quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O centurião aos pés da cruz



O centurião aos pés da cruz
O dia começou como centenas de outros – terrivelmente. Já era ruim o suficiente estar na Judeia, mas era um inferno passar as tardes quentes em uma montanha rochosa supervisionando a morte de batedores de carteira e de agitadores. Metade da multidão insultava, metade chorava. Os soldados agarravam. Os sacerdotes administravam. Era um trabalho ingrato em uma terra estranha. Ele estava pronto para que o dia acabasse antes mesmo dele começar.
Ele estava curioso com a atenção dada ao camponês de pés chatos. Ele sorriu quando leu o sinal que estava na cruz. O condenado parecia qualquer coisa menos um rei. Seu rosto estava inchado e machucado. Suas costas arqueavam levemente e seus olhos olhavam para baixo. “Algum caipira inofensivo”, pensou o centurião. “O que ele poderia ter feito?”
Então Jesus levantou sua cabeça. Ele não estava bravo. Ele não estava preocupado. Seus olhos estavam estranhamente calmos enquanto olhavam por trás da máscara de sangue. Ele olhava para aqueles que o conheciam – movendo deliberadamente de rosto em rosto como se tivesse uma palavra para cada um.
Ele olhou para o centurião apenas por um momento – por um segundo o romano olhou nos olhos mais puros que já tinha visto. Ele não sabia o que o olhar significava. Mas o olhar fez com que ele engolisse e sentisse seu estômago vazio. Enquanto ele olhava o soldado agarrar o nazareno e jogá-lo no chão, alguma coisa lhe disse que este não seria um dia normal.
Com o passar das horas, o centurião se achou olhando cada vez mais para aquele que estava na cruz central. Ele não sabia o que fazer com o silêncio do nazareno. Ele não sabia o que fazer com a sua bondade.
Mas acima de tudo, ele estava perplexo com a escuridão. Ele não sabia o que fazer com o céu escuro no meio da tarde. Ninguém podia explicar… ninguém nem tentou. Em um minuto o sol, no seguinte a escuridão. Em um minuto o calor, no seguinte a brisa fria. Até os sacerdotes estavam em silêncio.
Durante muito tempo o centurião ficou sentado em uma rocha olhando as três silhuetas. Suas cabeças estavam sem firmeza, às vezes rolando de um lado para o outro. O zombador estava em silêncio… assustadoramente em silêncio. Aqueles que choravam, agora esperavam.
De repente a cabeça no centro parou de balançar. Ela ficou ereta. Seus olhos abriram em um lampejo. Um rugido cortou o silêncio. “Está consumado” (João 19:30). Não foi um brado. Não foi um grito. Foi um rugido… um rugido de leão. De que mundo esse rugido tinha vindo o centurião não sabia, mas ele sabia que não era deste mundo.
O centurião se levantou da pedra e deu alguns passos em direção ao nazareno. Ao se aproximar, ele poderia dizer que Jesus estava olhando para o céu. Havia algo em seus olhos que o soldado precisava ver. Mas depois de apenas alguns passos, ele caiu. Ele se levantou e caiu novamente. A terra estava tremendo, suavemente no início e agora violentamente. Ele mais uma vez tentou andar, conseguiu dar alguns passos e depois caiu… aos pés da cruz.
Ele olhou para cima para o rosto deste que estava à beira da morte. O Rei olhou para baixo para o centurião velho e ríspido. As mãos de Jesus estavam presas; elas não podiam se estender. Seus pés estavam pregados na madeira; eles não podiam andar até ele. Sua cabeça estava pesada por causa da dor; ele mal podia mexê-la. Mas seus olhos… eles estavam em chamas.
Eles eram inextinguíveis. Eles eram os olhos de Deus.
Talvez tenha sido isso que fez o centurião dizer o que ele disse. Ele viu os olhos de Deus. Ele viu os mesmos olhos que foram vistos por uma adúltera seminua em Jerusalém, uma divorciada sem amigos em Samaria e um Lázaro morto há quatro dias em um cemitério. Os mesmos olhos que não se fecharam ao ver a futilidade do homem, não se recusaram a ver a falha humana e não estremeceram ao testemunhar a morte do homem.
“Está tudo bem”, disseram os olhos de Deus. “Eu tenho visto as tempestades e mesmo assim está tudo bem”.
As certezas do centurião começaram a jorrar como rio. “Este não era um carpinteiro”, ele falou em voz baixa. “Este não era um camponês. Este não era um homem normal”.
Ele se levantou e olhou em volta para as pedras que haviam caído e para o céu que havia escurecido. Ele se virou e olhou fixamente para os soldados enquanto eles olhavam fixamente para Jesus com rostos congelados. Ele se virou e viu como os olhos de Jesus se levantaram e olharam para casa. Ele ouviu quando os lábios ressecados se separaram e a língua inchada falou pela última vez.
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23:46).
Se o centurião não o tivesse dito, os soldados teriam. Se o centurião não o tivesse dito, as pedras teriam – assim como os anjos, as estrelas e até os demônios teriam. Mas ele o disse. Coube a um estrangeiro sem nome afirmar o que todos sabiam.
“Verdadeiramente este era o Filho de Deus” (Mateus 27:54).
Autor: Max Lucado

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Deus Multiplicará As Tuas Vitórias e Conquistas



Deus Multiplicará As Tuas Vitórias e Conquistas
Texto: Josué 1:9 “Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares”
Introdução
Quando Deus fala, Ele cumpri com as suas palavras. Ele é um Deus de vitórias… O Senhor é um Deus de grandes conquistas. Veremos nesta mensagem algumas características na vida de Josué que agradou ao Senhor e como resultado Deus o abençoou grandemente.
Prima Característica
TENHA DISPOSIÇÃO, A TUA VITÓRIA, VAI DEPENDER DAS TUAS ATITUDES DIANTE DE DEUS.
(Josué 1:2) “dispõe-te, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel” Josué estava completamente desanimado, sem ação, pasmo, sem saber o que fazer diante da situação. Ele estava muito preocupado, quem sabe naquele momento ele esta pensado: Como que eu vou conquistar esta terra? Olha talvez você esteja vivendo momentos de conflitos em sua vida. Quem sabe, neste exato momento você esta ai pensando, como eu vou conseguir vencer esta barreira, esta situação que esta tirando a sua paz. Você não consegue ter noites tranqüilas, você não consegue repousar, porque, ao deitar no seu leite, na sua cama, os seus pensamentos te conduzem somente para os problemas. Você não tem mais força e disposição para enfrentar esta situação. Quero lhe dizer uma coisa: Deus falou para Josué (Dispõe-te, agora, passa este Jordão) Deus Ele está no controle da sua vida, receba esta PALAVRA DE VITÓRIA…Tenha disposição, levanta-te agora, erga a sua cabeça, Deus vai fazer uma grande obra em sua vida… Você vai passar este Jordão, não se renda não, não fique pensando que tudo esta perdido, não olhe somente para as lutas, para as dificuldades, para as aflições, mais ousa a voz do Senhor que fala contigo, Ele vai te dar vitória… Deus vai multiplicar as vitórias e conquistas em sua vida… Este tempo difícil vai passar, você vai vencer em nome de Jesus… Você vai vencer este grande Jordão, Deus está te conduzindo por caminhos que você vai olhar, e você vai contemplar que verdadeiramente o Senhor é contigo… Tenha bom ânimo, as vitórias serão multiplicadas em sua vida. Tenha disposição, as tuas vitórias vão depender das tuas atitudes diante do Senhor.
Segunda Característica
SEJA FORTE E CORAJOSO, NÃO SE RENDA DIANTE DOS PROBLEMAS
(Josué 1:6) “Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria” Deus tem muito prazer na vida do servo corajoso. O Senhor falou para Josué se forte e corajoso. Olha você não deve ficar com medo, pois, é assim que o inimigo quer te ver. O medo faz com que a pessoa fique imobilizada, paralisada, sem ação. O medo vai gerar em você um bloqueio mental. Uma pessoa que vive nestas condições ela praticamente deixa de viver. O Senhor não quer te ver assim não, por isso, seja forte, e enfrente o problema de frente. Não fuja não se isole, não recue mais se coloque na posição de um vencedor, e os vencedores não desistem jamais, os vencedores enfrentam as adversidades de cabeça erguida. Deus vai multiplicar as suas vitórias e te fará um grande conquistador.
Terceira Característica
CONFIA NO SENHOR, NÃO TEMAS, OBEDEÇA A SUA VOZ, QUANDO ELE FALA, A VITÓRIA É CERTA
(Josué 1:9) “Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares” Deus falou para Josué não temas, esforça-te e tem bom ânimo, não te espante porque Eu Sou contigo. Josué venceu porque ele não se entregou, porque ele obedeceu à voz do Senhor. Não sei o que você esta passando, como está a sua vida, qual é o tamanho da sua luta, das suas dificuldades. Olha, o Senhor esta falando com você agora. Não temas eu vou te dar vitória. Você tem que confiar em Deus, você tem que acreditar que Deus é capaz de te fazer de você um vencedor. Ah! Mais pastor o senhor não sabe nenhum pouco do que eu estou passando. Eu olho para todos os lados e me vejo sozinha e me vejo sozinho. Tem horas que eu penso que não vou conseguir vencer. Estou desanimado, estou sem forças, não tenho se quer vontade de fazer mais nada. Deus não quer te ver assim não, o Senhor Ele não que te ver deste jeito, O Senhor Ele não quer te ver assim, jogado pelos cantos, desanimado, triste, perplexo, abatido, fraco e com medo. Ele não quer te ver assim, porque está não é uma característica e também não é uma posição de um servo vencedor. Tenha bom ânimo, não temas, esforça-te, porque o Senhor fará grandes obras em sua vida “… Ouça a voz do Senhor, confia nele e tudo ele fará em sua vida. Deus quer te abençoar, ele quer multiplicar as tuas vitórias e conquistas… Quando Ele fala, as vitórias são certas… recebe ai aonde você esta, receba a tua vitória… Deus vai te fazer um vencedor, você vai vencer todos os obstáculo, todas as dificuldades caíram por terra, à vitória é certa… Não temas, tende bom ânimo, esforça-te o Senhor é contigo por onde quer que tu andares, as bênçãos e as vitórias e as conquistas se multiplicarão em todas as áreas da sua vida. Deus fará prosperar os seus caminhos e vocês verão a glória de Deus. A vitória é certa… Eu profetizo em nome de Jesus a multiplicação na sua vida: Sentimental, espiritual, financeira, conjugal. Deus vai multiplicar as bênçãos e vocês verão a glória do Senhor descer sobre você e encher toda a sua casa, grande será a sua vitória.
Conclusão
Se você ainda não está vivendo uma vida de vitórias, então, se prepare para viver e desfrutar do melhor que Deus tem pra você. Mais pra isto acontecer, tenha disposição, a tua vitória vai depender da sua atitude diante do Senhor. Não temas, seja forte e corajoso, não se renda diante dos problemas. Confia no Senhor, obedeça a sua voz, quando Ele fala, a vitória é certa.
Autor: Pastor Josias Silva
Fonte: Sermão Online

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Oração para cura



Oração para cura
A pergunta seguinte é uma das 172 perguntas e respostas do novo livro, Max on Life.
Pergunta n° 67
Nas minhas aulas da escola de medicina nós discutimos o lugar da oração no hospital. Como você pode imaginar, ouvimos fortes opiniões de ambos os lados. Quais são as suas considerações? Qual é o propósito da oração para cura?
Nós tendemos a um dos dois extremos deste assunto: fanatismo ou ceticismo. Os fanáticos veem a cura do corpo como o objetivo de Deus e a medida da fé. Os céticos consideram qualquer ligação entre a oração e a cura como coincidência no melhor caso e enganoso no pior. Um fanático pode procurar a oração excluindo a medicina; um cético pode procurar a medicina excluindo a oração.
Um equilíbrio saudável pode ser encontrado. O médico é amigo de Deus. A oração é amiga do médico.
O exemplo de Jesus é importante.
“E veio ter com ele grandes multidões, que traziam coxos, cegos, mudos, aleijados, e outros muitos, e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou. De tal sorte, que a multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e glorificava o Deus de Israel” (Mateus 15:30-31).
O que as pessoas faziam com os doentes? Elas os colocavam aos pés de Jesus. Este é o propósito de orar pelos enfermos. Colocamos o doente aos pés do Médico e pedimos seu toque. Esta passagem também nos mostra o resultado da oração para cura. “Glorificava o Deus de Israel”. O objetivo final da cura não é apenas um corpo saudável, mas um reino maior. Se o objetivo de Deus for conceder uma saúde perfeita para todos os seus filhos, ele falhou, porque ninguém goza de uma saúde perfeita e todos morrem. Mas se o objetivo de Deus for expandir as fronteiras do seu reino, então ele teve sucesso. Pois cada vez que ele cura, mil sermões são pregados.
Falando em sermões, você percebeu o que está faltando neste texto? Pregação. Jesus ficou com estas quatro mil pessoas por três dias e, até onde sabemos, nunca pregou um sermão. Nenhuma vez ele disse, “Posso ter a atenção de vocês?” Mas milhares de vezes ele perguntou “Posso ajudá-lo?” Que compaixão ele tinha por elas. Você pode imaginar a fila de pessoas? De muletas, usando tapa olhos, carregadas por amigos, embalada pelos pais. Por setenta e duas horas Jesus fitou rosto após rosto ferido, e então disse, “Tenho compaixão da multidão” (versículo 32). A inesgotável compaixão de Jesus. Marque isto. Dor na terra causa dor no céu. E ele se levantará e receberá o doente desde que o doente vá com fé até ele.
E ele fará o que for certo todas as vezes. “Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar?” (Lucas 18:7).
A oração para cura suplica para que Deus faça o que for certo. O meu amigo Dennis, um capelão, oferece esta oração aos pacientes: “Deus, o senhor colocaria as luvas cirúrgicas primeiro?”
Eu gosto disso.
Autor: Max Lucado

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Maria Madalena no túmulo de Jesus




Maria Madalena no túmulo de Jesus
Maria havia estado lá. Ela havia ouvido o clamor dos líderes pelo sangue de Jesus. Ela havia testemunhado o chicote romano rasgar a pele de suas costas. Ela havia estremecido quando os espinhos cortaram sua testa e chorado por causa do peso da cruz.
No Louvre há um quadro com a cena da cruz. No quadro, as estrelas estão mortas e o mundo está envolto em trevas. Na escuridão há uma figura ajoelhada. É Maria. Ela está apoiando suas mãos e seus lábios nos pés sangrentos de Cristo.
Nós não sabemos se Maria fez isso, mas sabemos que ela poderia tê-lo feito. Ela estava lá. Ela estava lá para colocar seu braço em volta do ombro de Maria mãe de Jeus. Ela estava lá para fechar os olhos dele. Ela estava lá.
Então não é surpreendente que ela queira estar lá de novo.
De manhã cedo ela levanta de sua esteira, pega suas especiarias e aloés e sai de sua casa, passa pela Porta dos Jardins e sobe a colina. Ela prevê uma tarefa sombria. A essa altura o corpo estará inchado. Seu rosto estará pálido. O odor da morte estará pungente.
Um céu cinzento dá lugar a um dourado enquanto ela sobe a trilha estreita. Quando ela faz a última curva, ela engasga. A pedra em frente ao túmulo está afastada.
“Alguém levou o corpo!” Ela corre para acordar Pedro e João. Eles correm para ver por si mesmos. Ela tenta acompanhá-los, mas não consegue.
Pedro sai desnorteado do túmulo e João sai crendo, mas Maria apenas senta diante dele chorando. Os dois homens vão para casa e deixam-na sozinha com sua tristeza.
Mas alguma coisa lhe diz que ela não está sozinha. Talvez ela ouça um barulho. Talvez ela ouça um sussurro. Ou talvez ela ouça apenas seu próprio coração lhe dizendo para ver por si mesma.
Qualquer que seja o motivo, ela vai. Ela se inclina, coloca sua cabeça dentro da entrada entalhada e espera seus olhos se adaptarem à escuridão.
“Por que você está chorando?” Ela vê o que parece ser um homem, mas ele é lívido – radiantemente lívido. Ele é uma das duas luzes em cada extremidade da laje desocupada. Duas velas resplandecendo em um altar.
“Por que você está chorando?” Uma pergunta incomum a ser feita em um cemitério. Para falar a verdade, a pergunta é rude. Isso é, a não ser que o questionador saiba de algo que o questionado não saiba.
“Eles levaram o meu Senhor e eu não sei onde o colocaram”.
Ela ainda o chama de “meu Senhor”. Até onde ela sabe, os lábios dele estavam em silêncio. Até onde ela sabe, o cadáver dele havia sido levado por ladrões de túmulos. Mas apesar de tudo isso, ele ainda é o seu Senhor.
Tal devoção comove Jesus. Leva Jesus para mais perto dela. Tão perto que ela o ouve respirar. Ela se vira e lá está ele. Ela acha que ele é o jardineiro.
Ora, Jesus poderia ter se revelado neste momento. Ele poderia ter chamado um anjo para apresentá-lo ou uma banda para anunciar sua presença. Mas ele não o fez.
“Por que está chorando? Quem você está procurando?” (João 20:1-18).
Ele não a deixa esperarando muito tempo, apenas o suficiente para nos lembrar que ele ama surpreender-nos. Ele espera que nos desesperemos da força humana e então intervém com a divina. Deus espera nós desistirmos e então – surpresa!
E preste atenção à surpresa quando o nome de Maria é dito por um homem a quem ela amava – um homem que ela havia enterrado.
“Miriam”.
Deus aparecendo nos lugares mais estranhos. Fazendo as coisas mais estranhas. Esticando sorrisos onde apenas havia sobrancelhas franzidas. Colocando piscadelas onde apenas havia lágrimas. Pendurando uma estrela brilhante em um céu escuro. Arqueando arco-íris no meio de nuvens carregadas. Chamando nomes em um cemitério.
“Miriam”, ele disse baixinho, “surpresa!”
Maria ficou em choque. Não é sempre que você ouve seu nome ser dito por uma língua eterna. Mas quando ela ouviu, reconheceu. E quando reconheceu, ela reagiu corretamente. Ela o adorou.
Autor: Max Lucado
Fonte: Irmãos

sábado, 25 de fevereiro de 2012

A importância do louvor na vida do povo de Deus




A importância do louvor na vida do povo de Deus
Referência: Neemias 12.1-47
INTRODUÇÃO
Em 444 a.C., Neemias levantou os muros de Jerusalém; em 1989 ciau o muro de Berlim. O muro de Berlim era um símbolo da separação e da morte; o muro de Jerusalém de proteção, união e vida. Os muros representam a unidasde de Jerusalém: é uma só cidasde, um só povo.
Uma grande festa espiritual aconteceu na dedicação dos muros de Jerusalém. Algumas lições importantes podemos tirar, à guisa de introdução deste texto:
1. Devemos celebrar louvores a Deus pelas nossas vitórias (12:27) – Jerusalém vivera mais de cem anos debaixo de escombros. Agora, a cidade foi restaurada, os muros foram reconstruídos e o povo celebra com grande e intenso júbilo essa conquista. Precisamos celebrar com grande júbilo as nossas conquistas.
2. Devemos celebrar louvores a Deus com união entre os irmãos (12:27-29,43) – Todos os sacerdotes, levitas e cantores deveriam vir de todos os lugares para a grande celebração. A liderança unida, trouxe alegria entre todo o povo (12:43). A união do povo de Deus já grande causa de alegria e símbolo de vitória. Naquela festa os líderes e o todo celebraram ao Senhor.
3. Devemos celebrar louvores a Deus com grande alegria (12:27,43) – A alegria é uma das marcas do povo de Deus. A alegria do Senhor é a nossa força (Ne 8:10). As celebrações do povo de Deus precisam ser festivas e cheias de grande júbilo.
4. Devemos celebrar louvores a Deus com vidas puras (12:30) – Os sacerdotes e os levitas se purificaram e purificaram o povo. Devemos chegar diante de Deus com vidas limpas e levantar mãos santas. Jamais poderá haver louvor e adoração se não houver dedicação de vidas ao Senhor. Somos uma nação de levitas e sacerdotes chamados para a adoração (1 Pe 2:9).
5. Devemos celebrar louvores a Deus com ordem e arte (12:8,9,24,27,36,42) – Os levitas eram encarregados de celebrar. Dentre eles haviam os cantores, os instrumentistas, os compositores, bem como o regente. Tudo é feito com arte e com ordem. Os netofatitas (v. 28) eram os compositores. Netofatitas = gotejante ou destilar como gotas de orvalho = falar por inspiração. Eles eram poetas, os compositores. Eles tinham uma grande contribuição na restauração do louvor na casa de Deus.
6. Devemos celebrar louvores a Deus com a fidelidade das nossas ofertas (12:44-47) – Há uma conexão entre os lábios e o bolso. Louvamos a Deus com os nossos lábios e honramos a Deus com as primícias de toda a nossa renda.
Qual é o caminho a percorrer para o perfeito louvor e adoração? O caminho percorrido pelos coros, pelos instrumentistas e pelos músicos sugerem-nos muitas lições espirituais. Vejamos:
I. A PORTA DO MONTURO – v. 31 (quebrantamento)
Os grupos de louvor e adoração começam a caminhada sobre os muros pela Porta do Monturo. Monturo no hebraico = ruínas, lugar onde se amontoam os lixos da cidade.
Espiritualmente este texto fala da miséria do homem. Somos pecadores. Precisamos nos humilhar. Antes de louvarmos temos que passar pela Porta do Monturo, do quebrantamento, da humilhação, da convicção de pecado, da confissão.
É ali que reconhecemos que somos pó e precisamos da misericórdia de Deus. É ali o lugar do exame, onde despojamos-nos de qualquer pretensa vaidade e nos humilhamos sob a poderosa mão de Deus.
É ali que somos confrontados com o mal que há em nós. É ali que podemos clamar como Davi: “Deus tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama… e pôs nos meus lábios um novo cântico…” (Sl 42:2-3).
II. A PORTA DA FONTE – v. 37 (novo nascimento)
A fonte é um lugar onde a água brota. É um manancial.
Deus é esse manancial: a) Jr 2:13: “A mim me deixaram, o manancial de águas vivas”; b) Jo 4:14: “A água que eu lhe der será nele uma fonte”.
Depois da Porta do Monturo, passamos pela Porta da Fonte. Essa é a porta do Novo Nascimento.
Essa é a porta onde bebemos constantemente de Jesus, a água da vida. Todo o que vem a Jerusalém, à igreja, precisa experimentar o novo nascimento, precisa beber de Jesus e ter a fonte jorrando em si memso. Jesus disse: “Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3:5).
Nenhum músico, nenhum adorador pode estar diante de Deus sem passar por esse portal. Deus é a fonte, Cristo é a água da vida e o Espírito Santo são os rios de água viva que fluem do interior. Essa fonte precisa jorrar de dentro de você e então, o louvor brotará de seu coração e se esparramará através de seus lábios.
III. A PORTA DAS ÁGUAS – v. 37 (enchimento do Espírito)
Enquanto a Porta da Fonte fala do lugar onde brotam águas; a Porta das Águas fala de correntes, rio que leva aos mananciais das águas. Não é uma fonte de onde emana água, mas um llugar de águas correntes.
Esse é um símbolo do enchimento do Espírito Santo. Exemplo: A igreja Presbiteriana de Onuri (Seul).
A Porta das Águas tem a ver com o enchimento constante do Espírito na vida do cristão. É vital que todos os dias nos banhemos nas águas que correm do trono de Deus, antes de nos colocarmos diante dele em adoração e louvor.
As pessoas que ministram e celebram o louvor precisam deixar aqui na Porta das Águas tudo que é carnal e toda motivação egoísta e buscar a plenitude do Espírito Santo.
IV. A TORRE DOS FORNOS – v. 38 (purificação)
Para a restauração da vida de louvor e adoração na igreja é necessária a passagem pelo fogo. Não somente a confissão de pecados na Porta do Monturo, o beber de Cristo na Porta da Fonte e a santificação na Porta das Águas, mas também precisamos passar pela Torre dos Fornos.
Na Torre dos Fornos sentimos o cheiro de coisas que se queimam. Nessa torre tudo é queimado. Nessa torre o fogo de Deus queima todo o entulho, todo lixo, toda impureza. Nessa torre somos batizados com fogo.
Assim como Isaías foi purificado por uma brasa viva que tocou seus lábios, aqui Deus nos purifica, nos limpa e tira de nós toda escória.
Deus quer conduzir cada músico, cada cantor e cada adorador até à Torre dos Fornos para purificá-lo. Nenhuma impureza pode ficar. Seremos acrisolados no fogo de Deus e então seremos sacerdotes e levitas santos para o louvor de Deus.
V. O MURO LARGO – v. 38 (exultação)
Largo – que leva em todas as direções. Lugar espaçoso, em que não há aperto.
À medida que as coisas andam sobre o muro e passam pelas portas e pela torre, vão chegando ao muro largo. Na vida de louvor da igreja, na restauração dos louvores e na adoração a Deus, encontramos o lugar da liberdade em Cristo.
O culto não é engessado por formas rígidas, inflexível por liturgias frias e sem condução do Espírito. Há espaço para alegria e exultação no Espírito. Há espaço para o choro e o quebrantamento. Há espaço para a alegria e para o gemido de dor. O ritualismo deixa de existir.
O culto frio cede lugar a um culto participativo, alegre, jubiloso, envolvendo todos os remidos do Senhor. Não é culto do homem para o homem. Não é show. Não se prioriza a forma, mas a consagração da vida ao Senhor.
VI. A PORTA DE EFRAIM – v. 39 (produção de frutos)
De acordo com Gn 41:52 Efraim quer dizer: “duplamente frutífero”.
Temos aqui um marco da nossa dupla frutificação em Cristo. O louvor produz frutos na vida da igreja. O povo de Deus precisa descobrir que o louvor, a adoração e a ministração ao Senhor são tão importantes no culto quanto a Palavra.
O louvor deve ser resultado da vida frutífera da igreja. As pessoas louvam e adoram porque têm vida e não porque há um bloco de louvor e outro de pregação. Louvor sem vida é barulho intolerável aos ouvidos de Deus (Am 5:20-21).
A igreja cresce no louvor. A música tem o poder de trazer quebrantamento (Sl 40:3).
VII. A PORTA VELHA – v. 39 (experiência)
Porta Velha = veterana, experimentada. A Porta Velha fala de experiência. Uma porta que presenciara lutas, vitórias. Teria resistido ao poder e à queda de reis. Gerações passaram e a Porta Velha adquiriu experiência e sabedoria.
Essa porta pode significar muito a respeito da experiência da restauração dos hinos antigos na vida da igreja. Temos a tendência de nos apegar somente ao novo. Mas há elementos do passado que não podem ser jogados fora. Há hinos e cânticos antigos que precisam ser ensinados aos filhos, aos jovens e perpetuados às gerações.
Nesta marcha de louvores sobre os muros de Jerusalém, a Porta Velha restaura o que de bom e melhor Deus preservou no decorrer dos séculos. Na Porta Velha dobramo-nos ao Senhor da igreja e restauramos as veredas antigas.
Estejamos sempre abertos ao que é novo sem contudo, abandonar a herança de Deus para a igreja.
VIII. A PORTA DO PEIXE – v. 39 (crescimento numérico)
Peixe no Novo Testamento está ligado à vocação. Aparece ligado ao chamamento dos discípulos (Lc 5; Jo 21).
Assim como o peixe tem a capacidade de alta reprodutividade, somos chamados também a produzirmos muito fruto.
O louvor além de trazer a bênção dobrada à igreja como na Porta de Efraim, leva a igreja ao crescimento numérico na Porta do Peixe. A igreja que louva e adora cresce rapidamente. O louvor cativa os homens. Traz os jovens para Deus. Atrai as pessoas para o Reino e as leva a um confronto diante das exigências da Palavra. Muitas pessoas foram ganhas para Jesus pelo louvor.
Uma congregação que louva verdadeiramente produzirá mutiios frutos (Sl 40:3).
IX. A TORRE DE HANANEEL – v. 39 (a graça e a misericórdia de Deus)
Essa Torre fala da graça e da misericórdia de Deus. Nessa caminhada do louvor, temos de confessar que somente pela graça é que somos capacitados a andar juntos.
Não há ministério mais atacado pelo diabo na igreja que o ministério de louvor. Aí surgem as maiores polêmicas, os maiores atritos, os maiores descontentamentos, as maiores divisões.
O diabo não gosta de ver o povo de Deus louvando e tributando vitória ao Senhor, por isso ele ataca os corais, os conjuntos e a música na igreja.
Muitas vezes somos tentados a desanimar ao ver nossos esforços fragmentados. Mas essa torre é um lugar de parada, de reflexão. Precisamos recobrar o ânimo e saber que a misericórdia de Deus deve ser nossa motivação para o louvor.
Devemos cantar sempre: “Foi graça, graça, superabundante graça. Foi só pela graça de Jesus que venci e cheguei aqui.”
X. A TORRE DOS CEM – v. 39 (a Palavra de Deus)
Esta palavra é a mesma de Gn 26:12 que fala da multiplicação dos graos, alimento para o homem. “…porque o Senhor o abençoava”. A multiplicação é associada à bênção do Senhor”.
O que dizer sobre a Torre dos Cem? O louvor que deve ser cantado na igreja deve ser baseado na Palavra de Deus, que é alimento para o homem. Nessa base, a Palavra de Deus traz sua bênção à vida de louvor da igreja.
Há muita música e muito cântico no meio evangélico que são mera história de homens, apelos, emoções, sem qualquer base na Palavra. Cantar a Palavra ou cantar segundo a Palavra é que produz frutos dignos de Deus.
Na Torre dos Cem encontramos a Palavra de Deus produzindo a cem por um. É uma Plavra que não só reproduz-se em nosso interior, mas também frutifica na vida da igreja. Leva-nos de volta à Palavra.
Louvor é a Palavra fluindo na reunião da igreja. É a pregação cantada pelo povo de Deus. Cantar textos inspirados por Deus é levar a Palavra a multiplicar-se nas vidas.
XI. A PORTA DO GADO – v. 39 (rebanho de Deus)
Este texto fala da igreja como rebanho de Deus. Todos nós temos que estar sob o comandando da sua vara e de seu cajado (Sl 23:4). Nenhuma pessoa pode louvar e adorar sem que sua vida esteja totalmente submissa ao cajado e à vara de Deus.
É uma pessoa que sente o amor, a proteção, o cuidado, a correção. Sabe que é tratada quando vacila ou incorre em desobediência.
Louvamos a Deus não como bastardos, como filhos que são disiciplinados. A Porta das Ovelhas é o lugar onde nós nos colocamos sob o governo e a ordem do Supremo Pastor.
XII. A PORTA DA GUARDA – v. 39 (passados em revista)
Porta da Guarda fala de inspeção, vigilância, juízo. Traz a idéia de registro e inspeção. Este é o lugar onde somos passados em revista. Esta é uma parada obrigatória para todos. Aqui os dois coros encontram-se antes de descer à Casa de Deus.
Aqui alguns ficam retidos por não apresentarem as condições exigidas. É feita uma inspeção para avaliar a condição espiritual de cada adorador.
Para entrar em comunhão com Deus, na Casa de Deus, é preciso examinar a própria vida (Sl 15).
Somente os aprovados entrarão na intimidade de Deus. É preciso passasr pelo exame de Deus. Deus olha para o coração. Deus exige consagração, verdade no íntimo.
É preciso um exame de consciência. Deus quer que nossa vida seja sondada e só então, vamos entrar no santo dos santos da adoração. Só então vamos entrar para adorar verdadeiramente.
Sem pasar por estes passos, nosso louvor não agrada a Deus. É preciso restaurar o lovuor do Senhor. É preciso entrar na Casa de Deus e ter prazer no seu altar. Casa de Deus é mais do que o templo. Somos a morada de Deus. Deus glorificar a Deus no nosso corpo.
CONCLUSÃO
Quando o povo de Deus se consagra:
a) Deus os alegra – v. 43
b) Há integração no louvor – v. 43
c) A alegria do povo de Deus torna-se contagiante – v. 43
d) Os dízimos são devolvidos, os ministros do templo são reintegrados na obra e a igreja se enche de santa alegria – v. 44
Implicações:
a) Os ministros se tornaram mais cuidadosos do que tinham sido na obra – v. 45
b) O povo se tornou mais cuidadoso do que tinham sido na manutenção dos ministros de Deus – v. 44.
Fonte: Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Operação “mãos limpas” – Ilustração



Operação “mãos limpas” – Ilustração
Uma das personagens mais intrigantes de William Shakespeare é Lady MacBeth.
Ao ouvir uma profecia que dizia que o seu marido se tornaria rei, ela o convenceu a assassinar o monarca então vigente.
Quando o ato sangrento foi levado a cabo, Macbeth ficou de consciência pesada. A esposa censurou a sua irritabilidade e ajudou-o a encobrir o crime.
O marido foi coroado rei. Mas isso não foi o fim da história. A resolução inicial de Lady MacBeth transformou-se em remorso. Ela tornou-se mentalmente instável e não conseguia parar de lavar as mãos. – Será que estas mãos nunca estarão limpas, perguntava ela. E a sua culpa acabou por levá-la ao suicídio.
A culpa é uma emoção que nos verga sempre que atravessamos uma fronteira moral.
Todos nós somos capazes de nos sentirmos culpados, quando violamos a lei de Deus escrita nos nossos corações (Leia Romanos 2:14-15).
Fonte: Site do Pastor

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Lições de Deus nos desertos da vida



Lições de Deus nos desertos da vida
TEXTO BÍBLICO:
“E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o SENHOR teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não.  Deuteronômio” 8:2.  Ler também: V.3 – 6 e 13 -20.
INTRODUÇÃO:
Entre tantos caminhos que Deus nos conduz para cumprir seus propósitos em nossas vidas, um deles é o deserto. Lugar descrito na bíblia como abrasador, habitado por animais ferozes (Jó 24.5) repleto de serpentes e escorpiões (Dt 8.15). Região árida, terra seca e sedenta, ambiente inóspito e íngreme de perigos iminentes e necessidades latentes. Lugar dos extremos e de temperaturas intensas, durante o dia se vive um calor escaldante, durante a noite um frio causticante, além das possíveis e aterrorizantes tempestades de areias.
Talvez meu querido você esteja vivendo um verdadeiro deserto, seja: existencial, emocional, sentimental, espiritual, ministerial, financeiro, familiar, conjugal. Deus é quem sabe! Em fim, Deserto é lugar de solidão, carência, aflição, humilhação, aflição, dependência, dúvidas, receios e etc. Mas não podemos esquecer-nos de um fato prepoderante, o Deserto também é escola de Deus para os seus profetas.
Interessante, é que somos impelidos ao deserto pela direção do próprio Deus, (Dt 8.2; Os 2.14) que sempre enviou seus grandes representantes para o deserto, inclusive até mesmo seu filho, (Mt 4.1). Nossos desertos são permissões do Senhor e não obras do diabo como alguns imaginam ou feitos dos nossos inimigos como os outros especulam. Na verdade, Deus é quem nos conduz aos desertos da vida, e Ele faz o que faz por uma única razão, nosso próprio bem. V. 16. Também, somente Ele pode nos livrar dos nossos desertos.
ELUCIDAÇÃO:
O deserto na vida de um cristão fiel, não é um acidente de percurso, é propósito de Deus! Não sei ao certo a presente situação que você está vivendo, mas se estás em pleno deserto é porque Deus tem algo grande contigo. Deus só leva para o deserto, aqueles a quem ELE tem uma grande obra para realizar. Sabemos que:
  • Antes de Abrão ser o pai da fé e das nações, ele precisou enfrentar o deserto de barom;
  • Antes de Moises contemplar a face de Deus, ele precisou enfrentar o deserto de Midiã e Sinai;
  • Antes de Davi ser rei de Israel, ele precisou enfrentar o deserto de Judá, Eu-Gedi e zife;
  • Antes de Elias ser arrebatado aos céus, ele precisou enfrentar o deserto de carit, Beersheba e Horebe;
  • Antes de Jesus iniciar o seu ministério, ele precisou enfrentar o deserto da Judéia.
Deus só permitiu que o seu povo adentrasse na terra prometida depois da travessia do grande deserto de Sur e Sim. Entre os sonhos e as conquistas existem desertos a serem percorridos e vencidos. Mas não temas, Deserto não é lugar de morada, mas apenas de passagem. Por essa razão não encontramos casas edificadas no deserto.
TEMA: LIÇÕES DE DEUS NOS DESERTOS DA VIDA
Transição: Quais lições Deus nos ensinam nos Desertos da vida, o que podemos, precisamos e devemos aprender do Senhor na escola do Deserto.
      I.        DEPENDÊNCIA EXCLUSIVA DA PROVISÃO DIVINA;
  1. Deus transforma desertos em mananciais: (Is 41.18,19; Is 51.3).
  2. Deus nos prepara mesas em plenos desertos: (Sl 78.19):
  • Fazendo fluir águas das rochas. (Sl 78.15,16; Ex 17. 5-7; Nm 20. 8-12);
  • Fazendo surgir alimentos do céu. (Sl 78. 24-27; Ex 16. 13-35);
  • Transformado águas amargas em doces. (Ex 15.24,25).
  1. Deus sustentou Elias no Deserto através dos corvos. (I Rs 17.3-7).
  2. Deus ordenou aos anjos que servissem um banquete a Cristo no Deserto. (Mt 4.11).

    II.        CONFIANÇA ABSOLUTA DA PROTEÇÃO DIVINA;
A. Deus protegeu o seu povo durante toda a peregrinação do deserto. (Ex 13.22):
  • Através de uma coluna de nuvens para protegê-los do calor do dia. (Ex 13. 21a);
  • Através de uma coluna de fogo para protegê-los do frio da noite.  (Ex 13.21b);
  1. Deus protegeu o seu povo das serpentes abrasadoras e escorpiões. (Dt 8.15).
C. Deus protegeu o seu povo das mãos dos inimigos. (Ex 17.8-16).
D. Deus guiou e sustentou o seu povo no deserto: (Dt 8.2,4,15,16; Sl 78.52).

   III.        INTIMIDADE PROFUNDA COM A PRESENÇA DIVINA.
  1. O deserto é lugar de revelações pessoais:
  • No deserto Deus revelou o seu nome: (Ex 3.14);
  • No deserto Deus revelou sua presença: (Dt 2. 7);
  • No deserto Deus revelou sinais miraculosos, prodígios e maravilhas: (Dt 7.19a);
  • No deserto Deus revelou o seu braço forte: (Dt 7.19b);
  • No deserto Deus revelou a sua gloria: (Ex 33.17-23);
  • No deserto Deus se comunicou face a face: (Ex 33.11; Nm 12.8);
  • No deserto Deus revelou os seus mandamentos. (Ex 20);
  1. Deus faz alianças conosco em plenos desertos. (Ex 30.19);
  2. Deus nos trata como filhos para nos fazer o bem. (Dt 8.5,16);
  3. Deus fala diretamente aos nossos corações nos deserto da vida. (OS 2.14).
Conclusão:
  • Deserto é lugar de privações, mas também de provisões;
  • Deserto é lugar de provação, mas também de promoção;
  • Deserto é lugar de perigo, mas também de proteção;
  • Deserto é um lugar de sofrimento, mas também de fortalecimento.
Deus nos ensina através dos desertos da vida que as dificuldades existem para o nosso crescimento, amadurecimento e aperfeiçoamento.

Autor

Sidney Osvaldo Ferreira

Sidney Osvaldo Ferreira

Pastor presidente da Igreja Batista Evangelizadora, em Paulo Afonso - BA. Teólogo, Filósofo e Administrador. Casado com a nutricionista Vanessa Cristina. Contato virtual: sidney.osvaldo@hotmail.com

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Evangelho, o poder de Deus para salvação

Romanos 1:16
16 – Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; 
A Mensagem: Que há poder em Cristo para salvar ao ouvinte de todos os seus pecados.

Introdução

Poder é uma coisa conhecida e apreciada entre os homens. Pelo poder que tem no seu corpo e na alma o homem se guarda dos males materiais e morais que o ameaçam.
Nem sempre tem em si o poder suficiente para se guardar de todos os males, mas, às vezes, pode contar com a proteção dos seus semelhantes. Nós, todos, precisamos de algum poder fora de nós mesmos para nos guardar do pecado, e esse poder encontraremos somente em Deus.
O pecado é um poder para o mal que ameaça a vida espiritual de cada um, e se não acharmos outro poder maior para o vencer, seremos derrotados.
O Evangelho de Cristo é o poder que precisamos, mas, porventura, sentimos a nossa necessidade?
a) Pode ser que, acusados por uma consciência atribulada, tenhamos experimentado diversas maneiras de nos corrigir: boas resoluções, esforços, promessas, etc. Porventura elas têm dado o resultado desejado?
b) Porventura cada um quer provar o poder de Cristo em santificar a sua vida?
c) Temos alguma experiência própria da verdade que «Cristo salva»? Se não, qual é o empecilho? Ele não quer? Ele não pode? Ou será que não temos realmente contado com Ele?

1 – QUE É O EVANGELHO DE CRISTO?


a) Não é uma «nova lei»; não é qualquer coisa que nós tenhamos que fazer; não é qualquer coisa que os homens tenham inventado.
b) E o Evangelho de Cristo, falando-nos dele como Mensageiro e manifestação do amor de Deus; falando do sangue dele como a suficiente expiação do pecado, da Sua presente graça como o grande poder para a salvação em vidas humanas. O único poder.

2 – POR QUE É PODER PARA A SALVAÇÃO?


a) Porque faz seu apelo ao nosso amor, revelando que Deus nos ama, apesar de sermos indignos disso.
b) Porque nos apresenta um ideal perfeito, que a nossa consciência aprova e que o nosso entendimento renovado deseja imitar.
c) Porque nos ocupa constantemente com o bem, e com tudo que é santo e puro.
d) Porque nos traz novidade de vida no poder do Espírito Santo.
e) Porque nos fala de um futuro galardão, do qual o nosso atual gozo espiritual é o penhor.

3 – COMO SE OBTÊM AS SUAS BÊNÇÃOS?

Elas não são o prêmio de qualquer bondade natural nossa, nem dos esforços nossos. Elas são obtidas pela fé. Mas, que significa a fé? Ela importa:
a) Uma compreensão e apreciação daquilo que o Evangelho revela de Cristo.
b) Uma confiança no valor do Seu sangue como a base de nosso perdão.
c) Andar perto dele cada hora do dia. Cristo nunca oferece salvar a ninguém ao longe, nem dar-lhe meia-salvação. Porventura o ouvinte realmente deseja a salvação de Deus?
Fonte: MaxMode

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Por que ser um dizimista?

Uma verdade absoluta e inegável é que Deus é o dono de todas as coisas. Nada trouxemos para este mundo nem nada dele levaremos. Somos mordomos dos bens que Deus nos confia. Deus espera de nós fidelidade e o dízimo é um símbolo dessa fidelidade. A prática da devolução dos dízimos está presente tanto no Antigo como no Novo Testamento. Devemos honrar a Deus com as primícias de toda a nossa renda.
O profeta Malaquias elenca três razões imperativas pelas quais devemos ser fiéis na devolução dos dízimos:
1. Porque reter os dízimos é roubar a Deus (Ml 3.8) – O dízimo não é nosso, é de Deus. O dízimo é santo ao Senhor. Não damos dízimo, devolvemo-lo. Reter o que não é nosso é roubo. Reter o dízimo é roubar a Deus (Ml 3.8). É apropriar-se indebitamente daquilo que deve ser consagrado ao Senhor. Reter o dízimo é desamparar a Casa de Deus. É deixar de cooperar com ele em sua obra. A retenção do dízimo é um sinal de enfraquecimento espiritual. Sempre que o povo se afastou de Deus, deixou de trazer os dízimos ao Senhor. Por isso, Malaquias diz que devemos nos tornar para Deus antes de trazer o dízimo de Deus (Ml 3.7). Quando trazemos nosso coração para Deus, os dízimos vêem junto. É importante ressaltar que Deus não precisa de dinheiro. Ele é dono de todo o ouro e de toda a prata. Ele quer nossa fidelidade. Deus sabe que onde está o nosso tesouro, aí estará o nosso coração. O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Se servirmos às riquezas, não poderemos servir a Deus. Se confiarmos no dinheiro, não poderemos confiar em Deus. Se a nossa confiança estiver na provisão, não estará no provedor.
2. Porque reter os dízimos é roubar a nós (Ml 3.9-11) – Apropriar-se indevidamente do dízimo de Deus é atrair maldição sobre nós em vez de bênção (Ml 3.9). É fechar as janelas dos céus sobre nós em vez de têlas abertas. É suspender o derramamento das bênçãos em vez de experimentá-las copiosamente (Ml 3.10). É dar espaço ao devorador na vida financeira em vez de vê-lo repreendido (Ml 3.11). É semear muito e colher pouco. É receber salário e colocá-lo num saco furado (Ag 1.6). A Bíblia diz que reter mais do que é justo é pura perda. Tentar enganar a Deus, trazendo apenas uma parte dos dízimos como se estivéssemos sendo fiéis na devolução é mentir ao Espírito Santo e esse pouco que trazemos Deus o rejeita e o assopra (Ag 1.9). Deus não é Deus de resto, mas de primícias. Quando o povo trouxe animais cegos, doentes e aleijados para o sacrifício, Deus não apenas rejeitou a oferta, mas também os ofertantes (Ml 1.8-10). O dízimo não é um expediente usado por Deus para subtrair de nós o que temos, mas um recurso de Deus para nos abençoar ainda mais. Dízimo não é subtração, mas multiplicação. Deus mesmo é quem nos dá a semente e quem multiplica a nossa sementeira.
3. Porque reter os dízimos é roubar os outros (Ml 3.12) – Os olhos das nações estavam sobre Israel. Quando o povo de Deus o honrava na devolução dos dízimos, sua prosperidade e felicidade eram um testemunho eloqüente perante os povos. As nações, então, seriam atraídas para conhecer o Deus de Israel. Por outro lado, a desobediência do povo em trazer ao Senhor os dízimos, sinalizava sua decadência espiritual e essa atitude, afastava as nações do conhecimento de Deus. Nossas ações têm conseqüências não apenas em nossa vida, mas também, na vida dos outros. Quando retemos os dízimos privamos a nós mesmos de bênçãos e privamos outras pessoas também de verem em nós a graça de Deus. Reter os dízimos é roubar a Deus, a nós e aos outros. Reter os dízimos é contabilizar perdas financeiras, emocionais e espirituais. Reter os dízimos é um pecado de desobediência, infidelidade e incredulidade. Que Deus nos ajude a sermos fiéis ao Deus fiel. Que Deus nos ajude a devolvermos a ele o que lhe é santo, e isso em resposta ao seu dom inefável!
Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Tirando o “eu” do seu olho

Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros” (Filipenses 2:3-4).
O amor constrói relacionamentos; o egoísmo corrói relacionamentos. Não é de se admirar que Paulo seja tão insistente em seu apelo: “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade” (Filipenses 2:3).
Mas nós não nascemos egoístas? E se nascemos, podemos fazer alguma coisa a respeito disso? Podemos tirar nossos olhos de nós mesmos? Ou, perguntando melhor, podemos tirar o pequeno nós mesmos dos nossos olhos? De acordo com as Escrituras, podemos.
“Se por estarmos em Cristo nós temos alguma motivação, alguma exortação de amor, alguma comunhão no Espírito, alguma profunda afeição e compaixão completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar” (Filipenses 2:1-2).
O sarcasmo de Paulo é velado. Há alguma motivação? Alguma exortação? Alguma comunhão? Então sorria!
Qual é a cura para o egoísmo?
Tire-se do seu olho tirando seu olho de si mesmo. Pare de olhar para esse pequeno eu e foque em seu grande Salvador.
Um amigo que é um ministro da Igreja Anglicana explica a razão pela qual ele termina suas orações com o sinal da cruz. “O toque da minha testa e do meu peito faz um ‘I’ maiúsculo (eu, em inglês). O gesto de tocar primeiro em um ombro e depois no outro corta o ‘I’ (eu) ao meio”.
Esse não é um trabalho da Cruz? Um “eu” menor e um Cristo maior? Não foque em si mesmo; foque em tudo o que você tem em Cristo. Foque na motivação em Cristo, na exortação de Cristo, na comunhão do Espírito, na afeição e compaixão do céu.
Se Cristo se tornar o nosso foco, não seremos como o médico em Arkansas. Ele diagnosticou mal a paciente. Ele declarou que a mulher estava morta. A família foi informada e o marido estava angustiado. Imagine a surpresa da enfermeira quando ela descobriu que a mulher estava viva! “É melhor você contar à família”, ela apressou o médico.
O médico embaraçado telefonou para o marido e disse, “Preciso conversar com você sobre o estado da sua esposa”.
“O estado da minha esposa?”, ele perguntou. “Ela está morta”.
O orgulho do doutor apenas permitiu que ele admitisse, “Bem, ela teve uma ligeira melhora”.
Ligeira melhora? Fale sobre um eufemismo! Lázaro está saindo do túmulo e ele chama isso de uma “ligeira melhora”?
Ele estava tão preocupado com sua imagem que perdeu uma oportunidade de celebrar. Nós rimos, mas não fazemos o mesmo? Nós vamos da cremação para a celebração. Nós merecemos um banho de lava, mas nos foi dada uma piscina de graça.
Contudo, ao olhar para os nossos rostos, você acharia que nossas circunstâncias tiveram apenas uma “ligeira melhora”. “Como está a vida?”, alguém pergunta. E nós que fomos ressuscitados da morte dizemos, “Bem, as coisas poderiam estar melhores”. Ou “Não consegui uma vaga para estacionar”. Ou “Meus pais não me deixarão mudar para o Havaí”. Ou “As pessoas não me deixam em paz para que eu consiga terminar meu sermão sobre egoísmo”.
Honestamente. Nós nos preocupamos com chuva ácida em revestimentos de prata. Você acha que Paulo gostaria de ter uma palavra conosco? Você está tão focado no que você não tem que está cego para o que você tem? Você recebeu alguma motivação? Alguma comunhão? Alguma exortação? Então você não tem motivo para alegria?
Venha. Venha sedento. Beba abundantemente da bondade de Deus.
Você possui um ingresso para o céu que nenhum ladrão pode levar,
um lar eterno que nenhum divórcio pode destruir.
Cada pecado da sua vida foi lançado ao mar.
Cada erro que você cometeu está pregado no madeiro.
Você foi comprado com sangue e feito para o céu.
Um filho de Deus – salvo para sempre.
Então seja agradecido, alegre – pois não é verdade?
O que você não tem é muito menos do que o que você tem.
Autor: Max Lucado
Fonte: Irmãos

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Quando você estiver com pouca esperança

Água. Tudo o que Noé consegue ver é água. O sol da tarde desce nela. As nuvens são refletidas nela. Seu barco está cercado por ela. Água. Água ao norte. Água ao sul. Água a leste. Água a oeste. Água.
Ele enviou um corvo em uma missão de exploração; ele nunca retornou. Ele enviou uma pomba. Ela voltou exausta e tremendo, sem ter encontrado um lugar para abrigar-se. Então, nesta manhã, ele tentou novamente. Com uma oração ele a soltou e observou até o pássaro não ser maior do que um pontinho em uma janela.
Todos os dias ele esperava a volta da pomba.
Agora o sol está se pondo, o céu está escurecendo e ele veio olhar uma última vez, mas tudo o que ele vê é água. Água ao norte. Água ao sul. Água a leste. Água a…
Você conhece o sentimento. Você já esteve onde Noé estava. Você conhece a sua quota de dilúvios. Inundado por tristeza no cemitério, estresse no escritório, raiva por causa da incapacidade em seu corpo ou pela incapacidade de seu cônjuge. Você viu a água do dilúvio subir e você já deve ter visto sol se pôr sobre suas esperanças também. Você esteve no barco de Noé.
E você precisou do que Noé precisava; você precisou de alguma esperança. Você não está pedindo um resgate de helicóptero, mas o som de um seria bom. A esperança não promete uma solução imediata, mas a possibilidade de uma eventual solução. Algumas vezes tudo o que precisamos é um pouco de esperança.
Isso era tudo o que Noé precisava. E foi tudo o que Noé recebeu.
Aqui está como a Bíblia descreve o momento “Ao entardecer, quando a pomba voltou, trouxe em seu bico uma folha nova de oliveira” (Gênesis 8:11).
Uma folha de oliveira. Noé já teria ficado feliz em ter o pássaro, mas ter a folha! Esta folha era mais do que folhagem; era uma promessa. O pássaro havia levado mais do que um pedaço de uma árvore; ele levou esperança. Pois não é isso o que é esperança? Esperança é uma folha de oliveira – evidência de terra seca depois de um dilúvio. Prova ao sonhador de que sonhar vale a pena.
Para todos os Noés do mundo, para todos os que procuram no horizonte um grão de esperança, Jesus declara, “Sim!” e ele vem. Ele vem como uma pomba. Ele vem trazendo fruto de uma terra distante, do nosso futuro lar. Ele vem com uma folha de esperança.
Você recebeu a sua? Não pense que a sua arca está isolada demais. Não pense que seu dilúvio é grande demais. Receba sua esperança, sim? Receba-a porque você precisa dela. Receba-a para que você possa compartilhá-la. Receba sua esperança, sim? Receba-a porque você precisa dela. Receba-a para que você possa compartilhá-la.
O que você acha que Noé fez com a dele? O que você acha que ele fez com a folha? Ele a jogou ao mar e se esqueceu dela? Você acha que ele a colocou em seu bolso e a guardou para um álbum? Ou você acha que ele soltou um grito, reuniu as tropas e a passou como um Diamante de Esperança que ela era?
Certamente ele gritou. Isso é o que você faz com esperança. O que você faz com as folhas de oliveira? Você as passa adiante. Você não as coloca em seu bolso. Você as oferece para aqueles que você ama. O amor sempre espera. “O amor… tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Coríntios 13: 4-7).
O amor tem esperança em você.
O jovem aspirante a autor estava precisando de esperança. Mais de uma pessoa disseram para ele desistir. “É impossível ser publicado”, um mentor disse. “A menos que você seja uma celebridade nacional, as editoras não conversarão com você”. Outro avisou, “Escrever leva muito tempo. Além disso, você não quer todos os seus pensamentos no papel”.
No começo ele escutou. Ele concordou que escrever era um desperdício de esforço e voltou sua atenção para outros projetos. Mas de alguma forma a caneta e o bloco se tornaram uísque e Coca para o viciado em palavra. Ele preferia escrever a ler. Então ele escreveu. Quantas noites ele passou naquele sofá no canto do apartamento remanejando os verbos e os substantivos? E quantas horas sua esposa se sentou com ele? Ele trabalhando as palavras. Ela bordando em ponto cruz. Finalmente um manuscrito estava terminado. Cru e carregado de erros, mas terminado.
Ela lhe deu um empurrão. “Envie. Que mal tem?”
Então foi enviado. Postado para quinze editoras diferentes. Enquanto o casal esperava, ele escrevia. Enquanto ele escrevia, ela bordava. Nenhum esperava muito, ambos tinham esperança de tudo. As respostas começaram e encher a caixa de correio. “Sinto muito, mas não aceitamos manuscritos não solicitados”. “Precisamos devolver seu trabalho. Boa sorte”. “Nosso catálogo não tem espaço para autores não publicados”.
Eu ainda tenho essas cartas. Em algum lugar em um arquivo. Encontrá-las demoraria algum tempo. Encontrar o bordado em ponto cruz da Denalyn, entretanto, não demoraria. Para vê-lo, tudo o que faço é levantar meus olhos deste monitor e olhar na parede. “De todas essas artes nas quais o sábio alcança excelência, a principal obra-prima da natureza é escrever bem”.
Ela me deu o bordado quando a décima quinta carta chegou. Uma editora disse sim. Essa carta também está emoldurada. Qual dos dois é mais significativo? O presente da minha esposa ou a carta da editora? O presente, sem dúvida. Dando o presente, Denalyn deu esperança.
O amor faz isso. O amor oferece uma folha de oliveira à pessoa amada e diz, “Tenho esperança em você”.
O amor também é rápido em dizer, “Tenho esperança para você”.
Você pode dizer essas palavras. Você é um sobrevivente de dilúvio. Pela graça de Deus você encontrou seu caminho para a terra seca. Você sabe o que é ver a água baixar. E por isso, por você ter passado por um dilúvio e sobrevivido para contar sobre ele, você está qualificado a dar esperança para outra pessoa.
Autor: Max Lucado
Fonte: Irmãos

sábado, 18 de fevereiro de 2012

O amor é paciente Estudo Bíblico sobre: "O amor é paciente"



O amor é paciente
“O amor é paciente” (1 Coríntios 13:4)
A paciência é o tapete vermelho através do qual a se aproxima de nós.
A palavra grega usada aqui para paciente é descritiva. Ela figurativamente significa “levando um longo tempo para ferver”. Imagine uma panela de água fervente. Quais são os fatores que determinam a velocidade na qual ela ferve? O tamanho do fogão? Não. A panela? O utensílio pode ter influência, mas o fator principal é a intensidade da chama. A água ferve rapidamente quando a chama está alta. Ela ferve lentamente quando a chama está baixa. A paciência “mantém o bico de gás baixo”.
Esclarecimento útil, você não acha? A paciência não é ingênua. Ela não ignora o mau comportamento. Ela somente mantém a chama baixa. Ela espera. Ela escuta. Ela demora para ferver. É assim que Deus nos trata. E, de acordo com Jesus, é assim que devemos tratar os outros.
Certa vez ele contou uma parábola sobre um rei que decide acertar suas contas com seus devedores. Seu contador traz à tona um rapaz que não deve milhares ou centenas de milhares, mas milhões de dólares. O rei sumariamente declara que o homem, sua esposa e seus filhos sejam vendidos para pagar a dívida. Devido à sua impossibilidade de pagar, o homem está a ponto de perder tudo e todos estimados por ele. Não é de se admirar que “o servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’” (Mateus 18:26-27).
A palavra paciência aparece de forma surpreendente aqui. O devedor não implora por misericórdia ou por perdão; ele implora por paciência. Igualmente curioso é este aparecimento singular da palavra. Jesus a usa duas vezes nesta história e nunca mais. Jesus reserva a palavra para uma ocasião com um objetivo. A paciência é mais do que uma virtude para filas longas e garçons lentos. A paciência é o tapete vermeho através do qual a graça de Deus se aproxima de nós.
Se não houvesse paciência, não haveria misericórdia. Mas o rei foi paciente, e o homem com a dívida de milhões de dólares foi perdoado. Mas então a história dá uma guinada à esquerda. O rapaz recém perdoado vai direto do tribunal para o subúrbio. Lá ele procura por um sujeito que deve algum dinheiro a ele.
“Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve!’ Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: ‘Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei’. Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida (versículos 28-30).
O rei fica atordoado. Como o homem pôde ser tão impaciente? Como ele ousou ser tão impaciente! A tinta do carimbo CANCELADO ainda está úmida nas contas do homem. Você não esperaria um pouco de Madre Teresa dele? Você acharia que uma pessoa que foi perdoada muito amaria muito. Mas ele não amou. E sua falta de amor levou a um erro caro. O servo rancoroso é chamado de volta ao castelo. “Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia” (Mateus 18:34).
Ufa! Nós suspiramos. Que bom que a história é uma parábola. É uma coisa boa Deus não aprisionar o impaciente na vida real. Não tenha tanta certeza de que ele não aprisiona. Egocentrismo e ingratidão criam paredes grossas e prisões solitárias.
A impaciência ainda aprisiona a alma. Por essa razão, o nosso Deus é rápido em ajudar-nos a evitá-la. Ele faz mais do que exigir paciência de nós; ele a oferece a nós. A paciência é um fruto do seu Espírito. Ela está pendurada na árvore de Gálatas 5:22: “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência”. Você pediu a Deus para ele lhe dar algum fruto? Bem, eu pedi uma vez, mas… Mas o quê? Você, hum, ficou impaciente? Peça a ele de novo e de novo. Ele não ficará impaciente com sua súplica, e você receberá paciência em sua oração.
E enquanto você estiver orando, peça entendimento. “O homem paciente dá prova de grande entendimento” (Provérbios 14:29). Por quê? Porque a paciência sempre pega carona com o entendimento. O sábio diz, “O que tem entendimento refreia a língua” (Provérbios 11:12). Ele também diz “Quem tem entendimento é de espírito sereno” (Provérbios 17:27). Não perca a conexão entre entendimento e paciência. Antes de você explodir, escute. Antes de atacar, sintonize.
“O Senhor é paciente com vocês” (2 Pedro 3:9). E se Deus é paciente com você, você não pode transmitir um pouco de paciência aos outros?
Autor: Max Lucado
Fonte: Irmãos

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Amado por um Deus digno de confiança




Amado por um Deus digno de confiança
“Vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim”. Mateus 24:6
A natureza é uma criação grávida, está no terceiro trimestre. Quando um tornado rasga uma cidade do Kansas ou um terremoto nivela uma região do Paquistão, há mais do que mudanças barométricas ou alterações de antigas falhas geológicas. O universo está passando pelas últimas horas antes do parto. A previsão é de contrações dolorosas.
Assim como os conflitos: “guerras e rumores de guerras”. Uma nação invadindo outra. Uma superpotência desafiando outra. As fronteiras sempre precisarão de postos de controle. Os correspondentes de guerra sempre terão emprego. A população mundial nunca verá paz deste lado do céu.
Os cristãos sempre sofrerão mais. “Então eles os entregarão para serem perseguidos e condenados à morte, e vocês serão odiados por todas as nações por minha causa” (Mateus 24:9).
Mas lembre-se: “Tudo isso tempos difíceis será o início das dores” (Mateus 24:8), e dores de parto não são de todo ruim. (Para mim é fácil falar). As dores de parto sinalizam o início do último empurrão. O obstetra garante à futura mamãe, “Vai doer por um tempo, mas vai ficar melhor”. Jesus nos garante o mesmo. Os conflitos globais indicam o nosso dia no calendário da maternidade. Estamos nas últimas horas, apenas a alguns empurrões do parto, a poucos tiquetaques do relógio da eternidade da grande coroação da criação. Um mundo inteiramente novo está chegando!…
Todas as coisas, grandes e pequenas, fluem do propósito de Deus e servem à sua boa vontade. Quando o mundo parece estar fora de controle, ele não está. Quando fomentadores de guerra parecem estar no controle, eles não estão. Quando catástrofes ecológicas dominam o dia, não deixe que elas o dominem.
Vamos confiar em nosso Pai celestial.
- Sem medo
Glorioso Deus, todas as coisas fluem dos seus propósitos. O senhor está no controle mesmo quando as catástrofes dominam o dia. Quando os conflitos globais aumentam, que nós possamos lembrar que eles são dores de parto preparando o caminho para um mundo inteiramente novo e maravilhoso. Que possamos deixar de lado toda ansiedade e medo e ver estes eventos singulares como sinais para alegria e antecipação do seu reino de paz, amém.
“Ainda que um exército se acampe contra mim, meu coração não temerá; ainda que se declare guerra contra mim, mesmo assim estarei confiante”. Salmos 27:3
“Fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder”. Efésios 6:10
Autor: Max Lucado
Fonte: Irmãos

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Amado por um Deus digno de confiança





Amado por um Deus digno de confiança
“Vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim”. Mateus 24:6
A natureza é uma criação grávida, está no terceiro trimestre. Quando um tornado rasga uma cidade do Kansas ou um terremoto nivela uma região do Paquistão, há mais do que mudanças barométricas ou alterações de antigas falhas geológicas. O universo está passando pelas últimas horas antes do parto. A previsão é de contrações dolorosas.
Assim como os conflitos: “guerras e rumores de guerras”. Uma nação invadindo outra. Uma superpotência desafiando outra. As fronteiras sempre precisarão de postos de controle. Os correspondentes de guerra sempre terão emprego. A população mundial nunca verá paz deste lado do céu.
Os cristãos sempre sofrerão mais. “Então eles os entregarão para serem perseguidos e condenados à morte, e vocês serão odiados por todas as nações por minha causa” (Mateus 24:9).
Mas lembre-se: “Tudo isso tempos difíceis será o início das dores” (Mateus 24:8), e dores de parto não são de todo ruim. (Para mim é fácil falar). As dores de parto sinalizam o início do último empurrão. O obstetra garante à futura mamãe, “Vai doer por um tempo, mas vai ficar melhor”. Jesus nos garante o mesmo. Os conflitos globais indicam o nosso dia no calendário da maternidade. Estamos nas últimas horas, apenas a alguns empurrões do parto, a poucos tiquetaques do relógio da eternidade da grande coroação da criação. Um mundo inteiramente novo está chegando!…
Todas as coisas, grandes e pequenas, fluem do propósito de Deus e servem à sua boa vontade. Quando o mundo parece estar fora de controle, ele não está. Quando fomentadores de guerra parecem estar no controle, eles não estão. Quando catástrofes ecológicas dominam o dia, não deixe que elas o dominem.
Vamos confiar em nosso Pai celestial.
- Sem medo
Glorioso Deus, todas as coisas fluem dos seus propósitos. O senhor está no controle mesmo quando as catástrofes dominam o dia. Quando os conflitos globais aumentam, que nós possamos lembrar que eles são dores de parto preparando o caminho para um mundo inteiramente novo e maravilhoso. Que possamos deixar de lado toda ansiedade e medo e ver estes eventos singulares como sinais para alegria e antecipação do seu reino de paz, amém.
“Ainda que um exército se acampe contra mim, meu coração não temerá; ainda que se declare guerra contra mim, mesmo assim estarei confiante”. Salmos 27:3
“Fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder”. Efésios 6:10
Autor: Max Lucado
Fonte: Irmãos

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Em julgamento diante de Pilatos



Em julgamento diante de Pilatos
O julgamento mais famoso da história está prestes a começar.
O juiz é baixinho e nobre com olhos ligeiros e roupas caras. Seus cabelos grisalhos são aparados e seu rosto sem barba. Ele está apreensivo, nervoso por estar sendo empurrado para uma decisão que ele não pode evitar. Dois soldados o conduzem para baixo pelas escadas de pedra da fortaleza até o pátio principal. Os raios da luz do sol da manhã se estendem pelo chão de pedra.
Quando ele entra, os soldados sírios vestindo togas curtas erguem-se, levantam suas lanças e olham para frente. O chão no qual eles estão é um moisaco de pedras lisas, marrons e largas. No chão estão esculpidos os jogos que os soldados jogam enquanto esperam a sentença do prisioneiro.
Mas na presença do procurador eles não jogam.
Uma cadeira real é colocada em um patamar cinco passos acima do chão. O magistrado sobe e toma assento. O acusado é trazido à sala e colocado abaixo dele. Um grupo de líderes religiosos paramentados acompanha, vai para um lado da sala e para.
Pilatos olha para a figura solitária…
“Você é o rei dos judeus?”
Pela primeira vez Jesus levanta seus olhos. Ele não levanta sua cabeça, mas levanta seus olhos. Ele examina o procurador por baixo de sua sobrancelha. Pilatos fica surpreso com o tom da voz de Jesus.
“Essas são suas palavras”.
Antes que Pilatos consiga responder, o grupo de líderes judeus zomba do acusado ao lado do tribunal.
“Veja, ele não tem respeito”.
“Ele agita o povo!”
“Ele afirma ser rei!”
Pilatos não os ouve. Essas são suas palavras. Sem defesa. Sem explicação. Sem pânico. O Galileu está olhando novamente para o chão.
Alguma coisa nesse rabino rústico agrada Pilatos. Ele é diferente dos sanguinários que se aglomeram do lado de fora. Ele não é como os líderes com as barbas na altura do peito que em um minuto se vangloriam de um Deus soberano e no minuto seguinte imploram por impostos mais baixos. Seus olhos não são os olhos furiosos dos zelotes que são uma aflição à Pax Romana que ele tenta manter. Ele é diferente, este Messias do interior.
Pilatos quer deixar Cristo ir. Apenas me dê um motivo, ele pensa, quase em voz alta. Eu o libertarei.
Seus pensamentos são interrompidos por um tapinha no ombro. Um mensageiro se inclina e sussurra. Estranho. A esposa de Pilatos enviou uma mensagem para ele não se envolver no caso. Alguma coisa sobre um sonho que ela teve.
Pilatos volta para sua cadeira, senta e olha para Jesus. “Até os deuses estão do seu lado?” ele declara sem explicação.
Ele sentou nesta cadeira antes. É um assento dos dignitários romanos: azul cobalto com pernas grossas e ornamentadas. O assento tradicional de decisão. Sentando-se nele Pilatos transforma qualquer sala ou rua em um tribunal. É daqui que ele apresenta as decisões.
Quantas vezes ele sentou ali? Quantas histórias ele ouviu? Quantos apelos ele recebeu? Quantos olhos atentos olharam para ele, apelando por misericórdia, implorando por absolvição?
Mas os olhos deste Nazareno estão calmos, quietos. Eles não gritam. Eles não se movem rapidamente. Pilatos procura ansiedade neles… raiva. Ele não encontra. O que ele encontra faz com que ele se mexa de novo.
Ele não está com raiva de mim. Ele não está com medo… ele parece entender.
Pilatos está certo quanto a sua observação. Jesus não está com medo. Ele não está com raiva. Ele não está à beira do pânico. Pois ele não está surpreso. Jesus conhece sua hora e a hora chegou.
Pilatos está certo quanto a sua curiosidade. Onde, se Jesus é um líder, estão seus seguidores? O que, se ele é o Messias, ele pretende fazer? Por que, se ele é um mestre, os líderes religiosos estão com tanta raiva dele?
Pilatos também está certo quanto a sua pergunta. “Que farei então com Jesus, chamado Cristo?” (Mateus 27:22).
Talvez você, como Pilatos, esteja curioso sobre este chamado Jesus. Você, como Pilatos, esteja perplexo com suas afirmações e agitado com suas emoções.
O que você faz com um homem que se autodenomina o Salvador, mas condena os sistemas? O que você faz com um homem que sabe o lugar e a hora de sua morte, mas vai até lá assim mesmo?
A pergunta de Pilatos é a sua. “Que farei então com Jesus?”
Você tem duas escolhas.
Você pode rejeitá-lo. Essa é uma opção. Você pode, como muitos, chegar à conclusão de que a ideia de Deus tornar-se um carpinteiro é muito estranha – e sair.
Ou você pode aceitá-lo. Você pode fazer a jornada com ele. Você pode ouvir sua voz no meio de centenas de vozes e segui-lo.
Autor: Max Lucado
Fonte: Irmãos

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Simão de Cirene carrega a cruz de Jesus





Simão de Cirene carrega a cruz de Jesus
“Certo homem de Cirene, chamado Simão, pai de Alexandre e de Rufo, passava por ali, chegando do campo. Eles o forçaram a carregar a cruz” (Marcos 15:21).
Simão resmunga em voz baixa. Sua paciência é tão escassa quanto o espaço nas ruas de Jerusalém. Ele esperava uma Páscoa tranquila. A cidade está tudo menos calma. Simão prefere seus campos abertos. E agora, ainda por cima, os guardas romanos estão abrindo caminho para algum quem-sabe-que-dignitário marchar com seus soldados e andar pomposo com seu garanhão pelo povo.
“Lá está ele!”
A cabeça de Simão e uma dúzia de outras se viram. Em um instante eles entendem. Não é nenhum dignitário.
“É uma crucificação”, ele ouve alguém sussurrar. Quatro soldados. Um criminoso. Quatro lanças. Uma cruz. O canto interno da cruz está apoiado sobre os ombros do condenado. Sua base arrasta no chão. Seu topo balança no ar. O condenado equilibra a cruz o melhor que pode, mas tropeça por causa do seu peso. Ele empurra seus pés e joga-se para frente antes de cair de novo. Simão não consegue ver o rosto do homem, apenas uma cabeça envolta por ramos espinhosos.
O rosto carrancudo do centurião fica mais agitado a cada passo reduzido. Ele amaldiçoa o criminoso e a multidão.
“Anda logo!”
“Pouca chance disso acontecer”, Simão diz para si mesmo.
O carregador da cruz para ofegante na frente de Simão. Simão estremece com o que vê. A viga esfregando nas costas já em carne viva. Riachos carmesins riscando o rosto do homem. Sua boca aberta por causa da dor e da falta de ar.
“O nome dele é Jesus”, alguém fala baixinho.
“Anda!”, manda o executor.
Mas Jesus não consegue. Seu corpo se inclina e seus pés tentam, mas ele não consegue se mover. A viga começa a balançar. Jesus tenta equilibrá-la, mas não consegue. Como uma árvore recém-cortada, a cruz começa a cair em direção à multidão. Todos se afastam, exceto o lavrador. Simão instintivamente estende suas mãos fortes e pega a cruz.
Jesus cai com o rosto no chão e fica ali. Simão empurra a cruz de volta ao seu lado. O centurião olha para o Cristo exausto e para o corpulento espectador e precisa apenas de um instante para tomar a decisão. Ele pressiona a parte plana de sua lança nos ombros de Simão.
“Você! Leve a cruz!”
Simão ousa contestar, “Senhor, eu nem conheço o homem!”
“Não me importa. Tome a cruz”.
Simão resmunga, equilibra a madeira em seu ombro e sai da multidão para a rua, do anonimato para a história e torna-se o primeiro em uma fila de milhões que tomarão a cruz e seguirão Cristo.
Ele fez literalmente o que Deus nos chama para fazer figurativamente: tomar a cruz e seguir Jesus. “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me” (Lucas 9:23).
Autor: Max Lucado
Fonte: Irmãos

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Ajuda para os problemas predominantes

“As armas que usamos na nossa luta não são do mundo; são armas poderosas de Deus, capazes de destruir fortalezas”. 2 Coríntios 10:4 NTLH
Algum problema predominante suga a sua vida?
Alguns são inclinados a trapacear. Outros rápidos para duvidar. Talvez você se preocupe. Sim, todos se preocupam um pouco, mas você possui a distribuição nacional de ansiedade. Talvez você seja julgador. Claro, todos podem ser críticos, mas você faz mais julgamentos do que um juiz federal.
Qual é essa fraqueza, mau hábito, atitude desagradável? Onde Satanás possui uma fortaleza dentro de você? Ah, aí está a palavra adequada – fortaleza: um castelo, cidadela, muros espessos, portões altos. É como se o diabo reivindicasse uma fraqueza e construisse uma muralha ao redor dela.
Fortalezas: desafios antigos, difíceis e desencorajadores.
Isso foi o que Davi enfrentou quando olhou para Jerusalém…
Mas.
“Mas Davi conquistou a fortaleza…” (2 Samuel 5:9).
Verdade, a cidade era antiga. Os muros eram difíceis. As vozes eram desencorajadoras… Mas Davi conquistou a fortaleza.
Você não gostaria que Deus escrevesse um mas em sua biografia? Nascido para alcoólatra, mas ela levou uma vida sóbria. Nunca foi para a faculdade, mas ele foi dono de um comércio. Não leu a Bíblia até a idade de aposentar-se, mas ele chegou a uma fé profunda e duradoura.
Todos nós precisamos de um mas. E Deus tem muitos. Fortalezas não significam nada para ele. Você se lembra das palavras de Paulo? “As armas que usamos na nossa luta não são do mundo; são armas poderosas de Deus, capazes de destruir fortalezas” (2 Coríntios 10:4 NTLH).
Você e eu lutamos com palitos de dente; Deus vem com aríetes e canhões. O que ele fez por Davi, ele pode fazer por nós.
Pai santo, como o senhor ajudou Davi a vencer uma fortaleza assim o senhor pode ajudar-nos a vencermos as fortalezas das nossas vidas. O senhor prometeu liberdade e vitória. Pai, o senhor quebrará estas fortalezas com o seu grande poder? Dê-nos segurança com seu amor, amém.
“O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra”. Salmos 121:2
“Clame a mim no dia da angústia; eu o livrarei, e você me honrará”. Salmos 50:15
“O seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem”. Mateus 6:8
Autor: Max Lucado
Fonte: Site do Pastor

domingo, 12 de fevereiro de 2012

As Ovelhas e As Mãos do Pastor

João 10.27-30

 ?As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu pai, que mas deu, é maior de que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu pai. Eu e o pai somos um? (João 10.27-30).
Neste contexto, o Senhor Jesus esta ensinando sobre a segurança eterna das suas ovelhas, mostrando a importância da sua palavra para as suas ovelhas, afinal as suas ovelhas não escutam a voz de um estranho (João 10.5). mas exclusivamente a voz do bom pastor, que e Cristo o Senhor (João 1.:4).
São ovelhas de Cristo aquelas que escutam a palavra de Deus, ou seja dão ouvidos ao que a bíblia diz. Há muitos que levam o nome de crentes em Cristo mas buscam a palavra em outros lugares, e não na Bíblia a verdadeira palavra de  Deus. Não há outra palavra verdadeira em nem um outro lugar. O miserável pecador não encontrara a mensagem de Deus em outro lugar, a não ser nas Escrituras Sagradas, a Palavra do Deus vivo. Dela disse Jesus !santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade? (João 17.17).  Logo quando o homem busca a palavra em outro lugar, é lógico que ele vai receber a palavra de um outro deus, o deus deste século (II Co 4.4), ou seja o Diabo, Satanás, a Antiga Serpente. O apostolo Paulo adverte sobre este perigo !mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;? (I Tm 3.1).  Porem os que são de Cristo escutam a Sua Palavra, a Palavra revelada por Deus, a Bíblia Sagrada.
O resultado de ouvir a palavra de Cristo é a outorgação da vida eterna pelo próprio Senhor Jesus Cristo. Ele afirma !e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão? (João 10.28). Deixando assim as suas ovelhas completamente seguras quanto à salvação. As ovelhas de Cristo nunca entrarão no inferno. Elas jamais serão tiradas da mão do seu bendito Salvador.
Não há lugar mais seguro do que as mãos do Senhor Jesus.
Quantos estão distantes desta grande dádiva de estarem nas mãos do Senhor Jesus por causa da fé (falsa doutrina). Ou seja da falsa fé, ou por causa da falta de fé.  A falsa fé nos ensinos religiosos divorciados da verdade bíblica; falsa fé nas tradições humanas; a falsa fé nas doutrinas de demônios e nos ensinos de espíritos enganadores (I Tm 4.1). Todas estas armadilhas mantêm o pecador distanciado da verdade, a Palavra de Deus (João 17.17).  Sendo o carro chefe deste cartel maligno a falsificação da doutrina da salvação. Ou  seja os falsificadores  da mensagem de Cristo negam a sua divindade, ao ensinarem que o crente salvo por Jesus Cristo pode perder a sua salvação. Contrariando o !nunca hão de perecer? de Cristo em (João 10:28).
Já outra corrente de falsários ensina que o pecador não pode ter certeza da sua salvação, afirmando ser pecado, a convicção a respeito da salvação, contrariando o que a Bíblia diz em Romanos !e com a boca se faz confissão para a salvação? (Rm 10.10). Porque agem assim? por negligenciarem a palavra de  Deus,  o ensino de Cristo, tendo como conseqüência à eterna separação de Deus e do seu céu, ou seja o inferno.
Estes afirmam constantemente !Senhor, Senhor? como faziam os fariseus em relação ao Deus pai. Diziam eles serem filhos de Deus, sendo na realidade filhos do diabo, como afirmou Jesus (João 8.44) !vós tendes por pai ao diabo..." Fiquemos com a Palavra de Deus, crendo verdadeiramente na mensagem da cruz, que para muitos é loucura, mas para Deus é poder para salvação.
?Meu pai que mas deu é maior do que todos e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu pai? (João 10.29). Neste contexto encontramos segurança sobre segurança. É o Deus todo poderosos revelando a sua capacidade de salvar o pecador, capacidade essa inerente exclusivamente a Deus. Deus é o salvador, não há salvação fora de Deus. O homem não alcança salvação por capacidade própria !do Senhor vem a salvação? (Jonas 2.9). Logo moralidade não salva, obras, não salva, a lei não salva, religiosidade não salva, só Jesus Cristo salva.  Se você não é salvo, está indo para o inferno. Cristo pode salva-lo, arrependa-se e confie em Cristo como o seu único e todo suficiente salvador.

Autor: Pr Anísio Gomes
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Destrua alguns muros





Destrua alguns muros
A cruz de Cristo cria um povo novo, um povo sem restrições de cor de pele ou contenda familiar. Uma cidadania nova baseada, não em geografia ou ancestrais comuns, mas em um Salvador comum.
Meu amigo Buckner Fanning experimentou isso em primeira mão. Ele era um fuzileiro naval na Segunda Guerra Mundial em Nagasaki três semanas após o lançamento da bomba atômica. Você consegue imaginar um jovem soldado americano no meio dos escombros e destroços da cidade demolida? Vítimas queimadas pela radiação vagando pelas ruas. Despejamento de precipitação atômica sobre a cidade. Corpos queimados em um caixão preto. Sobreviventes arrastando-se pelas ruas, procurando por famíla, comida e esperança. O soldado vitorioso sem sentir vitória mas aflição por causa do sofrimento a sua volta.
Ao invés de raiva e vingança, Buckner encontrou um oásis de graça. Enquanto patrulhava as ruas estreitas, ele se deparou com uma placa que tinha uma frase em inglês: Igreja Metodista. Ele anotou o endereço e decidiu voltar no domingo seguinte de manhã.
Quando voltou, ele entrou em um prédio parcialmente desmoronado. Janelas, estilhaçadas. muros, deformados. O jovem fuzileiro naval atravessou os escombros, sem saber como seria recebido. Por volta de quinze japoneses estavam arrumando as cadeiras e removendo os entulhos. Quando o americano uniformizado entrou no meio deles, eles pararam e se viraram.
Ele só sabia uma palavra em japonês. Ele a ouviu. Irmão. “Eles me receberam como um amigo”, Buckner relata, a força do momento ainda ressoa mais de sessenta anos depois dos eventos. Eles lhe ofereceram um assento. Ele abriu sua Bíblia e, sem entender o sermão, sentou e observou. Durante a comunhão os adoradores levaram os elementos a ele. Naquele momento tranquilo a inimizade de suas nações e a dor da guerra foram colocadas de lado enquanto um cristão servia a outro o corpo e o sangue de Cristo.
Outro muro caiu.
Quais os muros que estão no seu mundo?
Brian Overcast está derrubando muros em Morelia, México. Como diretor do centro NOÉ (Novas Oportunidades na Educação), Brian e sua equipe tratam o problema da imigração ilegal com uma abordagem única. Os membros do grupo me contaram recentemente, “Os mexicanos não querem cruzar a fronteira. Se eles pudessem ficar em casa, eles ficariam. Mas eles não podem porque não conseguem empregos. Então ensinamos inglês a eles. Com conhecimentos de inglês eles podem ser aceitos em uma das universidades de baixo custo do México e encontrar uma carreira em casa. Outras pessoas veem imigrantes ilegais; nós vemos oportunidades”.
Outro muro derrubado.
Nós não podemos viver nossas vidas se não conseguimos ir além dos nossos preconceitos. Quem são os seus samaritanos? Eunucos etíopes? De quem você foi ensinado a desconfiar e evitar?
É hora de eliminar alguns tijolos.
Bem-vindo ao dia que Deus o leva à sua Samaria – não tão distante em quilômetros, mas diferente em estilos, gostos, linguagens e tradições.
E se você encontrar um eunuco etíope, tão diferente mas também tão sincero, não recuse essa pessoa. Não deixe que classe, raça, sexo, opinião política, geografia ou cultura obstrua o trabalho de Deus.
“Portanto, aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou, a fim de que vocês glorifiquem a Deus” (Romanos 15:7).
Senhor, de quantas maneiras o meu coração tolo faz distinções erradas entre o seu povo? Revele-as a mim. Quantas vezes eu julgo alguém como indigno do senhor pela maneira como eu trato ele ou ela? Repreenda-me em seu amor. Onde eu posso destruir alguns muros ou eliminar uma barreira que mantém seus filhos separados uns dos outros? Dê-me algumas dinamites e habilidade e coragem para usá-las para a sua glória. O que eu posso fazer em minha esfera ou influência para levar o amor de Cristo a alguém que possa sentir-se banido ou afastado do senhor? Forneça-me discernimento divino e abençoe-me com a determinação de ser suas mãos e seus pés. Que eu possa ser uma ponte e não um muro. Em nome de Jesus eu oro, amém.
Fonte: Site do Pastor

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Ministério da Reconciliação – Ilustração



Ministério da Reconciliação – Ilustração
Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou procurando trabalho, disse ele. Talvez você tenha algum serviço para mim.
- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo.
- Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro.
- Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade. O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro retornou, não acreditou no que viu, em vez de uma cerca, o carpinteiro construiu uma pequena ponte ligando as duas margens do riacho.
O fazendeiro ficou enfurecido e falou:
- Seu velho atrevido… não foi isso que mandei você construir!
Mas, ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos:
- Você realmente é mais que um irmão… é um amigo muito especial… construindo esta ponte mesmo depois de todas as tolices que eu lhe disse!
Num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte.
“Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação” – II Coríntios 5.18.
Fonte: Site do Pastor

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

“Venham comigo para um lugar deserto e descansem um pouco”

“Venham comigo para um lugar deserto e descansem um pouco”
Marcos 6:31
Ernie Johnson Jr. conhece beisebol. Seu pai narrou os jogos da liga principal por três décadas, acompanhando o Braves de Milwaukee a Atlanta. Nos vinte e cinco anos desde que Ernie herdou o microfone, ele cobriu seis esportes em três continentes, narrando jogos explosivos e de roer as unhas, entrevistando os que perderam e os que venceram no último segundo.
Mas um jogo se sobressai de todos os outros. Não por causa de quem jogou, mas por causa de quem deixou de jogar. Ernie tinha nove anos e era um jogador da liga infantil, jogando zelosamente como interbases. Um batedor adversário acertou uma dupla por regra que passou por cima da cerca. Dois defensores externos pularam a cerca para recuperar a bola para que o jogo pudesse continuar. (Aparentemente a liga operava com um orçamento apertado).
Os dois times os esperaram voltar. Eles esperaram… e esperaram… mas ninguém apareceu. Os treinadores preocupados finalmente correram para fora do campo e escalaram a cerca. Os jogadores curiosos, inclindo o Ernie, os seguiram. Eles encontraram a dupla desaparecida a apenas alguns metros da cerca, com as luvas caídas no chão, a bola encontrada a seus pés, amoras e sorrisos em seus rostos.
Os dois jogadores se afastaram do jogo.
Quanto tempo faz que você fez o mesmo? Nós precisamos de recalibrações regularmente. Além disso, quem não poderia aproveitar algumas amoras? Mas quem tem tempo para colhê-las? Você tem transporte para pegar; negócios para conduzir; vendas para fechar; máquinas, organizações e orçamentos para administrar. Você tem que correr.
Jesus entende. Ele conheceu a agitação da vida. As pessoas enchiam o seu calendário com pedidos. Mas ele também sabia como se afastar do jogo.
Depois de resistir à tentação do diabo no deserto e da dura rejeição de sua cidade natal, Jesus viajou para Cafarnaum, onde os cidadãos lhe deram uma recepção calorosa.
“Todos ficavam maravilhados com o seu ensino” (Lucas 4:32).
“E as notícias a respeito de Jesus se espalharam por toda aquela região” (versículo 37 NTLH).
“Depois de anoitecer, todos os que tinham amigos enfermos, com várias doenças, os levaram a Jesus. Ele pôs as suas mãos sobre cada um deles e os curou” (versículo 40 NTLH).
Cristo poderia querer mais? Multidões encantadas, crentes recém-curados e milhares que irão para onde ele conduzir. Então Jesus…
Preparou um movimento?
Organizou uma equipe de comando?
Mobilizou uma sociedade de ação política?
Não. Ele dispensou os especialistas em relações públicas colocando a multidão no espelho retrovisor e mergulhando em uma vida na selva, um abrigo escondido, um edifício vazio, um lugar deserto.
O versículo 42 identifica o motivo: “as multidões… insistiram que não as deixasse”.
Mais de uma vez ele exerceu controle sobre a multidão. “Jesus viu a multidão em volta dele e mandou os discípulos irem para o lado leste do lago” (Mateus 8:18 NTLH).
Quando a multidão zombou do seu poder de ressuscitar uma menina, ele expulsou as pessoas do local. “Logo que a multidão saiu, Jesus entrou no quarto em que a menina estava, pegou-a pela mão, e ela se levantou” (Mateus 9:25 NTLH).
Depois de um dia de ensino, “Jesus deixou a multidão e voltou para casa” (Mateus 13:36 NTLH).
Apesar de estar rodeado por possivelmente vinte mil fãs, ele os despediu: “Então Jesus mandou o povo embora” (Mateus 15:39 NTLH).
Cristo repetidamente escapava do barulho da multidão a fim de ouvir a voz de Deus.
Ele resistiu à contra corrente do povo ancorando à rocha do seu propósito: usando sua singularidade (“pregar… noutras cidades também”) para demonstrar a importância de Deus (“o reino de Deus) em todos os lugares que ele pudesse.
E você não está feliz por ele o ter feito? Suponha que ele tivesse atendido à multidão e montado acampamento em Cafarnaum, raciocinando, “Eu achava que o mundo todo fosse meu alvo e a cruz meu destino. Mas a cidade inteira me diz para ficar em Cafarnaum. Podem todas estas pessoas estar erradas?”
Sim elas podem! Em oposição à multidão, Jesus virou as costas ao pastorado em Cafarnaum e seguiu a vontade de Deus. Fazer isto significava deixar alguns doentes sem cura e alguns confusos sem ensino. Ele disse não às coisas boas para que ele pudesse dizer sim à coisa certa: seu chamado sem igual.
Não é uma escolha fácil para qualquer um.
Pode ser que Deus queira que você saia de sua Cafarnaum, mas você está ficando. Ou pode ser que ele queira que você fique, mas você está saindo. Como você pode saber a menos que você silencie a multidão e se encontre com Jesus em um lugar deserto?
“Deserto” não necessariamente significa desolado, apenas quieto. Simplesmente um lugar para o qual você, como Jesus, vai. “Ao romper do dia, Jesus foi” (Lucas 4:42). “Ir” pressupõe uma decisão da parte de Jesus. “Eu preciso ir embora. Pensar. Refletir. Remapear o meu curso”. Ele determinava o tempo, escolhia um lugar. Com determinação, ele apertava o botão de pausa na sua vida.
O diabo implanta taxímetros nos nossos cérebros. Nós ouvimos o implacável tic, tic, tic nos dizendo para correr, correr, correr, tempo é dinheiro… culminando neste borrão que ruge chamado raça humana.
Mas Jesus ficava contra a maré, contrariando com estas palavras: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso” (Mateus 11:28). Siga o exemplo de Jesus, que “retirava-se para lugares solitários, e orava” (Lucas 5:16).
Deus descansou depois de seis dias de trabalho e o mundo não entrou em colapso. O que nos faz pensar que isso acontecerá se nós descansarmos? (Ou temos medo de que isso não aconteça?)
Siga Jesus para o deserto. Mil e uma vozes gritarão como macacos em bananeiras dizendo para você não ir. Ignore-as. Atenda-o. Deixe seu trabalho. Contemple o dele. Aceite o convite do seu Criador: “Venham comigo para um lugar deserto e descansem um pouco” (Marcos 6:31).
E enquanto você estiver lá, aprecie algumas amoras.