terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dando-lhe graças



Dando-lhe graças
Lc.17:16 “…dando-lhe graças…”
Intr. Em tudo daí graças, este é um principio bíblico que nos mostra a vontade de Deus, logo, estar na vontade de Deus é experimentar dia após dia a boa, perfeita e agradável, presença de Deus em nossa vida. Sejamos sinceros em pedir menos e dar-lhe mais graça.
1. OS DEZ LEPROSOS: TINHAM TUDO EM COMUM.
É curioso notarmos que ambos tinham neste fato situações e vida em comum.
1.1 Os dez foram ao encontro de Jesus.
1.2 Os dez eram leprosos.
1.3 Os dez pararam de longe.
1.4 Os dez levantaram a voz.
1.5 Os dez foram vistos por Jesus.
1.6 Os dez obedeceram a palavra de Jesus.
1.7 Os dez ficaram limpos.
Porém, agora começa uma grande diferença dos nove para um deles.
2. 5 LIÇÕES ERRADA DOS NOVE
2.1 Os nove não voltaram.
2.2 Os nove esqueceram de dar glória Deus.
2.3 Os nove fizeram pouco caso da benção recebida.
2.4 Os nove ficaram longe dos pés de Jesus.
2.5 Os nove perderam a segunda benção.
3. APRENDENDO A DAR GRAÇAS COM UM DELES.
3.1 Este provou do poder de Deus “vendo que estava são”.
3.2 Este decidiu glorificar a Deus “voltou”
3.3 Este reconheceu o senhorio de Cristo “caiu a seus pés”.
3.4 Este teve motivos para agradecer “dando-lhe graças”.
3.5 Este viu e ouviu a preocupação de Jesus pelos que muitos recebem e nada devolvem. “…Não foram dez os limpos?Onde estão os nove? Não houve quem voltesse?…”.
3.6 Recebeu a próxima benção “…vai a tua fé….”
4. OS RESULTADOS DA GRATIDÃO.
Enumerar os resultados seria ir de frente ao poder de Deus, pois Deus faz infinitamente mais, porém vale enfatizar estes pontos levando em consideração por estar tão próximo de nós.
4.1 Dando-lhe graças, me afasto da semelhença de Satanás.
4.2 Dando-lhe graças, me distancio da vanglória, vaidade pessoal.
4.3 Dando-lhe graças, Deus abre as portas para novas bênçãos.
Conclusão: Lucas não fala o nome de quem estava dando-lhe graças á Jesus, isto, mostra que independente de um nome Deus espera que esta nobre atitude ainda hoje se repita. É melhor ser um que faz a diferença do que nove que deixa à desejar. Decida-se hoje dando-lhe graças.
Fonte: AD Perus

domingo, 29 de janeiro de 2012

Que tipo de membro do corpo de Cristo sou eu

Estudo Bíblico sobre: "Que tipo de membro do corpo de Cristo sou eu?"
Que tipo de membro do corpo de Cristo sou eu?
Rm.12:11 “Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor”.
Introdução: Você consegue responder esta pergunta? O crente que sabe o que ele é na igreja consegue saber, se ele esta ajudando ou atrapalhando a obra de Deus. A palavra mostrará hoje:
Que tipo de compromisso você tem com a igreja.
Que tipo de serviço você tem feito na igreja.
O que podem dizer outros sobre você que é igreja.
UM MEMBRO ASSÍDUO E PONTUAL, ou assistente de quando em quando e pela metade?
Hb.10:25 “não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia”
*Alguns costumes de quem deixa a congregação:
-Não gosta de dar satisfação.
-Gosta de “visitar” outros lugares, porque não tem oportunidade onde está.
-Fala mal de sua igreja, porque acha que ninguém dá apoio.
-Fica irritado se não é comunicado de algum trabalho que envolva sua área.
-É pontual e assíduo quando algo lhe é vantajoso: Ensinar, pregar, cantar, reger, liderar etc…
-Quando vem á igreja: é o ultimo a chegar e o primeiro á sair. Tem obreiro assim?
ASSIDUIDADE: Quem assim é, com este se pode contar!
+
PONTUALIDADE: Quem é pontual não se preocupa se outros não irão, ele vai, mesmo sem Ter ninguém no horário, ele está lá.
=
CREDIBILIDADE: É bom Ter crédito com Deus, as pessoas.
Graças a Deus que “é costume de alguns”; imagine se fosse de todos!
UMA PEDRA DE ALICERCE, ou uma pedra de escândalo ou tropeço?
ICo.3:10 “Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele”
-Somos uma pedra importante na construção da igreja. Mt.16:18 “tu és Pedro…”. = pequeno fragmento
1 Pedro 2:5 vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.
-Estamos aqui para oferecer ao Senhor coisas agradáveis.
-É o nome de Cristo que levamos em nossa vida.
Jó 38:6 “Sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular”.
-Não sejamos motivos de escandâlos para ninguém. Mateus 18:7 Ai do mundo, por causa dos escândalos.
Porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!
Romanos 14:13 Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes, seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão.
1 Coríntios 10:32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.
2 Coríntios 6:3 não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado.
Filipenses 1:10 Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo,
1 João 2:10 Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo.
UM SERVO PARA AJUDAR O TRABALHO DO SENHOR, ou um doente para ser tratado?
ICo.11:30 “Por causa disso, há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem”
-O maior aqui não é o mestre é o servo.
-O servo não é o primeiro é o ultimo.
-O servo é servo de todos.
-Hoje muitos que não servem como servos, estão precisando de tratamento porque estão doentes e precisando de vitamina B(iblia). Jo.13:12-17
UM ELEMENTO PARA REMOVER DIFICULDADES, ou um elemento criador de dificuldades?
Jn.1:12 “E ele lhes disse: Levantai-me e lançai-me ao mar, e o mar se aquietará; porque eu sei que, por minha causa, vos sobreveio esta grande tempestade”.
-Era só obedecer a voz de Deus, MAS ELE RESOLVEU FUGIR.
-Era para resolver um problema, MAS ELE GEROU UM NOVO PROBLEMA.
-Era para promover avanço, MAS ELE PROMOVEU ATRASOS.
UM CRISTÃO QUE PERDOA, AJUDA E PROCURA OS FRACOS, ou que critica, persegue e ajuda pô-los para fora?
Ef.4:1-3 “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz”
-No céu não só entra perdoado, entra também quem perdoa.
Perdão é um ato nobre. é rasgar a conta. é repetir o gesto do Pai celeste.
Perdoar é desativar o sistema de violencia.
Perdoar é fechar a porta do coração para o ressentimento.
-Quem não ajuda não espere ser ajudado.
O bom pastor foi a procura da ovelha, você sai a procura?
Ninguém que se diz forte, despreza um irmão fraco é forte, pois não é nem fraco é DORMENTE.
Bem aventurados os que querem mais pessoas dentro da igreja, do que fora dela.
UM MEMBRO QUE AMA, PROCURA AJUDAR, ACONSELHAR E ORIENTAR O PASTOR, ou que o critica, o desmoraliza, formando rodinhas para mover campanhas contra ele?
Hb.13:17 “Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil”.
*É um homem que está sujeito á obediência.
*É um homem que está em constantes decisões.
*É um homem que tem que dar conta de cada alma.
*É um homem que sabe o valor de uma alma.
*É um homem feliz, por ser útil no reino de Deus. Embaixador de Cristo.
Fonte: AD Perus

sábado, 28 de janeiro de 2012

Coragem para reparar erros

Há uma máxima que diz: “Errar é humano”, o que não deixa de ser uma grande verdade. A Bíblia diz que todos nós erramos, cometemos pecados.

-O salmista dez que a nossa natureza é pecaminosa.
Salmos 51:5 “Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe”.
-Paulo diz que todos pecamos.
Romanos 3:23 “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”.
Romanos 5:12 “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”.
-João afirma que não podemos negarmos a nossa natureza pecaminosa.
1 João 1:8 “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.”
-O que é estarrecedor, é que muitos de nós, não temos tido coragem para repara os erros.
Mateus 27:3-5 “Então, Judas, o que o traiu, vendo que Jesus fora condenado, tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo sangue inocente. Eles, porém, responderam: Que nos importa? Isso é contigo. Então, Judas, atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se”
-A Bíblia nos diz que o Apostolo Paulo, após sua converção, foi para o deserto da Arábia.
-Não sabemos ao certo o que Paulo foi fazer na Arábia!
a) Alguns dizem que foi a Arábia para testemunhar da sua fé.
b) Outros dizem que Paulo foi para a Arábia, falar com Deus antes de falar aos homens.
-O importante não é o que Paulo foi fazer na Arábia,
-O mais importante é o que Paulo fez depois que deixou a Arábia.
I- Após deixar a Arábia, Paulo foi para Damasco.
Vs. 17c “mas parti para as regiões da Arábia e voltei, outra vez, para Damasco”.
-Onde havia levado a prisão mulheres e crianças.
Atos 9:1,2 ”E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens, quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém”.
-Paulo teria que passar por Damasco, para reparar seus erros ali cometidos, e dar testemunho de sua fé.
-Paulo não teve vergonha, voltou a Damasco para pedir perdão às suas vitimas.
II- De Damasco Paulo foi para Jerusalém.
Vs. 18 “Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias”.
-Ali Paulo encontrou alguns amigos, aos quais deveria falar de sua nova vida.
Vs. 23-24 “mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos perseguiu anuncia, agora, a fé que, antes, destruía. E glorificavam a Deus a respeito de mim”.
-Creio que em Jerusalem, Paulo foi a casa de Estevão, e vendo sua esposa, agora viúva, e seus filhos, pediu-lhes perdão, pelo que fizera a Estevão.
Atos 7:54-58 “E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seu coração e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus. Mas eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos e arremeteram unânimes contra ele. E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo”.
III- De Jerusalém, Paulo foi a Síria e a Cilícia, onde ficava sua cidade natal, Tarsis.
Vs. 21 “Depois, fui para as partes da Síria e da Cilícia”.
-Ali estavam seus amigos de infância, todos judeus, ele cristão.
-Paulo voltou a Tarsis, sua cidade natal, porque precisava acertar as contas com o passado.
Conclusão:
-Precisamos reconhecer, que existem contas com o passado que ainda não foram acertadas.
1 João 1:8 “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.”
-Precisamos pedir a Deus, que nos conceda o mesmo entendimento concedido a Paulo, a coragem para repararmos os nossos erros.
1João 1:9 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A visão da adoração



A visão da adoração
Jo.4:24
“Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”.
Você sabia que há pelo menos quatro maneiras de nos relacionarmos com Deus?
1-Ação de graças ITm.4:4″ pois todas as coisas criadas por Deus são boas, e nada deve ser rejeitado se é recebido com [ações de graças]“
2-Oração. Mt.6 “mas tu quando orares…”
3-Intercessão. Dn.9, Jó.42, At.12:5
4-Adoração.Jo.4:24 “24 Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”
Bem, das quatro a que mais nos chama a atenção é a ADORAÇÃO, pois é em qualquer hora, em qualquer lugar, em qualquer situação.
Na adoração nós vamos á Deus. A Adoração é perola preciosa que o Cordeiro de Deus aprecia, na ADORAÇÃO nos esquecemos de tudo a nossa volta, e buscamos a resplandecente face de Deus iluminando o nosso homem interior com a finalidade de nos encher de alegria e gozo no nosso espírito.
Talvez, o que faltava para Isaias era a ADORAÇÃO, ele dependia muito do Rei Uzias, a Bíblia diz que no ano que morreu o rei Uzias “…eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as orlas do seu manto enchiam o templo”.
Esta é a visão que Deus queria para Isaias, a visão da ADORAÇÃO.
O mesmo com a mulher samaritana, Jesus a ganhou falando sobre a ADORAÇÃO.
O mordomo-mor da rainha de Candace, teve uma maravilhosa surpresa de Deus através de Felipe em ter o entendimento da palavra, do batismo e da salvação; isto tudo porque vinha da ADORAÇÃO.
ADORE Á DEUS.
Satanás só queria um milésimo de segundo de adoração, porém ele é extremamente infeliz, por não ter uma adoração plena. Ele tentou Jesus “Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares”.
Jesus sabia que nada se compara, compra, sobressai á pessoa de Deus.
Em Deus temos “tudo”. “Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás”.
VAI-TE! COISAS QUE ME TIRAM A VISÃO DA A D O R A Ç Ã O!
VAI-TE! SATANÁS POIS SEI QUEM ADORO E SIRVO!
DEUS QUER QUE VOCÊ SINTA OS EFEITOS DA ADORAÇÃO
1.1 A adoração produz Edificação, I Co 14.26
1.2 A adoração produz Liberdade, At 16.25,26
1.3 A adoração produz Comunhão, Dn 9.19-21
TUDO QUANTO DEUS FEZ VISA A SUA PRÓPRIA ADORAÇÃO TANTO NO CÉU COMO NA TERRA, POIS ELE É ABSOLUTO, LOGO SENDO ABSOLUTO EM TUDO, DEVEMOS SÓ CONFIAR.
FOMOS FORMADOS PARA O SUPREMO LOUVOR Á DEUS.
Is.43:21 “povo que formei para mim, para que publicasse o meu louvor”
O Senhor te conserve sempre como um verdadeiro adorador.
Ne.9:6 Tu, só tu, és Senhor; tu fizeste o céu e o céu dos céus,juntamente com todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela existe, os mares e tudo quanto neles já, e tu os conservas a todos, e o exército do céu te adora.
Fonte: AD Perus

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

As Marcas do verdadeiro avivamento

As Marcas do verdadeiro avivamento
Intr. As marcas do verdadeiro avivamento, nesta ultima hora estão visíveis na vida de milhares de homens e mulheres de Deus que tem desejado viver uma vida de comunhão com Ele. Vidas que outrora estavam sem vida e de repente brotou-lhes no coração um desejo igual ao do salmista “não nos tornará a vivificarmos…”, um desejo ardente de uma vida avivada, afim de que outras vidas sejam impactadas pelo verdadeiro avivamento.
Necessário é nesta oportunidade fazer e responder á duas perguntas.
O QUE É AVIVAMENTO?
Avivar significa despertar, apressar, reanimar-se, cobrar o animo; vigiar.
No grego temos dois vocábulos: Lamprymo: Fazer claro ou brilhante alguma coisa e Aykessis: Ação de sobressair-se, crecimento, ampliação.
Avivamento significa um retorno a vida em todos os sentidos, em toda a sua plenitude. Fala de vida abundante Jo.10:10(Gr.perisson.).
Avivamento é para quem já tem vida em Cristo. Vida pela 1ª vez é para que não tem vida em Cristo.
Reavivamento é para quem está quase naufrangando na fé, esta perecendo.
PORQUE É IMPORTANTE TER UMA VIDA AVIVADA?
1. Manter a comunhão com Deus.
2. Viver uma vida santificada.
3. A experiência de a cada dia ter uma nova benção.
Não nos tornará a vivificar-nos para que o seu povo de alegre em Ti?
Deus em Jo.10:10 diz: Sim. Qual é nesta hora sua resposta?
AS MARCAS DO VERDADEIRO AVIVAMENTO
NENHUM AVIVAMENTO PODE OCORRER SEM A AÇÃO DIVINA.
Deus é o Autor da vida. O avivamento só vem Dele. É privativo de Deus.
3,1 No Avivamento Deus age como Ele quer.
Jo.3:8 “o vento assopra onde quer…” – Ecl.1:6
3,2 No Avivamento nada é fabricado ou planejado.
At.2:2”De repente…”
NOSSA PARTE É TOMAR POSSE DAS ARMAS ESPIRITUAIS QUE DEUS NOS DEIXOU.
O VERDADEIRO AVIVAMENTO PRODUZ MUDANÇA.
Assim se alguém esta em Cristo nova criatura é
4.1- Comportamento: Falar, andar, ouvir, dar. Rm.6:4 “assim andemos nós em novidade de vida”.
4.2 – Tratamento as pessoas: É impossível ser cheio do Espírito Santo e não ser educado. O que tem de gente com má educação ainda não escreveram.
Fl.2:5 “haja em vos o mesmo sentimento que houve em Cristo”.
4.3 – Nas nossas prioridades. Mt.6:33.
O VERDADEIRO AVIVAMENTO PROMOVE RESTAURAÇÃO.
5.1- Apepite pela Palavra de Deus. Sl.27:4; Jr.15:16
O prazer de lê-la; de examina-la; ouvi-la.
A Palavra de Deus é como mel, leite, fogo, espada, martelo, pão, luz e etc…
Se lembra de Barzilai? (2Sm.19:35-Poderia o teu servo ter gosto no que comer e beber?)
Tenhas apetite pela Palavra!
5.2- Interesse por estar na casa de Deus. Sl.122:1
Ausência de avivamento permite que vários itens substituem nossa agenda com o nosso compromisso com a Casa de Deus.
Ex.Davi, a Igreja primitiva.
Hb.10:25 responde o porque muitos não estão em avivamento.
5.3 – Do primeiro amor. Ap.2:4 “deixaste a tua primeira caridade”.
Amor a Deus: sem este amor somos conduzidos a idolatria.
Amor a você mesmo: sem este amor não há valorização
Amor a família: sem este amor seriamos ignorantes.
Amor ao próximo: sem este amor estamos errando o alvo de Deus.
Amor aos perdidos: amando local, nacional e mundial.
CONCLUSÃO
É tempo de ser movido por estas marcas que mudam, que moldam o nosso caráter, que melhoram nossa vida com Deus; marcas que agradam a Deus. Viva este avivamento.
Fonte: AD Perus

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Da derrota á vitória


Da derrota á vitória
Js.8:1-7
Introdução: Existe uma expressão nas Escrituras que mostra o quando é bom provar da boa mão do Senhor sobre o seu povo; é a palavra “Ah!”, que se assemelha a uma expressão “quantas vezes quis eu”; largamente vemos isto no Livro Sagrado(são mais de 300 vezes). A esta altura; não se encaixaria outra palavra se não fosse esta: “Ah”.Ah “se não fora o SENHOR, que esteve ao nosso lado, ora diga Israel”Graças a Deus pela busca de Josué a Deus em oração; por ele ter lhe ouvido e aceitado suas instruções. Mesmo diante de um quadro muito sombrio, que foi o pecado cometido por Acã, Deus teve o interesse de mostrar o caminho para a saída daquele problema. Por mais difícil que pareça ser, o sair de alguma situação, Deus dos altos céus tem uma saída. Deus tem uma saída para o seu povo. Deus tem uma saída para você, para nós; por que Ele tem interesse de nos fazer “saltar um muro” Sl.18:19; tudo isto porque nos ama, e não nos quer ver prostrado ao chão.Ao chão…No dia em que ele viram o exercito de guerra voltando em fuga, fizeram o que mandava o seu coração; “eles sentaram”; porque diz a Bíblia que o coração deles “se derreteu e tornou-se como água”; em outras palavras “a força se foi”.Quem já não se sentiu assim? Estes dias estava subindo uma escada, e de repente, tropecei, quando cai, e tentei me levantar, percebi que durante uns segundos, minha força se foi. Esperei, e iniciei uma nova força para se levantar.O sentimento de derrota nos faz sentir sem força alguma para levantar, e prosseguir. Enquanto uma busca é iniciada por Josué a Deus juntamente com os anciãos; o povo permanece impotente, inseguros, confusos. Mas Deus envia a resposta e a solução para o problema é apontado, o pecado coberto é descoberto; e o temor toma conta do povo. Agora, com mais cuidado onde se pisa, faz, e ordena, Josué se coloca a ouvir mais a voz do Senhor. Em dias de perdas; derrotas, o melhor a se fazer é para tudo, e escutar o que o Senhor tem a dizer. Uma nova vitória Deus tem para os seus a cada novo dia. Sua intenção é que terminemos nosso dia com a sua benção.
1. JOSUÉ REANIMADO POR DEUS
1.1 O Senhor assume o comando da conquista animando a Josué para partir ruma a uma nova conquista: Pensamos que apenas uma palavra para nos encorajar é o suficiente para a vida toda. Se fosse assim não teria necessidade de ajudar um ao outro, seja com uma palavra, uma atitude. Somos pessoas, sujeitas como Elias as mesmas paixões, pessoas que vez ou outra estamos lá em cima, e outrora em baixo. Falamos com o mundo todo, mas tem hora que não queremos estar como tudo mundo, ou melhor, ninguém. Encorajamento, Exortação é o que carecemos, se dos homens, nossos pastores e lideres, e isto é bom, quanto mais o nosso Deus para com os seus servos. A Josué Ele havia dito “Ninguém se susterá diante de ti, todos os dias da tua vida….Tão somente esforça-te e tem mui bom animo…Não to mandei eu? Esforça-te e tem bom animo; não pasmes, nem te espantes; porque o Senhor, teu Deus , é contigo, por onde quer que andares”. (Js.1:5,7,9). Talvez Josué pensasse que uma vez Deus ter falado, não teria para ninguém, pois Ele garantia a vitória. Em muitas pessoas em nossos dias, um sentimento de autoconfiança tem tomado conta, hoje alguns se gabam pelo “título” que tem; pelo que “tem feito”; pelo “numero” que tem conseguido ajuntar etc…e etc…Em outros casos o que Deus disse lá atrás, Ele vai cumprir, e muitos se apóiam nisto, nas promessas que foram feitas, porém; Deus; Ele irá cumprir sim; contudo que haja uma coerência na vida cristã; contudo que nossa parte não seja negligenciada no reino de Deus; a acomodação em face ao quadro de sossego que se vê, não quer dizer que dispensa vigilância; lembra-se dava em seu passeio na varanda do seu palácio? Porque precisamos pensar mais sobre isto? Porque Deus não muda, mas nós mudamos, que não sejamos dominados por esse tipo de pensamento que alguns têm passado a muitos crentes, que dizem: “Se Deus me fez uma promessa ele vai cumprir, independente de como eu esteja”. Não, não acreditamos nisto, acreditamos em um crente que persevera do Senhor, e na sua Palavra, na sua casa, e nas diretrizes passadas pela sua liderança. Esse negócio de dizer que “Crente que tem promessa não morre” não faz para dos que hão de entrar em Canaã. Só entram em Canaã os salvos, santos, vigilantes.Existem situações na vida de um líder que uma comunicação direta e objetiva na sua vida, é fundamental para sua sobrevivência em meio aos contratempos da vida. Em Js.8:1 , Deus fala direto ao seu servo e o anima, foi assim com Abraão (Gn.15).Não temer ;nem se assombrar; nem desistir; mas levantar e agir era o necessário para o momento. Talvez esta seja a situação de muitos hoje. Deus o encoraja á avançar. Ele avança porém; com uma estratégia dada desta vez pelo Senhor.
2. JOSUÉ ENTRA EM AÇÃO
2.1 A estratégia da conquista com o aval do Senhor: Uma estratégia bem diferente da conquista de Jericó. Vejamos Js.8:9-13 “Assim Josué os enviou, e eles se foram à emboscada; e ficaram entre Betel e Ai, ao ocidente de Ai: porém Josué passou aquela noite no meio do povo. E levantou-se Josué de madrugada, e contou o povo: e subiram ele e os anciãos de Israel diante do povo contra Ai. Subiu também toda a gente de guerra, que estava com ele, e chegaram-se, e vieram em frente da cidade: e alojaram-se da banda do norte de Ai; e havia um vale entre ele e Ai. Tomou também alguns cinco mil homens, e pô-los entre Betel e Ai em emboscada, ao ocidente da cidade. E puseram o povo, todo o arraial que estava ao norte da cidade, e a sua emboscada ao ocidente da cidade: e foi Josué aquela noite ao meio do vale”.Observe que as ações que fazem diferença são as feitas na direção do Senhor. A estratégia começa no ajuntar de trinta mil homens valentes e valorosos para irem por emboscadas em Ai por trás, uma parte em Betel e outra bem atrás da cidade de Ai. Lá estavam eles prontos e apercebidos para o momento da conquista. Na madrugada, subiu Josué de frente para o povo de Ai, ao perceberem que Israel se aproximava o povo de Ai se levantou da Cidade e não ficou nem um só (Js.8:17); o povo começa a correr novamente porém, agora era uma fuga para a vitória, e Josué dá um alerta aos guerreiros que estavam em Betel e Ai, para que ao sinal da espada levantada, pudessem entrar e tomarem posse, dos despojos, gado e queimasse tudo, e assim foi. É pela espada que é a Palavra de Deus que iremos vencer (Ef.6:17). Naquele dia doze mil pessoas de Ai foram mortas, não ficando ninguém de Ai, a não ser o Rei de Ai que foi levado para Josué. O rei de Ai num madeiro é enforcado até a tarde e ao por do sol, seu corpo foi tirado do madeiro, lançando-o fora da porta da cidade, levantando sobre ele um grande montão de pedras (Js.8:29). Isto é uma alusão de que Cristo no madeiro “fez Satanás perder até a tarde”, pois em sua boca não se achou engano.
3. OS MEMORIAIS NO VALE DE ACOR E DO MONTE EBAL
3.1 O memorial no vale de Acor: Por se tratar do episódio da morte de Acã o lugar onde ele morreu veio a se chamar de lugar de desgraça, de ou lugar de tribulação; Este memorial serve para aviso nosso, onde não devemos entrar por este mesmo caminho. Tem para o seu povo um grande Vale de Beraca onde a bencão será dobrada, e a esperança será desfrutada.(Os.2:14-15)
3.2 O memorial no monte Ebal, o altar e a cópia da Lei em pedras: Js.8:30 “Josué edificou um altar”. O escritor aos hebreus disse “temos um altar” Hb.13:10, o que vemos aqui é um profundo senso de agradecimento pelo que o Senhor fez. Estamos nós adorando ao Senhor, diante das vitórias que Ele nos tem dado? Que darei, ao Senhor por todos os benefícios..(Sl.116:12).Um altar apontava para a maldição do pecado, o outro para a vitória pela obediência, após os altares, uma fidelidade a Palavra de Deus é tipificada pela cópia da Lei em pedras. O que será que estamos fazendo com a nossa Bíblia? Um elemento de decoração? Um livro usado para polemicas e discussão? Um livro usado pronto para mensagens aos outros? A Palavra é lâmpada, alimento, enfim nosso manual para se vencer. Nosso maior desejo é que a “Lei do Senhor seja nosso prazer, seja nossa meditação todo o dia e que esteja gravado em nosso coração.
Conclusão: Observaste que depois de um problema resolvido, muita coisa pode mudar em nossa vida? Teus fracassos não impedem você de começar de novo. Existe uma vitória ai á frente. Em seu coração mantenha acesa a chama do Espirito Santo, pois começa neste altar, e aos teus olhos dê a Lei do Senhor, e nela medite.
Fonte: AD Perus

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Ele te chama



Ele te chama
Texto Mc.10:49 parte final
Introdução:
A Bíblia é o livro que nos traz felicidade e paz, porque é a boa noticia de Deus. A Boa noticia chegou em Jericó e Bartimeu recebeu a saúde para o corpo e para a alma. Procuremos entender e receber as preciosas lições deste maravilhoso milagre.
JESUS EM JERICÓ
v.46 “ E saindo ele de Jericó
1.1 Uma breve historia de Jericó
Jericó nos tempos antigos era conhecida como a cidade das palmeiras(Dt.34:3). Era habitada por homens incrédulos(Hb.11:31); foi conquistada por fé(Hb.11:30). Jericó é símbolo do mundo perdido e condenado(IJo.5:19). Jericó aparece na Bíblia como o Lugar onde o Senhor Deus operou milagres. Por exemplo:
Js.6:20 As muralhas de Jericó caíram.
IRs.2:4 Elias foi arrebatado ente o Rio Jordão e Jericó.
Lc.19 Jesus salvos Zaqueu.
Mc.10:46 Jesus curou Bartimeu.
Jericó significa: Batalha pesada.
1.2 Jericó nunca foi esquecida por Deus.
.Não há Jericó que Deus não passe.
Não há Jericó que fique sem a marca de Deus
Não há Jericó que não possa ser conquistada e transformada.
JESUS EM JERICÓ ONDE MORA BARTIMEU
V.46 “Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado junto ao caminho.
2.1 Jesus entrou em Jericó para um propósito santo.
Não estava só de passagem, Não estava passeando, até porque dificilmente alguém passava por ali.
2.2 Jesus estava saindo de Jericó, foi neste momento que ele conheceu Bartimeu.
Pela sua manifestação.
2.3 Quem era Bartimeu?
Tinha um nome – Bartimeu, porém quem se importava; Tinha uma falta – de visão pois era cego; Tinha um pai – Timeu, porém ausente; Tinha um estado – só vivia sentado; Tinha condição – era pobre; Tinha uma posse – uma capa; Tinha uma morada: Jericó, o lugar da batalha pesada.
Talvez você se pergunte: Tudo bem, Jesus chegou em Jericó e encontrou Bartimeu, mas o que isto tem haver com a minha vida?
Uma das lições do texto para tua vida hoje, não vem da parte de Jesus e sim da parte do cego Bartimeu. Deus nesta hora nos traz três preciosas lições deste magnífico milagre.
APRENDENDO COM O CEGO
3.1 Aprendendo a valorizar as oportunidades.
Jesus estava passando por ali; porque desperdiçar tamanha oportunidade.
Muitos desperdiçam um culto, e nunca mais tem outra chance.
Deus é o Deus das oportunidade.
Estes aproveitaram as oportunidades….
Ladrão ao lado de Jesus; Salomão pedindo sabedoria; Davi se arrependendo; Pedro se convertendo e etc…
Estes não aproveitaram as oportunidades….
Esaú para com a primogenitura; Judas Escariotes, ao deixar Satanás encher seu coração na hora da ultima ceia; O Jovem rico.
3.2 Aprendendo a estabelecer prioridades.
v.47 ouvindo que era Jesus.
Não era seu pai, os discípulos ou a multidão, Bartimeu ouviu que era aquele que Natanael duvidou(Jo.1:46); Jesus de Nazaré. Bartimeu fez uma suplica que na eternidade Deus se alegrou.
JESUS- Discerne o presente – Jesus que é o mesmo. Hb.13:8
FILHO DE DAVI- Recordou o passado – Jesus e a sua linhagem, se identificando c/ a humanidade.
TEM MISERICORDIA DE MIM- Desvendou o futuro – Jesus eternamente misericordioso.
Bartimeu pediu o melhor que devia – A Misericórdia de Cristo.
Bartimeu pensou em sua maior necessidade – Que eu tenha vista.
Bartimeu esqueceu a sua vida velha – E seguiu Jesus.
Isto é Mt.6:33!
3.2 Aprendendo a desenvolver a fé.
Ele teve fé para gritar – Muitos não tem.
Ele teve fé para caminhar – Muitos nunca saem do lugar.
Ele teve fé para pedir – Muitos só esperam, nunca pede.
Ele teve fé para receber – o resultado de pedir.
CONCLUSÃO
Tenha bom animo, levanta-se, pois Ele te chama, para uma nova vida ao seu lado.
Fonte: AD Perus

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Uma vida vitoriosa



Uma vida vitoriosa
Referência: I Coríntios 15.57
I. O PODER DO PECADO
Ø O homem nasceu para vencer. Vencer é o seu lema, a sua bandeira, o seu alvo maior. Vencer pela força, pela espada, pela diplomacia, pela guerra e pela paz. Vencer pelo silêncio e pela eloquência, pela inteligência e pela dialética.
Ø Em tudo na vida o homem quer ser vencedor: O jogador entra em campo para vencer. O lutador entra no ring para nocautear seu desafiante. O orador sobe à tribuna para convencer. O comerciante entra no negócio para ganhar. O estudante faz o vestibular para passar. Todos queremos vencer.
Ø Muitas vitórias esplêndidas foram conquistadas: Alexandre, o grande e Napoleão drapejaram muitas vezes a bandeira da vitória. A ciência e a tecnociência têm galgado vitórias gloriosas neste século. Parece que o homem é um herói imbatível, vencedor timbrado para ganhar e vencer sempre.
Ø Mas a mais difícil vitória, é a vitória sobre nós mesmos. O homem conquista o espaço, descobre os mistérios da ciência, domina as nações, destrona reis, abate multidões, derrama sangue, mas é derrotado por si mesmo. O pecado o estrangula como um monstro, o pecado o torna vil, desprezível e execrável.
1. O pecado é a causa da ruína = O pecado é a causa da tragédia do homem. O pecado é o pior de todos os males: pior do que a pobreza, do que a fome, do que a doença, do que a tragédia, do que o abandono, pior do que a própria morte. Nada disso pode afastar o homem de Deus, mas o pecado o separa de Deus agora e o lança no inferno para sempre. O salário do pecado é sempre a morte. O pecado é um patrão carrasco: promete prazeres e paga com sofrimento; promete vida e paga com a morte.
2. O pecado é uma fraude = O pecado é enganador. Vem com palavras macias, com gracejos nos lábios, com propostas sedutoras, com beleza e um pacote cheio de prazeres; assim, ele vai roubando o coração, vai tomando conta da vida, vai cauterizando a consciência. Aquele pecado que nos fazia tremer de pavor, agora já nos acostumamos com ele. Agora já acariciamos o pecado, já afagamos a víbora, aquecendo-a em nosso peito. Começamos a namorar o pecado, a amar o pecado. Passamos a morar junto com o pecado, a conviver com ele. Não podemos mais nos divorciar dele. Ele nos domina.
3. O pecado é dominador e opressor = Agora, queremos fugir, mas estamos acorrentados, queremos gritar, mas ele nos sufoca. Tornamo-nos escravos. Exemplo: O DOMADOR DE COBRA. A COBRA SE ENROLOU NELE E ESTALOU SEUS OSSOS.
4. O domínio do pecado é progressivo = O pecado é como o RIO AMAZONAS. Começa fraquinho, mas depois vai se avolumando até tornar-se gigantesco. No princípio uma criança pode brincar em suas águas. Depois nem o mais perito nadador consegue atravessá-lo a nado. A Bíblia diz que um abismo chama outro abismo.
Ø Quando a pessoa começa a ceder ao pecado, começa a transigir com o pecado seu coração vai ficando vazio. A luz vai apagando, a alegria do Espírito vai desaparecendo. A comunhão com Deus vai se desvanecendo. A Bíblia já não é lida mais com prazer. A vida de oração entra em colapso. Ir à igreja já não é mais um prazer. Participar dos trabalhos da igreja se torna um fardo insuportável. Preferimos o cinema, o jogo de futebol na televisão, as telenovelas, os clubes de diversão à comunhão dos santos.
Ø Quando o pecado vai ganhando terreno no nosso coração a vida cristã vai ficando fraca, murcha, estiolada. A fé cambaleia, o amor por Cristo se torna trôpego, o compromisso com a santidade é esquecido. Tornamo-nos como Adão, começamos a dar desculpas. Tornamo-nos como Moisés, colocamos máscaras no rosto. Tornamo-nos como Acã, amaldiçoamos o povo ao esconder o nosso pecado. Tornamo-nos como Sansão, quebrando nossos votos de consagração ao entregar-nos à sensualidade.
Ø Você vence muitos pecados, mas há aquele que lhe persegue os passos onde quer que você vá. São aqueles pecados secretos, pecados que não podem ser vistos, mas que minam as suas forças e o separam de Deus. Então, sua vida entra numa ciranda de medo, da angústia, de vazio, de derrota, de vergonha e de opróbrio.
II. A VITÓRIA SOBRE O PECADO
Ø Será que existem uma esperança? Ah, os céus e a terra, os profetas, os apóstolos, a Bíblia, os cristãos que lavaram suas vestiduras no sangue do Cordeiro, O Deus todo poderoso, enfim, proclamam: Há uma solução. Há uma saída. Há uma pessoa que venceu o pecado. Que esmagou a cabeça da serpente. Que se manifestou para desfazer as obras do diabo. Jesus veio para proclamar libertação aos cativos e por em liberdade os algemados. Ele veio para buscar e salvar os perdidos. Ele veio para nos dar vitória sobre o pecado.
Ø Em palavras retumbantes Deus diz: “O pecado não terá domínio sobre vós.” Quando Paulo termina aquele fatídico relato de Romanos 7, em agonia ele pergunta: “Desventurado homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” A resposta vem como que através de uma voz do céu: “GRAÇAS A DEUS POR JESUS CRISTO NOSSO SENHOR”.
1. A vitória sobre o pecado está na pessoa de Jesus Cristo = A vitória sobre o pecado não está numa doutrina, numa experiência, mas está numa pessoa: JESUS!
a) Já no VT está claro: “Neste encontro não tereis de pelejar…ficai quietos e vede o salvamento que o Senhor vos dará” (II Cr 20.17) = A batalha é de Deus, a vitória é sua. Esta é a diferença entre vitória e derrota.
b) Davi venceu Golias não pela sua força, mas em nome do Senhor dos Exércitos. Deus venceu Golias por intermédio de Davi e Davi venceu Golias por intermédio de Deus.
c) O segredo da vitória é ter Jesus lutando por nós e nós com os olhos nele = Enquanto Pedro manteve os olhos fitos em Jesus andou sobre as águas. Assim que seus olhos se desviaram começou a afundar. Exemplo: Quando o ferro está no fogo, o fogo está no ferro. Porém, logo que você tira o ferro do fogo, o fogo deixa o ferro. Quando você mantém contato com Jesus Cristo, você é vitorioso.
d) O pecado é soberano até que a soberana graça de Cristo o destrona. Quando estamos com Cristo somos vencedores: O pecado irá afastá-lo de Deus ou a presença de Deus irá afastá-lo do pecado.
e) Jesus não apenas está conosco, Ele está em nós. Cristo em vós é a esperança da glória. Nosso corpo é o santo dos santos, onde está a arca da aliança, onde a glória de Deus se manifesta. Ef. 3.17 = E Assim habite Cristo nos vossos corações = Jesus é o dono da casa. Ele tem as chaves todas. Ele pode jogar fora a sujeita. Lançar fora os ídolos do nosso coração. A suficiência para uma vida vitoriosa vem de Deus. É viver no poder da graça. É viver pelo poder de Cristo.
f) Ilustração: Certa menina se converteu e a professora lhe perguntou: “Onde está Jesus neste momento?” Professora Jesus está no meu coração. Perguntou a professora: “E que faria você amanhã quando Satanás vier bater à porta do seu coração?” – Professora, eu mandarei Jesus atender à porta.
Ø Meu amigo, suponhamos que você não compreenda o segredo da vitória. Amanhã Satanás se apresenta e bate à porta do seu coração. É aquela velha tentação, aquele velho pecado que já se tornou comum e habitual. Depressa você corre à porta. Satanás se debruça, olha pelo buraco da fechadura e vê que é você que vem e sorri. Muitas vezes ele já o venceu no passado e sabe que vai derrubá-lo novamente.
Ø Você não escancara a porta. Ninguém peca desta maneira. Você abre a porta só um pouquinho e conversa com Satanás pela fresta. Você começa a examinar a tentação como Eva, como se fosse uma iguaria doce. Medita nela e antes que você mesmo se aperceba Satanás põe o pé do lado de dentro. Depois de introduzir-se sorrateiramente, quando você percebe ele já está dentro e você se sente derrotado.
Ø Mas quando Satanás bater, se você pedir para Jesus atender a porta. Quando Satanás olhar pelo buraco da fechadura, ele sairá correndo porque Jesus já o venceu, já o derrotou muitas vezes e irá vencê-lo de novo. ILUSTRAÇÃO: WATMAN NEE – EU NÃO TENHO MÃOS
CONCLUSÃO
Ø Graças a Deus que nos dá a vitória. Como? Por meio de nossos próprios esforços? Jamais! “POR JESUS CRISTO NOSSO SENHOR.” Vitória por meio de Jesus.
Ø Jesus é a nossa vitória. Ele é o caminho para o desviado. Ele é o manto para o nu. Ele é o Pão do céu para o faminto. Ele é a água da vida para o sedento. Ele é o libertador para o cativo. Ele é a luz para o cego. Ele é o bálsamo para o abatido. Ele é a riqueza para o necessitado. Ele é vida para o morto. Ele é o único que pode nos dar vitória sobre o pecado.
Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 22 de janeiro de 2012

A grande comissão



A grande comissão
Referência: Mateus 28.18-20
I. A COMPETÊNCIA DO COMISSIONADOR – v. 18
AUTORIDADE = versão atualizada
PODER = versão corrigida
Exemplo: O CAMINHÃO (PODER) E O GUARDA (AUTORIDADE).
Esta declaração mostra que quem dá a ordem tem credencial e competência para fazê-lo. Isto tem duas implicações:
1. É condição básica de êxito sabermos que o nosso Deus é o maior = É esta certeza inabalável que nos dará as condições de enfrentar o inimigo e as circunstâncias adversas, sem temer e sem vacilar.
2. Qualquer ordem dada pela autoridade máxima do universo exige atenção e respeito total = Ao proferir uma ordem Jesus quer ser obedecido de forma certa e completa.
II. A ESSÊNCIA DA COMISSÃO – v. 19
Fazer discípulos é a ordem
Jesus não mandou fazer fãs = Quem precisa de fãs é Roberto Carlos, Gal Costa
Jesus não mandou fazer admiradores = ator e jogador de futebol é que precisa de administrador.
Jesus não mandou apenas evangelizar e ganhar almas, abandonando os bebês.
Jesus não mandou apenas recrutar crentes e encher as igrejas de pessoas = Jesus não quer apenas crentes e convertidos.
JESUS QUER SEGUIDORES, DISCÍPULOS!
Ser discípulo implica:
1) Aborrecer – Lc 14.26 = O discípulo é alguém que coloca seu relacionamento com Jesus acima de todos os demais relacionamentos.
2) Levar a cruz – Lc 14.27 = O maior significado da cruz é a morte.
3) Renunciar tudo – Lc 14.33 = Renúncia completa e entrega sem reservas.
III. O ALCANCE DA COMISSÃO – v. 19
Todas as nações = todas as ETNIAS
Segundo o missiólogo Gilberto Pickering há no mundo cerca de 6.000 etnias, das quais 200 no Brasil.
Deus ama a todas as etnias. O coração de Deus pulsa pelo mundo todo. Deus disse a Abrão: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra.”
Em Ap 5.9 diz-nos que Deus comprou com o sangue do Seu Filho os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação.
Jesus quer discípulos em cada etnia.
A leitura errada de Atos 1.8 = Não primeiro aqui, depois lá. Mas tanto quanto = concomitante.
IV. AS IMPLICAÇÕES DA COMISSÃO
1. Envolve a integração dos novos convertidos = A igreja é importante. Não existe crente isolado, como não há membro fora da corpo. Tem gente que diz que não prega igreja, pois eu prego.
2. Envolve ensino aos neófitos = Há três coisas a destacar:
2.1. Ensinar o que Jesus mandou = Não achiologia, modismos, tradição de homens – At 20 = todo o conselho de Deus.
2.2. Todas as coisas = Não apenas as mais agradáveis. Gostamos de falar sobre o amor de Deus. Não há folhetos evangelísticos sobre a IRA DE DEUS.
2.3. A guardar = Não apenas ter na cabeça, mas obedecer – o discípulo é aquele que obedece. Hoje as pessoas querem conhecer, mas não obedecem. “Vós sois meus discípulos se fazeis o que eu vos mando.”
V. MOTIVOS PARA CUMPRIR A COMISSÃO
1. O poder de Jesus à nossa disposição – v. 18 =
Se Jesus tem TODO poder e autoridade não sobrou nada para o diabo.
O diabo é astuto, ardiloso, sagaz = Mas só Jesus é PODEROSO.
O poder do diabo foi tirado = Cl 2 = despojado, oco, vazio.
O diabo não manda nem no inferno = Ap 1 = As chaves do inferno não estão nas mãos do diabo, mas nas mãos de Jesus. Toda a suprema grandeza do seu poder está à nossa disposição (Ef 1.19). Estamos assentados com Cristo acima de todo principado e potestade.
2. A presença de Jesus – v. 20 = Se Jesus está conosco somos maioria absoluta.
3. A ordem de Jesus – v. 19 = Se Ele mandou, cabe-nos obedecer.
CONCLUSÃO
Vamos investir, irmãos, na obra de salvar vidas e fazê-las discípulos de Jesus.
Ilustração: O FILME “A LISTA DE SCHINDLER.” = Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro.
Rev. Hernandes Dias Lopes

sábado, 21 de janeiro de 2012

O que fazer quando a família sofre o ataque do inimigo



O que fazer quando a família sob o ataque do inimigo
Referência: 1 SAMUEL 30:1-20
INTRODUÇÃO
1. A vida familiar é um campo de guerra mais do que um parque de diversões. Há uma orquestração do mal contra a família. Torpedos mortíferos são lançados sobre a família. A família é o campo das batalhas mais rehidas que travamos.
2. Muitos casais têm sido espoliados, roubados e saqueados: 1) Do primeiro amor; 2) Diálogo – comunicação; 3) Romantismo; 4) Harmonia.
3. O inimigo sempre que ataca a família procura atingir cinco áreas vitais:
a) Dinheiro – As maiores crises na família hoje são por causa de dinheiro. Há batalhas dentro do lar por causa de dinheiro. Gastamos hoje cinco vezes mais do que na década de 1950. O luxo de ontem é a necessidade do hoje. Compramos o que não precisamos, com o dinheiro que não temos, para impressionar as pessoas que não conhecemos.
b) Filhos – Os filhos estavam nas mãos do inimigo. Um pai e um mãe não podem estar bem quando os filhos estão cativos nas mãos do inimigo.
c) Saúde – Davi estava angustiado. Doenças emocionais, psicossomáticas: depressão.
d) Casamento – As mulheres estavam cativas. Famílias arrebentadas.
e) Amizade – Os homens de Davi se voltaram contra ele e queriam apedrejá-lo.
4. Por que a família de Davi é atacada?
a) Cônjuges que não vigiam o casamento – caminham na direção do perigo, vivem flertando o pecado, dedicam muito tempo às coisas e quase nenhum a relacionamentos. Exemplo: o homem que estava se separando depois de 14 anos de vida conjugal, porque ele trabalhava das 6 às 17 e ela das 18 às 23h.
b) Pais que não vigiam os filhos – Eli, Davi, Águia.
c) Pessoas que não vigiam sua comunhão com Deus – vão ficando secos, áridos, sem alegria.
I.O ATAQUE DO INIMIGO À FAMÍLIA
1. Foi um ataque feroz – v. 1
· O diabo não brinca. Ele não tira férias, não descansa. Ele é maligno, assassino, ladrão, mentiroso, maligno.
· O inimigo tem feito estragos na família: muitos casais vivem juntos, mas sem amor; outros vivem juntos por causa dos filhos; outros vivem se espetando; filhos que são rebeldes.
· Um pastor: “Pastor, o diabo jogou lama na minha cara”.
· A mulher de vitória: “Pastor eu levei toda a minha família para o cemitério”.
2. O inimigo feriu a cidade – v. 1
· Há pessoas feridas dentro da família, da igreja.
· Há pessoas com mágoas: falta de perdão.
· A enfermeira: “Eu carrego uma alma ferida”
· Gente que não se perdoa. Que não supera os traumas do passado, os abusos.
3. O inimigo atingiu a família – v. 3,4
· Mulheres cativas
· Jovens cativos (Ex 8:25; 8:28; 10:10,11; 10:24,26).
· O lenço branco.
4. O inimigo jogou uns contra os outros – 6
· A transferência
· A murmuração
· A necessidade de jogar a culpa em alguém.
5. O inimigo celebra suas vitórias contra nós – v. 16
· Sansão: a) quebrou seus votos de Nazireado; b) enganado, impotente, injuriado.
II. O QUE FAZER PARA RESTAURAR A FAMÍLIA
1. Deve haver uma reação de inconformação com o caos – v. 4
· Há pessoas que não reagem – Eli
· Gente que não crê em mudança – Gabriela: “Eu nasci assim, eu cresci assim, vou morrer assim”.
2. Deve haver um choro profundo – v. 4
· Nós perdemos a capacidade de chorar.
· Estamos perdendo de goleada e não choramos.
· Jesus: Filhas de Jerusalém, chorai por vós mesmas e por vossos filhos.
· Davi chorou em público – Quem chora está dizendo que algo está errado.
· Neemias chorou – ao saber do opróbrio de Jerusalém.
· Jesus chorou – sobre Jerusalém.
· William Both – Experimente chorar!
· Tim Cimbala
3. Devemos nos reanimar em Deus – v. 6
· Não porque a situação é fácil, porque o inimigo é fraco, porque somos fortes, mas em Deus.
· Davi não ficou magoado com Deus. Ele não fugiu de Deus, Ele correu para Deus.
· A história de Sara.
· 4. ória de Sara.
4. Devemos buscar a Deus em oração – v. 8
· Deus o que eu vou fazer? Me conformar? Aceitar passivamente a decretação da derrota?
· Você precisa restaurar o altar da oração que está em ruínas na sua vida, no seu lar.
5. Devemos agir com base nas promessas de Deus – v. 9
· Quem vive pela fé pisa no terreno dos milagres.
· Deus não promete ausência de luta, mas vitória certa.
· Davi saiu, lutou, venceu.
· Ilustração: O jogo não acabou.
6. Devemos tomar de volta tudo o que o inimigo levou – v. 17-20
· Não deixe nada nas mãos do inimigo.
· Êxodo 10:26 – Nem uma unha ficará no Egito.
· Você não foi criado e salvo para ser um derrotado, um fracassado. Você foi chamado por Deus para ser um vencedor. Você é filho, herdeiro, a menina dos olhos de Deus. Você é filho do Rei.
· Não abra mão do seu casamento.
· Não abra mão dos seus filhos. Você não gerou filhos para o cativeiro. Seus filhos são filhos da promessa.
· Toma de volta o que Deus lhe deu!
Rev. Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Você pode mudar a sua história

Você pode mudar a sua história
Referência: Daniel 1
INTRODUÇÃO
Ø John Locke – “O homem é produto do meio.” Ele é uma tábula rasa, uma folha em branco.
Ø Não é fácil ser puro diante de tanta sensualidade. Não é fácil ser honesto, no meio de tanta malandragem. Não é fácil ser íntegro na escola e ficar de prova final, quando os que colam passam de direto. Não é fácil ser honesto no trabalho, quando os que roubam estão andando em carros luxuosos e você está passando dificuldades.
Ø Como Daniel prevaleceu num ambiente tão hostil?
I. Ele se recusou a seguir o mesmo caminho de fracasso dos seus contemporâneos – v. 1,2
Ø O povo de Israel estava se desviando da verdade. Judá estava entregue à idolatria. Os reis eram homens maus. O povo não dava ouvidos à voz dos profetas de Deus. Então, veio o cerco da Babilônia. O povo confiava no templo e não no Senhor (Jr 7.7) = I Samuel 4.
Ø Deus os entregou. O templo foi saqueado, roubado. Os vasos do templo foram levados para os templos dos deuses da Babilônia. O preço do pecado é muito alto. A nação sofreu. Daniel, entretanto, confiava e continuou confiando em Deus apesar de viver numa nação que se afastava de Deus.
Ø Daniel não era fruto do meio.
Ø Nem a adversidade nem a prosperidade e o sucesso o corromperam.
II. Ele não deixou o seu coração azedar por causa dos dramas da vida =
1. Ele perdeu a sua identidade = Com 17 anos, sua família foi destruída, sua vida foi virada de cabeça para baixo, seu nome foi trocado- Deu é meu juiz para Príncipe de Bel. Arrancaram Daniel à força do seio da sua família, dos seus amigos. Cortaram todos as suas raízes. Romperam com todos os seus vínculos.
2. Ele perdeu a sua nacionalidade = Agora Daniel não tem mais Pátria, não tem mais governo, não tem mais bandeira. Está exilado. Sem chão, sem língua pátria, sem cultura. Tudo o que antes ele considerava importante foi jogado na lata de lixo.
3. Ele perdeu a sua liberdade = Ele foi levado cativo. Ele não é dono mais da sua vida, da sua agenda, do seu tempo, das suas escolhas, da sua vocação.
4. Ele perdeu as raízes da sua religião = O templo foi saqueado e incendiado. Os tesouros da Casa de Deus foram roubados. Os vasos e os jarros sagrados agora eram usados em bacanais na Babilônia. Ele não tinha mais o altar, a torá, a Lei, os Sacerdotes, os Profetas, os cânticos de Sião. Agora ele recebeu um nome nome, que indica uma nova religião. Devia trocar Deus por Bel, o Senhor dos Exércitos por um ídolo. Agora a aculturação Babilônica devia correr em suas veias.
III. Ele decidiu superar o seu passado de dor – v.8
Ø O que representou a invasão de Jerusalém? Veja II Cr 36. Pais mortos, irmãs estupradas, grávidas assassinadas, nação arrasada, o templo destruído, o culto aviltado, a perda da liberdade.
Ø Muitos não superaram essa dor – Salmo 137.
Ø Apesar das tragédias históricas, a vida é feita de decisões e atitudes novas – A questão não é o que fizeram comigo, mas o que eu vou fazer com aquilo que me fizeram. Melhores atitudes, maiores altitudes.
IV. Resolveu rejeitar ofertas vantajosas por fidelidade a Deus
Ø Ele foi escolhido para viver uma viva de rei, tendo faculdade particular de graça, com emprego de primeiro escalão do maior império do mundo garantido. Ele foi premiado. Parecia ser uma proposta irrecusável.
Ø Mas “Todas as maçãs do diabo não bonitas, mas têm bicho.”
1. Viver com fidelidade exige discernimento = Devemos discernir os princípios que estão por trás das nossas ações. Qual é o problema de comer carne e beber vinho? Por trás daquela mesa real estava uma rendição da fé, uma participação na mesa de ídolos. O mesmo princípio hoje com respeito a sexo antes do casamento, fidelidade nos dízimos, honestidade nos negócios, santificação do seu corpo como templo do Espírito Santo.
2. Viver com fidelidade exige uma atitude firme = Tem que ser uma atitude forte, ousada, corajosa. Você tem que tomar essa decisão antes. Isso tem que ser absoluto para você. Você não pode ser guiado nem pelos aplausos nem pelo grito da multidão. (Os três amigos de Daniel disseram mais tarde que estavam prontos a morrer, mas não a transigir. E disseram que serviam a Deus não pelo Deus poderia fazer por eles, mas pelo caráter de Deus).
3. Viver com fidelidade exige correr riscos = Eles podiam morrer. Eles estavam arriscando a própria vida. Mas Daniel prefere correr o risco, a violar sua consciência. Prefere a morte ao pecado. Agiu com fé e por fé e Deus o honrou.
4. Viver com fidelidade exige perseverança = v.11-14 – Daniel não desiste de seu propósito diante da primeira dificuldade. Ele prossegue. Ele insiste. Ele não cogita de outra possibilidade. Exemplo: José do Egito.
5. Viver com fidelidade exige criatividade = v. 8 – Imagine se Daniel dissesse: Eu não como carne! – Mas o Rei mandou. – Azar do Rei, sou crente! Sou protestante! Ele morreria não como mártir, mas por burrice. Daniel chega para o homem da cozinha e diz: Olha você sabe que beterraba com cenoura dá melhor resultado que carne e vinho? Faça uma experiência de 10 dias! O que você faz quando alguém lhe oferece um cigarro, ou chama você para ir a uma boate? Qual é a sua resposta quando alguém lhe oferece um trago, uma picada, ou lhe chama para ir ao Motel? “Olha eu tenho algo melhor. Vamos comigo à minha igreja. Você vai sentir uma alegria diferente…” Seja criativo nos seus negócios, na sua empresa, no seu casamento.
6. Viver com fidelidade exige boas amizades = Apertados pelo mandato do rei, correm para seus companheiros e eles juntos vão buscar a Deus em oração. “Pessoas precisam de Deus, mas pessoas precisam também de pessoas.” Precisamos de alguém para abrir o coração. Para servir de suporte. Quem é que está ajudando você a viver a vida cristã.
7. Viver com fidelidade é estar convencido de que Deus vai abençoá-lo pelo fato de você ser fiel a ele = v. 11 = Faça um teste com Deus. Na sua vida de oração, do dízimo, no casamento! Deus é fiel. Não transija com os valores absolutos. Deus é fiel. Não negocie a sua fidelidade a Deus, o Senhor é fiel. Não deixe a amargura tomar conta do seu coração pelas injustiças sofridas, Deus é fiel. Não deixe que o sucesso suba à sua cabeça, Deus é fiel.
CONCLUSÃO
Ø Aprendemos com Daniel três princípios:
1. Firmeza em pequenas coisas nos preparam para maiores vitórias. Mais tarde Daniel pode enfrentar a cova dos leões. Pessoas caem em pecados sérios somente porque aprenderam a tolerar pecados menores.
2. Foram aprovados com destaque no exame feito pelo Rei. Deus honra aqueles que o honram. Deus lhes deu inteligência, capacidade, entendimento. Deus quer que você seja cabeça e não cauda.
3. Daniel foi maior que a Babilônia. A Babilônia caiu, mas Daniel ficou de pé. Nabucodonozor morreu, mas Daniel continuou exercendo a sua bendita influência para outras gerações. O que as pessoas falarão a seu respeito amanhã? Que tipo de influência você deixará para as gerações futuras?
Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O que significa ser um mordomo de Deus?



O que significa ser um mordomo de Deus?
Referência: 1 Coríntios 4:1-2
INTRODUÇÃO
1. “Se você quer saber por que você está aqui neste planeta, você tem que começar com Deus. Você nasceu por seu propósito e para seu propósito” (Rick Warren). João Calvino começa as suas Institutas mostrando que o conhecimento do homem, sua origem e propósito só pó ser compreendido quando conhecemos primeiro a Deus.
2. Você não descobre o significado da vida, como muitos livros de auto-ajuda dizem, olhando para dentro, mas olhando para o alto. Ilustração: Um homem perdido na floresta. Você não sairá daqui olhando para onde você está, você se dirigir olhando para o outro lado da montanha.
3. O propósito da vida não está na especulação dos milhares de filósofos, mas na revelação divina. Você não é um acidente. Seu nascimento não foi um engano. Seus pais podem não ter planejado você, mas Deus planejou. Deus não ficou surpreso por nascimento, antes o esperou. Antes de ser concebido por seus pais, você foi concebido na mente de Deus.
a) Deus planejou cada detalhe do seu corpo (Salmo 139).
b) Deus determinou os talentos naturais que você possuiria e também sua personalidade única.
c) Deus determinou o tempo da sua vida sobre a terra.
d) Deus determinou onde você nasceria: sua nacionalidade, filiação, temperamento, cultura. Sua nacionalidade não é arbitrária.
e) Deus determinou como você iria nascer. Enquanto há pais ilegítimos, não há filhos ilegítimos. Muitos filhos não foram planejados por seus pais, mas foram planejados por Deus.
f) Deus pensou em você antes de criar o mundo.
g) Deus planejou você para um propósito específico: ser seu mordomo!
I. O QUE É SER UM MORDOMO DE DEUS?
1. Definição:
· É aquele que é incumbido da direção da casa, o administrador. Ele não é dono, mas o dono da casa lhe confia tudo o que tem para ser cuidado e desenvolvido: terras, dinheiro, jóias, esposa, filhos, alimentação da família e administração de suas riquezas.
· Quando o mordomo se sente dono dos bens do seu senhor, ele trai o seu senhor.
· Quando o mordomo deixa de cuidar com zelo e fidelidade dos bens do seu senhor, ele torna-se infiel.
2. Exemplos bíblicos de mordomia
a) Eliezer – Gn 24:2 “Disse Abraão ao seu mais antigo servo da casa, que governava tudo o que possuia…”. Eliezer não apenas cuidava dos bens de Abraão, mas também da família de Abraão. É incumbido de procurar uma esposa para Isaque. Eliezer obedece prontamente e fielmente. Ele depende de Deus para obedecer ao seu Senhor e ora, pedindo a direção de Deus (Gn 24:12-14).
b) José – Gn 39:4,6: “logrou José mercê perante ele, a quem servia; e ele o pôs por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha… Potifar tudo o que tinha confiou às mãos de José, de maneira que, tendo-o por mordomo, de nada sabia, além do pão com que se alimentava”.
c) Paulo – Ele compreendeu que sua vida tinha um propósito definido (At 20:24). Alertou para o fato de que devemos manter sempre viva a verdade de que somos mordomos dos mistérios de Dseus (1 Co 4:1-2).
d) Jesus – Jesus veio ao mundo cumprir o propósito do Pai. Tudo o que o Pai lhe confiou ele executou fielmente. A agenda do Pai era a sua agenda. A vontade do Pai era a sua vontade. Mesmo sofrendo por sua fidelidade ao propósito do Pai, permaneceu firme, deixando-nos o exemplo. “Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixnado-vos exemplo para seguirdes os seus passos” (1 Pe 2:21).
II. POR QUE DEVEMOS SER MORDOMOS DE DEUS?
1. Porque Deus como o dono e sustentador do universo nos delegou essa função
a) A função do homem é de mordomo e não de proprietário
· Gn 2:15-17: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. E o Senhor lhe deu esta ordem: De toda esta ordem: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. O homem tinha ordens de coisas que permitidas, ordenadas e proibidas.
· Gn 1:28: “E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”. Ao homem cabe não apenas encher a terra, mas também sujeitá-la. O crescimento populacional precisa ser responsável. O homem é mordomo!
· Salmo 8:3-9: “… deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois, tudos, e também os animais do campo; as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares”.
· Como mordomo da criação o homem tem cometido dois erros: VENERAÇÃO E DEPREDAÇÃO.
b) Deus é o dono de tudo e não nos passou escritura do que lhe pertence
· Gn 14:22 – Abraão disse para o rei de Sodoma que o “Deus altíssimo possui o céus e a terra”.
· Dt 10:14 – “Eis que os céus e os céus dos céus são do Senhor, teu Deus, a terra e tudo o que nela há”.
· Salmo 24:1 – “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam”. Os animais são de Deus (Sl 50:10-12), a terra é de Deus (Lv 25:23), a prata e o ouro são de Deus (Ag 2:8), o que a terra produz é de Deus (Os 2:8); até mesmo os bens que administramos e empregamos na obra de Deus é de Deus (1 Cr 29:13-16).
· Sempre que granjeamos, adminstramos e gastamos os recursos como se eles fossem nossos, não observando que pertencem a Deus, tornamo-nos mordomos infiéis.
2. Porque nós mesmos não nos pertencemos, mas somos propriedade exclusiva de Deus
a) Por direito de criação (Gn 1:27; 2:7; Is 42:5; 43:1-7)
· O homem não é produto do acaso, de evolução. Deus nos criou, nos formou, nos entreteceu. Ilustração: Marshall Nirenberg – 60 trilhões de célutas com 1,70 cm de fita DNA e a perseguição do período da revolução Francesa.
b) Por direito de preservação (At 14:15-17; 17:22-28)
a. A doutrina da providência é maravilhosa. Ela alcança ímpios e remidos. Deus dá a chuva e o sol ao pai de santo e ao pastor. Ele dá saúde ao salvo e incrédulo. As bênçãos da graça comum, ele as distribui a todos.
b. Nos dá vida, respiração, saúde, proteção, alimento, paladar, livramento. Ilustração: A diferença entre DEISMO E TEISMO.
c) Por direito de redenção (1 Co 6:19-20; 1 Pe 2:9; Ap 5:9)
· Deus nos criou para a sua glória (Is 43:7). O pecado nos afastou de Deus (Is 59:2). Então, Deus nos comprou pelo preço do sangue do seu Filho (At 20:28; 1 Co 6:20).
· Somos de Deus porque ele nos criou, porque ele nos preserva e porque ele nos remiu.
· Ilustração: O menino que fez um barquinho e ao brincar com ele, este escapou de suas mãos, levado pela correnteza. Viu dias depois o seu barquinho na vitrine de uma loja. Insistiu que o barquinho lhe pertencia. Mas o dono disse-lhe que ele precisava comprar. O pai lhe deu o dinheiro e ele foi e comprou o seu próprio barquinho. Com alegria, disse: “Agora você é meu duas vezes. Primeiro, porque o fiz; e segundo, porque eu o comprei.”
III. QUAIS AS IMPLICAÇÕES DE SERMOS MORDOMOS DE DEUS?
1. Passamos a ter um profundo senso do sagrado
· Acaba-se a distinção entre sagrado e prafano, ou atividades seculares e religiosas. Tudo passa ser sagrado e litúrgico. Exemplo: Isaque levanta um altar e cava um poço no mesmo lugar.
· O trabalho é sagrado. Você é um mordomo no comércio e no templo.
· O lar, a escola, o trabalho, a igreja participa da mesma esfera sagrada, porque Deus se importa com tudo o que é dele.
2. Passamos a ter um profundo senso de responsabilidade
· Vamos prestar conta da nossa mordomia (Lc 16:1). Como usamos nossa vida, família, bens, recursos, talentos, oportunidades, tempo, dinheiro.
· O que se requer dos mordomos é que eles sejam encontrados fiéis (1 Co 4:1-2).
3. Passamos a ter um profundo senso de dependência
· 1 Pedro 4:10 “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”.
· 2 Timóteo 2:21 “Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santicado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra”.
· Nenhum mordomo poderá desempenhar o seu sublime papel sem total dependência de Deus, sem o poder do Espírito Santo.
Rev. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Como enfrentar o sofrimento vitoriosamente



Como enfrentar o sofrimento vitoriosamente
Referência: 1 PEDRO 4:1-19
INTRODUÇÃO
1. “Se existe sofrimento, Deus pode existir?” “Se Deus é bom e também onipotente, por que, então, existe o mal no mundo?”
2. O sofrimento entrou no mundo pelo pecado. Hoje a natureza geme por causa do pecado. Os filhos de Deus gemem por causa do pecado. E o próprio Espírito geme intercedendo por nós. O sofrimento atinge a todos. O sofrimento é variado: Há sofrimento físico. Há dor amortecida e dor aguda. A dor causa sofrimento. Mas há muitas formas de sofrimento que não se irradiam da dor física.
3. O medo e a ansiedade podem produzir grande sofrimento. A humilhação, o desprezo, a solidão, a perda de um ente querido, o remorso, a destruição do casamento podem causar grande sofrimento. O sofrimento emocional pode ser tão profundo como a dor física.
4. O sofrimento é complexo: abrange a mente, as emoções, o físico e o espírito. A depressão profunda é uma terrível realidade para muitos. Há a dor do faminto, do desamparado, do órfão, da vítima, do enlutado, do perdido.
5. a) Deus não nos poupa do sofrimento, mas caminha conosco pelo sofrimento – Is 43:1-3; Sl 23:4; b) Deus trabalha as circunstâncias dolorosas da nossa vida e as canaliza para o nosso bem (Gn 50:20; Rm 8:28); c) Deus transforma as circunstâncias adversas em benefício para nós (Sl 84:5-7); d) Mesmo que as circunstâncias não mudem, Deus mesmo é a razão da nossa alegria – Hc 3:17-18); e) Podemos nos alegrar nas próprias tribulações (Rm 5:3-5; Tg 1:2).
6. O apóstolo Pedro tem algumas lições a nos ensinar sobre a questão do sofrimento:
I. O PROPÓSITO DO SOFRIMENTO NA VIDA DO CRENTE – V. 1-11
1. O sofrimento nos ajuda a vencer o pecado – v. 1-3
· O sofrimento faz com que o pecado perca o seu poder em nossa vida. Enquanto o sofrimento endurece o ímpio, amolece o coração do crente. O exemplo do sofrimento de Cristo ajuda o crente a enfrentar o sofrimento com a mesma disposição. O crente não é melhor do que o seu Senhor. Se mundo perseguiu a Cristo, vai infligir sofrimento a nós também. O sofrimento nos leva a entender que os prazeres do mundo e as paixões da carne não compensam. O sofrimento leva-nos a desmamarmos do mundo.
2. O sofrimento nos ajuda a testemunhar de Cristo – v. 4-6
· Os amigos não salvos se maravilham quando o crente não deseja participar das coisas que eles participam. Mesmo sofrendo o crente canta, louva, adora e agradece a Deus. Ilustração: Jó nas cinzas glorica a Deus e diz: O Senhor Deus deu e o Senhor tomou, bendito seja o nome do Senhor. Isso é um testemunho poderoso. Paulo e Silas na prisão cantam. Isso impactou os prisioneiros. Estêvão mesmo apedrejado, tem um brilho no rosto. Cristo mesmo pregado na cruz tem palavras de amor nos lábios.
3. O sofrimento nos ajuda a manifestar um terno amor pelos irmãos – v. 7-9
· O sofrimento produz em nós uma sensibilidade mais aguçada. Passamos a ver a vida e os outros com outros olhos. Tornamo-nos mais amáveis e generosos. O sofrimento nos ajuda a abrir o bolso, o coração e a casa para ajudar os irmãos. O sofrimento nos torna mais solidários. Grandes campanhas humanitárias são promovidas por pessoas que passaram por grande dor e sofrimento.
4. O sofrimento nos ajuda a colocar os dons que Deus nos deu a serviço do seu povo – v. 10-11
· Precisamos servir uns aos outros, de acordo com o dom que recebemos. Nossa vida deixa de ser egoísta. Nosso propósito é abençoar os outros e edificar o povo de Deus. Nosso alvo é a glória de Deus e a exaltação de Cristo.
II. AS ATITUDES DO CRENTE EM RELAÇÀO AO SOFRIMENTO – v. 12-19
1. O crente precisa entender que o sofrimento não é incompatível com a vida cristã – v. 12
· O crente não pode estranhar o sofrimento como se fosse algo incompatível com a vida cristã. O crente até mesmo tem que esperar as provações. Vivemos num mundo caído e hostil. Vivemos cercados de uma hoste de inimigos infernais que nos espreitam. Vivemos oprimidos pelo pecado que tenazmente nos assedia.
· Se o mundo perseguiu a Cristo, não perseguiria a nós também? “Quando a igreja for mais fiel ela será mais perseguida”. “Todo aquele que quiser viver neste mundo piedosamente, será perseguido” (2 Tm 3:12). “Irmãos não vos maravilheis se o mundo vos odeia” (1 Jo 3:13).
2. O crente precisa entender que o sofrimento é para nos provar e não para nos destruir – v. 12
· O fogo ardente é o fogo da fornalha. É o cadinho onde o metal é purificado. O fogo só destrói a escória, enquanto purifica mais o metal. No Antigo Testamento, este vocábulo se aplica a um forno para fundição de minérios, no qual o metal era derretido para ser purgado dos elementos estranhos. O Salmo 66:10 diz: “Pois tu, ó Deus, nos provaste; tu nos afinaste como se afina a prata”.
· Satanás queria destruir a Jó com o sofrimento, mas Deus queria revelar-lhe sua soberania.
· Satanás queria esbofetear Paulo com o espinho na carne, mas Deus queria quebrantá-lo para que não se ensoberbecesse.
3. O crente precisa entender que é possível enfrentar o sofrimento com exultante alegria – v. 13
· Jesus ensinou: “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus, porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós” (Mt 5:11-12).
· O apóstolo Paulo demonstrou alegria apenas dos problemas (Fp 1:12). Ele cantou na prisão (At 16:22-33). Paulo demonstrou alegria apesar dos difamadores (Fp 1:15-17). Paulo demonstrou alegria apesar da morte (2 Tm 4:6-8). Paulo se alegrava no sofrimento porque entendia que: as coisas espirituais estão acima das materiais; o futuro tem mais valor que o presente e o eterno mais do que o temporal (2 Co 4:16-18). Ele sabia que Deus está no controle de cada situação (Rm 8:28).
· Tiago diz que devemos ter motivo de toda a alegria o passarmos por diversas provações (Tg 1:2-4). Veja 1 Pedro 1:6-7.
5. O crente precisa entender que o sofrimento nos une profundamente a Cristo – v. 13
a) O sofrimento para o crente significa partilhar das suas aflições passadas – Não somos co-participantes do sofrimento vicário de Cristo. Este foi único, cabal. Mas quando sofremos hoje, sofremos da forma que Cristo sofreu, com o mesmo propósito com que Cristo sofreu. Os apóstolos consideram um privilégio sofrer por amor a Cristo (At 5:40,41). Paulo diz: “Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele” (Fp 1:29).
b) O sofrimento para o crente significa partilhar da sua glória futura – Precisamos olhar para o sofriemento presente pela ótica da glória futura. O caminho para a glória é estreito. Há espinhos. Há cruz. Há dor. Mas “os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com as glórias por vir a serem reveladas em nós” (Rm 8:18). “A nossa leve e momentânea tribulação, produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação (2 Co 4:17). No céu, nossas lágrimas serão enxugadas, nossa dor passará. Não haverá nem luto, nem pranto, nem dor (Ap 21:4). Esta é a grande esperança cristã. O céu explicará para nós todo o mistério do sofrimento.
6. O crente precisa entender que o sofrimento nos leva a glorificar a Deus – v. 14,16
· Quando enfrentamos o sofrimento sem amargura, sem murmuração e revolta, mas nos submetemos a Deus, o Espírito da glória repousa em nós e isso promove a glória de Deus. Quando o povo de Deus canta no sofrimento a glória de Deus se manifesta. O povo de Judá enfrentou os exércitos confederados de Edom, Amon e Moabe cantando. Os apóstolos enfrentaram a fúria do sinédrio, os açoites e as prisões se alegrando. Paulo enfrentou as prisões romanas cantando. Os mártires do Cristianismo enfrentaram as fogueiras cantando. William Cowper escreveu: “Por trás de uma providência carrancura, ele esconde uma face sorridente” (José do Egito, Davi, as prisões de Paulo, a morte dos mártires).
· Os cisnes cantam mais docemente quando sofrem. As aflições de John Bunyan nos deram O PEREGRINO. As aflições de William Cowper nos deram os belos hinos. As aflições de David Brainerd nos deram O DIÁRIO publicado que mais tem despertado missionários no mundo inteiro.
7. O crente precisa aprender a avaliar o sofrimento – v. 15
· Nem todo sofrimento é da vontade de Deus (v. 19) e nem todo sofrimento glorifica a Deus (v. 16). Há sofrimentos provocados pelo próprio homem (v. 15). O crente não pode ser um provocador de problemas. Ele respeita a vida alheia, os bens alheios, a honra alheia e a privacidade alheia (v. 15; 2 Ts 3:11).
8. O crente precisa entender que o juízo começa primeiro dentro da igreja – v. 17-18
· O projeto de Deus é nos transformar à imagem do seu Filho. Jesus aprendeu pelas coisas que sofreu. Ele nos disciplina porque nos ama. Ele nos corrige para nos educar. A igreja precisa dar exemplo na forma de se arrepender. Não podemos chamar o mundo ao arrpendimento, se estamos vivendo em pecado. Não podemos exortar os outros, se nós mesmos não estamos andando com Deus. Antes de tratar com o mundo, primeiro Deus trata com a igreja. Aqueles que hoje vivem sem disciplina perecerão eternamente. Eles vão sofrer por toda a eternidade.
III. A PACIÊNCIA DO CRENTE EM RELAÇÃO AO SOFRIMENTO – v. 19
1. Devemos entregar-nos a Deus – v. 19
· A palavra “encomendar” é um termo bancário que significa “depositar em confiança”. Pedro está exortando a todos os crentes que sofrem a entregar suas almas (vidas) aos cuidados de Deus. Deus nos criou e ele é totalmente capaz de cuidar de nós. Pedro nos mostra neste texto que Deus não é apenas fiel, mas também soberano. Por isso, digno de toda confiança. Confie em Deus no sofrimento! Alegre-se nele apesar das circunstâncias como Jó e Habacuque.
· O sofrimento de John Bunyan (Piper p. 64). A morte da mãe e da irmã. A morte da esposa deixando com quatro filhos pequenos. O nascimento da primogênita cega. A prisão de doze anos. A doença final e sua morte longe daqueles que ele mais amava na terra, além das pressões e temores. Seu livro O PEREGRINO contudo é o mais vendido no mundo depois da Bíblia, traduzido em mais de 200 idiomas. Os ministros pregam melhor quando estão debaixo da cruz.
2. Devemos continuar praticando o bem – v. 19b
· O sofrimento não deve nos endurecer nem nos deixar apáticos. Ao contrário, nossa entrega a Deus leva-nos à ação. Devemos semear ainda que com lágrimas. Devemos amar, ainda que rejeitados. Devemos abençoar ainda que amaldiçoados. Devemos orar, ainda que perseguidos.
CONCLUSÃO
· Como crentes em Cristo, precisamos crer que o sofrimento é uma prova de um Pai amoroso, e não um ardil para nos destruir. O sofrimento não é anormal nem estranho. O sofrimento é o caminho da glória, uma oportunidade para ser bem-aventurado e para glorificar a Deus. O sofrimento é uma oportunidade para nos entregarmos a Deus e fazermos o bem aos outros, dando testemunho da nossa fé.
· Algumas vezes vemos mais através de uma lágrima do que através de um telescópio. A alma não teria arco-íris se os olhos não tivessem lágrimas.
· Deus sussura conosco na hora da alegria e grita conosco na hora da dor.
· O Calvário é a grande prova que Deus dá de que o sofrimento segundo a vontade divina sempre conduz à glória.
Rev. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Você sabe quão rico você é?



Você sabe quão rico você é?
Referência: EFÉSIOS 1:15-23
INTRODUÇÃO
• As orações de Paulo são o ponto culminante da sua teologia. A oração é o índice do seu senso de valores. Ela é o espelho da vida interior. Em Efésios 1:1-14 Paulo nos mostra que nós somos o povo mais rico do mundo. Mas agora, ele pede para Deus abrir o nosso entendimento, para sabermos quão rico nós somos. Ele começa com uma grande bênção (1:1-14) e continua com uma grande intercessão (1:15-23).
• Em suas orações da prisão (Ef 1:15-23; 3:14-21; Fp 1:9-11; Col. 1:9-12) Paulo menciona as bênçãos que ele deseja que os crentes conheçam. Em nenhuma delas Paulo pede bênçãos materiais.
• Paulo não pede o que não temos, mas pede que Deus abra os olhos do nosso coração para sabermos o que já temos.
• PAULO ORA PARA A IGREJA TENHA DISCERNIMENTO ESPIRITUAL
a) Espírito de sabedoria – v. 17 – A mente natural não conseque discernir as coisas espiritais. Somos como Geazi, só vemos com os olhos da carne, mas não com os olhos espirituais. Sabedoria é olhar para a vida com os olhos de Deus. É ver a vida a vida como Deus vê.
b) Espírito de revelação – Só o Espírito de Deus pode abrir as cortinas da nossa alma para entendermos as riquezas de Deus. John Rockefeller – Foi o primeiro biolionário do mundo. Por muitos anos, ele viveu comendo apenas bolachas de água e sal e tomando leite, por causa da preocupação com as riquezas. Ele raramente tinha uma boa noite de sono. Era rico, mas miserável. Quando ele começou a distribuir a sua riqueza com outros em obras de filantropia e permitiu que outros fossem abençoados com suas riquezas, ficou curado e viveu até alcançar uma velhice ditosa.
• PAULO ORA PARA QUE A IGREJA CONHEÇA A DEUS PLENAMENTE
1) Uma coisa é conhecer a respeito de Deus; outra bem diferente é conhecer Deus.
2) O ateu diz que não há Deus para se conhecer. O agnóstico, diz que se há Deus, ele não pode ser conhecido. Mas Paulo encontrou Deus na pessoa de Jesus e entende que o homem não pode conhecer nem a si mesmo sem o verdadeiro conhecimento de Deus.
3) O conhecimento de Deus é a própria essência da vida eterna. Conhecer a Deus pessoalmente é salvação (João 17:3). Conhecer a Deus progressivamente é santificação (Os 6:3). Conhecê-lo perfeitamente é glorificação (1 Co 13:9-12).
• Paulo reúne três grandes verdades que deseja que os crentes saibam. Elas referem-se ao chamamento, à herança e ao poder de Deus.
I. A ESPERANÇA DO CHAMAMENTO DE DEUS – v. 18
• O mundo antigo era um mundo sem esperança (2:12). Dizia uma expressão popular: “Nunca ter nascido é a maior felicidade; a segunda é morrer ao nascer”. Para os crentes, contudo, o futuro era glorioso: pois Deus Pai nos escolheu e nos adotou; Deus Filho nos redimiu e nos perdoou e o Deus Espírito Santo nos selou e nos deu o seu penhor.
• Paulo ora para que a igreja venha a conhecer essa gloriosa esperança, venha experimentar essa esperança, venha usufruir tudo aquilo que ela tem em Cristo.
• Deus chamou-nos para Cristo e para a santidade.
• Deus chamou-nos para a liberdade e para a paz.
• Deus chamou-nos para o sofrimento e para a glória.
II. A GLÓRIA DA HERANÇA DE DEUS – v. 18
• O Salmo 16 diz que Deus é a nossa herança. Mas, agora, Paulo diz que nós somos a herança de Deus. Aqui não é a herança que Deus outorga, mas a herança que Deus recebe. Esta frase não se refere à nossa herança em Cristo (1:11), mas sua herança em nós.
• Esta é uma tremenda verdade. Deus olha para nós e vê em nós sua gloriosa riqueza, a sua preciosa herança. Jesus verá o fruto do seu penoso trabalho e ficará satisfeito.
• Paulo ora para que os crentes possam entender o quão preciosos eles são para Deus. Somos a igreja que Deus comprou com o sangue do seu Filho. Somos a noiva do Filho de Deus.
• Deus nos escolheu para sermos a sua porça eterna. Ele nos fez troféus da sua graça e do seu poder.
• Se o chamamento aponta para o passado, a herança aponta para o futuro. Nós somos a riqueza de Deus. Nós somos o presente de Deus. Nós somos o tesouro de Deus. A menina dos olhos de Deus, a delícia de Deus. Somos filhos, herdeiros, co-herdeiros, santuários, ovelhas, a delícia de Deus.
III. A GRANDEZA DO PODER DE DEUS – v. 29-23
• Se o chamamento de Deus olha para o passado e a herança olha para o futuro, o poder de Deus olha para o presente.
• Paulo enfatiza o poder de Deus, usando quatro palavras distintas para o poder, v. 19: 1) dunamis – traz a idéia de uma dinamite, um poder irresistível; 2) energeia – o poder que trabalha como uma energia; 3) kratos – poder ou força exercida; 4) ischus – poder, grande força inerente. Paulo faz usa dessas quatro palavras para enfatizar a plenitude e certeza deste poder. Esse poder é tão tremendo que é o mesmo que Deus exerceu para ressuscitar o Seu Filho.
• O poder de Deus que está à nossa disposição é visto em três eventos sucessivos: a ressurreição de Cristo (v. 20a); a ascensão e entronização de Cristo (v. 20b,21); o senhorio de Cristo sobre a igreja e o universo (v. 22,23).
1. A medida do poder de Deus – v. 19b
• Algo de superlativo desse poder é ressaltado pelo notável acúmulo de termos: “suprema grandeza poder”, “eficácia”, “força”, “poder”. Essa abundância de palavras sugere a idéia de poder cuja simples expressão exaure os recursos da linguagem e chega a desafiar a enumeração.
2. A suprema demonstração do poder de Deus – v. 20-23
• O poder que atua nos crentes é o poder da ressurreição. É o poder que ressuscitou a Cristo dentre os mortos, e o assentou à direita de Deus, e lhe deu a soberania sobre o universo inteiro.
• Esse poder é como um caudal impetuoso que arrasta com a sua força os obstáculos que encontra pelo caminho.
• Ao desenvolver esse tema, Paulo apresenta três afirmações a respeito do que Deus tem feito em Cristo e por seu intermédio, as quais são:
a) A ressurreição e exaltação de Cristo (v.20,21)
• A ressurreição autenticou o ministério do Senhor, selou a sua obra de redenção, marcou o começo da sua glorificação, e foi a confirmação pública de que o Pai aceitou o seu sacrifício.
• Depois de haver ressuscitado a Cristo dentre os mortos, Deus manifestou o seu poder fazendo-o assentar-se “à sua direita” (v. 20,21). A “direita” de Deus é uma figura de linguagem indicando o lugar de supremo privilégio e autoridade. A mais alta honra e autoridade no universo foi tributada a Cristo (Mt 28:18). Ele foi entronizado acima de todo o principado e postestade (1:21).
b) O domínio universal de Cristo (1:22)
• A exaltação de Cristo abrange o soberano domínio sobre toda a criação. A cabeça que um dia foi coroada com espinhos leva agora o diadema da soberania universal. Todas as coisas estão sujeitas a Cristo. Todo o joelho se dobra diante dele no céu, na terra e debaixo da terra (Fp 2:9-11). Tanto a igreja como o universo têm em Cristo o mesmo cabeça.
• Todas as coisas estão debaixo dos seus pés – significa que tudo está sujeito e subordinado a ele. As palavras implicam absoluta sujeição. Exemplo: o pedido dos demônios para entrar nos porcos em Gadara.
c) A preeminência de Cristo sobre a igreja (1:22,23)
• Deus estabeleceu uma relação singular entre Cristo e a igreja. Cristo é o grande dom de Deus à Igreja.
• Cristo como Cabeça da Igreja sublinha três coisas: 1) Cristo tem autoridade suprema sobre a igreja – Ele a governa, guia e dirige; 2) Entre Cristo e a Igreja existe uma união vital – Uma união tão íntima e tão real como é a da cabeça com o corpo. É uma união íntima, terna e indissolúvel; 3) A igreja é inteiramente dependente de Cristo – De Cristo a Igreja deriva a sua vida, o seu poder, e tudo quanto é necessário à sua existência.
• A igreja é a plenitude de Cristo – A igreja está cheia da sua presença, animada pela sua vida, cheia com os seus dons, poder e graça. A igreja é o prolongamento da encarnação de Cristo. A igreja é o seu corpo em ação na terra. A igreja está cheia da própria Trindade: Filho (1:23); Pai (3:19); Espírito Santo (5:18).
CONCLUSÃO
1) À luz do que Paulo pediu, como você avalia a sua vida espiritual? Você tem usufruído as riquezas que você tem em Cristo?
2) Você tem crescido no relacionamento íntimo com Deus? Você conhece mais a Deus? Você tem fome de Deus?
3) Você compreende a esperança do seu chamado: de onde Deus o chamou, para que Deus o chamou e para onde Deus o chamou?
4) Você compreende o quão valioso você é para Deus?
5) Você tem experimentado de forma prática o poder da ressurreição na sua vida?
Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Quando tudo parece perdido



Quando tudo parece perdido
Referência: JOÃO 11
As crises são inevitáveis = Lázaro mesmo sendo amigo de Jesus, amado por Jesus, ficou doente.
As crises podem aumentar = Lázaro procurou todos os recursos, inclusive Jesus, mas chegou a morrer. Parece que tem hora que uma tempestade desaba sobre a nossa cabeça. Nosso lar é fuzilado com artilharia pesada. Perdas. Prejuízos. Acidentes. Luto. Oramos e nada acontece. Aliás, piora. Queremos alívio e a dor aumenta. Queremos subir, e afundamos ainda mais.
Este texto fala-nos de Jesus: sua amizade, onisciência, coragem, compaixão, ira e seu poder. Este é o retrato de Deus. Este é o nosso assunto.
I. UMA RECADO PARA JESUS – v. 3,5,11
“Senhor está enfermo aquele a quem amas.”(v. 3).
Marta e Maria nada pediram a Jesus. Só informaram. É impossível amar a um amigo e abandoná-lo. Concentram não no amor delas por Jesus, mas no amor de Jesus por Lázaro.
Elas sabiam que Jesus viria. Sabiam que Jesus as atenderia. Sabiam que bastava este recado para mover e remover Jesus. Bastava este recado para que Jesus mudasse toda a sua agenda e todo o seu calendário.
Isso era o panlógico. O óbvio. O normal. O previsível. O natural. Ilustração: ANDREWS FALA DE DOIS AMIGOS QUE LUTARAM JUNTOS NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL – “Eu sabia que você viria…”
II. A DEMORA DE JESUS – v. 6
Aos invés de cancelar seus programas e ir logo a Betânia, manda um recado para Marta e Maria que aquela enfermidade não era para a morte, e Lázaro morreu!
Como conciliar o amor com a demora? Marta e Maria introspectivaram-se. Fizeram cavernas na alma. Abriram um poço de questionamento.
A angústia das irmãs: Lázaro piorando…como harmonizar a Palavra de Jesus com as condições de Lázaro? Muitos certamente passaram a censurar a Jesus: Por que ele não veio? Falta de amor! Desinteresse! Descuido!
Muitas vezes Deus parece demorar:
a) Prometeu um filho a Abraão e Sara = Só depois de 25 anos cumpriu a promessa.
b) A tempestade no mar = Só na quarta vigília da noite Jesus vem.
c) Jairo vai pedir a Jesus = Vai para curar sua filha e se atrasa na viagem. Quando chega a jovem já estava morta.
Marta entra em angústia com a situação. Sua fé vacila. Passa por três provas:
d) Ausência de Jesus = Todos podiam ter faltado, menos Jesus. “Senhor, se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido.”
e) A demora de Jesus = Jesus não teve pressa. Adiou a viagem.
f) A morte de Lázaro = Agora não adianta mais. Agora é tarde. Agora não tem mais jeito.
Marta crê que JESUS PODERIA TER SIDO v. 21 = PASSADO
Marta Crê que JESUS SERIA – v. 24 = FUTURO
Marta não crê no Jesus que age AGORA = PRESENTE. Então Jesus lhe diz EU SOU – v. 25
Marta vacila entre a FÉ e a LÓGICA: “Eu sei…” (V. 22,24)
Coré também enfrentou este problema da demora de Deus. “Onde está o teu Deus?” = Seus inimigos punham o seu Deus no banco dos réus e perguntavam-lhe: “Onde está Deus que não evitou a tragédia, o acidente, o prejuízo, a doença, a morte…?”
Talvez essa é a sua angústia = Você tem orado pelo seu casamento e o vê mais perto da dissolução. Você tem orado pelo seu cônjuge e o vê mais insensível. Você tem orado pelos seus filhos e eles continuam mais distantes de Deus. Você tem orado pelo seu emprego e ele ainda não surgiu. Você tem orado por um namorado(a) crente e ele(a) não aparece. Você tem orado pela sua igreja e ainda há corações duros como uma pedra que resistem ao Senhor.
III. A MOTIVAÇÃO DE JESUS – v. 4
Jesus não tem pressa. Ele não chega atrasado. Ele não falha. Ele não é colhido de surpresa. Ele conhece o fim desde o princípio, o amanhã desde o ontem. Ele enxerga o futuro desde o passado. Por isso, demorou mais dois dias, porque sabia o que ia fazer!
Os olhos daquele que vira Adão escondido no Éden; os olhos daquele que vira a intenção dos construtores de Babel. Os olhos daquele que sonda os corações estava atento ao seu amigo Lázaro. Nada escapa ao seu controle. Aquele enfermidade era para a glória de Deus. Ressuscitar um morto é algo mais estupendo do que curar um enfermo. Ressuscitar um morto de quatro dias é mais extraordinário do que ressuscitar um que acabou de morrer. Os discípulos creriam. Marta e Maria seriam consoladas.
Rm 8.28 = TODAS AS COUSAS COOPERAM PARA O BEM… Ex.: A Vida de José do Egito = Odiado, vendido, traído, preso, esquecido. 20 anos de ostracismo. Deus o elevou. Deus está no comando. Em Cristo somos mais que vencedores.
IV. A CORAGEM DE JESUS – v.
Jesus não age pela pressão, pelo calendário humano. Ele sai da Galiléia certo de que seria preso, morto, crucificado. Mas nada o detém. Ele não levou em conta a vergonha da cruz.
No Evangelho de João Jesus manifestou-se sete vezes como o EU SOU:
a) EU SOU O PÃO DA VIDA (6.15) = Mas os homens não tinham apetite espiritual.
b) EU SOU A PORTA (10.9) = Mas os homens não quiseram entrar por Ele para terem salvação, provisão e libertação.
c) EU SOU O BOM PASTOR (10.11) = Mas os homens não quiseram ouvir a sua voz.
d) EU SOU A LUZ DO MUNDO (8.12) = Mas os homens amaram mais as trevas do que a luz.
e) EU SOU A VIDEIRA (15.5) = Mas os homens não eram galhos da videira.
f) EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA = Mas os homens planejaram a sua morte e o levam à cruz.
V. O CHORO DE JESUS – v.
O conceito de Deus hoje é muito desfocado, deslunetado: Ilustração = Billy Graham – vê uma mãe jogar seu filho no rio Ganges como forma de sacrifício, para alcamar o ânimo dos deuses + sacrifícios humanos de Magia Negra.
Jesus não o Deus distante dos DEITAS; nem o Deus impessoal dos PANTEISTAS; nem o Deus iracundo e caprichoso dos FEITICEIROS; nem o Deus fatalista dos ESTOICOS; nem o Deus bonachão dos EPICUREUS. Jesus não é o Deus morto, fixado na madeira, na pedra, no mármore, carregado no ombro pelos seus fiéis. Jesus não é o Deus legalista, xerife cósmico dos FARISEUS.
Jesus é o Deus que sofre conosco. Que chora pela nossa dor. Ele é o Deus que vê, que ouve, que sente e que intervém.
Jesus sabe o que é a dor do sem teto = pois ele não tinha onde reclinar a cabeça. Jesus sabe o que é dor da pobreza. Ele conhecia a linguagem dolorida do salário mínimo.
Jesus sabe o que é a dor da solidão = Nas horas mais difíceis ele estava só. No Getsêmani foi deixado só. Para a cruz foi só. Todos o deixaram.
Jesus sabe o que é a dor da perseguição = Perseguido pelo diabo, pelo sanguinário Herodes, pelos fariseus e pelos escribas.
Jesus sabe o que é a dor da traição = Traído pela multidão que o aplaudiu. Traído por Judas, seu amigo. Negado por Pedro, seu apóstolo.
Jesus sabe o que é a dor da humilhação = Preso, espancado, cuspido, rasgado, pregado na cruz debaixo de zombaria.
Jesus sabe o que é a dor da enfermidade = Ele tomou sobre si nossas enfermidades e nossas dores.
Jesus sabe o que é a dor da morte = Ele mergulhou a sua alma na morte para matar a morte com a sua morte e tirar o aguilhão da morte com a sua ressurreição.
Jesus solidarizou-se com a sua dor. Ele sofre com você. Ele chora com você. Ele tem compaixão de você. Descem lágrimas dos olhos de Deus. Ele se sensibiliza com os nossos sofrimentos e traumas. É um Deus apaixonado. Isso terapeutiza a minha dor.
VI. A IRA DE JESUS – v. 33
“Ele se agitou em espírito” = Jesus se revolta contra as causas que nos fazem sofrer. Ele sentiu náuseas da morte. Sua ira acendeu-se contra o pecado, que é a causa primeira da morte. Sentiu indignação contra os efeitos terríveis do pecado.
Choro por ter chamado Lázaro do descanso do paraíso, para uma realidade terrena, onde está presente o mal e o pecado.
VII. A AÇÃO ONIPOTENTE DE JESUS – v. 39-44
A palavra impossível não tem no dicionário de Jesus. Ele é o Senhor das causas perdidas.
Lázaro já está morto há quatro dias: MORTO = sem vida; GELADO = sem calor; SEPULTADO = preso entre quatro paredes; JÁ CHEIRA MAL = decomposição; ATADO = preso e imobilizado.
Marta vacila na fé. Agora não adianta mais. Já cheira mal. É caso perdido.
SE CRERES VERÁS A GLÓRIA DE DEUS = Crer para ver e não ver para crer.
A onipotência divina não anula a responsabilidade humana = TIRAI A PEDRA (V. 39) + DESATAI-O E DEIXAI-O IR (v. 44). Deus fez o impossível, mas o homem deve fazer o possível.
A ordem para a morte: “LÁZARO, VEM PARA FORA!” = A morte lhe obedece. Os mortos ouvem a sua voz. Jesus é especialista em causas perdidas. Qual é a sua causa perdida? Conversão familiares? Restauração do casamento? Cura de uma enfermidade? Um novo emprego? Uma igreja mais santa, amorosa e dinâmica?
CONCLUSÃO
Os resultados da intervenção de Jesus na ressurreição de Lázaro tiveram duas reações:
1) Muitos judeus creram nEle (v. 45).
2) Outros o rejeitaram (v. 46). Qual é a sua reação, qual é a sua decisão? Amém.
Rev. Hernandes Dias Lopes