele se oporá e Cristo querendo ao mesmo tempo ser adorado em lugar de Cristo (2 Ts 2:3-4).
• O anticristo vai blasfemar contra Deus e magoar os santos do Altíssimo (Dn 7:25; 11:45). Ele vai ser adorado e em todo o mundo, por todos aqueles que não têm o selo de Deus (Ap 13:8). Ele vai perseguir e matar muitos cristãos (Ap 13:7).
b) A singularidade da grande tribulação – Esse temppo será a grande tribulação (v. 1). Será um tempo de angústia sem precedentes na história. Esse tempo é descrito como “o pouco tempo de Satanás”, “a grande apostasia”, o “o aparecimento do homem da iniqüidade” e a “a grande tribulação”. Daniel vê não apenas a perseguição do anticristo, mas também o seu fim, a sua derrota (Dn 11:45). Os dias mais tenebrosos da história estão pela frente.
2. Uma descrição do grande livramento do povo de Deus – v. 1
• Mesmo nesse tempo angustioso, Deus está no controle da história. Seus anjos estão trabalhando em favor da igreja. O arcanjo Miguel será o defensor do povo de Deus. Os anjos trabalham em favor da igreja. A vitória e o livramento da igreja dar-se-ão na segunda vinda de Cristo e ele virá quando se ouvir a voz do Arcanjo.
• Os anjos recolherão os escolhidos de Deus do meio da grande tribulação (Mt 24:29-31).
• O povo de Deus não será poupado da grande tribulação, mas na grande tribulação (Dn 12:1). No tempo da maior e mais intensa perseguição contra a igreja é que o Senhor a libertará e a levará salva para o seu reino celestial.
3. Uma descrição da salvação pela graça – v. 1
• Há uma distinção clara entre os salvos e os perdidos. Os salvos têm seus nomes escritos no livro da vida. Isso, não por méritos ou obras. Pelas obras ninguém poderá ser salvo. Mas, aqueles que foram amados por Deus, selados por Deus, cujos nomes estão no livro de Deus, esses serão salvos.
• Jesus fez referência a esse livro da vida. “Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e, sim, porque os vossos nomes estão arrolados nos céus” (Lc 10:20). O apóstolo João se referiu a este mesmo livro, quando escreveu sobre o julgamento final: “E se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” (Ap 20:15).
• Há um livro com nome de pessoas neles. São os nomes daqueles a quem Deus amou eternamente e por quem deu o seu Filho. São as ovelhas por quem Cristo morreu, aqueles que o seu Espírito chamou para crerem e serem salvos. Esse é o povo que vai desfrutar desse glorioso livramento.
• Naquele dia nada vai nos importar, a não ser o fato de termos o nome no livro da vida. Não daremos mais importância à nossa reputação ou realizações. Nossas posses não terão valor. Somente nossa aceitação por Deus nos importará.
• O dia da derrota do anticristo será o dia da vitória triunfal da igreja de Deus.
4. Uma descrição da ressurreição geral dos salvos e perdidos – v. 2
a) O fato da ressurreição – O último dia será o dia da ressurreição. Os filhos de Deus não serão poupados da morte física, mas o livramento do poder da morte é uma certeza. Daniel está falando de uma ressurreição corpórea. Ele não está falando no sono da alma. É o corpo e não alma que dorme no pó da terra.
b) O tempo da ressurreição – A ressurreição se dará no tempo do fim, na segunda vinda de Cristo, na consumação dos séculos (Dn 12:2; Jô 5:28-29; 1 Co 15:51-52; Ap 20:12-13). Até mesmo aqueles que o traspassaram, verão a Jesus na sua vinda.
c) Os sujeitos da ressurreição – A expressão muitos deve ser entendida aqui por todos. É uma maneira hebraica de chamar a atenção à grandeza dos números envolvidos. Embora todos vão ressuscitar, nem todos terão o mesmo destino. Daniel está falando da ressurreição geral que se dará na segunda vinda de Cristo para o grande julgamento (João 5:28-29; Ap 20:11-12-13; 1 Co 15:51-52; Dn 12:2).
d) Os resultados da ressurreição – Daniel está proclamando duas realidades após a morte: a bem-aventurança eterna e as penalidades eternas. Daniel está declarando que após a morte não há nenhuma possibilidade de mudança do destino eterno (Hb 9:27). Uns vão ressuscitar para a vida eterna e outros para vergonha e horror eterno.
5. Uma descrição das recompensas dos salvos – v. 3
• Daniel fala de dois grupos: os sábios e os que a muitos conduzirem à justiça. Ambos os grupos falam daqueles que resistirão à sedução ou à perseguição do sistema do mundo ou mesmo do anticristo nas mais diversas fases da história. Falam também daqueles em meio à tribulação pregam a Palavra e anunciam a salvação em Cristo (Dn 11:33; Tg 5:19-20). Esses sábios são aqueles que quando o inferno estiver agindo livremente, não desistirão. Eles entendem que o sofrimento do tempo presente não poderá ser comparado com a glória com que se deleitarão.
• Esse galardão é descrito em termos de brilho, de fulgor. Porque brilharam em tempo de escuridão, vão brilhar eternamente. Receberemos um corpo semelhante ao corpo da glória de Cristo. Vamos brilhar com os astros ou como as estrelas. O brilho das estrelas pode apagar, mas os salvos vão brilhar eternamente. Concordamos com o hino: “metade da glória celeste, jamais se contou ao mortal.”
6. Uma descrição da credibilidade da palavra profética – v. 4
• Isso não significa que as coisas reveladas a Daniel deviam permanecer em segredo. O costume persa era que, uma vez copiado um livro e colocado a público, selava-se uma cópia e colocava-se na biblioteca. Assim, as futuras gerações poderiam lê-lo.
• Assim, na antiguidade quando se mandava selar o livro, isso significava que o livro estava completo e recebia o selo de sua integridade, utilidade e proveito para o povo. Então uma cópia era disponibilizada para a biblioteca e estava em condições de ser examinada pelos estudiosos. O último ato profético de Daniel foi assegurar-se de que as profecias que lhe haviam sido reveladas se tornassem conhecidas, não apenas de sua geração, mas das gerações vindouras. Eis a razão porque muitos o esquadrinharão.
• A palavra profética não é uma mensagem fechada, hermética, impenetrável. Ao contrário, muitos a esquadrinharão. O livro de Daniel era uma espécie de farol na história da humanidade. Esse escreveu sobre o futuro. Ele contou-nos a história antes dela acontecer.
• O livro de Daniel nos mostra que Deus é quem está com as rédeas da história nas mãos. Ele a está conduzindo ao seu fim glorioso.
7. Uma descrição do avanço do conhecimento no tempo do fim – v. 4
• A profecia de Daniel está em pleno cumprimento. Vivemos esse tempo da multiplicação do saber. As profecias estão se cumprindo. O fim está mais próximo do que podemos imaginar. O saber hoje se multiplica a cada dois anos e meio.
• Em 1822 para D. Leopoldina enviar uma mensagem a D. Pedro I, do Rio a São Paulo, precisou um cavalo de corrida. Isaac Newton disse que chegaria o dia em que o homem correria à estrondosa velocidade de 60 Km por hora. Voltaire disse que ele estava delirando. Hoje o homem vai à lua, faz viagens interplanetárias. O avanço científico parece milagroso hoje.
• As profecias estão se cumprindo: engano religioso, apostasia, terremotos, fomes, guerras, pestilências, aumento do saber. Precisamos nos preparar porque o tempo da nossa redenção se aproxima.
II. QUANDO SE DARÁ O TEMPO DO FIM
1. Uma pergunta solene sobre o tempo do fim – v. 5-7
• A pergunta é feita por um anjo ao Anjo do Senhor. A pergunta tem a ver com tempo. “Quando se cumprirão essas maravilhas” (v. 6).
• A resposta é dada com solene juramento, levantando as duas mãos ao Deus do céu (v. 7).
• A expressão “um tempo, dois tempos e metade de um tempo” não deve ser interpretada como três anos e meio. João Calvino entende que isso fala de um longo tempo, porém determinado por Deus. O controle continua nas mãos de Deus, mesmo quando sua igreja está sendo perseguida. Esse tempo abarca todo o período da igreja, muito embora, enfoque precisamente o tempo da grande tribulação, período que se não fosse abreviado ninguém seria salvo (Mt 24:21).
• O anticristo será abatido no auge do seu poder e a igreja resgatada no auge da sua aflição: “…e quando se acabar a destruição do poder do povo santo, estas cousas todas se cumprirão” (Dn 12:7b). O mal será destruído não quando estiver em baixa, mas em seu auge.
2. Uma pergunta solene sobre os estágios finais do tempo do fim – v. 8-13
• Daniel recebe a revelação, mas não a entende (v. 8). Então, pergunta sobre os estágios finais desse tempo do fim, ou seja, que evidências teremos de que estes dias estão chegando à sua consumação. A resposta a Daniel é que estas palavras estão encerradas e seladas até ao tempo do fim (v. 9).
• Em outras palavras, o que foi revelado terá seu cumprimento no tempo do fim. A profecia não nos foi dada a fim de satisfazer nossa curiosidade, mas trazer-nos à fé, sustentar-nos nessa fé. O objetivo da profecia é alimentar nossa curiosidade escatológica, mas preparar-nos para entender que Deus é soberano e está no controle da história.
• Alguns fatos são dignos de nota nesse tempo do fim:
a) A perseguição em vez de destruir a igreja vai purificá-la (v. 10) – O mundo, o diabo e os seus agentes vão querer destruir a igreja, mas o longe de destruí-la, a perseguição vai purificá-la e embranquece-la. A igreja de Cristo sempre se fortaleceu nos tempos de perseguição. A perseguição do tempo do fim será sem paralelos na história, mas nesse tempo em vez da igreja ser destruída, será arrebatada (Mc 13:19-20).
b) A perseguição não tirará o discernimento da igreja (v. 10) – Os perversos procederão perversamente e não terão entendimento, mas a igreja de Deus receberá discernimento e compreensão. A profecia é uma fonte de consolo para o povo de Deus. O Senhor está no trono. Ele conduz o seu povo à vitória triunfal.
c) A perseguição não tirará a paciência triunfadora da igreja (v. 11,12) – Esses números são enigmáticos. Daniel fala de um tempo, dois tempos e metade de um tempo (v. 7), 1.290 dias (v. 11) e 1.335 dias (v. 12). Os estudiosos confessam que não entendem o significado desse dias. Não importa. O que na verdade a profecia quer nos dizer é que a igreja está nas mãos de Deus e ela deve ter paciência para aguardar o tempo de Deus. A mensagem é: mantenham-se firmes, não desistam. Feliz é aquele que sabe esperar ainda que as datas não sejam aquelas da sua expectativa. O que esse texto quer dizer é que somente o tempo revelará os tempos. Quando a igreja entrar no período de sua pior e última perseguição, aqueles dias não durarão para sempre. No auge da perseguição, ela cessará. A igreja jamais entrará num túnel sem fim. O final já está decretado: é a vitória de Cristo e de sua igreja!
d) A perseguição não roubará a recompensa da igreja (v. 13) – O mensageiro de Deus diz a Daniel: prossiga em sua vida espiritual até o fim. Jesus prometeu: “Sê fiel até à morte e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2:10). Mantenha-se firme, pois no final há duas coisas preciosas: Em primeiro lugar, você descansará; em segundo lugar, você se levantará para receber a sua herança. Há um descanso para o povo de Deus. Há uma herança imaculada para o povo de Deus. A nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória acima de toda a comparação. O céu é lugar de recompensa. Lá nossas lágrimas serão enxugadas. Lá não haverá mais dor. Lá estaremos juntos para sempre e reinaremos com Cristo pelos séculos dos séculos.
CONCLUSÃO
1. A lição que mais se ressalta no livro de Daniel é que nenhum dos eleitos se perderá. Seus nomes estão escritos no livro de Deus.
2. Outra lição é que vale a pena servir a Deus, mesmo que isso redunde em amarga perseguição. Onde estão os poderosos deste mundo. Onde estão aqueles que foram grandes. Mas, o povo de Deus é selado por Deus e ainda que a morte o atinja, ele vai levantar-se do pó para brilhar como as estrelas eternamente.
3. Daniel andou com Deus na sua juventude. Foi fiel a Deus na adversidade e na prosperidade. Agora aos 86 anos de idade, recebe uma visitação do céu, onde sabe que é um homem muito amado no céu; sabe que suas orações são ouvidas; sabe o que Deus reina e que no fim o Senhor triunfará sobre os seus inimigos e o seu povo reinará com ele para sempre.
Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Max Lucado apresenta ao leitor uma nova perspectiva de relacionamento


 
 
A história de Deus e a sua história - quando a dele se torna a sua, um título forte para um livro extremamente prático, de leitura leve e com pouco mais de 120 páginas. Esse é o desafio que Max Lucado se propôs a enfrentar, o qual agora oferece a você, leitor: encontrar um significado em sua história e enxergar como Deus usa você para um propósito maior.
A rotina nos consome, assim como o ritmo acelerado de vida, a falta de tempo e todos os males que isso acarreta e a vida passa sem que prestemos atenção ou valorizemos alguns fatos que fizeram toda a diferença em nossa caminhada ou na jornada de outras pessoas. O que o autor mostra neste livro é que a sua história, mesmo que pareça insignificante, é muito importante para o cumprimento do plano de Deus.
Lucado faz um cruzamento da sua história pessoal com as realizações divinas, elevando a sua rotina ou o caos do seu dia a dia a um patamar especial. Em dez breves capítulos, ele reconta muitas histórias reais, inclusive fatos pessoais, que transformarão a sua forma de viver e de escrever a sua história.
Em virtude do lançamento de A história de Deus e a sua história, a MC lançou uma promoção motivadora em seu perfil no Twitter. Os 50 primeiros participantes que contarem em pequenos vídeos suas histórias, terão seus relatos divulgados no hotsite do livro e ainda ganharão um exemplar da obra de Max Lucado.
A chegada do livro está prevista para o mês de novembro e o site estará no ar em breve. Acompanhe pelo Twitter, Facebook e também através do site as novidades sobre este e outros lançamentos.
 
 
Fonte: Mundo Cristão




Via: www.guiame.com.br

domingo, 27 de novembro de 2011

Sepulcro caiado – Ilustração


Ilustração para pregação sobre: "Sepulcro caiado"
Sepulcro caiado – Ilustração
Um casal entra numa lanchonete e pede dois sanduíches para viagem. Mais tarde, ao parar para comer, percebe que o dono da lanchonete havia feito uma confusão, pois, ao invés de lhe entregar sanduíches, havia lhe entregado um pacote com toda a féria do dia.
Retorna ao estabelecimento e devolve o dinheiro ao gerente, que a esta hora já estava quase desesperado: – Muito obrigado, meus amigos. Hoje em dia, são poucas as pessoas honestas como vocês. Muito obrigado. Tenho um amigo que é repórter. Vou ligar para ele agora mesmo e pedir que venha aqui entrevistá-los e fazer uma reportagem sobre vocês.
O casal disse que não era preciso, que estavam com pressa e coisa e tal, mas, o dono da lanchonete cada vez mais se convencia que todos precisavam saber que ainda há gente honesta neste mundo.
Foi nesse momento que o freguês, muito sem graça, chama o gerente à parte e lhe pede para esquecer este negócio de repórteres, pois a mulher que estava em sua companhia não era a sua esposa, e, sim, a sua amante, e isso o colocaria numa situação muito desconsertante perante a família.
Fonte: Site do Pastor

sábado, 26 de novembro de 2011

O barqueiro e o “doutor”


Ilustração para pregação sobre: "O barqueiro e o "doutor"
O barqueiro e o “doutor” – Ilustração
Conta-se a história de um barqueiro que ganhava a vida fazendo a travessia de viajantes num rio muito agitado.
Ele gostava do seu trabalho, o qual procurava fazer sempre com segurança e rapidez.
Certo dia apareceu um sujeito todo emproado, cheio de pose. Enquanto atravessavam o rio, o “doutor” resolveu humilhar o barqueiro com sua verborreia:
- O senhor sabe ler?
- Não, senhor, não tive a oportunidade de aprender.
- Ah, meu amigo, as maravilhas da escrita… o senhor nem sabe o que está perdendo. Posso lhe garantir que o senhor perdeu uma grande parte da sua vida por não saber ler.
O barqueiro ficou quieto, mas o “doutor” insistiu:
- Mas, fazer contas o senhor sabe, não sabe?
- Não, senhor, nunca aprendi a fazer contas.
- Ah, meu amigo, as maravilhas da matemática… o senhor perdeu mais uma grande parte da sua vida por não saber matemática.
Neste exato momento a canoa bateu em alguma coisa e vazou água. O barqueiro fez o que pode, mas não conseguiu estancar o vazamento. Então, disse para o seu passageiro:
- “Doutor”, tire os sapatos e o paletó, vamos ter que ir à nado e vamos ter que nadar bastante, pois a correnteza é forte neste lugar.
- Mas, meu amigo, eu não sei nadar.
- Não sabe nadar, “doutor”?
- Não sei, não tive a oportunidade de aprender.
- Ih, “doutor”, então o senhor perdeu a sua vida toda.
Fonte: Site do Pastor 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A Fé Viva


A fé é dom de Deus, mas quem precisa exercer a fé para ser salvo, é o homem,não Deus.
Deus deu ao homem a capacidade de crer, e se este quiser exercita-la, tem liberdade de faze-lo. E se não quiser usar tal capacidade, Deus o deixa livre para não exercita-la. Pois se declara em Fil. 1:29 "Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nEle, como também padecer por Ele".
Assim, a fé não glorifica o homem, mas sempre e somente a Deus, que nos deu tanto a capacidade como a liberdade de crer em Jesus. Mas nem todos querem crer e chegam alguns até a tapar o ouvidos e a fechar os olhos para não ouvirem e nem enxergarem o que preferem ignorar. Resistem ao Espírito Santo como aos que apedrejaram a Estevão a quem este dizia: "Homens de duras cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido; vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois como vossos pais ", Atos 7: 51.
Em Heb. 6:4 se fala dos que, em certo sentido, provaram o dom celestial e se fizeram participantes do Espírito Santo a ponto de serem iluminados para conhecerem a verdade, mas resistiram aos apelos do Espírito Santo e não receberam o amor da verdade para serem salvos. E por isso Deus lhes enviou a operação do erro para que cressem na mentira, conforme II Tess. 2:10-12.
Nos crentes porém, e só nestes, e não nos incrédulos, Deus é quem opera tanto o querer como o efetuar segundo a sua boa vontade, conforme Fil. 2:13. Mesmo assim tomando Deus a iniciativa, capacitando, estimulando os Seus servos a agirem segundo a Sua divina vontade, Deus ainda prefere deixá-los livres para efetuarem a Sua salvação com temor e tremor.
Aqui em Fil. 2:12 se trata de os salvos da condenação eterna, ainda efetuarem a salvação em seu viver diário, nesta peregrinação presente, no sentido de santificação progressiva, mortificando o velho homem, a velha natureza, e salvando-se cada dia da influencia desta, Col. 3:5.
Deus não trata o homem, que ele prefere livre, como robô, ou marionete. Deus não quer escravos mas filhos livres a servi-lo na fé que opera por amor conforme Gal. 4:7; 5:1 e 13.
Creio que a graça de Deus na salvação do pecador não é irresistível. É condicionada a fé livre do homem, mas a iniciativa na salvação do homem é sempre dEle, de Deus. "Os que dantes conheceu também os predestinou para serem conforme a imagem do seu Filho", Rom. 8:29.
Os que são salvos, os são pela iniciativa de Deus, pois são eleitos, segundo e presciência de Deus Pai, são santificação do Espírito e para obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo. I Pedro 1:2. O Onisciente Deus já sabia antes da fundação do mundo quem iria crer e aceitar a Cristo como Salvador e Senhor. A estes Ele predestinou, fazendo provisão para que lhes chegassem o evangelho, para que pudessem exercer fé livremente no Salvador Senhor Jesus Cristo.
Porque seria que Deus não tivesse evangelizado muitas gerações entres os Chineses no passado? Ele sabia que não adiantaria evangeliza-los pois também sabia que não iam crer nEle. Quando Deus sabe que alguém vai receber Jesus, certamente Deus o prepara e o predestina para a Salvação, como fez com o eunuco enviando-lhe Felipe (Atos 8:26-39).
Mas se Deus depender da fé do homem para salva-lo, isso não glorifica o homem em vez de glorificar a Deus? De modo nenhum. Pois fé não é mérito, o homem não faz nada por merecer, ou para merecer a graça salvadora. A salvação é pela graça mediante a fé, e não vem de obras, é dom de Deus, conforme Efés. 2:8-9.
Imaginemos como ilustração, que alguém que receba tratamento dentário por um mês, fica em dívida de mil reais. Poderia dizer ao seu dentista? "nada lhe devo pois creio muito no senhor que é um ótimo profissional." Que poderia responder o dentista: fé não é mérito, fé não paga a dívida. Pague o que me deve. O senhor não merece tratamento gratuito só por acreditar que eu sou um bom dentista. O senhor não faz mais do que a obrigação de acreditar em mim, pois eu, de fato mereço a sua confiança pois sou profissional muito competente. Contudo, e atenção à sua fé, perdôo-lhe a dívida. E para tanto, fica na minha conta todo o material que empreguei, material, alias, muito caro.
Assim o pecador é salvo por iniciativa graciosa de Deus, em atenção a sua fé em Jesus Cristo seu Filho não porque tal fé tenha originado qualquer direito ou credito de ser salvo. A fé não beneficia o pecador de forma nenhuma. Ele não faz mais do que a obrigação em amar e glorificar a Deus e a Jesus Cristo que pagou o preço infinito para obter perdão de Deus a ele culpado e digno de eterna condenação.
Cristo é muito mais glorificado em pagar o preço da salvação de todos os homens, e permitir que os eternamente perdidos rejeitem livremente o dom gratuito da graça, resistindo a tão grande graça.
Deus não é obrigado por nenhum dever de justiça perdoar a dívida de quem rejeita o perdão e o perdoador. Antes, Deus é mais glorificado ainda em terem Cristo feito propiciação por todo mundo até pelos que o rejeitam conforme I João 2: 2.
E os que se perdem ficam mais dignos de condenação infinita por rejeitarem tão grande graça de dimensão infinita.
Assim Deus é glorificado nos que se salvam e nos que se perdem. Deus não predestinou ninguém a perdição. É o homem que se condena a rejeitar a salvação e a passagem já paga apara o céu.
Glória seja dada ao Deus Eterno, e a Jesus Cristo o Bendito Salvador oferecido a tantos quantos o queira aceitar, assim como aos que queiram rejeita-lo. A oferta de Deus é graciosa. Quem quiser venha, e tome de graça da água da vida, Apoc. 22: 17

Autor: Felix Racy
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Criados segundo Deus para a santidade "E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é c

Criados segundo Deus para a santidade

"E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade". Ef. 4.24
Definindo a palavra santificação: Significa "tornar santo"; "consagrar"; "separar do mundo" e "apartar-se do pecado", a fim de termos ampla comunhão com Deus e servi-lo com alegria.
Muitas pessoas que se dizem regeneradas por Deus não dão bom testemunho quando estão distantes da igreja e dos membros que a compõe. Tais pessoas enganam a si mesmas e não experimentaram a verdadeira regeneração através da lavagem da água pela palavra de Deus que purifica o homem de todo o pecado tornando-o apto a salvação.
"Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo". Tt. 3.5
"Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra". Ef. 52.26
Somos criados segundo Deus para a santidade. No antigo testamento o sacerdote deveria levar sobre a sua mitra na sua testa uma lamina de ouro puro com os seguintes dizeres: "santidade ao Senhor" (ou Santo ao Senhor). Ex. 28.36
Ser santo ao Senhor é um privilegio que todo salvo deve experimentar "Porque esta escrito: Sede santos, porque eu sou santo". I Pe 1.16
Não nos santificamos a Deus porque estamos em busca de algo.
Mas nos santificamos a Deus porque Dele temos recebido tudo.
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém. Rm 11.36
Daniel um exemplo de Santidade ao Senhor - Daniel capitulo 01
Muito diferente de Esaú que trocou a sua primogenitura por um prato de sopa (Gn 25.34) e de Sansão que se contaminou ao se aproximar de um cadáver o que era contra seu voto de Nazireu (Jz 14.8; Nm 6.6). Daniel quando convocado a comparecer diante de Nabucodonosor propôs no seu coração alguns objetivos:
1. Não se contaminar com a porção das iguarias do rei.
Propôs em seu coração rejeitar o manjar apetitoso; o prato delicado e delicioso; a boa comida do rei. Davi sabia que esta iguaria seria motivo de escárnio, zombaria e dito picante por parte daqueles que sabiam ser ele temente a Deus.
2. Não se contaminar com o vinho que o rei bebia.
O Vinho e a bebida forte são os grandes causadores de distúrbios, inimizades e conflitos na família e na sociedade. O homem que adota tal procedimento torna-se geralmente motivo de zombaria e gracejos. Noe ao beber mostrou sua nudez (Gn 09); Ló teve relações ilícitas (Gn 19). O homem que procura o vinho diz a palavra "erra no seu caminho, nunca será sábio". Pv. 20.1
"Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne" Pv. 23.20
Daniel sendo sábio manteve-se em dieta, alimentou-se daquilo que podia preservar sua saúde e seu testemunho pessoal. Ao fim de sua dieta Daniel e seus amigos mostram as seguintes qualidades:
  1. Mais gordo de carne que todos os jovens que comiam das iguarias do Rei (15).
  2. Deus lhes deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras, e sabedoria (17).
  3. Dez vezes mais doutos do que todos os magos astrólogos que havia em todo o reino (20).
Em sua vida há evidencias de sua santidade ao Senhor? Você pode disser como Jó disse?
Ouvindo-me algum ouvido, me tinha por bem-aventurado; vendo-me algum olho, dava testemunho de mim; Jó 29.11.
Os filhos do Sacerdote Eli e a falta de Santidade ao Senhor
  1. Não conheciam ao Senhor, mesmo tendo sido criados no templo (I Sm 2.12).
  2. Comiam a carne do sacrifício (I Sm 2.13-17)
  3. Deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da Congregação (I Sm 2.22)
Conseqüências da falta de Santidade ao Senhor
  1. Os filhos de Eli morreram nas mãos dos filisteus na tomada da Arca de Deus (I Sm 4.11)
  2. O Sacerdote Eli por não ter corrigido os mesmos teve uma triste morte. Ao ouvir a noticia que a arca de Deus havia sido tomada, Eli caiu da cadeira para trás e quebrou o pescoço e morreu, porquanto o homem era velho e pesado. (I Sm 4.18).
  3. A nora do sacerdote Eli estava grávida e ao ouvir estas noticias deu a luz e morreu (I Sm 4.19-22)
Todo homem que comete pecado morre.
A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele. Ez. 18.20
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Rm. 6.23
A natureza do novo homem e o porque essa natureza nova é santa
E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. Ef. 4.24
A bíblia diz que o homem natural está morto em delitos e pecados. Mas a ação de Deus inverte este quadro, pois Ele nos da vida.
Através desta vida a qual chamamos de novo nascimento que nos é concedido pelo Espírito de Deus (Jo 3.5,6, 8). O novo homem apresenta algumas qualidades em sua natureza.
Adquire uma semelhança com Deus (Ef. 4.24) e com Cristo (Rm 8.29; II Co 3.18); adquire também conhecimento de Deus (Cl 3.10); ódio ao pecado (I Jo 3.9; 5.18) e vitória sobre o mundo (I Jo 5.4), além de demonstrar fé em Cristo (I Jo 5.1), retidão (I Jo 2.29) e amor fraternal.
Esta nova natureza é santa porque é uma obra exclusiva de Deus no homem.
Somos gerados de novo pela Palavra de Deus. I Pe 1.23
A regeneração "novo nascimento" é um ato divino e decisivo, o qual provoca efeitos profundos e permanentes na vida do individuo (I Jo 1.9; 3.9; 4.7; 5.1,14, 18), que alteram seu comportamento embora sem modificar sua personalidade.
A pessoa é a mesma, porém, diferentemente controlada. Antes era controlada pelo pecado, agora controlada por Cristo. Antes fazíamos a vontade da carne e dos pensamentos (Ef. 2.3), mas agora andamos nas obras preparadas por Cristo.
Existe um comportamento próprio do novo homem "dos regenerados" (I Co 6.11) ! eles procuram desenvolver a vida cristã para o inteiro agrado de Deus, como nova criatura. A religiosidade formal não tem poder de conduzir o homem a Deus, apenas o ser uma nova criatura "novo homem, criado segundo Deus".
O novo homem é santo não por obrigação e sim por prazer em crescer rumo a Cristo.
O salmista Davi declara o seu espontâneo prazer na lei do Senhor. "Deleito-me (agrado-me) em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração". Sl 40.8
Conclusão
Seja santo ao Senhor. Busque em sua vida viver a verdadeira regeneração que somente é possível através de Cristo. Santifique a Deus seus pensamentos (1); olhos (2); corpo (3); coração e mente (4).
1. Pensamentos: Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. Mt. 5.28
2. Seus olhos: A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz. Mt. 6.22
3. Corpo: Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo. I Co 6.13
4. Coração e Mente: E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. Fp 4.7
Somente mediante a graça redentora de Deus é que alguém pode viver uma vida "sem ofensa, tanto para com Deus como para os homens" At. 24.16.
A verdadeira santificação requer que o salvo mantenha profunda comunhão com Cristo.

Sérgio Francisco

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

DESAFIO DO INCRÉDULO


Certa vez um incrédulo fez a seguinte afirmativa: "Se eu cresse realmente, como milhões dizem que crêem, que o conhecimento e a prática da religião nesta vida influencia o destino na outra, e religião seria tudo para mim. Deixaria de lado as diversões terrenas considerando-as como escória; os cuidados terrenos como tolices, e pensamentos e sentimentos terrenos como coisas vãs. E religião seria meu primeiro pensamento ao acordar e minha última imagem, antes que o sono me mergulhasse na inconsciência. Trabalharia unicamente por esta causa. Pensaria só no amanhã da eternidade. Cada alma ganha para o céu valeria para mim uma vida de sofrimento. As conseqüências terrenas nunca ficariam em minhas mãos nem selariam meus lábios. A terra com suas alegrias e tristezas não ocupariam nem um só dos meus pensamentos. Eu me esforçaria para considerar unicamente a eternidade, e as almas imortais ao meu redor, próximas a ser felizes ou infelizes eternamente. Iria pelo mundo inteiro a pregar a tempo e fora de tempo, e meu texto seria: 'Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?'"
O que há de errado com esta afirmação? Absolutamente nada! Ela é justa e lógica. Se a religião de Jesus Cristo é o que dizemos ser, as conclusões às quais o incrédulo chegou são certas. O que importa o presente, se o futuro é seguro? O presente quando comparado com a eternidade não é mais cumprido do que a ponta de uma agulha.
Este é um desafio a todos os crentes. Paulo o aceitou e colocou Cristo em primeiro lugar. "Para mim o viver é Cristo." Ao pensar no que isto significa com relação ao sofrimento ele disse: "?tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que nós há de ser revelada."
O Sr. C. T. Studd, um grande jogador de críquete em Cambridge, Inglaterra, leu estas palavras, e elas causaram um impacto tão tremendo nele, que desistiu de sua carreira para ir aos lugares mais sombrios da terra como missionário. Ele diz: "Estas palavras me fizeram decidir, na hora, a viver única e exclusivamente para Cristo."
Não procure uma vida longa, a vida de Cristo foi curta. Não viva em luxúria, Cristo viveu e morreu como pobre. Não viva em prazer, Cristo não veio para agradar a si mesmo. Não procure fama, Cristo aniquilou-se a si mesmo. Não procure uma vida de conforto, Cristo sofreu a vergonha e o castigo da cruz.
O que você e eu faremos com o desafio daquele incrédulo?
Sabemos que há céu e inferno. Sabemos que toda raça humana está destinada a passar a eternidade num destes dois lugares. Sabemos que não somos de nós mesmos; que fomos comprados por bom preço. Sempre assinamos qualquer afirmação que apresente a importância de uma vida fiel, consagrada e santa; mas assinar é uma coisa e colocá-la em prática é outra completamente diferente. Por isso, se não praticamos o que pregamos, não iremos escapar de sermos taxados de hipócritas.
Precisamos deste desafio. Precisamos de alguma coisa que nos acorde. Precisamos de algo que nos faça praticar o que pregamos. Precisamos ter firmeza em nossa profissão ou ela não ficará de pé.
Precisamos dar sentido à nossa religião. A maneira como muitos de nós vivemos não faz sentido. Dizemos que confiamos em Cristo para nos salvar, mas não temos a fé que opera o amor. Dizemos que O amamos e passamos o tempo todo provando o contrário.
Deixa-me fazer-lhe um desafio. Há alguma coisa em você que possa ser desafiada? Gostaria de desafiá-lo pelas misericórdias de Deus, você as aprecia? Eu o desafio pela ordem divina de procurar primeiro o reino de Deus, não quer ouvir as ordens de Deus? Eu o desafio pela lógica fria do incrédulo, se houver alguma coisa que professe, então mostre-a! Eu o desafio pela crítica do homem de negócio, não tem medo de dar-lhe oportunidade de blasfemar da religião de Cristo? Eu o desafio pelas necessidades do mundo perdido, será que não faria tudo ao seu alcance, para salvar pelo menos alguns? Eu o desafio pelo valor de sua própria alma, "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma." Mensagem oferecida pela

Mensagem oferecida pela
PRIMEIRA IGREJA BATISTA DO JARDIM DAS OLIVEIRAS
Rua Dr. João Maciel Filho, 207: 60.821-500 Fortaleza, CE

Pastor David Zuhars

Autor:  C. D. Cole
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Eu não abro mão de nada!!!





“[...]Mas nós vamos ficar com tudo o que o Senhor, nosso Deus, conquistou para nós! [...]” Juízes 11:24b
Jefté foi um soldado muito valente que morava em Gileade. O livro de Juízes conta sua história no capítulo 11 e 12. Certa vez, os amonitas foram lutar contra os israelitas pois eles os acusavam de terem tomado umas terras próximas ao rio Jordão. Jefté foi convocado para chefiar o exército israelense na batalha, e ele aceitou. Para início de conversa, Jefté tentou, diplomaticamente, acabar com a guerra que ainda nem tinha começado. Ele enviou mensageiros ao rei dos amonitas perguntando o porquê de tudo aquilo, o motivo deles quererem atacar o seu povo. O rei dos amonitas respondeu então que tudo aquilo se devia as terras que foram roubadas pelos israelitas e que pertenciam a eles (amonitas). O rei dos amonitas disse ainda que os israelitas deviam, sem luta, entregar as terras novamente.
Jefté então enviou uma resposta ao rei relatando toda a verdadeira história, evidenciando que eles não roubaram as terras, mas Deus as tinha conquistado para eles em uma luta dos israelitas contra os amorreus (v. 23). Jefté disse também que os israelitas iriam ficar com tudo aquilo que Deus havia conquistado para eles (v.24).
Fazendo um paralelo dessa história com a nossa vida, podemos perceber alguns pontos semelhantes. Também somos uma propriedade, antes do Diabo, agora de Jesus (amém?). Muitas vezes esquecemos, mas o Diabo luta, diariamente, para nos ter de volta, já que fomos resgatados por Deus do lamaçal do pecado e fomos trazidos à luz. Os amonitas queriam de volta suas terras perdidas, o inimigo quer de volta as nossas vidas, pois éramos (éramos!) eficientes para ele, mas hoje somos servos do reino celestial e trabalhamos para outro Senhor, outro dono – Jesus Cristo. Satanás não se conforma, pois ganhamos tudo de graça, fomos totalmente transformados e não pagamos nada por isso, a salvação veio até nós gratuitamente e foi conquistada por Cristo na cruz.
Precisamos ter, então, um novo espírito, forte e destemido, como o de Jefté. Ele respondeu ao rei que não abriria mão de nada, e ficaria com tudo o que Deus conquistou para eles. Quando o mal quiser tragar a nossa vida de novo, que venhamos dizer que não, vamos ficar com tudo o que o Senhor conquistou para nós. Não abriremos mão da salvação, não abriremos mão do perdão de Cristo, de sua misericórdia, amor e compaixão, tudo o que Deus nos deu é nosso, e vamos lutar por tudo até o fim.
O preço a ser pago pode ser alto, mas não podemos voltar ao que éramos, não podemos servir de novo ao senhor que servíamos. A vitória sobre os amonitas custou a vida da única filha de Jefté, que ainda era virgem, que foi sacrificada a Deus como agradecimento pela vitória, cumprindo assim uma promessa feita por Jefté a Deus. A vitória sobre o mal para nós pode custar outras coisas – renúncias, entregas, sofrimentos, enfim – mas não podemos olhar para o preço, e sim para a conquista. Jefté confiou em Deus e, destemidamente, venceu os amonitas, sem precisar abrir mão de nada. Se nós confiarmos em Deus não iremos perder nada para o inimigo e asseguraremos aquilo que Deus já conquistou para nós.
Nele,
Tadeu Ribeiro
tadeuribeiro@portaldt.com
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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Jesus, nosso supremo modelo


Estudo Bíblico sobre: "Jesus, nosso supremo modelo"
Jesus, nosso supremo modelo
Referência: Filipenses 2.1-11
INTRODUÇÃO
1. Vocês abraçaram uma das mais nobres missões sobre a terra. Para exercer esse sacrossanto trabalho, de cuidar dos enfermos, do consolar os tristes, de demonstrar entranhados afetos de misericórdia aos que sofrem, vocês precisam de um grande ideal e de um supremo modelo.
2. Investir na vida do próximo mais do que na sua própria, pode não ser a mais rentável carreira, mas é a mais feliz e mais compensadora. No Reino de Deus maior é o que serve. No Reino de Deus ser grande não é ter muito gente a seu serviço, mas servir a muita gente. No Reino de Deus mais bem-aventurado é dar que receber. No Reino de Deus aquele que investe a sua vida na vida dos outros a encontra, mas aquele que narcisistamente busca apenas os seus interesses a perde.
3. Se queremos trilhar o caminho da glória, Jesus é o nosso supremo modelo. Ele não escreveu nenhuma página no papel, mas ele transformou o mundo com o seu exemplo, sua obra na cruz e suas palavras.

I. JESUS NOS ENSINOU QUE O CAMINHO DA GLÓRIA É PENSAR NÃO EM NÓS MESMOS, MAS NOS OUTROS – V. 5-6

1. O apóstolo Paulo nos encoraja a termos o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. Ele se esvaziou da sua glória. Ele despojou-se de sua majestade. Sendo Deus espírito, fez-se carne. Ele sendo Deus eterno, se fez homem; sendo Rei dos reis, se fez servo; sendo bendito e exaltado pelos anjos, fez-se maldição por nós; sendo santo, fez-se pecado; sendo glorificado pelos querubins, veio ao mundo para ser cuspido pelos homens.
2. Ele desceu do céu. Nasceu não num palácio, num berço de ouro, mas num berço de palha. Nasceu não no seio de uma família opulenta e rica, mas no seio de uma família pobre, numa cidade pobre. Viveu não pisando tapetes aveludados, mas palmilhando pelas empoeiradas estradas da Palestina. Viveu sem ter onde reclinar a cabeça. Não tinha uma casa, nem um barço, num jumentinho, nem mesmo um túmulo.
3. E por que tamanha abnegação? E por que tamanho altruísmo? E por deixou o glória do céu, mas mergulhar-se na nossa história? É porque ele pensou em você mais do que em si mesmo. Ele nos amou e a si mesmo se entregou por nós. Ele nos amou com amor eterno.
II. JESUS NOS ENSINOU QUE O CAMINHO DA GLÓRIA É SERVIR AO PRÓXIMO, E NÃO AGRADAR A NÓS MESMOS – V. 7
1. Jesus não veio para ser servido, mas para servir. Ele sendo o Rei do Universo, assumiu a forma de servo. Ele andou por toda a parte fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo.
2. Ele curou os doentes, tocou e purificou os leprosos, levantou os paralíticos, deu vista aos cegos, fez ouvir os surdos, fez falar os mudos, libertou os cativos, alimentou os famintos, consolou os tristes, assistiu os desamparados, encorajou os desanimados. Aonde havia trevas, ele levou a luz. Aonde havia discórdia, ele levou a paz. Aonde havia confusão, ele levou a verdade. Aonde havia opressão, ele levou a libertação. Aonde havia perdição, ele levou a salvação.
3. Os discípulos de Cristo, muitas vezes, discutiram quem era o maior entre eles. Queriam holofotes e aplausos. Quem é o melhor? Quem é o mais inteligente? Quem tem a maior nota? Quem vai se sair melhor na profissão? Quem vai galgar as alturas mais excelsas? Quem vai receber o diploma de honra ao mérito? Ah, parece que os anos mudaram, mas nós não. Como gostamos que as pessoas façam massagem em nosso ego. Como gostamos que as pessoas nos falem quão importantes nós somos. Como gostamos de cantar o hino QUÃO GRANDE ÉS TU diante do espelho.
4. Quando os discípulos discutiam essas coisas, mesmo às vésperas do sua morte de cruz, Jesus despiu-se de suas vestes e cingiu-se com uma toalha e lavou os pés dos discípulos. A humildade de Cristo reprovou o orgulho dos discípulos. Eles sendo criaturas queriam a glória de serem servidos. Ele sendo Deus glorioso se ajoelhou para servir.
5. Jesus contou uma parábola que ilustra esse sentimento da humanidade. É a parábola do BOM SAMARITANO. Essa parábola nos aponta três classes de pessoas no mundo: 1) As que vivem impiedosamente – A filosofia dessas pessoas pode ser asssim sintetizada: “O que é meu é meu, e o que é seu deve ser meu também.” 2) As que vivem narcisistamente – A filosofia do sacerdote e do levita pode ser resumida da seguinte maneira: “O que é meu é meu, o que é seu é seu.” 3) As que vivem altruistamente – A filosofia pode ser expressa assim: “O que é seu é seu, mas o que é meu pode ser seu também”. O Samaritano viu, parou, se aproximou, pensou as feridas, carregou, pagou.
6. Tratem seus pacientes pelo nome. Eles são mais do que um caso de doença, ou o número de um leito. Eles tem sentimentos, medos, angústias, necessidades, carências, sonhos. Toque-os com ternura. Olhe-os com doçura. Dê-lhes um sorriso de esperança. É através do seu amor, que Cristo vai amá-los. É através do seu toque, que Cristo vai tocá-los. É através do seu abraço, que Cristo vai abraçá-los. O que você faz a um desses pequeninos, é como se você estar fazendo para o próprio Cristo. Ilustração: Doralice.

III. JESUS NOS ENSINOU QUE O CAMINHO DA GLÓRIA É O AUTO-SACRIFÍCIO E NÃO A AUTO-PROMOÇÃO – V. 8

1. Muitas pessoas estão prontas a servir, desde que isso não lhes custe nada. Jesus nos ensinou a dar mais um passo no amor: não apenas a amar o próximo como a nós mesmos, mas amar o próximo como ele nos amou. Ele nos amou e se entregou por nós. Ele nos amou até o fim. Ele nos amou e morreu por nós.
2. Ilustração: Fui a uma feira no Nordeste e vi uma barraca vendendo objetos de artesanato. Ali havia uma placa: “Vendo cruz barato”. A cruz de Cristo não foi barata. Ele deu a sua vida. Ele se sacrificou.
3. Para nos servir e nos salvar Cristo sofreu sede, fome, solidão, abandono, perseguição, pobreza, escárnio, prisão, açoites e a própria morte.
4. Cristo enfrentou a oposição 1) Do mundo religioso – sacerdotes e escribas; 2) Do mundo político – Herodes e Pilatos; 3) Do mundo espiritual – a traição de Judas, a negação de Pedro, o abandono dos discípulos, os apupos da multidão, a fúria de Satanás. Mas Jesus jamais recuou. Ele nos amou até o fim.
IV. JESUS NOS ENSINOU QUE O CAMINHO DA GLÓRIA É BUSCAR A GLÓRIA DE DEUS E NÃO A NOSSA PRÓPRIA GLÓRIA – v. 9-11
1. A Bíblia nos diz que aquele que se exalta, será humilhado. Porém, aquele que se humilha será exaltado. Aquele que chora será consolado. Aquele serve, será honrado. Não é aprovado aquele que se exata a si mesmo, mas a quem Deus exalta. Não vivemos para engrandecer o nosso próprio nome, mas para glorificar a Deus. O fim principal do homem não é ser rico, poderoso; o fim principal do homem é glorificar a Deus. Qualquer outra glória é glória vã, é glória vazia, é vaidade.
2. Quando buscamos a glória de Deus, ele em tempo oportuno nos exalta.
3. Cristo se humilhou e os homens o humilharam, dando-lhe nomes blasfemos: chamando-o de pecador, beberrão, de possesso. Mas Deus o exaltou e lhe deu o nome que está acima de todo o nome.
4. Cristo se ajoelhou para servir, mas agora Deus faz com que todo o joelho se dobre e confesse que Ele é Senhor.
5. Cristo viveu para a gloficar o Pai e o Pai exalta o Filho.
6. As recompensas do serviço não são todas colhidas aqui. A história de Cristo não terminou na sua sepultura. Deus o ressuscitou. Deus o exaltou. Ilustração: O casal de missionários que voltou da China para a Inglaterra. “Nós ainda não chegamos em casa”.
CONCLUSÃO
1. Um exemplo inspira ações de bondade. Cristo sendo o Mestre o Senhor nos deu o exemplo e nos ordenou a seguir os seus passos. Ilustração: O Vestido Azul.
2. Façam dessa sacrossanta vocação da Enfermagem um instrumento para abençoar vidas, servir ao próximo e glorificar a Deus!
Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 20 de novembro de 2011

A DOUTRINA DO ARREPENDIMENTO


"...Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento." (Mat. 9:13)
 I. O SIGNIFICADO DO ARREPENDIMENTO
  1. A origem da palavra do Grego.
O verbo que dá origem a palavra, em grego, é METANOEO, e é definido assim:
  1. " !Se arrepender? , incluindo as idéias de reflexão, contemplação, e mudança de mente, pensamento, por exemplo, do julgamento e do sentimento, sobre aspectos morais, com referência particular ao caráter e conduta do próprio penitente." 1
  2. "O verbo !METANOEO? não deve restringir-se apenas à mera tristeza pelo pecado ! o arrependimento no sentido de contrição; mas implica uma mudança de pontos de vista, de pensamento e de propósito, e uma conseqüente mudança da predisposição - arrependimento no sentido de conversão." 2
  3. " !mudar de idéia? por exemplo, !arrepender-se?..., de ter ofendido alguém..." 3
  4. "O arrependimento causa uma mudança na mente ... O arrependimento causa uma mudança nas afeições ... O arrependimento opera uma mudança na vida." 4
  1. EXPLANAÇÕES COMPLEMENTARES
  1. A Tristeza não é arrependimento. Muitos líderes religiosos dizem ao seus seguidores que tristeza é arrependimento, mas não é! Paulo diz que "a tristeza segundo Deus opera arrependimento" (2 Cor. 7:10), por exemplo, a tristeza, segundo Deus, "opera" ou "produz" arrependimento, mas não é arrependimento!
  2. O terror judicial na consciência não é arrependimento. Muitos indivíduos, os quais foram apavorados pela exposição verdadeira de um julgamento pessoal e eterno, têm, mesmo assim, continuado no pecado e na rebeldia, tanto pela continuidade na sua auto justiça quanto pela rebeldia aberta. Especialmente, esta é a verdade no caso dos pecadores no seu leito de morte. Eles viveram suas vidas na rebelião contra o Deus do Céu, mas o pensamento do: " temor de algo aterrorizante após a morte, aquele temor do julgamento eterno que deverá passar sobre todos ... O prospecto de responder pelas ações" 5 os causa muito terror de consciência, mas isto é muito distante do arrependimento.
  3. Deixar de lado alguns pecados grosseiros não é arrependimento. Os Fariseus dos dias de Jesus não viveram abertamente contra a lei moral, mas seus corações foram corruptos. Note o julgamento de Jesus contra eles: "Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia." 6
  4. A penitência não é arrependimento. A definição desta palavra dará condições a determinar que penitência não é arrependimento. "O sofrimento, a labuta ou a dor que alguém voluntariamente se sujeita, ou ao qual é imposta pela autoridade como punição de suas faltas, ou como uma expressão de penitência; tais como: o jejum, flagelação, acorrentamento, etc. "A !penitência? é um dos sete sacramentos da Igreja Romana." 7
II O ARREPENDIMENTO É, PRIMEIRAMENTE, PARA COM DEUS.
O grande Apóstolo aos Gentios pregou "?conversão a Deus?, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo." 8
  1. Deve ser reconhecido o direito de Deus sobre a pessoa. Deus criou o homem, e como seu Criador, Ele tem o direito de exigir que Suas criaturas vivam para Sua glória em verdadeira justiça.
    O verbo METANOEO é "meta", após, implicando mudança, "noeo", perceber. Em outras palavras, se vem a "enxergar" que seu processo mental, proposta e modo de viver, estão errados em relação a Deus, e o pecador "arrepende-se" ou "muda sua mente."
  2. O amor do pecado "morre" no coração de algum. O pecado é descrito por Deus em Suas Inspiradas Escrituras como "a iniquidade" ou transgressão9 A palavra Grega é ANOMIA, e é traduzida em outros lugares como "iniquidade"10 e "injustiça" 11
    Não só rege a lei da nossa conduta exterior, assim como também dos nossos "corações." Jesus disse que foram as coisas geradas no coração que contaminam o homem,12 e Paulo disse que a Lei alcançou seu coração e ressaltou sua desobediência.13
    No arrependimento, a consciência é primeiramente "mudada", por exemplo: o pecado do qual alguém antes "usufruiu" e "se deliciava" torna-se uma abominação, e então sua conduta exterior evidencia esta "mudança".
  3. O pecado é renunciado. Quando o arrependimento é exercitado, ele não é para ser arrependido. Ele, então, é um estado em que um está, e age de uma maneira propícia.
    Ninguém "ficou em cima" de José, para que ficasse longe do adultério com a amante Egípcia. Quando a senhora Potifar propôs José ao sexo ilícito, ele disse: "Como faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?"14 Ele renunciou ao pecado!
    Ninguém "perseguiu" Moisés, para que ficasse longe dos pecados da corte de Faraó, no voluptuoso Egito.15 Moisés renunciou ao pecado!
    Ao invés de viver para satisfazer as paixões devassadas da alma, no arrependimento, o indivíduo teve "uma mudança de mente" e agora vive para Deus.
  4. Ilustrações da Palavra de Deus Davi, o Ilustre Rei de Israel, cometeu adultério com Bate-Seba, a linda mulher de Urias, o heteu,16 do exército de Israel.
    Não apenas cometeu Davi o adultério, assim como enviou Urias a morrer na guerra.17
    Em Salmos 51, Davi confessa, e se arrepende de seus grandes e graves pecados. Ele diz: "Contra Ti, contra Ti somente pequei, e fiz o que é mal a Tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares."18
    J. A. Alexander faz um comentário deste versículo: "Ele não substitui, portanto, direta ou indiretamente, Deus pelo homem, este como sendo a vítima, o qual é o único sentido que pode ser deduzido através da frase !contra ti?. Esta idéia, entretanto, está sem dúvida implícita, assim como também perfeitamente consistente com o uso das Escrituras, no descrever do pecado contra Deus. E mesmo o homicídio, o pior crime que possa vir a ser cometido contra o homem, é condenado e punido, como uma violação contra a imagem de Deus (Gen. 9:6)" 19
    Pedro, o Apóstolo, quem esteve entre os três mais íntimos dos apóstolos, praguejou e jurou a não conhecer a Cristo.20 Quando Cristo olhou a ele, Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe tinha dito 21, saindo dali 22 e chorou amargamente, por ter pecado contra o Senhor da Glória.
  5. Um caso de pseudo arrependimento
"Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos." 23
Há casos iguais ao de Judas, onde o indivíduo experimenta a "mudança de pensamento", mas a "mudança" não vem de uma mudança de atitude e emoção adequada, e portanto não produz a "mudança de pensamento", revelando que esta mudança não é fruto da regeneração.
A palavra usada, à respeito de Judas, é METAMELOMAI. A palavra significa que Judas ficou entristecido que fora "capturado" ou "condenado", e não significa que ele "arrependera-se" e Deus "recusou-se em salvá-lo."24
III. O ARREPENDIMENTO AGE PARA COM OS NOSSOS PRÓXIMOS.
Se alguma pessoa teve uma "mudança de mente", a respeito de seu relacionamento com Deus, esta terá, sem dúvida alguma, uma "mudança de mente", a respeito dos seus próximos.
Se o pecador estiver realmente arrependido de seu pecado perante de Deus, então ele estará arrependido a respeito de seu relacionamento com seu "conterrâneo". O mesmo Deus que deu os primeiros cinco Mandamentos, os quais eram de regulamentar a conduta de alguém para com Ele, também deu os últimos cinco para regulamentar a conduta de alguém com seus semelhantes.
O relatório de Zaqueu testifica que o arrependido passará por uma mudança de mente para com o seu próximo. Zaqueu foi um homem que cobrou mais do que deveria, como cobrador de impostos. Todavia, quando ele se arrependeu de seus pecados perante Deus, ele disse: "Eis que dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado."25
O apóstolo João diz claramente que quem arrependeu-se diante de Deus (e agora ama a Deus), também arrepender-se-á diante do povo de Deus (e agora ama o povo de Deus). 26
IV A MENSAGEM DE DEUS É UMA CHAMADA AO ARREPENDIMENTO.
Muitos líderes religiosos nos dizem que o arrependimento não é para esta época. Mas, como pode ser observado pela Palavra de Deus, o arrependimento foi pregado durante o ministério de João o Batista 27; durante o ministério de Jesus 28; e durante o ministério de Paulo.29
E assim disse de Paulo: "Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam."
A recusa do homem de arrepender-se meramente testifica o fato de que a mente e a alma estão em antagonismo contra o Senhor da Glória; e, tal indivíduo está escorregando velozmente em direção ao inferno.
É necessário arrepender-se diante de Deus e confiar em Jesus Cristo como seu único Salvador30, ou será condenado pelos seus pecados.
CONCLUSÃO
A Palavra de Deus nos ensina que Deus ordena o arrependimento no século XXI como Ele fez no primeiro. Se a alma não se arrepender, será condenada, e esta, para a eternidade.
Para toda alma arrependida (METANOEO), haverá o perdão dos pecados. 31
VOCÊ JÁ ARREPENDEU-SE? ARREPENDER-SE-Á?

NOTAS DE RODAPÉ
  1. ALEXANDER, J. A. THE GOSPEL OF MARK, p.15
  2. GLOAG, P. J. A CRITICAL AND EXEGETICAL COMENTARY ON THE ACTS OF THE APOSTLES, vol. 1, p. 109.
  3. THAYER. GREEK-ENGLISH LEXICON, p. 405
  4. WATSON, Thomas. THE TEM COMMANDMENTS, p. 207.
  5. SHEED, W. G. T. SERMONS TO THE NATURAL MAN, p. 221.
  6. Mateus 23:27
  7. WEBSTER, Noah. AMERICAN DICTIONARY, 1828 via fax.
  8. Atos 20:21
  9. I João 3:4
  10. Mateus 7:23; 24:12; Romanos 6:19
  11. II Coríntios 6:14
  12. Marcos 7: 14-23
  13. Romanos 7: 9-11
  14. Gênesis 39:9
  15. Hebreus 11:25
  16. II Samuel 23:39
  17. II Samuel 11:15
  18. Salmos 51:4
  19. THE PSALMS TRANSLATED AND EXPLAINED, p. 231
  20. Mateus 26:74
  21. Lucas 22:61
  22. Marcos 14:72
  23. Mateus 27:3
  24. "Esta palavra expressa remorso, e pode ou não ser seguida de mudança de proposta ou conduta; muito diferente da palavra (METANOEO) usada para denotar o arrependimento à vida." (BROADUS, J. A. MATEUS, p. 438)." "O verbo METAMELOMAI ocorre no N. T. apenas cinco vezes (Mt. 21:29, 27:3; II Co. 7:8; Hb 7:21 de Salmos 109:4). Paulo distingue claramente o que é mera tristeza do ato do !arrependimento?, o qual chama de METANOIAN (II Co 7:9). No caso de Judas (Mateus 27:3) foi mero remorso" (ROBERTSON, A. T. WORD PICTURES, vol. 1, p. 170) "A palavra METAMELOMAI significa mudança de afeição de alguém, pesar; sempre acompanhada com a idéia de tristeza." (BOYCE, J. P. ABSTRACT OF SYSTEMATIC THEOLOGY, p. 383).
  25. Lucas 19:8
  26. I João 5:1
  27. Mateus 3:8
  28. Lucas 13:3
  29. Atos 17:30
  30. João 14:6
  31. Lucas 24:47

Autor: Max Nunley foi pastor da Bible Way Baptist Church, P. O. Box 1439. Deming, NM 88031, EUA
Tradução: Gustavo Stapait 09/01
Revisão: Calvin G. Gardner 03/02
Fonte: www.palavraprudente.com.br


sábado, 19 de novembro de 2011

Inferno: Mito ou Realidade Você já percebeu que quase tudo (ou tudo) na vida é constituído de opostos: doce e amargo, quente e frio,...

Você já percebeu que quase tudo (ou tudo) na vida é constituído de opostos: doce e amargo, quente e frio, branco e preto, rico e pobre, bem e mal, bonito e feio, positivo e negativo, justiça e injustiça, homem e mulher, gordo e magro, santidade e pecado. Assim, se existe um Céu também existe um Inferno, mesmo que esta verdade incomode muitas pessoas. Negar a realidade do Inferno não muda o fato de que ele existe.
Nesta artigo estudaremos os ensinos da Bíblia a respeito do Inferno e veremos que o Inferno é tão real quanto o Céu.
I. DESCOBRINDO A VERDADE
1. Opiniões erradas a respeito do Inferno. Muitas pessoas negam a existência do Inferno considerando-o um mito inventado pelos contadores de história da Grécia antiga. Estes são aqueles que não distinguem perfeitamente a ficção da realidade. Outros afirmam que o Inferno é uma invenção da Igreja Medieval para impedir as pessoas de se rebelarem contra o poder eclesiástico. Estes são aqueles que culpam a igreja pelo medo que as pessoas têm do castigo eterno. Há ainda os que pensam que o Inferno é aqui na terra. São os mesmos que acreditam que “o que aqui se faz aqui se paga”. Todavia, nenhuma dessas pessoas tem autoridade para afirmar ou negar a existência do Inferno.
2. Os ensinos da Bíblia acerca do Inferno. De acordo com a Bíblia o Inferno é um lugar real. Não é ficção, muito menos uma forma de dominação sobre as mentes fracas. Pelo contrário, é um lugar de sofrimento eterno para aqueles que não amam a Deus. Creia na Palavra de Deus quando ela afirma que o Inferno existe. Vejamos algumas afirmações a respeito do Inferno.
a) O rei Davi. Davi foi rei, músico, guerreiro, escritor e poeta. No Salmo 9.17 ele afirma que “os ímpios serão lançados no inferno” (ARC). De acordo com Davi, o inferno é um lugar de tormento e julgamento dos homens maus. Ele falou do Inferno nos Salmos 16.10 e 18.5, como um lugar de angústias, aperto e tristeza.
b) O profeta Daniel. Daniel foi um profeta de Israel levado como prisioneiro pelos babilônicos quando ainda era muito jovem. Ele profetizou a respeito da glória e queda de impérios como a Grécia e Roma. No capítulo 12, versículo 2 de seu livro, ele recebeu uma mensagem de um anjo que lhe disse que “Muitos dos que já tiverem morrido viverão de novo: uns terão a vida eterna [no Céu], e outros sofrerão o castigo eterno e a desgraça eterna [no Inferno].
c) Jesus, o Filho de Deus. Ninguém tem mais autoridade para falar do Inferno do que Jesus, o Filho de Deus. Para desespero de algumas pessoas, Jesus confirmou que o Inferno é um lugar real. Ele disse em Mateus 5.29,30: “Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que todo o teu corpo seja lançado no inferno. E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que todo o teu corpo seja lançado no inferno” (ARC). Ainda em Mateus 10.28 Jesus afirmou: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (ARC). Jesus muito ensinou sobre o inferno em outros textos, segundo Ele o inferno é um lugar de “pranto e ranger de dentes” (Mateus 13.49,50 – ARC), “preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus 25.41 – ARC), “onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga” (Marcos 9.43-48 – ARC). Leia  o texto de Lucas 16.19-31.
d) João, o Apóstolo. Ele foi o escritor do livro de Apocalipse. Nesta obra, João descreve o inferno como um lugar de tormento eterno com fogo ardente e enxofre (14.10,11; 19.10; 20.11-15). De acordo com a Bíblia “os covardes, os traidores, os que cometem pecados nojentos, os assassinos, os imorais, os que praticam a feitiçaria, os que adoram ídolos e todos os mentirosos” serão lançados no “lago onde queima o fogo e o enxofre” (21.8 – NTLH).
Este terrível lugar foi preparado para o Diabo e seus anjos. Porém muitas pessoas rejeitam a Jesus, como único e suficiente Salvador e, como conseqüência, o Filho de Deus também as rejeitará quando chegar o Dia de o Senhor julgar os homens.

II. COMPREENDENDO A VERDADE

Por meio dos Salmos de Davi, da profecia de Daniel, do ensino de Jesus e da revelação dada ao apóstolo João aprendemos que o Inferno existe. Agora, compreenderemos três verdades a respeito do Inferno.
1ª Verdade: O Inferno foi criado para que Satanás e seus demônios recebam o justo castigo pelas suas maldades. O inferno não foi criado para os homens, mas sim para que o Diabo e os demônios recebam a devida punição por suas maldades: “Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus 25.41 – ARC). Saber que o Inferno não foi criado para a criatura humana é uma verdade confortadora, entretanto, as pessoas que rejeitam ao Senhor Jesus serão condôminos com o Diabo nesse lar infernal.

2ª Verdade: O Inferno será o último e definitivo lar daqueles que rejeitam a Jesus e praticam a maldade.
Em Mateus 13.40-42 Jesus afirmou que: “Assim como o joio é ajuntado e jogado no fogo, assim também será no fim dos tempos. O Filho do Homem mandará os seus anjos, e eles ajuntarão e tirarão do seu Reino todos os que fazem com que os outros pequem e também todos os que praticam o mal. Depois os anjos jogarão essas pessoas na fornalha de fogo, onde vão chorar e ranger os dentes de desespero” (NTLH).
3ª Verdade: O Inferno é uma manifestação da justiça de Deus, que recompensará os justos com o Céu e castigará os maus com o Inferno. A Bíblia afirma que “Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é” (Deuteronômio 32.4 – ARC). Ele é justo em todos os seus caminhos e santo em tudo o que faz (Salmos 145.17). Se em nossa sociedade os maus são justamente punidos ao serem encarcerados para que paguem pelos seus erros, assim também os ímpios serão castigados por Deus ao serem lançados no Inferno. Ainda hoje muitas pessoas que praticam o pecado escapam da justiça dos homens e chegam mesmo a prosperar (Salmos 73.3), entretanto jamais fugirão da justiça de Deus, que retribui a cada um segundo suas obras. Os homens se tornaram tão depravados e malignos que receberão um castigo eterno: o Inferno. A Bíblia diz que se “Deus não deixou escapar os anjos que pecaram, mas os jogou no inferno e os deixou presos com correntes na escuridão, esperando o Dia do Julgamento [...] Ele castigará especialmente os que seguem os seus próprios desejos imorais e desprezam a autoridade dele” (2 Pedro 2.4,10 – NTLH).
4ª Verdade: Jesus Cristo é o único que pode livrar o homem da condenação do Inferno. Aquele que tem poder para lançar o homem no Inferno é o mesmo que tem poder para livrar o homem da condenação do Inferno. Em Lucas 12.5 Jesus afirmou: “Tenham medo de Deus, que, depois de matar o corpo, tem poder para jogar a pessoa no inferno. Sim, repito: tenham medo de Deus” (NTLH Leia mais uma vez o texto de 2 Pedro 2.4-10). Jesus venceu a morte e o Inferno através do poder de sua ressurreição. Em Apocalipse 1.18 o Senhor afirma: “Fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno” (ARC). Ter “as chaves” significa ter “autoridade sobre”. Jesus tem autoridade e poder sobre a morte e o inferno. Em 1 Coríntios 15.55, Paulo, depois de compreender o poder de Cristo sobre a morte, disse: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?”. Portanto, Jesus tem poder e autoridade para livrar o pecador da condenação do Inferno. Ele quer livrar o homem desta condenação eterna. Seja fiel ao Senhor Jesus e serás salvo desta terrível condenação.

III. APLICANDO A VERDADE

A morte e o Inferno são duas realidades presentes no mundo, assim também como a vida e o Céu. Certa vez um cristão foi vitimado por febre tifo e, na manhã de sua partida deste mundo, chamou a esposa e disse: “Querida, preguei muito acerca do céu, tentando descrever a beleza celeste aos homens, porém nunca sonhei com um céu tão belo como este que agora vejo!” Não temas o Inferno, mas tenhas vontade de ir morar no Céu com Cristo. Jesus preparou o Inferno para o Diabo, mas o Céu para aqueles que o amam. Qual das duas opções você deseja? O Céu. Mas para isto é necessário crer em Jesus como Salvador e servi-lo fielmente até o fim.
PENSE
Disse Jesus: “Não tenham medo. Eu sou o Primeiro e o Último. Eu sou aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre. Tenho autoridade sobre a morte e sobre o mundo dos mortos” (Apocalipse 1.17,18).
Autor: Esdras Bentho
Fonte: CPAD NEWS

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Vontade de Deus


Por favor abre as suas Bíblias no livro de Romanos, capitulo doze. Começando em versículo um, diz: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresentais os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12.1-2).
Por meio de introdução, deixa-me dizer que é o meu desejo desenvolver hoje à noite o que a Bíblia diz sobre a vontade de Deus porque a vontade de Deus é um conceito extremamente mal-entendido. E deixa-me explicar isso.
É mal-entendido porque é quase sempre usada de uma forma misteriosa. Entenda-me que não é usado de uma maneira errada – longe disso. É usada de uma forma que cria perguntas nas cabeças de pessoas sinceras.
Por exemplo: Nós aconselhamos pessoas à “aguardar a vontade de Deus” mas como sabemos quando a vontade de Deus chegou ou não? Quando alguém está em duvidas nós falamos “Busca a vontade de Deus” mas buscar aonde? Você entende o que eu quero dizer com “conceito mal-entendido”?
Então gostaria esclarecer um pouco o assunto da Vontade de Deus. Gostaria fazer isso expondo três coisas. Aqui no inicio é a minha intenção ressaltar algumas coisas que já sabemos sobre a vontade de Deus. Depois pretendo definir a maneira que Deus guia-nos na Sua vontade. E por ultimo, quero mostrar como esse assunto pode ser aplicada a minha vida e a sua vida também.
Então vamos começar com a pergunta: O que é a vontade de Deus?
Uma vontade é um desejo, como uma criança tem vontade de tomar sorvete. Vontade é uma determinação, como uma criança sem vergonha determina que vai chorar até que alguém compra sorvete. Uma vontade é apenas o que uma pessoa deseja ou determina vai ser feito.
Os animais não têm vontade. Nunca se ouviu falar de leão que decidiu comer uma zebra e depois deitar na sombra. Ele age por impulso, não por vontade. Mas nós, humanos, temos uma vontade.
Esse fato é obvio. Mas surge a pergunta: Deus tem vontade? Obviamente nós temos vontades, mas Deus tem? Sim, Deus tem. Olha o que está escrito no nosso texto (Romanos 12. 2) – “para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”. Essa vontade pertence a quem? A Deus, conforme está escrito. Isso quer dizer que Deus deseja ou determina algo que vai ser feito.
Mas o versículo não só afirma que Deus tem uma vontade, ele vai além e descreve essa vontade – esse desejo ou determinação que vai ser feito – como sendo boa, agradável e perfeita.
Entende que essas três características reunidas em um só lugar são coisas notáveis. Em nenhum outro lugar essas palavras são usadas em conjunta para descrever uma só coisa.
Por exemplo, em Romanos diz que “Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus...” (Romanos 8.28), mas não diz que todas as coisas contribuem juntamente para o agrado ou a perfeição daqueles que amam a Deus.
Outro exemplo se encontra em I Timóteo 2.1-3. Quando Paulo escrevia para o jovem pastor Timóteo, ele manda Timóteo orar por aqueles em autoridade – os reis, governantes – porque essa ação é “bom e agradável diante de Deus nosso Salvador” (I Timóteo 2.1-3). Mas Paulo não chega a afirmar que tal ação é perfeita diante de Deus.
Então entende que essas três características reunidas em um só lugar são coisas notáveis. As pessoas que entendem isso, verdadeiramente entendem isso, eles perdem o medo de seguir a vontade de Deus – porque a vontade de Deus vai ser melhor, mais agradável, e mais perfeito do que a sua própria vontade.
Mas se você não concordar com Deus aqui, você está no erro. Se você discordar com Deus e acredita que a Vontade dEle é ruim, desagradável, e imperfeita, você está errado.
Se você, com a boca concordar com o que a Bíblia diz, mas na pratica nega esse preceito você está errado. Por exemplo, se a vontade de Deus é que Cristo seja o único Salvador, e você discorda e acrescenta as suas obras, ou as obras de Maria, ou as obras do Espírito Santo para a sua salvação, você é – e eu não falo isso com maldade sequer: Você está errado.
Vamos andar adiante mais um pouco no nosso texto. Depois que diz que a vontade de Deus é perfeita, você vê que a vontade de Deus é única – veja como o termo “Vontade de Deus” é no singular. Cada vez que encontrar o termo “Vontade de Deus” na Bíblia, e ocorre 23 vezes, vai sempre ser no singular.
Isso é por necessidade. Como Deus pode ter duas vontades perfeitas? Se um acrescenta ou retrai do outro, ambos são imperfeitos porque houve a necessidade de uma melhorada em uma coisa que já era para ser perfeito.
Se olhar do outro lado, e afirmar que ambos são perfeitos em todo aspecto, você vai ter duas vontades idênticas e porque precisa de duas vontades falando a mesma coisa? Uma vontade perfeita exclui qualquer outra.
Vamos seguir o raciocínio adiante mais um pouco. Se existe uma coisa perfeita, uma coisa que é tão perfeita que é solitário na sua perfeição, quando vai mudar para ser mais perfeito ou menos perfeito? Nunca. Por isso dizemos que a vontade de Deus nunca muda. Isso é muito simples. Aplica o conceito da imutabilidade para a definição da vontade de Deus.
O que Deus desejou que acontecesse no passado é o mesmo que Deus deseja que acontecesse hoje e vai ser o mesmo que Deus deseja que aconteça no futuro. O que Deus determinou que acontecesse no passado é o mesmo que Deus determinou que vai acontecer hoje e vai ser o mesmo que Deus determina que aconteça no futuro.
Queremos ver isso na Bíblia, então, por favor, desloca-se para Êxodo 20.3. Isso é a vontade expressa de Deus.
Depois você pode ver esse preceito de um único Deus novamente em Mateus 6.24. Mais uma vez Deus avisa sobre a ignorância de desobedecer a vontade que já é boa, agradável, e perfeita. Quem tenta servir outros deuses está fazendo o que não é bom, nem agradável, nem perfeito.
E por final, pode ser observada em Apocalipse 21.8 – os Idolatras não entrarão no céu. Idolatria é apresentar o seu corpo, a sua mente, os seus sentimentos para servir outros mestres alem de Deus. E como alguém apresenta “o seu corpo, ou a sua mente, ou o coração parar servir outros mestres”? Se você não ama a Deus de todo o seu coração, de toda a tua força, de todo teu entendimento, de toda sua mente, você está servindo algo além de Deus. Você está sendo idolatra mesmo não tendo ídolos em casa.
Ainda hoje Deus manda você não ter outros deuses como Ele mandou os Israelitas em Êxodo 20. Essa vontade de Deus nunca tem mudado até hoje: É eterna e nunca muda.
À vontade de Deus é também sempre eficaz – isto é: Sempre cumpre o que desejou ou determinou cumprir. Não existe um “talvez” ou um “mas” ou um “gostaria” com Deus. Em Isaías diz “Porque o Senhor dos Exércitos o determinou; quem o invalidará?” (Isaías 14.27). Falamos de homens que faltam força de vontade e com esse queremos dizer que eles faltam à força de vontade para querer o que deveriam querer. Mas nunca é assim com Deus. “Tudo o que o Senhor quis, fez.”
Essas são coisas que sabemos acerca da vontade de Deus. Você vê que a vontade de Deus não é misterioso nem encoberto. Na verdade é tudo muito simples.
Mas tem outras coisas que queremos saber. Como Deus nos guia na Sua vontade?
Salmos 48 diz que Deus “será nosso guia até à morte”. A pergunta é como Deus nos guia na sua vontade?
O mundo responde com muitas opções para conhecer a vontade de Deus. Deixe-me mostrar algumas maneiras que alguns tem buscado a vontade de Deus.
Rei Saul buscou uma bruxa para saber a vontade de Deus. Em I Samuel 28.5-7 vemos que Saul, com medo dos inimigos buscou o auxilio de uma bruxa. Ela fez subir o espírito de Samuel que simplesmente repetiu o que o Senhor tinha falado anteriormente (I Samuel 28.16-17).
Alguns apostam em sonhos e visões para saber a vontade de Deus. Todos conhecem o monte Sinai – o lugar aonde Moisés subia para falar com Deus. Hoje nos mapas, na península Sinai, perto de Egito, tem lá o “Monte Sinai”. Quem foi que colocou afirmou que isso era o Monte Sinai da Bíblia?
O imperador Romano Constantino tinha uma visão que aquele lugar era Monte Sinai. Mais tarde ele teve outra visão mandando ele matar a esposa e o filho. E ele fez. Pergunto: Deus estava revelando a Sua vontade para esse imperador?
Os apóstolos lançaram sortes para saber a vontade de Deus. Isso se confirma em Atos 1.24-26. Ninguém sabe com certeza como eles “lançaram sortes”. Simplesmente não sabemos. E Deus nunca nos manda lançar sortes, então descartamos esse método.
Outros abrem a Bíblia aleatoriamente e apontam o dedo em um versículo para saber a vontade de Deus. Suponha que eu quero fazer algo errado, imagina que eu quero matar meu irmão Daniel e busco a vontade de Deus desta maneira. E por acaso eu abro a Bíblia e encontro I Samuel 14.7 que diz “Faze tudo o que tens no coração” ou II Samuel 7.3 que diz “Vai, e faze tudo quanto está no teu coração; porque o Senhor é contigo”. Vocês estão me seguindo aqui? Obviamente esse método não serve.
Outros dizem que sentem contentes ou alegres quando estão no centro da vontade de Deus. Mas não esqueça que há caminhos que parecem certas, que nos fazem sentir alegres e contentes, mas não são da vontade de Deus. Veja isso em Provérbios 14.12. Satanás pode fazer homens e mulheres sentirem alegres, satisfeitos, e tudo mais. Ele pode até se transformar em anjo de luz e relatar uma mensagem “divina”. Mas isso não garante que estão no centro da vontade de Deus.
Outros dizem que eles têm um interesse reavivado em coisas espiritual quando encontram a vontade de Deus. Mas com tempo e maturidade, a experiência nos ensina que confiar em sentimentos ou interesses não é seguro porque o homem muda continuamente. É a realidade. Reconhecemos isso.
Então a nossa pergunta permanece: Como Deus nos guia na Sua vontade?
Exercita os seus dedos, por favor, e abre em Salmos 119.105 – “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho”.
A analogia, ou figura, aqui é de um homem no escuro, perdido, não sabendo como proceder. É a figura de um homem que não sabe qual é à vontade do Senhor. E diz, a Palavra de Deus é lâmpada para os pés e luz para o caminho.
Deus nos deu a Bíblia, a Palavra de Deus, para nos guiar. Isso é o propósito da Bíblia – mostrar o caminho que devemos andar.
A Bíblia não foi feita para ser admirada pela sua simetria ou pela sua profundidade de pensamento. A Bíblia não existe para que nós podemos estocar os nossos mentes com datas e fatos antigos. Isso seria admirar o formato da lâmpada ou maravilhar-nos da força da luz que a lâmpada emite sem usar ela para achar o nosso caminho no escuro. A Bíblia, como diz Salmos 119.105, é para ser lâmpada para os nossos pés e luz para nosso caminho – é para ter um uso pratico.
Eu gostaria fechar essa pregação estabelecendo algumas verdades fundamentais concernentes a esta verdade: A Bíblia é a nossa luz.
Em primeiro lugar entende que precisamos ser iluminados para ver a luz da Bíblia (Salmos 36.9). Por si só, o homem não pode ver a luz das Escrituras porque está cego. Veja esse principio em Apocalipse 3.17-18. O homem é chamado de cego porque ele não pode ver as coisas mais obvias. Ele se imaginava de uma forma, mas o Justo Juiz viu a cegueira real desses homens.
Em Provérbios 30.1-5 explica sobre a condição miserável do homem. Temos aqui um homem desconhecido, que confessa que ele é mais bruto e selvagem dos homens e confessa que nem tem o conhecimento dos homens, ou o conhecimento dos religiosos, nem o conhecimento dos santos. Mas mesmo assim, em toda essa ignorância e desperdício de intelecto, ele vê uma coisa: “Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele”.
Se este homem mais ignorante do que caipira consegue ver e entender que a Bíblia é pura, o que você chama o homem que nem reconhece isso? Por isso a Bíblia chama os homens de cegos – eles não conseguem ver as coisas mais obvias.
Em segundo lugar a iluminação que precisamos é achado em Cristo. Cristo é Aquele Luz. Leia sobre isso em Mateus 4.12-17. Cristo diz de Si mesmo “Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo” (João 9.5). Em João 8.12-29 fala do mesmo assunto.
Se você não conhece Cristo, como vai conhecer as Escrituras que testificam dEle? Se você não conhece a Luz de Cristo, como vai conhecer a Luz das Escrituras?
Lembra o que diz em Salmos 36.9, “Na tua luz veremos a luz”. Você conhece Jesus Cristo a Luz?
Em terceiro lugar a luz da Bíblia ilumina apenas um caminho – o caminho que deve ser tomado. Marcos 10.17-22. Esse jovem rico tinha seguido os preceitos da Bíblia a risco. Mas a caminho iluminada pelas Escrituras ele não queria seguir. Cristo, a Palavra de Deus em carne disse: “Toma a cruz, e segue-me”.
Jesus Cristo é a Palavra de Deus final (Hebreus 1.1). Ele é a única fonte de Luz. A Bíblia ilumina o caminho que devemos seguir para entrar em Cristo e isso é pelo arrependimento dos nossos pecados e pela fé em Cristo Jesus. A Bíblia também ilumina o caminho que devemos seguir para ser como Cristo e isso é por santificarmos pela Palavra de Deus e mortificar os nossos pecados.
Em conclusão deixa-me reunir e apresentar os pedaços que sobraram.
Não confunde esses dois caminhos. Precisa estar confiando em Cristo antes que pode seguir Ele.
Não dá ênfase demais para seguir a Cristo. Não aceita pessoas que mandam você seguir regras para ser como Cristo se você ainda não está em Cristo.
A coisa importante é estar em Cristo. Você está em Cristo? Se não, o que impede que você esteja em Cristo?
Talvez você diz: “Eu vou me chegar a Cristo quando sei que sou eleito”. Isso é esperar em Deus e não em Cristo. Você precisa ir a Cristo primeiro, e assim em Cristo você pode ver o pai.
Talvez você diz: “Eu vou ir até Cristo quando sinto alegria em servir-O”. Isso é esperar no Espírito Santo e não em Cristo. Você precisa ir a Cristo primeiro e depois terá o Espírito Santo.
Talvez você diz: “Eu iria a Cristo, mas temo o que os homens diriam sobre mim”. Isso é esperar nos homens em não em Cristo. Quando está em Cristo, Deus vai cuidar dos homens (Provérbios 16.7).
Talvez você diz: “Eu iria a Cristo, mas eu não estou chorando pelos meus pecados”. Vai até Cristo e você vai ver como os seus pecados tornam pesados, e em Cristo achará descanso.
Se você está crendo em Cristo e mortificando os seus próprios desejos para obedecer a Deus como Cristo obedeceu, você está no centro da Vontade de Deus.
Bibliografia:
BOYCE, James Pettigru, Abstract of Systematic Theology, Founders Press, Cape Coral, 2006
DAGG, John Leadley, Manual de Teologia, Missão Evangelica Literária, São José dos Campos, 2003
GILL, John, Gill’s Body of Divinity, Baker Book House, Grand Rapids, 1978
PINK, Arthur Walker, Gleanings in the Godhead, Moody Press, Chicago, 1975
SIMMONS, Thomas Paul, Um Estudo Sistematico de Doutrina Biblica, The Challenge Press, Little Rock, 1985

Autor: David C Gardner
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Amor do noivo Jesus pela sua igreja


Estudo Bíblico sobre: "Amor do noivo Jesus pela sua igreja"
Amor do noivo Jesus pela sua igreja
Referência: Isaías 62.1-12
INTRODUÇÃO
Este texto nos fala acerca do mais profundo amor de um noivo pela sua noiva. Este é um amor em grau superlativo. Este é o maior casamento do universo. Todas as nações são convidadas para ver o esplendor da noiva. Ela é bela, esplendorosa e se casa com a Pessoa mais importante do universo.
Há algumas lições preciosas que destacamos:
I. UM FERVOROSO CLAMOR PELA NOIVA – v. 1,2,6,7
O profeta Isaías está erguendo sua voz num clamor apaixonado em favor de Jerusalém, símbolo da igreja, a noiva de Cristo. Ele emprega dois meios: pregação (v.1,2) e intercessão (v.6,7).
O contexto é o cativeiro da Babilônia. A cidade de Jerusalém foi destruída, arrasada, desabitada e ficou debaixo de opróbrio. Por muitos anos, a cidade ficara desolada e entulhada de escombros. O profeta olha, então para essa cidade, a cidade de Deus, e não se conforma com a sua crise presente. Mas, ao olhar para a frente vê o esplendor da cidade, sua glória, sua majestade.
A cidade de Jerusalém é um símbolo da igreja. A cidade de Jerusalém e a Noiva de Jesus são duas figuras que estão superpostas. Em Apocalipse 21 quando João é chamado para subir a uma alta montanha para ver a cidade santa, ele vê a Noiva do Cordeiro. A cidade e a Noiva são símbolos da igreja.
Não podemos nos conformar com a desolação da igreja. Precisamos nos levantar também para falar a ela e orar por ela. Como deve ser essa intercessão?

1. É um clamor motivado pelo amor – v. 1

O que move o profeta a pregar e a interceder por Jerusalém é seu amor por ela. Só intercede pela igreja quem a ama. A igreja é a noiva do Cordeiro, ela é amada no céu e deve ser amada na terra. Por ela devemos levantar o nosso amoroso clamor. Não nos podemos aquietar em ver a igreja do Deus vivo sendo envergonhada, sendo humilhada, sendo objeto de opróbrio. Ela foi destinada a ser uma coroa de glória. Sua glória precisa ser vista pelas nações. Ela é o luzeiro do mundo.
2. É um clamor marcado por senso de urgência – v. 2
O profeta confessa que não pode se calar nem se aquietar enquanto não ver o seu pedido em favor da igreja respondido. Ele tem pressa e não está disposto a desistir do seu clamor.
Qual é o motivo do seu clamor? A manifestação da justiça e da salvação da noiva. Ele está pedindo por uma reavivamento espiritual. Ele está pedindo que a glória da igreja seja vista. Que sua justiça seja manifesta. Que seu esplendor resplandeça diante dos homens. Ele quer que o tempo de opróbrio seja deixado para trás. Oh! Quantas vezes olhamos e vemos escândalos, vexame, opróbrio, enquanto a justiça e o esplendor da igreja deveriam ser manifestados ao mundo.
3. É um clamor perseverante – v. 6
Ele clama noite e dia. Seu pedido é não apenas urgente, mas também perseverante. O avivamento da igreja, o despertamento da noiva é uma necessidade que não pode mais esperar. Temos nós clamado pela igreja com perseverança? Temos colocado a noiva do Cordeiro a cada dia no altar? Temos nos colocado na brecha em favor do povo de Deus?

4. É um clamor firmado nas próprias promessas de Deus – v. 6

Precisamos orar firmados nas próprias promessas de Deus. Devemos lembrar a Deus o que ele prometeu em sua Palavra. Ele vela por ela em cumpri-la. Todas as grandes orações registradas na Bíblia estão fundamentadas nesse princípio. Salomão quando orou citou as palavras de Deus. Daniel quando orou, citou as promessas. Neemias quando orou reivindicou as promessas de Deus. Ora segundo a vontade de Deus aquele que ora com base nas promessas de Deus.
5. É um clamor fatigante – v. 6
Devemos orar sem esmorecer. Devemos orar sem desanimar. Nada pode nos deter nessa busca. A igreja não pode continuar sendo motivo de opróbrio.
Nada é mais difícil para um homem carnal do que orar. A oração provoca-lhe sono e cansaço. Ele se ajoelha e em cinco minutos já não tem mais o que falar. A oração é fruto da intimidade com Deus. Não temos longas conversas com estranhos. Só amamos conversar com quem temos intimidade.

6. É um clamor importuno – v. 7

O texto diz que não devemos dar a Deus descanso. Devemos bater à porta da graça e insistir nessa causa. Muitos oram pouco; outros não oram o suficiente. Alguns começam e logo desistem. Muitos não têm paciência para esperar o tempo de Deus. A Bíblia nos ensina a orar e a insistir com Deus. Devemos ser como o amigo que foi pedir pão à meia noite. Devemos ser como a viúva importuna.
7. É um clamor específico – v. 7
O intercessor sabe o que está pedindo e está disposto a continuar a pedindo até ver sua oração respondida. Ele não pede prosperidade, nem cura, nem milagres, nem sucesso. Ele quer algo maior. Ela quer que Jerusalém seja estabelecida. Ele quer que ela seja um objeto de louvor na terra.
Oh! Quantas vezes nossa orações são marcadas por um doentio egoísmo! “Senhor abençoa minha vida, minha família, minha saúde, minha parentela”, enquanto devíamos orar com mais fervor pela restauração da igreja. Paulo ora para que a igreja fosse revestida de poder. Ele derramava sua alma em favor da igreja para que ela fosse um objeto de louvor na terra.
II. O VALOR DA NOIVA – v. 2-5
1. A noiva tem um novo nome – v. 2
Deus mudou a nossa sorte. Ele nos tirou da morte, das trevas, da escravidão. Ele nos deu um novo coração, uma nova vida, um novo nome. Somos novas criaturas. Somos adotados na família de Deus. Deus é o nosso Pai. Jesus é o nosso irmão primogênito. Somo herdeiros de Deus. Somos co-participantes da natureza divina.
O nosso nome está escrito na palma da mão de Deus. Está registrado no livro da vida. Fomos selados com o Espírito Santo. Somos propriedade exclusiva de Deus. Somos filhos, herdeiros, a menina dos olhos de Deus.
2. A noiva tem um novo status – v. 4
Nunca mais a igreja será chamada de Desamparada ou Desolada. A igreja jamais será escarnecida, ultrajada. O amor do Noivo é transcendental. Ele perdoa sua noiva, restaura-a, transforma-a e a recebe como se jamais ele tivesse sido infiel. Seu passado de vergonha é cancelado. Sua infidelidade é curada e perdoada. Agora é uma noiva aceita, amada.
O Senhor desposa a noiva. Como Oséias perdoou Gômer e a desposou, Deus nos perdoa, nos restaura e nos desposa. Jesus não amou uma noiva perfeita. Estávamos perdidos, cegos, endurecidos e mortos. Éramos filhos da ira e andávamos desgarrados como ovelhas. Mas ele nos amou, pôs o seu coração em nós.
3. A noiva tem um novo relacionamento – v. 4
Em vez de trazer desgosto para seu noivo, a noiva agora é sua delícia. Deus não olha para você com nojo, ele não vira o rosto. Ele olha para você com doçura, com ternura. Você é filho, herdeiro, ovelha, propriedade exclusiva, herança, a menina dos olhos, a delícia de Deus. Ele se delicia em você. Ele está encantado com você.
Deus olha você coberto com a justiça de Cristo. Nossa justiça jamais seria suficiente. Elas são como trapo de imundícia. Mas Cristo nos cobriu com seu manto de justiça. Seu sangue nos lavou. Agora não temos mais condenação. Agora somos aceitos no amado. Agora o ouro da glória de Deus cobre a madeira retorcida da acácia. Somos santuário onde Deus habita (Ex 25.8).
III. O ESPLENDOR DA NOIVA – v. 3
1. A noiva é uma coroa de glória não do Senhor – v. 3
Quando o profeta vai descrever o fulgor dessa noiva, ele não encontra nenhuma expressão mais forte para descrevê-la que coroa de glória. Símbolo de vitória, de realeza, de conquista. A noiva é bela, é encantadora, é esplendorosa, é vitoriosa e está na mão do Senhor.
Apocalipse 21.9-27 descreve a beleza dessa noiva: 1) Ela é bonita por fora (v.11); 2) Ela é bonita por dentro (v.19); 3) Ela está edificada no fundamento dos apóstolos (v.14); 4) Ela é aberta a todos (v.13); 5) Ela não é aberta a tudo (v.27); 6) Ela não faz distinção (v.16); 7) Ela é gloriosa (v.18); 8) Ela tem total intimidade com Deus (v.22); 9) Ela obedece ao seu Senhor (22.3); 10) Ela reinará com Cristo (22.5).
2. A noiva é um diadema real na mão de Deus – v. 3
O diadema era uma coroa do conquistador. A igreja é a escrava resgatada, amada, conquistada por Jesus para ser sua noiva. Ele a apresenta como uma coroa, um diadema real. A igreja é um troféu da graça de Deus. Ela é a escrava resgatada que se tornou noiva. Ela será apresentada bela, santa, sem ruga nem defeito.
Receberemos um novo corpo, um corpo de glória semelhante ao corpo do Senhor Jesus. Brilharemos como o sol e como as estrelas. Nem olhos viram nem ouvidos ouviram o que Deus preparou para aqueles que amam. O velho hino diz: “metade da glória celeste, jamais se contou ao mortal”.
IV. O AMOR DO NOIVO – v. 4,5
1. Ela é desposada pelo noivo – v. 5
Jesus se dispõe a casar-se com a igreja. Ele fez dela sua noiva, sua amada. Ele não a deixou desamparada, mas a acolheu, a amou, entregou-se por ela, amou-a com amor eterno. Ele deixou a glória, veio ao mundo. Fez-se carne. Fez-se pobre. Suportou o escárnio, a zombaria, as cusparadas, as afrontas, a ignomínia da cruz para desposar essa noiva. Atraiu-a com cordas de amor. Morreu por ela para dar a ela a vida eterna. Oh sublime amor, antigo amor, bendito amor!
Ele nos amou e a si mesmo se entregou por nós. Ele entrou numa aliança eterna conosco e desiste de nós mesmo quando pecamos contra ele. Seu amor é eterno, perseverante, santificador, sacrificial.
2. Ela é a alegria do noivo – v. 5
A igreja é a amada de Cristo. Quem toca nela toca na menina dos seus olhos. Você tem valor para Jesus. Como um noivo se alegra da noiva, assim ele se alegra em você.
De todos os tesouros da terra, de todas as belezas do universo, o que mais alegria traz ao coração de Jesus é você. Ele suportou a ignomínia da cruz e dela não fez caso por causa da alegria que lhe estava proposta, a alegria de conquistar o seu coração.
Ele viu o penoso trabalho da sua alma e ficou satisfeito. Conquistar você, ter você foi a herança que o Pai deu a Jesus. Os anjos se alegram quando se volta para ele. Ele se alegra em você como um noivo se alegra da sua noiva. Oh! amor bendito, o amor de Cristo!
3. Ela é a delícia do noivo – v. 4
A expressão é mais forte do que alegria. A igreja é o prazer supremo do noivo. Ele viu o penoso trabalho da sua alma e ficou satisfeito. Há alegria diante dos anjos por um pecador que se arrepende. Ele cuida de você, perdoa você, dá a você a vida eterna.
Você é a delícia de Deus. Você encanta os olhos de Deus. O coração de Jesus salta de prazer e delícias em ter você para ele. Ele anseia por você com ciúmes. Você vale mais do que finas jóias. Aquele que é feliz em si mesmo, que tem tudo em si mesmo e que é dono de tudo, delicia-se em você.
V. AS PROMESSAS DO NOIVO – v. 8,9
1. A proteção do noivo – v. 8
Deus jura por si mesmo por não ter ninguém maior a evocar e jura nos proteger do inimigo. Somos um povo mais do que vencedor. Somos vitoriosos. O inimigo já foi desbaratado. Já triunfamos com Cristo. Já estamos assentados com ele nas regiões celestes.
A Babilônia havia levado embora todo o fruto do trabalho do povo de Deus. Eles trabalharam, mas não desfrutaram. Mas, agora, Deus promete que o inimigo não vai mais saquear o povo de Deus. Deus é o nosso protetor. Ele é o nosso defensor. Ainda que se levante contra nós, o próprio inferno, ainda assim, seremos mais do que vencedores. O apóstolo Paulo fez cinco perguntas gloriosas:
1) Se Deus é por nós, quem será contra nós?
2) Aquele que não poupou ao seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?
3) Quem os condenará?
4) Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?
5) Quem nos separará do amor de Cristo?
2. A fruição das bênçãos do noivo – v. 9
Vamos experimentar a posse das bênçãos desde agora. A bem-aventurança não é apenas para uma vida futura, mas para agora. Vamos plantar e colher. Vamos sentir o sabor do céu desde agora. Vamos nos deleitar em Deus e nas suas bênçãos desde agora.
Nada nem ninguém neste mundo ou no porvir poderá nos impedir de louvar a Deus, de nos deleitarmos em Deus e nas suas gloriosas dádivas.
VI. A VINDA DO NOIVO – v. 10-12
1. A preparação para sua vinda – v. 10
Jesus vem. Precisamos nos preparar. Precisamos preparar o caminho, aterrar a estrada, limpar as pedras e arvorar a bandeira. Ele vem em majestade e glória. Precisamos estar atentos. As quatro fases das bodas judaicas: noivado + preparação + vinda + festa.
2. O esplendor da vinda – v. 11
Sua vinda é pessoal, física, visível, audível, poderosa e gloriosa. Todo o olho o verá. Ele faz ouvir até as extremidades da terra a sua voz. Para a igreja é a chagada do Salvador. Para o mundo incrédulo é a chegada do Juiz.
Ele não virá como servo sofredor. Ele não virá montado num jumentinho, mas ele virá nas nuvens com grande poder e muita glória. Será acompanhado de um séqüito de anjos. Os remidos glorificados voltarão com ele. Será um dia glorioso!
3. A recompensa da vinda – v. 11
O noivo vem não apenas em glória, mas vem trazendo recompensa ao seu povo. Ele não é apenas Salvador, mas galardoador. Até um copo de água fria que você der a alguém jamais ficará sem recompensa. Quem receber uma criança em seu nome, o recebe e quem o recebe, recebe quem o enviou. Muitos entrarão no céu com cheiro de fumaça, mas outros receberão galardões. A prestação de contas não é aqui. Se formos encontrados fiéis, receberemos a coroa da vida, a coroa da justiça e a coroa da glória. Então ouviremos: Bom está servo bom e fiel, foste fiel no pouco, agora sobre o muito te colocarei. Vinde benditos de meu Pai, entrai na posse do Reino que vos está guardado desde a fundação do mundo.

4. A bem-aventurança eterna da noiva na vinda

Não haverá mais pecado nem maldição. Não haverá mais dor nem lágrimas nem luto. Seremos redimidos não só da condenação e do poder do pecado, mas também da sua presença. Seremos um povo santo, remidos do Senhor. Entraremos na glória não por nosso próprio esforço. Não por nossas obras. Não por nosso crédito, mas seremos o povo redimido do Senhor.
CONCLUSÃO
Você já faz parte dessa igreja amada, a noiva do Cordeiro? Você já tem experimentado o amor de Deus derramado em seu coração? Seu nome já está escrito no livro da vida? Você já foi atraído por ele e para ele com cordas de amor? Hoje é o dia da sua entrega, da sua decisão. A festa já foi preparada. O banquete está pronto. Vinde para as bodas!
Rev. Hernandes Dias Lopes