sábado, 30 de junho de 2012

Zaqueu: Uma história de transformação e atitude!



Lucas 19.1-10
Quem já escalou uma árvore? Quanto tempo faz que você não escala uma árvore? Geralmente crianças escalam árvores. Poucos adultos costumam fazer isso. Fazem quando estão desesperados, ou quando estão em momentos de lazer ou relembrando a sua infância.
Hoje houve salvação (V,9). O Evangelho de Jesus Cristo se resume em anunciar que Jesus Cristo veio buscar e salvar o que estava perdido. O dia que a salvação entrou em nossas casas, ou o dia que a salvação entrará na casa de vocês será um dia que marcará a história de suas vidas.
Jesus nos deixa a referencia de que: “Este homem (Zaqueu) também é filho de Abraão. Isso é fantástico! Um homem até então pecador, tem uma nova vida.
Neste contexto, salvação se refere à saúde interior, a salvação da alma. Ele também é filho de Abraão. O convênio das bênçãos de Deus feito com Abraão e aqueles que diziam-se “filhos de Abraão” (Gl. 3:7). A salvação entrou na casa de Zaqueu não por causa do sangue que ele herdara, mas por causa de sua fé.
Mudança de Vida (V.8). Zaqueu teve algo que popularmente chamamos de “Mudança de vida”. Olhem algumas das palavras dele:
“Estou dando metade dos meus bens aos pobres”. “Se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais”.
Ele Decidiu dar a metade de seus bens aos pobres; e não tentou ficar com a outra parte, mas ele usa o restante para fazer o bem (ou reparar o que ele tinha feito.
Zaqueu sabia para quem ele “devia”. Podemos ver claramente que mesmo ele  tendo uma vida que não era segundo o que Deus tinha ensinado, ele estava disposto a tentar, e com isso vem um grande desafio:
Vencer o povo (V.7): O povo viu isso e começou a se queixar. Muitas vezes é assim, ouvimos dizer que alguma pessoa está na igreja e logo depois escutamos algo ruim sobre ela: “Ele era ladrão e agora está na igreja”. O ruim mesmo é quando falam direto para a pessoa: “Você está na igreja para roubar né?” Assim como na história de Zaqueu, muitas pessoas têm se convertido e muitas delas têm restaurado sua forma de viver, para agradar a Deus.
O povo é uma barreira a ser vencida. Em outras histórias vemos que o povo (multidão) ficava no caminho e muitas vezes atrapalhavam a busca que as pessoas estavam fazendo.
Zaqueu estava resolvido ver a Jesus, e nada o deteve (Vs. 3 e 4). Para ele, misturar-se com a multidão era algo que requeria coragem. Aquilo que éramos e em alguns casos o que ainda somos, nos atrapalha de sermos como Zaqueu. Se pensarmos: “Se eu mudar, o que meus amigos e parentes vão pensar de mim?” estaremos correndo o risco de nunca mudarmos verdadeiramente.
Em Jesus, Zaqueu encontrou um novo amigo. E nós também encontramos em Cristo um amigo, que pode e muda nossas vidas.
Autor: Leonardo Pereira

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Por que Perdoar?


Por que Perdoar?
Texto: Salmos 38:1-22
01. PERDOAR NÃO É UMA BOA IDÉIA APENAS!
não é uma ação emocional!, sentimental!
é um mandamento de vida!
quem quer viver não pode desconhecer o que a palavra de Deus ensina sobre o perdão!
Perdoar – é uma escolha que fazemos!
é um ato da nossa vontade!
Mas – ninguém consegue perdoar sem a ajuda de Deus!
02. DAVI VIVEU UMA PROFUNDA EXPERIÊNCIA NO CAMPO DO PERDÃO!
ao praticar uma má ação contra um dos seus homens ele produziu um profundo desequilíbrio em suas emoções!
ele imaginou – que poderia deixar esta ação por conta do tempo!
com o passar do tempo tudo voltaria ao normal!
Mas – sem perceber ele começou a somatizar…guardar… arquivar as imagens daquele ato!
E de repente – ele se sentiu doente…fraco…triturado pela ação de um mal que não poderia ser curado com remédios! A falta de perdão – age como os verdugos!
E os açoites desses verdugos – são desferidos no interior da pessoa!
Eles privam, limitam, roubam a paz…sono…tranquilidade…!
03. ESTA FOI A EXPERIÊNCIA VIVIDA POR DAVI!
mesmo sendo um homem segundo o coração de Deus!
mesmo sendo um profundo adorador…
Ele não fugia à regra!
O seu estado mental era deplorável!
A sua mente – era uma babel de sentimentos!
Veja como ele se retrata…como se pesava…
V. 1-2 – ler
A sua mente – estava ocupada com a culpa!
Sentia-se repreendido por Deus!
O seu pecado tinha uma voz que incomodava!
04. DAVI ENTROU NUM PROCESSO DE DEPRESSÃO PSICOLÓGICA!
V. 6 – sentia-se um homem esmagado por um peso!
Quando isto acontece – a pessoa perde o sentido da vida!
a mente torna-se num lugar fúnebre!
tudo passa a ter um peso descomunal!
V. 8 – Davi foi assolado por uma inquietação angustiante!
você sabe o que é ter um coração desassossegado?
a angústia era a sua companheira inseparável!
V. 10 – o estresse tomou conta de Davi!
taquicardia…disrritmia…desmaio…respiração difícil…
parece que o ar está blindado…bloqueado…
os olhos perdem a capacidade de enxergar uma saída!
05. AS CAUSAS DESSE DESEQUILÍBRIO SÃO MENCIONADAS POR DAVI!
V. 4 – pecados não perdoados!
V. 9 – ansiedades de coração!
V.11 – solidão e abandono!
V.12 – pressão dos inimigos
Algumas destas causas – foram criadas pela mente de Davi!
Ele não estava sozinho…não sofria nenhum ataque do inimigo!
No entanto – sentia-se acuado por todos os lados!
06. PARA SE LIVRAR DESSES VERDUGOS VOCÊ PRECISA TOMAR DECISÕES CONCRETAS!
Veja como Davi reagiu diante deste estado de descontrole!
V. 18 – abriu o coração confessando o seu pecado!
V. 21 – clamou pela presença de Deus em sua vida!
V. 22 – buscou refúgio e socorro em Deus!
Não há outro caminho a seguir senão voltar-se para Deus!
O perdão – pode ser a melhor medicina para libertar você de doenças, enfermidades e até mesmo da miséria!
Tenha a coragem de limpar a sua vida!
Recomece uma nova caminhada hoje com Deus!
Amém!
Autor: Pr Vanderlei Frari
Bispo da Igreja Nova Vida

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Onde Todos se Igualam


Onde Todos se Igualam
Texto: Lucas 16:19-31
Introdução:
A morte é um acontecimento que afeta ao homem desde o começo de sua existência, e pelo decorrer dos séculos se tem tentado encontrar solução para o problema da morte. Os cientistas tentam encontrar a fórmula da vida; os intelectuais tentam entendê-la; os médicos realizam todo o tipo de transplante, mas quando a morte bate a porta, se tornam incapazes de encontrar solução, e assim, a humanidade vive em uma luta sem êxito contra a morte.
Jesus ensinou que a morte é um acontecimento destinado a todos os homens e que ele não pode fugir desta realidade; sejam ricos ou pobres, na hora da morte todos são iguais, e todos os corpos voltarão ao pó, não há como escapar dessa realidade.
O rico e Lázaro representam dois extremos da escala social, mas a principal diferença era que, ainda que o rico pudesse ser religioso, ele não havia aceitado a Jesus como seu Salvador e não vivia uma vida cristã; o pobre, ainda que não tivesse nada para comer, tinha a Cristo em seu coração e a esperança gloriosa de salvação; na hora da morte se igualaram, e a diferença reapareceu inversamente depois dela, na vida e morte eterna.
A MORTE VEIO AO ENCONTRO DO MENDIGO LÁZARO.
Depois da apresentação do rico e Lázaro, a morte de Lázaro, o mendigo, é relatada na parábola. O interessante é que a morte não parece Ter sido surpresa para ninguém; a surpresa pode Ter sido como ele conseguiu Ter vivido tanto tempo. Lázaro era um homem temente a Deus; seu nome significa “Deus ajuda”, e isso era realidade na vida deste mendigo que não tinha riqueza material, tinha riqueza espiritual e uma coroa esperando por ele.
Jesus estava tentando ensinar que havia sido salvo pela fé e que as riquezas e a posição social não podem levar ninguém a uma relação eterna com Deus. Lázaro desejava se alimentava do resto da comida do homem rico e suas feridas eram lambidas por cães, mas quando morreu, foi recebido no seio de Abraão, o Pai de Israel, num lugar de honra no céu, por Ter sido fiel a Deus em vida na terra.
Durante a Segunda Guerra Mundial, um pastor visitou a uma senhora no hospital. Sua casa tinha sido seriamente atingida e ela disse ao pastor: “Perdí tudo: meu marido, meu lar, meu Deus. Depois de uma pausa ela voltou atrás: Conto ainda com meu Deus e sua Palavra para começar a reconstruir meu lar, pois esses dois são tesouros que jamais perecem”.
Lázaro também havia perdido tudo na vida. Não tinha parentes, casa, amigos, roupas, trabalho; mas o importante para ele era Ter ao Senhor para ajudá-lo, e o Senhor o ajudou, pois, quando veio sobre ele a morte, veio para proporcionar-lhe descanso para sua alma, alívio para suas dores e segurança de que nuca mais sofreria.
Como Lázaro, muitas pessoas perderam tudo na vida, estão sofrendo e pensam que nunca mais encontrarão solução para suas vidas. É bom recordar que a morte iguala a todos, mas que o homem faz a diferença em sua eleição aqui sobre a terra e essa eleição é dada a todos por igual, seja qual for sua situação.
Lázaro havia perdido tudo na vida terrena, mas ganhou a vida eterna, o melhor e mais precioso bem, através da fé em Jesus.
A MORTE TAMBÉM VEIO AO ENCONTRO DO HOMEM RICO.
Por incrível que pareça o homem rico, que vivia em abundância de bens e de saúde, também faleceu. Por certo que seu cortejo foi seguido por muitas pessoas importantes, autoridades; mas a morte é a grande zombadora das intenções do homem, das divisões sociais e nessa hora se pode ver que todos são feitos da mesma substância fraca que envolve a todos, tantos ricos como pobres.
O rico era indiferente ao sofrimento presente, pois não o tinha experimentado e talvez por isso, não tivesse se preparado para o encontro com a morte, confiando em si e em suas riquezas.
Certa ocasião, um homem rico convidou o bispo Holt Hugles para almoçar com sua família. Ao chegar a sua casa, o bispo foi convidado a conhecer a propriedade sendo levado pelo seu anfitrião a uma colina onde era possível ver a suntuosa mansão e toda a extensão de sua rica propriedade. O anfitrião após mostra tudo ao bispo lhe perguntou: “Se isso tudo que o senhor está vendo não me pertence, a quem pertence então?” a essa pergunta o bispo lhe respondeu: “Faça-me essa mesma pergunta daqui a cem anos”. Seria muito bom se todas as pessoas transportassem suas perguntas e projetos de hoje para daqui a cem anos, porque certamente, a essa altura, estarão agarradas pelos grandes braços da morte.
Jesus continua narrando que o rico foi sepultado e que foi para o “hades” que significa “lugar dos mortos”; outras traduções trazem como inferno que é uma palavra latina. No Novo Testamento a palavra que representa inferno é Hades, e a Bíblia diz que o rico foi para o inferno e estava sofrendo e que alí sofreria eternamente.
DEPOIS DA MORTE A SITUAÇÃO SE INVERTEU.
É importante enfatizar o fato de que a morte igualou dois homens tão diferentes. Todas as honras e misérias foram substituídas pela morte, mas que depois da morte, a situação voltou a ser diferente e de forma inversa. O homem rico materialmente era pobre espiritualmente e depois da morte veio a realidade do fato de não Ter conhecido a Jesus Cristo.
Lázaro era pobre materialmente, porém, o que importava , depois da morte, era que havia aceitado Jesus como seu Salvador. Com isso, foram traçadas duas eternidades totalmente diferentes.
A questão da vida após a morte preocupa a todas a humanidade e religiões. Os romanos diziam que a eternidade era um espelho com sombras desta vida. Os maometanos crêem que os mortos serão recompensados ou punidos pelo que fizeram na vida. Os budistas e hinduístas dizem que as almas nascerão novamente e constantemente até que alcancem a bem-aventurança eterna.
No Novo Testamento existem três palavras diferentes que foram traduzidas em inglês com o término “hell”, ou seja, inferno. No inferno de Lucas 16:22-23, por exemplo, é a palavra grega”hades”. O que a Bíblia está querendo dizer é que o rico foi para o inferno e o Lázaro para o céu.
No decorrer do texto o rico pede a Abraão para que Lázaro alivie um pouco seu sofrimento, mas Abraão deixa bem claro que depois da morte é impossível mudar a situação, ou seja, quem é salvo e está no céu, nunca sairá de lá; quem foi para o inferno por estar perdido, nunca mais sairá de lá também. Fica bem claro que o destino para o céu ou para o inferno só pode ser definido em vida terrena e através da aceitação de Jesus como Salvador.
Outro fator importante é que o texto elimina a possibilidade do purgatório, pois a Bíblia descarta tal possibilidade. Há somente dois caminhos: céu ou inferno, não havendo um lugar intermediário capaz de mudar a situação.
Outro aspecto importante é a afirmação de que Deus não mandará pessoas que já morreram para voltar a terra e falar sobre a salvação, porque os homens necessitam aceitar a salvação pela fé, através da pregação da Palavra de Deus.
“Examinais as Escrituras, porque julgais Ter nelas a vida eterna; e são elas que de mim testificam”. (João 5:39)
Fica bem claro e coerente que o destino desses dois homens foram selados quando estavam vivos na terra.
CONCLUSÃO
No momento em que todas as pessoas se igualam, na morte, tem início uma nova vida, a vida eterna onde não haverá mais retrocesso. Esta é uma afirmação muito séria e nos leva a pensar sobre nossa situação diante de Deus e diante da inaceitável, porém real, morte do corpo. Para a nova vida não se leva bens, nem riquezas anteriores, só o haver seguido a Jesus.
“Conta-se que numa noite, certo sonâmbulo se levantou de sua cama, abriu a porta e começou a caminhar descalço pela rua, em direção a um riacho. Ao tocar com seus pés na água geladas, despertou assustado. Este quadro pode bem ser comparado com o que ocorre com milhares de almas perdidas despertadas de sua ímpia maneira de viver, somente no momento supremo e inesperado, ao serem conduzidas as águas geladas da morte”.
Foi exatamente o que aconteceu com o rico exemplificado por Jesus, e é exatamente o que acontece com muitas pessoas.
O desejo de Jesus é de que os homens se recordem desse episódio e que mudem suas vidas, aceitando a Jesus como Salvador, garantindo assim, um lugar ao lado de Lázaro, Abraão e de Jesus, para sempre. Amém!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Ananias e Safira


Ananias e Safira
Essa historia nos conta como satanás entra na vida de uma pessoa e faz uma destruição, capaz de levar até a morte. Observamos que Ananias e Safira eram crentes que andavam junto com os discípulos.
Hoje existem pessoas que são crentes, mas estão completamente endemoninhadas. De alguma forma deixaram satanás entrar em seus corações e hoje podemos afirmar que essas pessoas estão endemoninhadas.
Vamos analisar o caso de Ananias e Safira: Ananias e Safira eram pessoas que andavam junto com os discípulos e faziam “tudo” que um crente hoje faz, só que em um certo momento através da avareza e da mentira deixaram satanás entrar em seu corações.
1 – A formação de Quadrilha ( 1,2)
Uma pessoa endemoninhada nunca quer trabalhar sozinha ela sempre quer levar alguém junto com ela, um outro exemplo claro disso é Eva quando o seu coração foi cheio por satanás e ela conseguiu levar a Adão a cometer o erro junto com ela.
2 – Satanás Encheu o coração de Ananias – Satanás tem enchido corações e os crentes aceitam ( v. 3)
a)Enche de ódio
b)Enche de mágoa
c)Enche de malícia
d)Enche de Pecado => As pessoas caem no pecado e querem colocar culpa nos outros
3- Mentirão ao Espirito Santo de Deus
a)Pessoas tem falado mentira diariamente
b)Falam mentira com relação ao Dízimo ( Apocalipse 22:15)
4 – Ananias Caiu (v 5)
-A pessoa que fica endemoninhada se não ouvir a voz de Deus e se consertar não vai demorar muito para “Cair”
5 – A pessoa que é cúmplice do endemoninhado também paga (v. 7,8,9)
a)Se você concordar em seu marido não dizimar, cuidado
b)Se você estiver como cúmplice do rebelde, cuidado
c)Se você estiver perto do endemoninhado, cuidado
Conclusão:
É irmãos a Bíblia nos afirma em II Timóteo 3:1,5 que nos finais dos tempos virão tempos trabalhosos, por que haverá homens com todo o tipo de característica da maldade, por isso meu irmão esteja sempre cheio do Espírito Santo, seja uma pessoa submissa, obediente e não dê brechas para que você não se torne um “crente endemoninhado”.
Autor: Pastor Bruno Monteiro

terça-feira, 26 de junho de 2012

O Rico e o Mendigo

Texto: Lucas 16:19-31
Ensino principal
Quem despreza ao necessitado é culpado. A sua indiferença à miséria do próximo revela o seu estado de perdição. A sorte dos tais é o inferno.
1 – QUE LEMOS DO RICO
Do seu vestuário, da sua vida, da sua morte e sepultura. De muitos hoje pode-se dizer o mesmo. E do seu destino?
Para o mundo além ele não levou riquezas, influências, a companhia dos bons; mas levou a sua memória e afeição natural.
2 – QUE NÃO LEMOS DELE E DA SUA CONDUTA
Nada de sua justiça, compaixão aos pobres, temor a Deus, obediência à palavra divina. E essas coisas valem mais do que o dinheiro.
3 – LEMOS DO MENDIGO
Que era pobre, doente, dependente dos vizinhos para o seu sustento; e inferimos que era piedoso e temente a Deus. É de notar-se que a Escritura não diz por que ele foi levado ao seio de Abraão nem por que o rico foi para o Hades. O rico não era criminoso.
4 – OS DOIS DESTINOS
Claramente Jesus se refere a só dois lugares. Nada diz do purgatório. Os destinos são afastados um do outro e não há comunicação entre eles.
Conclusão:
A narrativa nos dá a entender que a nossa sorte futura é determinada no presente. O Evangelho não é declarado nesta parábola. Não se fala da graça de Deus que oferece perdão ao pecador. Podes conhecê-lo desde já.
Autor: S. E. Mcnair
Fonte: Esboços de Sermões

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Tens a graça?



Como está sua vida com Deus?
Texto: Romanos 8:8-9
Introdução:
João Wesley, um dos fundadores do movimento metodista, costumava perguntar as pessoas que participavam do movimento metodista e aos que se diziam cristãos se eles tinham a fé. Se respondiam que sim perguntava se tinham a graça que vem como fruto da fé. Se respondiam que sim perguntava se eles tinham os frutos consequentes da graça.
A graça de Deus nos concede o seu Espírito santo, que nos faz novas criaturas, agradáveis a Deus; nos concede os dons e a unção para realizar a obra de Deus; nos ensina os caminhos de Deus e nos capacita a obedecê-lo. Só por meio do Espírito Santo conseguimos vencer a nossa carne e sua inclinação para o pecado e a Bíblia diz que Ele é a garantia da nossa salvação; ou seja, sabemos que somos salvos pelo fato de termos o Espírito santo e Ele é quem nos dá o poder para sermos mais que vencedores por meio de Jesus Cristo.
Precisamos ter a graça de Deus. Paulo em Romanos 8 deixa claro que quem não tem o Espírito santo não é de Deus. Para termos essa graça:
1) É preciso crer.
Muitos declaram crer, mas é uma fé vazia, que não gera frutos dignos de arrependimento. A verdadeira fé em Deus nos leva ao arrependimento e obediência, o que nos faz receber o Espírito Santo (Atos 5:32b). Se você não crê em Deus assim peça a Ele que o ajude. Ele te mostrará o que é preciso fazer para crer assim. Quer ter a graça? Creia de verdade em Deus.
2) É preciso querer.
Muitos creem em Deus, mas não querem mudar sua atitude ou estilo de vida. Para receber a graça precisamos estar dispostos a mudar, pois ela nos faz pessoas diferentes. Precisamos querer ser o que deus sonhou que fôssemos.Quer ter a graça?
3) É preciso buscar.
A Bíblia ensina que Deus dá o seu Espírito Santo aos que pedem. Não deixe de buscar até receber de Deus o Espírito Santo.
Conclusão:
Para ser de Deus é preciso ter o Espírito Santo. Quer ser de Deus? Quer ter a graça? Quer ter o Espírito Santo e os frutos consequentes dessa experiência? Levante a mão, vamos orar.
Fonte: Esboços de Sermões

domingo, 24 de junho de 2012

Tipos de Vestes na Vida do Cristão




Falar da importância das vestimentas para certas ocasiões, e mesmo o significado das vestes sacerdotais que apontavam para as coisas espirituais, tudo, até mesmo as cores Deus ordenou para que tivesse sentido espiritual, o peitoral, a mitra, o éfode, etc.
Transição:
Conforme o texto as vestes de Arão representavam o sacerdócio eterno de Cristo. Cada elemento das vestes falava de um traço ou característica da qualificação de Jesus para assumir o nosso lugar – o cinto representa o seu zelo; a sobrepeliz e a estola, sua beleza e glória; o peitoral, que nossos nomes estavam escritos no seu coração; o urim e tumim, sua sabedoria para governar; a mitra sua santidade.
I – Vestes da Salvação
” Eu me regozijo muito no Senhor; a minha alma se alegra no meu Deus. Pois Ele me cobriu com vestes de salvação, e me envolveu com o manto da retidão, como o noivo que se adorna com um turbante, e como a noiva que se enfeita com suas jóias”. IS. 61.10
O homem encontrava-se despido na presença de Deus, perdido procurando folhas de figueira para se cobrir, essa nudez não era apenas física, mas também moral e espiritual.
Nestas condições faltava-lhe a alegria, a paz, e distante de Deus, condenado à morte e às trevas vagava procurando algo que pudesse satisfazer e se cobrir.
Somente vestido de salvação o homem consegue obter alegria e paz para sua alma como certeza de vida eterna, conforme expressão do salmista “…me regozijo…minha alma se alegra… pois me cobriu (vestiu) com vestes de salvação…”
Muito mais nestes dias o homem necessita destas vestes, o homem do século XXI, do terceiro milênio continua despido, nu como a Igreja apocalíptica de Laodicéia (Apc. 3.17). Achava-se rica e de vestes imponentes, porém o texto diz: “…és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu”.
Aquela Igreja apesar de pronunciar o nome de Deus e professar sua fé Nele, precisava das vestes de Salvação.
Ainda em Isaías 52.1b diz:
“… veste-te dos teus vestidos formosos, ó Jerusalém, cidade santa. Nuca mais entrará em ti incircunciso nem imundo” Isaías 52.1b
ou seja, nunca mais entrarão aqueles cujas vidas estão na perdição.
Em Rm. 6.23 diz: “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Toda a humanidade necessita das vestes da salvação.
Sl 132.16 – ” Vestirei de salvação seus sacerdotes, e os seus santos exultarão”.
Deus quer vestir-nos com as vestes de salvação, esse foi o simbolismo da morte do cordeiro que o próprio Deus matou para vestir Adão, em Gên. 3.21
“Fez o Senhor Deus de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu”. Gên 3.21
Mostrando que foi necessário que Jesus, “o cordeiro de Deus”, morresse na cruz para que fôssemos vestidos de salvação. Através dele alcançamos perdão para nossos pecados e livre acesso à presença gloriosa de Deus.
II – Vestes da Purificação
“Então respondeu, aos que estavam diante dele, dizendo: Tirai-lhe estas vestes sujas. E a Josué disse: Eis que tenho feito com que passe de ti a tua iniquidade, e te vestirei de vestes finas. E disse eu: ponha-lhe uma mitra limpa sobre a sua cabeça. E puseram uma mitra limpa sobre a sua cabeça, e vestiram-no das roupas; e o Anjo do Senhor estava em pé”. Zc. 3. 4-5
O pecado sempre foi representado pela sujeira, vestes sujas, etc. Como no caso do sumo sacerdote Josué, suas vestes estavam sujas, símbolo do pecado e o opositor (satanás) já estava pronto para se lhe opor, caso o Anjo do Senhor não interferisse e trocasse-lhe as vestes por vestes limpas, brancas.
Esta é uma veste que não pode faltar no guarda – roupas do cristão, pois a santidade (pureza) convém aos santos do Senhor
As vestes da purificação ou santificação são representadas pelo branco ou pelo linho fino
“O que vencer será vestido de vestes brancas. De maneira nenhuma riscarei seu nome do livro da vida, mas confessarei o seu nome diante de meu pai e diante dos seus anjos”. Apc. 3.5
Ainda em Hb. 13. 12
“E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta”. Hb 13.12
No mundo de hoje cheio de corrupções, com aumento do pecado, a iniquidade, o amor tem se esfriado e também a pureza e a santificação têm sidos esquecidos nas Igrejas.
Muitos púlpitos já deixaram de pregar a santificação, dizendo que Deus só quer o coração.
Ser cristão virou moda e dá status na mídia e muitos artistas se dizem convertidos a Cristo, mas não se vê neles nenhuma mudança ou transformação (muitos continuam na prostituição, posando nus para revistas pornográficas, etc.) , são vidas incompatíveis com o evangelho de Cristo.
Mensagens que convidam ao pecador a vir como está (cheio de impurezas) e a permanecer como veio, não é o evangelho de purificação e santificação pregado por Jesus que ao absolver a mulher adúltera lhe diz : “… Vá e não peques mais” ( João 8. 11c ), ou seja não se contamine mais, não se suje mais.
Todos querem um evangelho sem mudanças, sem transformações, sem renúncias, sem santificação, sem compromisso, despreocupado.
Mas o evangelho de Cristo é um evangelho de impacto, transformação, mudança de vida, desejo de santificação e pureza, um evangelho que convida o pecador a vir como está, mas a não conformar-se com estilo de vida levando a uma mudança completa de atitudes como expressa Paulo em Ef. 4. 28:
“Aquele que furtava, não furte mais, antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o necessitado”. Ef 4.28
Sem esta santificação não se poderá ver ao Senhor, nem entrar em sua presença conforme Heb.12.14
O salmista recomenda:
” Exaltai ao Senhor nosso Deus, e adorai-o no seu santo monte, pois o Senhor nosso Deus é santo”. ( Sl 99.9)
Paulo a Timóteo diz: ” De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor, e preparado para toda boa obra”.
Jesus virá buscar uma Igreja pura, santa, posso afirmar que para morar com Jesus na eternidade é necessário Ter e fazer uso das vestes da purificação.
Peça a Jesus hoje estas vestes, se você as não tem, pois ele derramou seu sangue para te dar vestes limpas de santificação, assim como os anjos vestiram ao sacerdote Josué, Ele quer vestir você, tirando as roupas sujas do pecado e te dando uma nova vida.
III – Vestes da Unção
” Assim tomou Samuel o vaso de azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos, e daquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi”. I Sm. 16. 13
Quando leio na Bílbia sobre unção, meu coração palpita mais forte, porque há uma necessidade de estarmos vestidos de unção para atravessarmos o deserto de nossas vidas. A unção foi essencial na vida de Davi, na vida de Elias, Eliseu, enfim de todos os heróis da fé. O Salmo 133 expressa com clareza essa unção na vida do cristão que começa na cabeça e vai descendo sobre a barba e até a orla das vestes de Arão, uma unção completa.
Também precisamos nos vestir da unção com o azeite novo do Pentecostes. A unção que vem do Espírito Santo.
” mas vós tendes a unção que vem do santo, e sabeis tudo. E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine.” I João 2.20, 27
Sem a unção a Igreja para, não cresce, não há frutos, nem manifestações de Deus.
A unção é necessária para manter o cristão em pé na presença de Deus, para impulsioná-lo a pregar, testemunhar, e ganhar almas para Deus.
Pedro se tornou uma grande benção apenas depois da unção do pentecostes, antes era medroso, covarde, precipitado, mas após a unção se tornou um grande líder e exemplo de fé.
Jesus sempre ministrou na unção e assoprou sobre os discípulos o hálito do Espírito para que eles pudessem dar continuidade ao seu ministério na mesma unção.
Nesta noite Deus quer nos vestir de unção, pois as batalhas são tremendas, o inimigo a ser vencido é forte, mas na unção de Deus venceremos os ursos, leões e até mesmo gigantes, como Davi o fez após aquela unção.
O Senhor quer uma Igreja não apenas vestida de poder e unção, mas também revestida, que significa vestida de novo, duas vezes, porção dobrada, etc.
Há muitos que estão desistindo da carreira cristã porque estão fracos, abatidos, derrotados, lhes falta a unção.
Mas aqui agora você tem a oportunidade de se revestir da unção de Deus, pois o Senhor já derramou o seu precioso óleo da unção sobre a igreja (pentecostes), e este óleo derramado continua jorrando sobre a Igreja de hoje, basta você querer, desejar e pedir que ele te dará.
Conclusão:
Recapitular as divisões e aplicar. Desejo que Eclesiastes 9. 8 tenha cumprimento em tuas vidas:
“Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes (vestes da purificação), e nunca falte o óleo (vestes da unção) sobre a tua cabeça”. Eclesiastes 9.8
Autor: Pr Heloizio de Oliveira Santos

sábado, 23 de junho de 2012

Lembra-te do Teu Criador


    Lembra-te do Teu Criador
    Texto: Eclesiastes 12:1-7
    INTRODUÇÃO
    Os versículos de 1-7, descrevem o processo do envelhecimento e contém poesia de suprema beleza e encanto universal:
    “os guardas da casa” – as mãos.
    “os homens fortes” – as pernas
    “os moedores” – os dentes
    “os janelas” – os olhos
    “as portas” – os ouvidos
    “o dia em que não puderes falar em alta voz” – o declínio da voz
    “quando temeres o que é alto” – o tateado do andar do homem muito idoso.
    “a amendoeira” com suas flores brancas – cabelo branco
    “o gafanhoto te for um peso” – falta de forças
    “o apetite” – desvanecimento dos prazeres naturais
    “casa paterna” – a sepultura
    “fio de prata” – espinha dorsal
    “copo de ouro” – o crânio
    “o Cântaro” e a “roda” – o sistema circulatório
    I. QUANDO DEVEMOS NOS LEMBRAR DO CRIADOR
    Nos momentos felizes. (O rei Belsazar esqueceu-se de Deus na alegria – Dn 5) (Exemplo da mãe humilhada pelo filho)
    Nos momentos de tristeza. (“Na sua angústia eu estarei com ele – Sl 91.15)
    Antes que seja tarde demais. (“Antes que venham os maus dias”. Esaú buscou a bênção tarde demais)
    II. PORQUE DEVEMOS NOS LEMBRAR DO CRIADOR
    Porque Ele é o nosso Criador. (Ele nos formou – Sl 139)
    Porque Ele nos satisfaz. (“O homem tem um vazio do tamanho de Deus”- S.Agostinho)
    Porque Ele é o nosso socorro no dia mau.
    III. COMO DEVEMOS LEMBRAR DO CRIADOR
    Oferecendo-LHE sacrifício vivo. (um viver irrepreensível)
    Confessando o seu nome diante dos homens. (assumindo a vida cristã diante dos amigos)
    Oferecendo-LHE o nosso viver. (entregando-LHE a direção completa da nossa vida)
    CONCLUSÃO
    Busquemos o Senhor enquanto O podemos achar. Invoquemos o Seu nome enquanto Ele está perto. Consagremos hoje toda a nossa vida e tudo o que somos ao nosso Criador e alcançaremos felicidade total e completa!
    Autor: Pr. Iranildo dos Santos Tomé
    Fonte: Esboços de Sermões

    quinta-feira, 21 de junho de 2012

    O Triste Caso de Judas




    O Triste Caso de Judas
    Introdução:
    Ninguém quer levar o nome de Judas Iscariotes. Os nomes dos demais apóstolos tem sido copiados por muitos, porém o de Judas até hoje não conheço uma pessoa com o nome de Judas Iscariotes, este nome permanece só e triste através dos séculos. Por que? Porque está manchado com o estigma da traição. E em vez de recriminação, o discípulo traidor é digno de pena. Nós sem levarmos o nome dele, temos caído contudo no mesmo erro. Judas, pois, deve servir-nos de uma grande admoestação.
    I – Quem era Judas
    1 – Um dos Doze
    Foi chamado pelo Mestre, igual os demais discípulos
    Cristo viu nele um jovem inteligente, entusiasta, dinâmico, em quem se escondiam tremendas possibilidades para o bem
    De outro modo, nunca haveria sido chamado
    Acompanhou o Mestre como os demais
    Recebeu insultos com o Mestre, sofreu fome com Ele, se alegrou com Ele em suas vitórias.
    Foi testemunha de toda a glória do Senhor, e nela se alegrou
    Assistiu a grande confissão de Pedro (para quem iremos pois só tu tens palavras de vida eterna)
    2 – Foi Premiado Com Um Posto de Honra
    Foi um homem de confiança do Mestre
    De outra maneira nunca haveria sido o tesoureiro do pequeno grupo
    Supõe-se que Cristo pôs em suas mãos a bolsa para apressar a sua condenação, esta é uma idéia mesquinha. É ignorar o coração de Jesus
    Foi um grande administrador
    Possivelmente devido a sua habilidade os discípulos não sofreram privações maiores
    Seus companheiros nunca duvidaram dele
    Pelo menos durante um certo tempo, Judas desempenhou seu trabalho fielmente, com absoluta honra
    II – Como caiu Judas.
    1 – Por Surpresa? De repente?
    As caídas repentinas no terreno espiritual, não existem
    São o resultado de um descuido, ou de uma inclinação alimentada
    Judas começou como começa todos os bêbados, todos os drogados, todas as prostitutas, todos os que se perdem, por muito pouco.
    Houve um dia em que o diabo do ouro falou as portas do seu coração puro e sincero
    Foi isto ao receber uma boa remessa de dólares, ou ao passar o balanço da bolsa
    Com pena e com medo pegou apenas uma moeda para si
    Logo, na próxima vez, ao receber novas remessas de dólares, pegou algo mais que duas moedas
    O tempo foi passando e o temor de Judas por Deus, e agora já estava com mais da metade da remessa de dólares para si, já tinha um caixa dois.
    Daqui para trás Judas poderia sair dessa, e ser um salvo com os demais. Porém daqui para frente foi um homem perdido
    2 – A traição
    Seu novo Senhor, o dinheiro, reservava para ele o último pedido
    Havia já sacrificado no altar de Mamon, a dignidade, a vergonha e a honra.
    Agora Mamon vai pedir-lhe uma prova final: O sacrifício de uma amizade santa, sobre a base de um preço, de uma venda.
    Caiu Judas por acaso? De surpresa?
    Veja como ele foi onde estavam os inimigos
    Veja como ele discutiu o preço da vitima
    Veja como acertou os detalhes de como o entregaria
    O pecado premeditado não é fruto de surpresa
    Judas era, já há muito tempo um homem caído, só esperava uma oportunidade para corromper a sua alma.
    III – O Triste Fim do Apóstolo
    1 – O Pecado, Repetido por Muitas Vezes Endurece e Cega
    “O que tende o fazer, fazei-o depressa”
    O Senhor que compreendia o triste estado do perdido discípulo, tratou de concientiza-lo
    Chama sua atenção no prato
    Chama sua atenção no pão molhado
    Fala numa linguagem direta ao seu coração
    Lhe olha com um olhar profundo de advertência carinhosa
    Porem judas não acorda
    Judas sai e consuma a traição
    2 – O Pobre Discípulo se Condena a Si Mesmo
    Pedro comete uma traição também e é perdoado, porque se arrepende
    Judas reconhece no fim o seu erro, porem não pode se arrepender, por que?
    O processo de sua queda havia sido muito grande
    Havia deixado profundos buracos em sua alma, buracos que já não se podiam tapar
    Havia secado seu coração dos melhores impulsos e dos mais nobres sentimentos
    Sua alma era um deserto, e não há chuvas para os desertos
    Para tais pessoas, só ficam duas alternativas aceitar o pedido de Jesus para o arrependimento ou caminhar para o inferno como caminhou Judas.
    Foi tarde para Judas evitar o triste fim que ele havia traçado para si mesmo.
    Conclusão
    Há em tudo isto uma tremenda admoestação para nos esta noite: o perigo da negligência. O pecado não se apodera do coração repentinamente, senão aos poucos, Pedro, ainda que descuidou as vezes e caiu, soube levantar-se a tempo antes que fosse tarde demais. Temos que estar atentos todo o tempo fugindo de toda aparência do mal, vigiando e orando.
    Autor: Pr Joaquim Andrade
    Fonte: Esboços de Sermões

    quarta-feira, 20 de junho de 2012

    Crença no inferno reduz taxa de criminalidade, indica estudo Pesquisa ouviu mais de 140 mil pessoas em 67 países





  • por Jarbas Aragão

    Crença no inferno reduz taxa de criminalidade, indica estudo
    Religiões são geralmente vistas como balizadoras de comportamentos. No entanto, quando se trata de prever o comportamento criminoso, as crenças religiosas são um fator determinante, afirma um psicólogo da Universidade de Oregon.
    O estudo, publicado na Public Library of Science (PLoS ONE), indica que a atividade criminal é menor nas sociedades onde as crenças religiosas das pessoas servem como um forte elemento punitivo. Em especial quando comparado com lugares onde as crenças religiosas são mais brandas.
    Um país onde muitas pessoas acreditam mais no céu do que no inferno, por exemplo, provavelmente terá uma taxa de criminalidade muito maior do que nações onde essas crenças são praticamente iguais. A descoberta surgiu a partir de uma análise abrangendo dados reunidos ao longo de 26 anos, num total de 143,197 pessoas em 67 países.
    “A principal conclusão é que nos lugares onde se crê no inferno existem taxas mais baixas de criminalidade, mas nos países onde se crê apenas no céu há taxas maiores de criminalidade, e estes são efeitos duradouros”, disse Azim F. Shariff, professor de psicologia e diretor do Laboratório de Cultura e Moralidade na Universidade de Oregon.
    Ele acrescenta: “Acho que é uma pista importante entender os efeitos que causam a expectativa de punição sobrenatural ou de bondade sobrenatural. Os dados confirmam pesquisas anteriores feitas com grupos restritos, mas esse efeito no ‘mundo real’ mostra como a crença realmente afeta as pessoas em relação ao crime”.
    No ano passado, em um artigo para a Revista Internacional de Psicologia da Religião, Shariff informou que os estudantes universitários que acreditam em um Deus que perdoa eram mais propensos a trapacear do que os que crêem em um Deus punitivo.
    Essas descobertas cientificas recentes continuam mostrando que a idéia de punição divina influencia na maneira como as pessoas vêem a vida. Em 2003, por exemplo, Robert J. Barro e Rachel M. McCleary, pesquisadores da Universidade de Harvard mostraram que o produto interno bruto foi maior nos países desenvolvidos em que as pessoas acreditavam no inferno mais do que criam no céu.
    Em relação aos dados de sua pesquisa, Shariff acredita que ”Podemos apenas especular sobre os mecanismos disso tudo, mas é possível que as pessoas que não acreditam na possibilidade de punição após a morte tendem a ter um comportamento antiético. Não sentem que há um impedimento divino”.
    O coautor do estudo, Mijke Rhemtulla, do Centro de Métodos de Investigação e Análise de Dados da Universidade de Kansas, destaca que são necessárias investigações mais profundas para explorar todas as interpretações possíveis desses resultados.
    Os dados usados por ele e Shariff foram retirados do World Values, um levantamentos sobre valores feito em diversos países da Europa ao longo de diferentes períodos de tempo entre 1981 e 2007. Os dados sobre criminalidade foram retirados dos registros compilados pelas Nações Unidas sobre homicídios, roubos, estupros, seqüestros, assaltos,  crimes relacionados a drogas,  furtos e tráfico de seres humanos.
    Outros fatores importantes foram as taxas de religião dominantes das nações (católicos, evangélicos e muçulmanos), além de desigualdade de renda, expectativa de vida e taxas de encarceramento.
    Traduzido e adaptado de Huffington Post

    terça-feira, 19 de junho de 2012

    A visão de Isaías


    A visão de Isaías
    Texto: Isaias 6:1-8
    INTRODUÇÃO:
    1. A visão ocorreu no ano em que morreu o Rei Uzias, (742 a.C.). Este Rei era também conhecido por Azarias, 2 Reis 14.21, “E todo o povo de Judá tomou a Azarias, que já era de dezesseis anos, e o fizeram rei em lugar de Amazias, seu pai”.
    2. O Reino próspero de Uzias (52 anos), produziu em Judá um espírito de segurança e de estabilidade. Talvez a experiência da morte do Rei, produziu um senso de vazio ao profeta Isaías, o que o levou ao Templo em Busca de consolo.
    3. No Templo, Isaías teve uma grande visão de Deus, que culminou com sua chamada profética. Vamos percorrer as fases desta visão e aplicá-la aos nossos dias:
    I – A VISÃO DA SANTIDADE DE DEUS
    Vs. 2-3, “2 Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam. 3 E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória”.
    1. Estes seres (Serafins) não aparecem em nenhum outro lugar nas Escrituras. Parece que são uma classe especial de anjos, como o são os Querubins.
    2. Eles declaram que Deus é Santo por três vezes. Temos aqui uma grande revelação do caráter de Deus, a sua santidade. A idéia básica de Santidade é “separação”, ou seja Deus está separado e acima de sua criação.
    3. Em várias outras ocasiões em sua profecia, Isaías chama Deus de “O Santo de Israel”:
    Vs. 1.4, “Ai, nação pecadora, povo carregado de iniquidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores; deixaram ao Senhor, blasfemaram o Santo de Israel, voltaram para trás”.
    Vs. 5.19, “E dizem: Avie-se, e acabe a sua obra, para que a vejamos; e aproxime-se e venha o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos”.
    4. Tal aspecto do caráter de Deus, O coloca acima de sua criação, separado das coisas criadas:
    Sl 60.6, “Deus falou na sua santidade; eu me regozijarei, repartirei a Siquém e medirei o vale de Sucote”.
    Sl 77.13, “O teu caminho, ó Deus, está no santuário. Quem é Deus tão grande como o nosso Deus?”
    5. Quando Isaías viu a santidade de Deus, ele pode ver que precisava também santificar-se para ser usado no ministério profético.
    II – VISÃO DA GLÓRIA DE DEUS
    Vs. 3, “E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória”.
    1. No texto são os Serafins que estão proclamando a “Glória de Deus”. Veja a expressão: “Toda a terra está cheia de sua glória”. Isaías podia perceber uma pequena demonstração desta glória ali dentro do Templo. O termo “Glória de Deus”, vem do termo hebraico “Shekiná”. Este termo descreve a “refulgente”, a “magnitude” da manifestação divina.
    2. A Glória de Deus, é manifestada:
    a. Na Criação, Sl 19.1, “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos”.
    b. No seu Julgamento, Ez 39.21, “E eu porei a minha glória entre os
    gentios e todos os gentios verão o meu juízo, que eu tiver executado, e a minha mão, que sobre elas tiver descarregado”.
    c. Na Redenção, Lc 2.13-14, “13 E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: 14 Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens”.
    3. Deus manifestou sua glória a servos especiais:
    a. Moisés, Êx 3.1-5, “1 E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe. 2 E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. 3 E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça
    não se queima. 4 E vendo o Senhor que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui. 5 E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa”.
    b. Salomão, 2 Cr 7.1-3, “1 E acabando Salomão de orar, desceu o fogo do céu, e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do Senhor encheu a casa. 2 E os sacerdotes não podiam entrar na casa do Senhor, porque a glória do Senhor tinha enchido a casa do Senhor. 3 E todos os filhos de Israel vendo descer o fogo, e a glória do Senhor sobre a casa, encurvaram-se com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram e louvaram ao Senhor, dizendo: Porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre”.
    c. A João, Ap 1.10-17, “10 Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, 11 Que dizia: Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmírna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia. 12 E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; 13 E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. 14 E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo; 15 E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas. 16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. 17 E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último”.
    4. Deus quer manifestar sua glória em nós, hoje!
    III – A VISÃO DO PECADO
    Vs. 5, “Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos”.
    1. Quando alguém contempla a glória de Deus e tem uma percepção de sua santidade, acaba vendo sua miserabilidade. Seu pecado aflora. Sua vida fica nua e patente aos olhos de Deus, Êx 33.20, “E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá”.
    2. Abraão, quando estava diante do Senhor, reconheceu a si mesmo, como sendo pó e cinza, Gn 18.27, “E respondeu Abraão dizendo: Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza”.
    3. Jó descreve a sua profunda consciência de culpa quando reconheceu a santidade e majestade de Deus, Jó 42.5-6, “5 Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. 6 Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza”.
    4. Deus quer mostrar a você nesta noite a sua glória. Prepare-se, pois seu corpo mortal não poderá resistir.
    IV – A VISÃO DA PURIFICAÇÃO
    Vs. 6-7, “6 Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; 7 E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e expiado o teu pecado”.
    1. Isaías não foi expulso da presença do Senhor em função de sua natureza pecaminosa. A mesma visão que lhe intensificou o sentido do seu estado pecaminoso, lhe deu a certeza de sua iniqüidade extirpada. Seu Pecado foi purificado.
    2. Um daqueles Serafins tomou uma brasa viva do Altar e tocou nos seus lábios impuros, purificando-os com o fogo. O fogo é descrito na Palavra de Deus, como elemento purificador:
    Nm 31.23, “Toda a coisa que pode resistir ao fogo, fareis passar pelo fogo, para que fique limpa, todavia se purificará com a água da purificação; mas tudo que não pode resistir ao fogo, fareis passar pela água”.
    Ml 3.1.3, “1 Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o Senhor dos Exércitos. 2 Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. 3 E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata; então ao Senhor trarão oferta em justiça”.
    3. Para ser totalmente limpo, é preciso passar pelo batismo de fogo, Mt 3.11, “E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo”.
    V- A VISÃO DO SERVIÇO
    Vs. 8, “Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim”.
    1. Devemos notar que o preparo para o serviço do Senhor, passa por várias fases em nossa vida cristã. Primeira precisamos estar com o Senhor, contemplar sua glória e santidade. Depois passamos pela fase do reconhecimento de que somos pecadores e precisamos ser tratados ao nível de nossos pecados. Depois vem o serviço.
    2. Deus não “empurra” ninguém para a sua obra. Ele Chama: “A quem enviarei?”. Sua chamada espera uma respostas: “Eis-me aqui, envia-me a mim”. Porém o Senhor exige que aqueles que se engajam em sua obra, o façam com todo desprendimento possível:
    Mt 4.18-22, “18 E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores; 19 E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. 20 Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no. 21 E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando as redes; 22 E chamou-os; eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no”.
    Mt 9.9, “E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na recebedoria um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu”.
    Lc 9.57-62, “57 E aconteceu que, indo eles pelo caminho, lhe disse um: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que fores. 58 E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. 59 E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai. 60 Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus. 61 Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha casa. 62 E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus”.
    CONCLUSÃO
    1. Deus quer lhe usar no seu serviço. Porém Ele não lhe usará na posição em que você está. É preciso que você:
    a. Tenha um encontro com Deus no seu Altar e contemple sua glória e majestade,
    b. Seu pecado precisa ser exposto diante dele, para ser purificado,
    c. Agora você está pronto.
    2. Entregue-se a Deus e esteja disposto a trabalhar para o seu serviço.
    Fonte: Esboços de Sermões

    sexta-feira, 15 de junho de 2012

    Gemendo com a Criação



    A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. Pois ela foi submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus.
    Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto. E não só isso, mas nós mesmos, que temos os primeiros frutos do Espírito, gememos interiormente, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo. (Romanos 8.19-23)
    De acordo com o plano de Deus, quando Adão caiu em pecado, arrastou consigo a criação. Como Deus disse ao homem, “maldita é a terra por sua causa” (Gênesis 3.17). O resultado não foi que o homem deveria aprender a cuidar da terra e cooperar com ela para obter sustento a partir dela. Antes, Deus disse que agora a terra haveria de resistir ao homem, tal que o homem teria de subjugar a terra para tomar dela o que precisasse (v.18). Então, após certo tempo o homem morreria e seu corpo voltaria para a terra (v. 19). Quando duas partes lutam sob a maldição de Deus, nenhuma delas sai vencedora. Desde aquele tempo toda a criação gemia por libertação até o tempo de Paulo, e tem continuado a gemer até agora, pois o que ela anseia ainda não veio.
    Assim, muito antes de se tornar poluída com garrafas de plástico, a criação já tinha se poluído com pecadores, com não cristãos. Ela não geme porque anseia se livrar das fábricas e dos arranha-céus, mas para ser libertada da escravidão e decadência que lhe sobreveio por causa do pecado. Esse dia é marcado pela revelação dos filhos de Deus, isto é, quando Deus definitivamente vindicar seu povo e completar sua adoção pela redenção de seus corpos, a ressurreição dos santos. A libertação dela está vinculada à salvação de que gozam os cristãos, à “gloriosa liberdade dos filhos de Deus”. O corolário disso é que a criação anseia por se livrar dos não cristãos, de sorte que os mansos herdarão a terra.
    Assim, ambientalistas não cristãos fazem uma zombaria da criação, pois são os que causam os sofrimentos dela, não por seus copos sintéticos, mas por sua própria existência! E os cristãos que acompanham os fanáticos não cristãos em seu zelo ambientalista são apenas igualmente provocativos, pois permanecer limpa e viva não é o que a criação almeja. Um prisioneiro pode apreciar alguns livros e revistas de seu advogado de defesa para ajudá-lo a passar o tempo, mas quando o procurador se põe a discutir a literatura com ele, o prisioneiro provavelmente haverá de se queixar que o tempo poderia ser melhor gasto trabalhando no caso em prol de sua liberdade. Um advogado que consente com o que é bom, mas secundário, para distraí-lo do que é melhor e necessário é um mau advogado. Um cristão que consente até mesmo com interesses ambientais legítimos para distraí-lo da promoção da mensagem de Cristo é um mau cristão. Um verdadeiro amigo da criação colocará sempre o evangelho em primeiro lugar.
    Alguns cristãos não são muito bons na pregação, na escrita, na oração, no aconselhamento, ou mesmo em conduzir o trânsito no estacionamento da igreja. Eles são quase inúteis quando se trata de algo importante. Se estas pessoas desejam focar a reciclagem, não tenho nenhum problema com isso. Elas podem até mesmo alegar que estão cumprindo o “mandato cultural” e à força tornar isso parte do ministério evangélico a fim de se sentirem melhores com isso, enquanto o resto de nós labuta na verdadeira comissão que Cristo nos deu. Se isto soa muito duro contra aqueles que laboram tão arduamente para melhorar o ambiente, o ponto principal é que a nossa prioridade deve ser promover a mensagem cristã sobre pecado e justiça, sobre condenação e salvação, e sobre a encarnação, crucificação, expiação e ressurreição de Jesus Cristo. Qualquer outro item, não importa quão prático ou desejável seja, não pode ser combinado ou equiparado com isso, e deve assumir um distante segundo lugar.
    Hoje em dia, pessoas esfaqueariam seu vizinho até a morte ao invés de permitir que seus gatos e tartarugas passassem fome, mas a própria criação anseia se libertar de pessoas imbecis como essas. Somente os cristãos estão em sintonia com a criação, pois anseiam a mesma coisa — não energia alternativa, quão maravilhosa ela possa ser, mas a consumação da aplicação da redenção. Eles não anseiam a preservação, mas a culminação; não anseiam a perpetuação, mas a consumação. Claro, os não cristãos não partilham dessa preocupação, pois é também o dia em que serão lançados no fogo do inferno. Por essa razão, os não cristãos serão sempre inimigos da criação. Como cristãos, gememos junto com toda a criação não pela salvação dos ursos polares, mas por um ponto final no pecado e pela redenção de nossos corpos.
    Jesus Cristo é a única esperança para a humanidade e para a criação. Se a criação pudesse falar, repreenderia alguns de nós por nos colocarmos como seus salvadores. Quanta arrogância! Que negligência da verdade e do dever! Sejam gentis com os animais e sejam bons para a criação. Sou extremamente afeiçoado a animais, e ainda mais afeiçoado a água e ar limpo — mas lembre-se da verdadeira obra do evangelho e ponha isso acima de todas as outras considerações. Não alimente a noção ridícula de que salvar o ambiente é tão importante quanto salvar almas humanas. Certamente, estas não são coisas mutuamente exclusivas, mas são duas coisas diferentes, e uma é claramente mais importante que a outra. Se uma escolha deve ser feita, o ministério do evangelho deve vir sempre em primeiro lugar.
    Vá salvar baleias se você quiser — especialmente se você tende a ficar no meu caminho quando tenta trabalho ministerial —, mas não glorifique isso como uma busca heroica. As baleias também gemem para que vocês, fanáticos irritantes, deixem-nas sozinhas e preguem o evangelho aos homens e mulheres de seu círculo de convivência. E se vocês devem aborrecer as baleias porque são maus pregadores (as baleias não precisam saber disto), que ao menos orem, enquanto limpam suas narinas, por aqueles que compartilham da preocupação real da criação. Assim, tanto os pregadores como as baleias lhes serão gratos.
    Autor: Vincent Cheung

    quinta-feira, 14 de junho de 2012

    Generosidade, o fundamento da prosperidade

    A generosidade é o caminho da prosperidade. Quando abrimos o coração e as mãos para socorrer os aflitos, Deus abre sobre nós as janelas dos céus. A generosidade e não a usura é a fonte da verdadeira prosperidade. Vejamos três aspectos da generosidade cristã:
    Em primeiro lugar, a generosidade é uma semeadura que produz farta colheita. A Palavra de Deus diz: “A quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais; ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á pura perda” (Pv 11.24). Na economia de Deus, você tem o que dá e perde o que retém. O dinheiro é como uma semente, só se multiplica quando é semeado. A semente que se multiplica não é a que comemos nem a que guardamos, mas a que semeamos. A semeadura generosa terá uma colheita farta, pois quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais. É o próprio Deus quem multiplica a nossa semente e faz prosperar a nossa sementeira, quando abrimos a mão para abençoar. Mãos abertas produzem bolsos cheios. O contrário, também, é verdadeiro. Ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á pura perda. Vasa entre os dedos. É como receber salário e colocá-lo num saco furado. Aqueles que acumulam com avareza o que poderia socorrer o aflito, descobre que esse dinheiro acumulado não pode lhes dar felicidade nem segurança. Aqueles que ajuntaram fortunas e viveram no fausto e no luxo, deixando à míngua o próximo à sua porta, descobrem que, quando a morte chegar, não poderão levar sequer um centavo. Não há caminhão de mudança em enterro nem gaveta em caixão. Mas aquilo que você dá com generosidade, é como uma semente bendita que se multiplica e alimenta a milhares.
    Em segundo lugar, a generosidade é uma dádiva que produz prosperidade. A Palavra de Deus é clara em afirmar: “A alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado” (Pv 11.25). A prosperidade não é resultado da usura, mas da generosidade. A avareza é a mãe da pobreza, mas a generosidade é a genetriz da prosperidade. Aqueles cujos corações foram abertos por Deus, têm mãos e bolsos abertos para socorrer os necessitados. Jesus Cristo disse que mais bem-aventurado é dar do que receber. A contribuição não é um favor que fazemos às pessoas, mas uma graça que recebemos de Deus. Quando abrimos a mão para ofertar estamos investindo em nós mesmos e semeando em nosso próprio campo. Quem dá ao pobre empresta a Deus e ele jamais fica em débito com ninguém. Deus multiplica a sementeira daquele que semeia na vida dos seus irmãos. Quem dá alívio aos outros, alívio receberá. Quando damos a beber a quem tem sede, dessedentamos a nós mesmos. O bem que fazemos aos outros, retorna para nós em dobro.
    Em terceiro lugar, a generosidade é um empréstimo a Deus, que a ninguém fica devendo. A Palavra de Deus é enfática: “Quem se compadece do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu benefício” (Pv 19.17). Deus sempre demonstra um cuidado especial aos pobres. Deus, porém, faz tanto o rico quanto o pobre. Se o pobre é um mistério divino, o rico tem um ministério divino. O rico não deve acumular sua riqueza com avareza, mas distribui-la com generosidade. Deve ser rico de boas obras e ter consciência de que, o que recebe de Deus com abundância, deve ser compartilhado com generosidade. Isso é como emprestar a Deus, pois Deus é o fiador do pobre. Deus nunca fica em dívida com ninguém. Ele não dá calote. Sua justiça é perfeita e sua misericórdia não tem fim. Ele é a fonte de todo o bem. Tudo o que temos e somos vem de Deus. Riquezas e glórias vêm das suas mãos. É ele quem multiplica a nossa sementeira para continuarmos semeando na vida do nosso próximo. É ele quem nos faz prosperar como fruto da generosidade. É ele quem nos paga em dobro tudo quanto ofertamos ao pobre.
    Autor: Hernandes Dias Lopes

    quarta-feira, 13 de junho de 2012

    A Luz

    A Luz



    “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam”, não puderam resistir a ela. Deus é luz e nele não há trevas. As trevas não fazem parte da criação original de Deus; elas são uma consequência do pecado dos anjos em tempos ancestrais, e também do pecado do homem que se disseminou a partir de Adão.
    Tecnicamente falando, as trevas não existem. Elas são apenas a ausência de luz, um vazio igual ao encontrado no coração humano arruinado pelo pecado original. Em Gênesis, quando Adão pecou, Deus pergunta: “Adão, onde estás?”. Quando Deus pergunta algo a você, não é porque ele quer saber, mas para despertar sua consciência. Na prática Deus estava dizendo: “Adão, veja só onde você foi parar!”
    Mas Deus quer reverter essa condição, e para isso Jesus veio ao mundo. A verdadeira luz estava no mundo, mas o mundo, que foi feito por ele, não o conheceu. Veio para o povo que lhe pertencia, os judeus, mas esse mesmo povo não o recebeu.
    Como insetos notívagos, que se escondem sob a pedra porque odeiam a luz, nós fugimos de Jesus. Essa fuga faz parte dos sintomas causados pelo pecado. Quando você me vê aqui falando de Jesus, não pense que fui sempre assim. Eu também fugia da verdadeira luz, porém fazia isso da forma mais sutil e enganosa: eu era um espiritualista.
    No meu modo espiritualista de pensar, Jesus não passava de um grande mestre ou espírito iluminado. Eu o comparava a homens como Buda, Gandhi e outros. E a idéia de divindade que eu tinha de Jesus era de alguém que trazia em si algum tipo de centelha divina conquistada depois de muita evolução através de sucessivas reencarnações.
    Mas não é de um Jesus assim que o evangelho fala. Ele fala de um Jesus que é o verbo ou elemento originador de toda ação e realização, o próprio Deus criador. Este Jesus um dia me incomodou, como deve incomodar você se ainda não se converteu. Sabe por que? Porque a luz revela todas as coisas. Ela revela aquilo que as trevas tentam esconder. Sob a luz da presença de Jesus eu sou o que sou, meus pecados vêm à tona e meus defeitos são manifestos. Ninguém fica indiferente à luz.
    O que fazer? Posso voltar as costas para a luz, qual uma criança que tapa os olhos com as mãos e pensa estar escondida. Mesmo assim a luz continua ali, brilhando e denunciando quem eu sou e onde estou. Um dia eu resisti, mas o amor de Jesus me constrangeu a reconhecer o meu pecado e a deixar que ele me salvasse. Então, qual um filme fotográfico que recebe uma superexposição à luz, todas as manchas desapareceram, todos os meus pecados foram perdoados. Naquele dia Deus me fez seu filho.
    Autor: Mario Persona
    Fonte: O evangelho em 3 minutos 

    terça-feira, 12 de junho de 2012

    Religião do Coração



    Nós vivemos num tempo de peculiar perigo espiritual. Talvez nunca, desde que o mundo começou, tenha havido uma tal imensidão de profissão de religião meramente exterior, como existe nos dias atuais. Uma proporção dolorosamente grande de todas as congregações da terra consiste de pessoas não convertidas que nada conhecem sobre uma religião do coração e nunca confessam Cristo nas suas vidas diárias. Milhares daqueles que estão seguindo pregadores e amontoando-se para ouvir sermões não são melhores do que címbalos que retinem, sem uma gota de cristianismo verdadeiro em casa.
    As vidas de muitos crentes professos, receio, não são melhores do que um trajeto contínuo de embriaguez espiritual. Estão frequentemente sedentos de novos excitamentos, e parecem pouco se importar com significados e consequências, contanto que consigam a excitação almejada. Toda pregação parece ser igual para eles. E são aparentemente incapazes de ver diferenças, contanto que ouçam o que é talentoso e sintam seus ouvidos deleitados. Muitos destes professos, ah!, comportam-se como jovens recrutas que mostram quão pouco profundas são suas raízes e conhecem pouco seus próprios corações — pelo barulho, exterioridade, prontidão para contradizer e censurar cristãos antigos e confiança presunçosa em sua própria imaginária sanidade e sabedoria recente. Certamente, em tempos como estes há grande necessidade de auto-exame.
    Deixe-me perguntar se você está tentando satisfazer sua consciência com uma religião meramente formal. Milhares há que estão naufragando neste rochedo. Como os fariseus de outrora, eles têm em alta conta o cristianismo exterior, enquanto que a parte interior, espiritual, está totalmente negligenciada. Eles são cuidadosos em assistir a todos os trabalhos do seu lugar de adoração e são regulares em usar seus ritos e ordenanças. Frequentemente eles são vivos partidários da sua própria igreja ou congregação e estão prontos para brigar com qualquer um que não concorde com eles. Contudo, o tempo todo, não existe coração em sua religião. Qualquer um que os conheça intimamente pode ver até de olhos fechados que sua afeição está colocada nas coisas de baixo, não nas coisas de cima, e que estão tentando compor a falta de cristianismo interior com uma ênfase excessiva na forma exterior.
    Esta religião formal não lhes faz bem realmente. Eles não estão verdadeiramente satisfeitos. Começando pelo lado errado, fazendo primeiro as coisas exteriores, eles nada conhecem da paz e alegria interiores, passando suas vidas num constante esforço, secretamente conscientes de que existe algo errado, embora não saibam porque quando cristãos professos desta espécie são tão dolorosamente numerosos, a ninguém causa admiração se eu pressiono sobre eles a suprema importância de um íntimo auto-exame; se você ama a vida e o Senhor, não se contente com a casca e o invólucro da religião. Meios de graça e ritos de religião são úteis a seu modo e Deus raramente faz algo para a Sua Igreja sem eles. Mas, tenhamos cuidado para não nos chocarmos contra o mesmo farol que mostra o canal para o porto.
    Deixe-me perguntar: “Você conhece algo, por experiência, de conversão a Deus?”. Sem conversão não há salvação. Nós somos por natureza tão fracos, tão mundanos, tão propensos ao que é terreno, tão inclinados ao pecado, que sem uma profunda mudança não podemos servir a Deus em vida nem usufruí-lo após a morte. Um senso de pecado e profunda aversão a ele, fé em Cristo e amor por Ele, deleite na santidade e desejo ardente por mais santidade, amor ao povo de Deus e aborrecimento das coisas do mundo — são estes sinais e evidências que sempre acompanham a conversão.
    União na Comunhão
    Você conhece alguma coisa do viver a vida de comunhão habitual com Cristo? Por comunhão eu quero dizer aquele hábito de permanecer em Cristo, do qual nosso Senhor fala como algo essencial para a fertilidade cristã (Jo 15.4-8). Fica entendido que União com Cristo é uma coisa e Comunhão é outra. Não pode haver qualquer comunhão com o Senhor Jesus sem primeiro haver união; infelizmente porém, frequentemente há união mas, depois, pouca comunhão. União é o privilégio comum de todos quantos sentem seus pecados e, verdadeiramente se arrependem e vêm a Cristo pela fé, e são aceitos, perdoados e justificados por Ele. Receia-se que muitos crentes jamais ultrapassam este estágio. Em parte por ignorância, em parte por preguiça, em parte por medo dos homens, em parte por um secreto amor ao mundo, em parte por bloqueio de algum pecado não mortificado, eles contentam-se com uma fé pequena, uma pequena esperança, uma pequena paz e uma pequena medida de santidade. E continuam vivendo suas vidas nestas condições — duvidando, fraquejando, vacilando e dando frutos apenas “a trinta” até o fim de seus dias.
    Comunhão com Cristo é o privilégio daqueles que estão continuamente procurando crescer na graça, fé, conhecimento e conformidade à imagem e mente de Cristo em todas as coisas. União é o botão, mas comunhão é a flor; união é o bebê, mas comunhão é o homem forte. Aquele que tem união com Cristo faz bem, mas aquele que goza comunhão com Ele faz muitíssimo melhor. Ambos têm uma vida, uma esperança, uma semente celestial em seus corações — um Senhor, um Salvador, um Espírito Santo, um lar eterno, mas, união não é tão bom quanto comunhão. O grande segredo da comunhão com Cristo é estar continuamente “vivendo a vida de fé n’Ele” e retirar d’Ele, cada hora, a provisão que cada hora requer. “Para mim”, diz Paulo, “o viver é Cristo”, “Eu vivo; não mais eu mas, Cristo vive em mim” (Fp 1.21 Gl2.20).
    Comunhão como esta é o segredo de permanente “alegria e paz em crer”, o que eminentes santos como Bradford e Rutherford possuíram. A comunhão genuína é o segredo de vitórias esplêndidas que homens como aqueles tiveram sobre o pecado e o medo da morte. A comunhão com Cristo é uma coisa comum? Ah! E’ muito rara, realmente! A maioria dos Cristãos parece satisfeita com a mais pobre e elementar posse da justificação pela fé e uma dúzia de outras doutrinas, e continuam duvidando, manquejando, lamentando ao longo do caminho para o céu; e pouco experimentam do senso de vitória ou júbilo. As igrejas estão cheias de crentes fracos, sem poder e sem influência, salvos no fim das contas, “como que pelo fogo” porém jamais abalando o mundo e nada sabendo sobre uma “entrada abundante” (1Co 3.15; 29 e 1.11). Em “O Peregrino” os personagens Desânimo, Débil e Muito-Medroso alcançaram a Cidade Celeste, como também Valente Pela-Verdade e Grande-Coração, mas, certamente, não com a mesma comodidade. Acho que assim é com muitos em nossos dias. Leitor, em matéria de comunhão com Cristo eu pergunto: ”como está a sua alma?”
    J.C.Ryle (1816-1900) serviu como bispo de Liverpool, Inglaterra, durante vinte anos e foi um ávido escritor da teologia Reformada, prática.
    Algumas diferenças entre Justificação e Santificação
    1. A substância da justificação é a justiça de Cristo. A substância da santificação é a graça de Cristo.
    2. Justificação muda nosso estado. Santificação muda coração e vida.
    3. Na justificação, a justiça de Cristo é imputada aos crentes. Na santificação a graça de Cristo é infundida neles.
    4. A justificação é perfeita. A santificação é imperfeita
    5. A justiça da justificação é meritória. A graça da santificação não é
    6. A justificação é igual para todos os crentes. A santificação é desigual.
    7. A justificação diz respeito a nossas pessoas. A santificação diz respeito a nossas naturezas.
    8. A justificação revela o amor de Deus em nosso perdão e aceitação. A santificação expressa nosso amor em Seu serviço e na obediência.
    9. A justificação liberta os crentes da lei como um pacto. A santificação os prende à lei como uma regra de vida.
    10.A justificação jorra principalmente do ofício sacerdotal de Cristo. A santificação jorra principalmente do seu ofício real.
    11. A justificação dá aos crentes um título para o céu. A santificação prepara-os para o céu.
    12. A justificação é ato de Deus removendo a culpa e declarando os crentes justos. A santificação é obra de Deus removendo sua iniquidade e fazendo-os justos.
    13. A justificação estabelece-nos no favor de Deus. A santificação conforma-nos à sua imagem.
    14. A justificação é pela graça por meio da fé somente. A santificação é pela graça por meio da fé e boas obras.
    15. O sujeito da justificação é uma pecador crente. O sujeito da santificação é um pecador justificado.
    Autor: J.C. Ryle
    Fonte:  Os Puritanos

    segunda-feira, 11 de junho de 2012

    Os pastores de Abrão e os pastores de Ló





    (…) Pelo que houve contenda entre os pastores do gado de Abrão, e os pastores do gado de Ló. E nesse tempo os cananeus e os perizeus habitavam na terra. (…) (Gênesis 13.7)
    A Bíblia é mesmo um livro surpreendente.
    Logo após a chamada e a saída do então Abrão de sua parentela, chega um momento crucial da jornada do patriarca. Ele deveria ter saído apenas com sua esposa e empregados, mas resolveu levar o pai Terah e seu sobrinho Ló.
    A vida de Abrão foi marcada por altares, poços e tendas. Ló nunca demonstrou envolvimento nas questões que tiraram Abrão de sua terra, ou seja, Deus nunca esteve nos planos de Ló. Ló é um exemplo daqueles que seguem os que servem a Deus. Acompanham enquanto podem usufruir alguma coisa dos que verdadeiramente tem propósitos com Deus. Ló estava preocupado com as regalias que poderia ter enquanto seguia seu tio, mas não projetava nenhum compromisso com o Deus de Abrão.
    Como ninguém consegue enganar por muito tempo, chega então o momento da verdade, em que os pastores de Abrão começam a contender com os pastores de Ló. Começam os conflitos de propósitos. É assim que acontece também nos dias de hoje, os pastores do gado de Abrão nunca se entenderão com os pastores usurpadores do gado de Ló.
    O foco de Ló e de seus pastores está registrado no versículo 10 do mesmo capítulo 13 de Gênesis:
    “ (…) Então Ló levantou os olhos, e viu toda a planície do Jordão, que era toda bem regada (antes de haver o Senhor destruído Sodoma e Gomorra), e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, até chegar a Zoar. (…)”
    Em meio a crise dos pastores, o então, Abrão, sabiamente pede para Ló escolher seu caminho, a saber que, conforme o destino que viesse a escolher Abrão tomaria a direção diametralmente oposta.
    Ló levanta seus olhos e escolhe as campinas verdejantes, que era “parecida com o Jardim do Senhor”, parecia, mas na realidade não era. Ló escolheu ir para Sodoma, e com ele foram os “Pastores de seu gado”.
    Ló é o exemplo da Teologia da Prosperidade que tem seu foco nas aparências, na ilusão, naquilo que parece ser de Deus, mas é Sodoma, é vaidade, satisfação terrena e carnal, não querem renúncia, mas só usufruir das “Benção”, que, segundo sua interpretação herética, Deus é “Obrigado a dar”.
    Por incrível que pareça, o nome Ló em hebraico tem a mesma pronúncia da palavra “NÃO”.   Exemplo a não ser seguido.
    Com Ló seguiram sua família, bens, e “pastores”.
    No final das contas, por misericórdia, o Senhor manda anjos a Sodoma para salvar Ló e sua família. Sua esposa se demora (olha para trás), é transformada em estátua de sal; se salvam Ló e suas duas filhas. A Bíblia não menciona mais seus “Pastores”. Resultado: as filhas de Ló o embebedam e cometem incesto com o pai, gerando a dois filhos, Amon e Moabe. Estes frutos de Ló se tornariam nações e seriam a pedra no sapato de Israel em toda a sua história de conquista na terra da Palestina. Foi a desgraça gerada daquele que nunca teve vontade de servir a Deus, mas apenas aproveitar das Suas bênçãos.  Assim como a Teologia da Prosperidade é a maldição que está impedindo tantos crentes de se chegarem ao verdadeiro evangelho.
    Abrão, por sua vez, escolheu o deserto, a renúncia, a dificuldade, a escassez, a seca, a dependência única e exclusiva do Senhor.
    Em Gênesis  15. 5-6 o Senhor aparece a Abrão e lhe diz:
    “ (…) Então o levou para fora, e disse: Olha agora para o céu, e conta as estrelas, se as podes contar; e acrescentou-lhe: Assim será a tua descendência.  E creu Abrão no Senhor, e o Senhor imputou-lhe isto como justiça.(…)”
    Que gritante diferença!  Ló levantou os olhos e viu as campinas de Sodoma, Abrão levantou os olhos e viu o céu e as promessas do Senhor.
    Não sei que tipo de pastor tu és.
    Não sei quais são os teus propósitos.
    Não sei que tipo de evangelho tu pregas.
    Mas se ainda resta algum temor do Senhor em teu coração, rompa com a ilusão das campinas verdejantes e da maldição, mergulhe de vez nas promessas que te aguardam no meio do deserto, tua benção te aguarda lá.
    Jesus te abençoe.
    Armando Taranto Neto

    domingo, 10 de junho de 2012

    O que pode engrandecer uma pessoa

    O que pode engrandecer uma pessoa




    O que pode engrandecer uma pessoa
    Davi, rei de Israel, era soberano, líder máximo. Tinha um exército fabuloso e bem treinado, e ganhou todas as guerras de que participou. Era temido pelos inimigos e amado pelo seu povo. Foi compositor, poeta, cantor e profeta. Seus Salmos, ainda hoje, tocam profundamente o coração das pessoas. Se tivéssemos que escolher um epitáfio para adornar seu túmulo, alguns certamente usariam frases com rasgados elogios. A opinião do próprio Deus a seu respeito era: “Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração”.
    Davi, porém, tinha uma ideia do seu próprio tamanho, expressa corretamente neste Salmo: “Senhor, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim. Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo. Espera, ó Israel, no Senhor, desde agora e para sempre” (Sl 131).
    Temos aqui três visões em perspectiva. A visão das pessoas e a visão de Deus a respeito de Davi, assim como a visão de Davi sobre si mesmo. Assim acontece também conosco. As decisões que tomamos na vida partem sempre de uma dessas visões, ou mesmo de todas juntas. A ordem em que priorizamos cada visão, porém, é que determina o sucesso ou o fracasso que teremos na vida.
    O exemplo de Davi, embora distante na história, é singular e profundamente expressivo, pois serve de modelo, ainda hoje, para nos ajudar a ver corretamente a vida e vivê-la de modo intenso e produtivo.
    Para Davi, Deus era único e tudo na sua vida, o ponto de partida e de chegada, não aquilo que pensava sobre si mesmo, ou o que os outros achavam dele. Seus Salmos falam insistentemente na grandeza de Deus como Criador, apregoam a Sua sabedoria, testemunham o cuidado amoroso com os que sofrem, afirma a fortaleza que Deus representa para os abatidos, entre outras coisas. Mas o que seus Salmos demonstram de um modo espetacular é a intimidade de Davi com o Senhor. Ele dizia: “A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança” (Sl 25.14).
    Davi entendia que fora criado com um propósito divino, não era um mero fruto do acaso (Sl 139). O propósito maior era amar a Deus sobre todas as coisas e ser um instrumento para o Seu louvor. Seus Salmos, em vista disso, eram verdadeiros poemas de amor a Deus.
    A palavra poema vem da mesma palavra grega traduzida para criação e manufatura. Indica que somos uma “obra de arte” feita por Deus, não objetos de uma linha de montagem de produção em massa. Fomos objetos de reflexão, o que de certa forma tomou, por assim dizer, o tempo de Deus. O resultado é uma obra-prima, exclusiva e feita sob medida, o que torna cada ser humano único e especial. Davi celebrava isso também em seus Salmos.
    Nem sempre é possível evitar que as opiniões alheias nos influenciem, nem mesmo que nos causem algum dano, principalmente quando são injustas e infundadas. Davi, como qualquer um de nós, também era vítima dessas coisas. Mas em vários Salmos vemos o rei de Israel de joelhos diante do Senhor, pedindo que Deus o proteja, que lhe faça justiça contra os seus inimigos. Não o vemos exercendo justiça com as próprias mãos, embora o pudesse fazer, pois era o rei mais poderoso de sua época.
    A maioria de nós anda em busca de grandes coisas, ou luta por reconhecimento. Muitos querem mais poder, mais dinheiro, mais disso, mais daquilo. Enfim, são testemunhas vivas de que a medida do ter jamais se enche. Mas quem faz calar e sossegar a própria alma, só o faz porque sabe o caráter que tem e se vê na perspectiva correta diante da vida. Em outras palavras, não tem o coração soberbo, nem olha a vida de um modo altivo; antes, importa-se com o que Deus pensa a seu respeito. Como uma criança desmamada nos braços da mãe, confia em Deus e somente Nele coloca a sua esperança.
    A razão pela qual tomei Davi como exemplo, é porque ele era um grande homem, em todos os sentidos. Era rei, rico, bonito, sábio, poderoso, famoso, enfim, tudo o que a maioria das pessoas de algum modo desejaria ser.
    Infelizmente, não são poucos os que pensam que servir a Deus é só para os pobres e desvalidos. Mas Davi, com sua história, contradisse tal falácia, assim como o fizeram também muitos servos de Deus.
    Servir a Deus não é somente o maior tesouro que se pode ter na vida, disponível a todos, é também o que nos torna verdadeiramente grandes.
    Autor: Samuel Câmara
    Fonte: Blog Pastor Samuel Câmara

    sábado, 9 de junho de 2012

    O véu rasgado




    O véu rasgado
    Quando Jesus dá o brado que assinala o momento de sua morte, a criação entra em convulsão, solidária ao Criador. A terra treme, as rochas quebram, sepulcros se escancararam. Após a ressurreição de Jesus, muitos veriam sair desses sepulcros pessoas ressuscitadas.
    Nem o Templo em Jerusalém sai intacto. No momento da morte , o véu, que impedia o acesso ao Santo dos Santos, rasgou-se de alto a baixo, de Deus para o homem. Era naquele aposento que ficava a Arca da Aliança que os israelitas conduziram por 40 anos pelo deserto em sua peregrinação do Egito à terra prometida. A arca representava a própria presença de Deus e ninguém podia tocá-la, ou seria morto.
    Apenas o sumo-sacerdote podia entrar no Santo dos Santos uma vez por ano levando uma tijela com sangue de um animal sacrificado. Ele borrifava o sangue na tampa da arca, chamada de propiciatório. Qualquer outro que entrasse ali seria morto, inclusive o sacerdote, caso não levasse o sangue. O medo que as pessoas naturalmente têm de se encontrar com Deus é justificado. Encontrar-se com ele sem o salvo conduto do sangue é condenação certa.
    A ideia não é estranha. Todos os dias somos obrigados a apresentar algum tipo de salvo conduto ou ingresso para entrar em algum lugar. Você precisa apresentar o ingresso, a passagem ou o crachá, se quiser entrar no cinema, no avião ou na empresa. Dependendo do país você corre o risco de ser morto caso tente atravessar a fronteira sem o passaporte e o visto.
    Se antes o acesso à presença de Deus era limitado ao sacerdote hebreu levando o sangue de um animal, agora esse acesso está franqueado a todo aquele que crê no verdadeiro Cordeiro de Deus, Jesus, e na eficácia de seu sangue derramado na cruz. Algumas religiões ainda insistam em dizer que você precisa de um sacerdote para representá-lo diante de Deus ou para garantir esse acesso, mas o próprio apóstolo Pedro descarta essa ideia. Ele escreveu que os que creem em Jesus são uma“geração eleita, um sacerdócio real, uma nação santa, um povo exclusivo de Deus”.
    Na carta aos Hebreus diz que todo aquele que crê em Jesus, tem “ousadia para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, por sua carne”. Se você crê em Jesus os seus privilégios de acesso são infinitamente maiores do que o dos sacerdotes judeus. Não deixe que alguém que se intitule “sacerdote” tire de você esse privilégio, ou queira se colocar entre você e Deus. A Palavra de Deus é clara: ”Há um só Deus e um só mediador [ou intermediário] entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”.
    Mas, e se alguém disser que você precisa de um intermediário ou mediador para ir a Jesus? Bem, então ouça o que ele mesmo diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”.
    Autor: O Envagelho em 3 minutos