sábado, 31 de março de 2012

O Reino de Cristo


Jesus falou sobre o reino como algo que já havia começado. O reino já está aqui, operando em secreto. Ele...


O Reino de Cristo
Jesus falou sobre o reino como algo que já havia começado. O reino já está aqui, operando em secreto. Ele é como fermento posto em uma massa; está operando quietamente e tendo seus efeitos. Contudo, em outros momentos, Jesus falou do reino como algo que vem no final, quando haverá consumação e transformação tremenda. Portanto, o reino já está presente; mas, visto de outra maneira, ele ainda não veio. Todas essas noções do reino centralizam-se em Jesus, o rei.
Depois da Segunda Guerra Mundial, um teólogo suíço chamado Oscar Cullmann usou um dos momentos decisivos da guerra para explicar algumas destas noções. Ele chamou atenção para o que aconteceu no Dia D, 6 de junho de 1944. Nesse tempo, os aliados do Ocidente já tinham expulsado os inimigos do Norte da África e começavam a penetrar a bota da Itália. Os russos estavam vindo das estepes. Já tinham defendido Stalingrado e avançavam para e através da Polônia e outros países da Europa Oriental. No Dia D, os aliados ocidentais chegaram às praias da Normandia e, em três dias, descarregaram 1,1 milhões de homens e inúmeras toneladas de material bélico. Havia uma segunda fronte do Ocidente. Toda pessoa inteligente podia ver que a guerra estava acabada. Afinal de contas, a guerra já estava acabada em termos de energia, material bélico, número de soldados e destinos para os quais todas essas frentes e trajetórias convergiam. Isso significou que Hitler disse: “Opa! Fiz o cálculo errado!” e pediu paz? O que aconteceu depois foi a Batalha do Bulge, na qual ele quase conquistou a costa da França novamente, mas recuou por falta de combustível. Depois, houve a Batalha de Berlim, que foi uma das mais sangrentas de toda a guerra. Portanto, a guerra ainda não estava terminada. Um ano depois, a guerra terminou finalmente na Europa, depois de os combatentes haverem atravessado esse grande intervalo entre o Dia D e o Dia da Vitória na Europa.
Cullmann disse que a experiência cristã é como essa guerra. O rei prometido veio. Este é o nosso Dia D: a vinda de Jesus, sua cruz e sua ressurreição. Depois de ressuscitar dos mortos, Jesus declarou, conforme os últimos versículos do evangelho de Mateus: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mt 28.18). Ele é o rei. Mas isso significa que o Diabo diz: “Opa! Fiz o cálculo errado! Acho que é melhor pedir paz”? Isso significa que os seres humanos dizem: “Bem, bem, você ressuscitou dos mortos. Você venceu. É melhor render-nos”? Não, o que isso significa é que você tem alguns dos mais violentos conflitos, porque Jesus ainda não derrotou todos os seus inimigos. Ele reina. Toda a soberania de Deus é mediada pelo rei Jesus. O reino já começou. Está aqui. Ou você está nesse reino, no sentido do novo nascimento, ou você está fora dele. Alternativamente, quando pensamos no reino total de Jesus (toda autoridade pertence a ele), você está nesse reino, quer goste quer não. A questão é se você se prostrará agora, alegremente, com arrependimento, fé e ações de graça, ou esperará até ao final para se prostrar em terror. O fim está chegando. O Dia da Vitoria cristã está chegando, e não há dúvida de quem será visto como Rei no último dia.
Autor: D. A. Carson
(Trecho do livro “O Deus Presente”, que será lançad

Fonte: http://estudos.gospelprime.com.br/o-reino-de-cristo/#ixzz1qhNvP16v

sexta-feira, 30 de março de 2012

Quando Deus parece não ouvir

Nem sempre Deus parece ouvir-nos as orações; mas, ainda assim, requer-se constância e perseverança no exercício da oração. Pois se...


Quando Deus parece não ouvir
Nem sempre Deus parece ouvir-nos as orações; mas, ainda assim, requer-se constância e perseverança no exercício da oração.
Pois se afinal nem mesmo depois de longa espera nosso senso perceba que beneficio se obteve pela oração, nem que sinta daí qualquer fruto, entretanto, nossa fé nos assegurará daquilo que não poderá ser percebido pela sensibilidade, a saber, que obtivemos o que era conveniente, quando, tantas vezes e com tanta certeza o Senhor promete que nossas preocupações haverão de ser por ele atendidas, desde que sejam depositadas em seu seio. E assim ele fará com que na pobreza possuamos abundância, na aflição tenhamos consolação.
Ora, ainda que todas as coisas falhem, contudo, Deus nunca nos haverá de desamparar, o qual não pode frustrar a expectação e a paciência dos seus. Somente ele nos servirá mais que todos, pois ele contém em si mesmo tudo quanto existe, e que finalmente nos haverá de revelar tudo isso no Dia do Juízo, quando abertamente manifestará seu reino.
Acrescento ainda que, mesmo quando Deus nos atenda aos rogos, contudo, nem sempre ele responde conforme a expressa fórmula do pedido; ao contrário, mantendo-nos como que suspensos, no entanto de modo não previsto mostra que nossas orações não foram vãs. Isto significam estas palavras de João: “E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos” [1Jo 5.15]. Isto parece mera superfluidade de palavras, mas de fato é uma declaração muitíssimo útil, porque Deus, ainda quando não atenda ao desejo, no entanto é favorável e propício a nossas orações, de sorte que nunca nos frustra a esperança arrimada em sua Palavra. Com esta paciência, porém, os fiéis têm necessidade de ser sustentados até este ponto, porque não haveriam de estar firmes por longo tempo a não ser que nela se reclinassem.
Pois o Senhor não prova os seus com experiências leves, nem os exercita frouxamente; pelo contrário, freqüentemente os impele até a extremos; e assim impelidos, os deixa chafurdar-se nesse lodaçal por longo tempo, antes que lhes proporcione algum gosto de seu dulçor. E, como diz Ana: “O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e conduz de volta” [1Sm 2.6].
O que lhes ficaria ao ver-se afligidos desta maneira, senão perder o ânimo, desfalecer e cair no desespero, a não ser que, quando se encontram assim afligidos, desconsolados e semimortos, os console e os ponha de pé a consolação de que Deus tem seus olhos postos neles, e que, por fim, triunfarão de todos os males que presentemente padecem e sofrem?309 Não obstante, seja como for que se postem na certeza desta esperança, enquanto isso não deixam de orar, porquanto, a não ser que a constância de perseverar assista à oração, nada conseguimos com a oração.
Autor: João Calvino
Fonte: Josemar Bessa 

quinta-feira, 29 de março de 2012

Como podemos ter paz no vale


A verdadeira paz existe e pode ser experimentada! Essa paz não se encontra nas farmácias nem nos boutiques famosas. Não...


Como podemos ter paz no vale
A verdadeira paz existe e pode ser experimentada! Essa paz não se encontra nas farmácias nem nos boutiques famosas. Não está nas agências bancárias nem nas casas de shows. Essa paz não é encontrada no fundo de uma garrafa nem numa noitada de aventuras. Essa paz está centralizada em Deus. Ela vem do céu. É sobrenatural. Como poderemos experimentar essa paz, ainda que cruzando os vales da vida?
Em primeiro lugar, conhecendo o Deus e Pai de toda consolação. Deus é a fonte de todo consolo. Quando ele nos permite passar pelo vale, é para fortalecer nossa fé e nos aperfeiçoar em santidade. Quando ele nos leva para o deserto, nossas experiências tornam-se ferramentas em suas mão para consolar outras pessoas. É Deus quem nos matricula na escola do deserto. O deserto é o ginásio de Deus, onde ele treina seus filhos e, equipa-os para grandes projetos. Quando somos consolados, aprendemos a ser consoladores. Alimentamo-nos da fonte consoladora e tornamo-nos canais dessa consolação para os aflitos. Não há paz fora de Deus. Não há descanso para a alma senão quando nos voltamos para Deus. Não há consolo para o coração aflito fora de Deus, pois só ele é o Deus e Pai de toda consolação, que nos consola em toda a nossa angústia, para consolarmos outros, com a mesma consolação com que somos consolados.
Em segundo lugar, conhecendo a Jesus, a verdadeira paz. A paz não é ausência de problema, é confiança no meio da tempestade. A paz é o triunfo da fé sobre a ansiedade. É a confiança plena de que Deus está no controle da situação, mesmo que as rédeas da nossa história não estejam em nossas mãos. A paz não é um porto seguro onde se chega, mas a maneira como navegamos no mar revolto da vida. A paz não é apenas um sentimento, mas sobretudo, uma pessoa, uma pessoa divina. Nossa paz é Jesus. Por meio de Cristo temos paz com Deus, pois nele fomos reconciliados com Deus. Em Cristo nós temos a paz de Deus, a paz que excede todo o entendimento. Paz com Deus tem a ver com relacionamento. Paz de Deus tem a ver com sentimento. A paz de Deus é resultado da paz com Deus. Quando nosso relacionamento está certo com Deus, então, experimentamos a paz de Deus. Essa paz coexiste com a dor, é misturada com as lágrimas e sobrevive diante da morte. Essa é a paz que excede todo o entendimento. Essa paz o mundo não conhece, não pode dar nem pode tirar. Essa é a paz vinda do céu, a paz que emana do trono de Deus, fruto do Espírito Santo. Você conhece essa paz? Já desfruta dessa paz? Tem sido inundado por ela? Essa paz está à sua disposição agora mesmo. É só entregar-se ao Senhor Jesus!
E terceiro lugar, conhecendo o Espírito Santo como o nosso consolador. A vida é uma jornada cheia de tempestades. É uma viagem por mares revoltos. Nessa aventura singramos as águas turbulentas do mar da vida, cruzamos desertos tórridos, subimos montanhas íngremes, descemos vales escuros e atravessamos pinguelas estreitas. São muitos os perigos, enormes as aflições, dramáticos os problemas que enfrentamos nessa caminhada. A vida não é indolor. Mas, nessa estrada juncada de espinhos não caminhamos sozinhos. Temos um consolador. Jesus, nosso Redentor, morreu na cruz pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Venceu o diabo e desbaratou o inferno. Triunfou sobre a morte e deu-nos vitória sobre o pecado. Voltou ao céu e enviou o Espírito Santo para estar para sempre conosco. Ele é o Espírito de Cristo, que veio para exaltar o Filho de Deus. Ele é o Espírito da verdade, que veio para nos ensinar e nos fazer lembrar tudo o que Cristo nos ensinou. Ele é o outro consolador, aquele que nos refrigera a alma, nos alegra o coração e nos faz cantar mesmo no vale do sofrimento. O consolo não vem de dentro, vem de cima. Não vem do homem, vem de Deus. Não vem da terra, vem do céu. Não é resultado de autoajuda, mas da ajuda do alto!
Autor:  Rev. Hernandes Dias Lopes
Fonte: Palavra da Verdade 

quarta-feira, 28 de março de 2012

Nossos filhos no templo

- A criança é a Igreja de hoje, e não a Igreja de amanhã como fomos ensinados.
- Podemos ter como exemplo o rei Josias que com oito anos de idade começou a reinar; e a Bíblia diz que “Fez o que era reto aos olhos do Senhor”.(II Reis 22:2)
- A Palavra de Deus diz: “Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus.” (Lucas 18:16)
Como podemos impedir uma criança de ir ao Senhor?
1. Não levando-a ao culto
- queridos, não deixem seus filhos em casa nos dias de culto.
- No início pode ser difícil para eles ficarem quietos, mas com o tempo eles aprenderão a amar ao Senhor e a reverenciá-lo.
2. Não ensinando o caminho que eles devem andar
- não devemos achar que nossos filhos são novos demais para aprender, devemos inculcar neles a Palavra de Deus.
- Inculcar no hebraico significa costurar no coração.
3. Não tenha um tempo de oração com eles, adoração e louvor ao Senhor.
- Ensine-os o caminho da adoração – da boca dos pequeninos sai o perfeito louvor.
- Adore ao Senhor junto com seus filhos; tenha um tempo de oração com eles, adoração e louvor ao Senhor.
- Os discípulos tentaram impedir as crianças de chegarem até Jesus, mas os pais que as levaram até Ele, sabiam que se Ele as tocasse a vida delas seria transformada e Jesus queria tocá-las e abençoá-las.
- E esse é o desejo de Jesus para nossos filhos: tocá-los e abençoá-los.
Fonte: Esboço de Sermões

segunda-feira, 26 de março de 2012

Sinais dos filhos que amam a Deus



Sinais dos filhos que amam a Deus
Texto: Mateus 22:37; Mateus 24:12
- Eu quero compartilhar com os irmãos um assunto simples, porém crucial para nós que estamos edificando uma igreja de vencedores.
- A bíblia diz que o maior mandamento é amar a Deus, e justamente esse amor, segundo a bíblia, nos últimos tempos, se esfriará do coração de muitos devido à multiplicação da maldade.
- Se conseguirmos identificar os sinais dos filhos que amam a Deus e perseverarmos até o fim, poderemos então nos livrar desta estatística, pois a bíblia diz:
• Muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos. Mateus 22:14
• Deus só conhece aqueles que o amam. 1Cor 8:3 Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido por ele.
Alguns sinais de quem ama a Deus.
1. Quem ama a Deus, não ama o mundo!
- 1 Joao 2:15 – Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele;
- Não ame as ambições do mundo, não ame os valores, padrões mentais do mundo.
- Não ameis o mundo, é uma ordem, direção, mas ame o Pai.
- Não amar o conforto, prazer da carne, coisas, dinheiro, casa, carro, etc.
- Quem ama, ainda não experimentou o amor do Pai. Ele é a sua porção e herança. Ele e somente Ele pode saciar sua alma por completo, as coisas do mundo nunca vão poder substituir o amor do Pai.
- Se os nossos filhos não vêem em nós esta disposição de amar, servir a Deus acima de tudo, não teremos como provar para eles que amar a Deus, viver para Deus é muito melhor que amar o mundo e as coisas do mundo.
2. Só ama a Deus quem ama o seu irmão.
- 1 João 4:20 Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
- Mateus 24:10 Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros;
- Esta é uma evidência de quem ama a Deus. Se você tem dificuldade de amar as pessoas difíceis, é porque você ainda não experimentou o amor do Pai.
- Porque se o amor Dele estiver em você, naturalmente você amará o próximo.
- Em Mateus 24:10, a bíblia revela que a falta de amor ao próximo, que implica em perdoar e perdoar sempre, levará muitos irmãos ao ódio e traição.
- Esse é o motivo de muita divisão, intrigas, rixas, disputas, etc., que eventualmente ocorre nas igrejas.
- Se quisermos provar nosso amor a Deus, temos que praticar o amor ao próximo.
3. Quem ama a Deus, apascenta ovelhas.
- João 21:15 – Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros. 16 Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas. 17 Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas.
• Alguns podem dizer:
- Eu não sou pastor, eu não tenho obrigação. Não tem mesmo, essa obrigação é só para aqueles que amam a Deus.
- Quem ama a Deus tem encargo pela igreja.
- Quem ama a Deus, está disposto a visitar, deixar de desfrutar dos prazeres da carne para pastorear as ovelhas do Senhor.
- Jesus disse, tu me amas, apascenta, apascenta, cuida, pastoreia as minhas ovelhas.
• Só quem ama a Deus é capaz de deixar de viajar, se preocupar tanto com o final de semana para passear ao invés de cuidar dos cordeirinhos de Deus.
• Ex: Certa vez, um membro de célula me interrogou, dizendo que não entendia porque eu e minha famílias nos dedicávamos tanto na obra, se eu já tinha uma boa profissão, tinha um bom carro, etc., ou seja, não tem coisas melhores para se fazer não?
Eu respondi:
- Nós fazemos isso porque decidimos provar nosso amor a Deus, é uma ordem Dele cuidar de seu rebanho, e por isso, estamos dispostos a provar o quanto O amamos.
• Pastorear ovelha não é para quem tem chamado, é só para aqueles que amam a Deus de verdade.
Conclusão:
- Nos últimos dias, o amor de muitos esfriará, mas aqueles que decidirem amar a Deus acima do mundo, amar ao próximo como a si mesmo e cuidar das ovelhas do Senhor, farão parte do exército de vencedores que o Senhor virá buscar antes da grande tribulação.
Fonte: Esboço de Sermões

domingo, 25 de março de 2012

Nossa luta não é contra carne ou sangue



Ref: Efésios 6.10-20

Existem coisas que não somente aprendemos, mas que passam a fazer parte da nossa vida.

Coisas importantes ficaram gravadas na minha memória, e nem todas elas eram para a época que eu as ouvi. Existem lições preciosas que escutamos que não serão aplicadas no momento presente, mas no futuro. 

Uma das coisas que aprendi e foi muito bom para minha vida foi a participação num culto de libertação na minha mocidade. Nesse culto aprendi uma gota das artimanhas do diabo. No texto de Efésios vemos que estamos numa luta espiritual muito grande.

Quando temos uma luta física; uma doença, por exemplo, existem forças espirituais por trás. O mundo invisível e mais real do que o visível. 

Olhamos para as pessoas e não sabemos as lutas que elas passam. Muitos sorriem por fora, mas passam grandes lutas interiores. O mundo visível é menor do que o invisível. 

Há os que esboçam satisfação por nossas vitórias, mas por dentro se remoem de inveja. Ou seja; vemos o visível, mas o invisível não.

Pela Palavra de Deus, o apóstolo Paulo diz que nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra demônios. Às vezes coisas simples nos entristecem. Discussão em casa por causa de dinheiro, por causa de roupa, etc. O cenário é influenciado por forças malignas e nem percebemos.

O diabo é mestre em transformar ambientes de paz em guerra. A confusão pode começar com um olhar, com uma palavra, com uma atitude impensada.

Quantas pessoas envolvem-se malignamente com a internet e não vêem as conseqüências daquela atitude em suas vidas?

Precisamos procurar o revestimento do alto, porque assim quando o diabo vir com seus ataques poderemos resisti-lo no nome do Senhor Jesus. 

O rei Salomão não pediu dinheiro, domínio sobre o exército, auxiliares, saúde... porque ele tinha tudo isso. Ele pediu sabedoria. Porém Salomão começou a abusar e envolver-se com mulheres de todas as nações e passou a fazer orgias com elas. 

Aquelas mulheres atrapalharam o caráter de Salomão e ele não percebeu que existia forças espirituais por trás daquelas mulheres o desvirtuando do caminho do Senhor. 

Precisamos ter discernimento espiritual no nosso dia a dia. Revesti-vos de toda armadura.” As ciladas vêem e não podemos cair nelas. Você ganhou uma bebida? Não guarde, jogue fora. Não abra portas para satanás destruir sua vida. 

Não assista DVD’s pornográficos com seu cônjuge, não guarde bebidas na sua casa, não perca o temor de Deus, não fique achando que o pecado é normal. 

A luta é espiritual! Não pense que os problemas entre você sua sogra são normais, eles são espirituais.
 

Tome cuidado, porque a nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra potestades que querem destruir vidas. 

A Palavra de Deus é proteção, alimento para as nossas vidas. Não pare de ler a Bíblia, ela o fortalecerá durante o dia e se o diabo se levantar contra sua vida, não alcançará êxito, porque você se revestiu com a Palavra de Deus.

Precisamos entender também que satanás tenta depravar as pessoas através dos olhos. Por exemplo: a pornografia está associada a pedofilia. É comprovado esse dado. Tome cuidado com o que você vê. Com o que você aceita. O diabo transforma as pessoas em lixo. O salário do pecado é a morte!”

Também não se deixe revoltar contra Deus. O ser humano é insaciável, Deus o abençoa com prosperidade e mesmo nunca fica satisfeito. Satanás faz as pessoas se rebelarem contra Deus e contra as autoridades e as pessoas esquecem-se de todo o favor dado pelo Senhor. A rebelião e a ingratidão são fomentadas no mundo espiritual. 

“Com toda a oração e súplica, orando em todo o tempo no Espírito e pra o mesmo fim, vigiando com toda perseverança e suplica, por todos os santos.” Ef 6.18.

Se não identificarmos que a luta é espiritual, não teremos como resistir os demônios que estão por trás da situação.
Peça a Deus discernimento espiritual, resista o diabo e ele fugirá de você. 

Autoria: Pr. Jorge Linhares

sábado, 24 de março de 2012

Nós podemos fazer mais



Nós podemos fazer mais
Texto: Atos 4:23,31
- Nós podemos fazer mais para Deus! Somos soldados de Cristo, Somos um exército de Deus! E por sermos um exército, podemos fazer muito mais para Deus!
- Quais são as razões, motivos, que permitiram o Senhor derramar mais de seu poder!
1) Quando há um exército comprometido com a abra! (1 Cor 15:58 Atos 4:23)
- Uma vez soltos (Pedro e João), procuraram os irmãos e lhes contaram quantas coisas lhes haviam dito os principais sacerdotes e os anciãos.
- Nós temos um bom motivo para receber mais de Deus nesta igreja!
- Aqui há um povo faminto, sedento em ver essa cidade tomada pelo reino de Deus! Por isso eu não duvido que aquilo que o Senhor renovará nossas forças quando precisarmos!
2) Quando o exército sofre resistência do inimigo! (Atos 4:16,21)
- Você nunca se perguntou por que Deus não nos leva imediatamente após aceitarmos a sua graça?
- Porque Ele nos deixa em um mundo decadente?
- Há várias estratégias que satanás usa para tentar nos impedir de anunciar o evangelho.
- Desânimo é uma das principais ferramentas, (Rm 8: 37 Fp 4:13)
- Pois assim você não consegue orar, buscar, clamar, suplicar, etc.
- E quando isso não acontece, ficamos cada vez mais frios, insensíveis, etc.
- O maior problema não é errarmos, e sim nunca sairmos do erro.
3) Quando o exército ora! ( At 4:24,30,)
- Eles já haviam sido batizados no Espírito Santo! Mas precisaram buscar mais!
- Precisamos orar! É por isso que estamos em jejum e oração!
- Antes de sairmos para evangelizar, precisamos orar mais, e mais, e mais! Vigília! Jejum, etc.
- Porque será que Deus permitiu a perseguição! Justamente para eles orarem mais!
4) Quando o exército está disposto a fazer mais!
- v. 29 agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra,30 enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus.
- Anunciar a palavra, curar, libertar, etc.
- Se pessoas comuns, conseguem fazer mais, nós também podemos fazer mais para Deus!
Autor: Pr. Rogério Braga
Fonte: Esboço de Sermões

sexta-feira, 23 de março de 2012

O conhecimento de Deus, uma verdade consoladora



O conhecimento de Deus, uma verdade consoladora
- O profeta Naum viveu muitos séculos antes de Cristo. Profetizou a decadência do megalomaníaco império assírio e a queda irremediável de Nínive, a cidade impiedosa e sanguinária.
- No meio, porém, dessa devastadora tempestade do juízo divino, Naum ergue sua voz para anunciar três verdades consoladoras: a bondade de Deus, o socorro de Deus e o conhecimento de Deus:
“O Senhor é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam”(Na 1.7).
Vamos analisar essas três verdades:
1. A bondade de Deus é a âncora da nossa esperança.
“O Senhor é bom…”. Deus é bom, essencialmente bom.
- Em sua bondade ele nos dá o que não merecemos. Nada merecemos, e ele tudo nos dá.
- Ele faz o sol brilhar sobre os maus e cair sua chuva até mesmo sobre os que zombam dele.
- Sua graça comum estende-se sobre ímpios e pios, sobre arrogantes e humildes, sobre ricos e pobres.
- A terra está cheia da sua bondade.
- As obras da criação e as ações de sua providência refletem sua generosa bondade.
- Ele nos dá vida e preserva nossa saúde.
- Ele nos dá o pão de cada dia e nos dá prazer para saboreá-lo.
- Ele nos dá a família e nos alegra o coração com o banquete do amor. Mas, a bondade de Deus pode ser vista em seu pleno fulgor por intermédio de sua graça especial.
- Jesus é o dom supremo da bondade de Deus e a salvação que ele nos trouxe, sua dádiva mais excelente.
- Porque Deus é bom podemos navegar em segurança, mesmo pelos mares encapelados da vida.
2. O socorro de Deus é a âncora da nossa paz.
“… é fortaleza no dia da angústia…”.
- Deus não abandona o seu povo nas batalhas mais amargas da vida.
- Ele não desampara os seus nos vales escuros da caminhada.
- Ele caminha conosco pelas ondas revoltas, pelos rios caudalosos e pelas fornalhas acesas.
- Ele inspira canções de louvor nas noites escuras e coloca em nossos lábios um cântico de vitória, mesmo quando as lágrimas grossas rolam pela nossa face.
- Ele é nossa cidade refúgio, nosso escudo protetor, nosso amigo mais achegado, nosso abrigo no temporal.
- Nem sempre ele nos livra da angústia, mas sempre é fortaleza no dia da angústia.
- Nem sempre nos livra do fogo ardente das provas, mas sempre nos livra nas provas.
- O fogo das provas só pode queimar nossas amarras, mas não pode tostar sequer um fio de cabelo da nossa cabeça.
- Nem sempre Deus nos livra da morte, mas sempre nos livra na morte e nos leva a salvo para o seu reino celestial.
- O futuro pode ser incerto para nós; jamais, porém, o será para Deus.
- Ele nos toma pela mão direita, nos guia com o seu conselho eterno e depois nos recebe na glória.
- Caminhamos de força em força, de fé em fé, sendo transformados de glória em glória até entrarmos pela cidade santa pelas portas.
3. O conhecimento de Deus é a âncora da nossa segurança.
“… e conhece os que nele se refugiam”.
- Nossa segurança está no fato de Deus nos conhecer.
- O conhecimento de Deus não é apenas um assentimento intelectual, mas sobretudo, um afeto relacional.
- Quando o profeta diz que Deus nos conhece, quer dizer que Deus nos ama e nos ama com amor eterno.
- Nossa segurança não está simplesmente no fato de que conhecemos a Deus, mas, sobretudo, no fato de que ele nos conhece (Gl 4.9).
- Deus conhece os que lhe pertencem e aqueles que nele se refugiam. Jesus conhece suas ovelhas, dá-lhes a vida eterna e ninguém as arrebata de suas mãos.
- Em Deus temos segurança inabalável. Nele temos salvação eterna, pois ele é refúgio no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam.
- A tempestade pode estar devastadora lá fora, mas refugiados nos braços de Deus, dentro da arca da salvação, temos uma âncora firme e inabalável de esperança, paz e segurança!
Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes
Fonte: Esboço de Sermões

quinta-feira, 22 de março de 2012

Alcançando o impossível


Alcançando o impossível
Texto: Mateus 14: 25 – 33
Introdução:
Neste texto Pedro foi chamado e desafiado por Jesus a andar sobre as águas. Ele foi chamado para viver o sobrenatural. Em nossa vida existem regras para alcançarmos o impossível. Nós temos grandes desafios e sonhos de Deus que procedem Dele, porém existem regras para alcançá-los.
Vamos ver três regras para alcançarmos o impossível.
1- Não siga o conselho daqueles que ficam no barco:
certamente os outros discípulos tentaram frear Pedro, pois vozes contrárias surgiram naquele momento. Existem pessoas que tentam frear nossa ousadia por vários motivos: porque não terão a fé que temos, por causa da inveja, falta de ousadia, coragem, preocupação, falta de confiança em Deus, etc.
Procure sempre olhar para aqueles que andaram nas águas. Os relacionamentos nunca são neutros em sua vida. Quem não ajuda você a orar, ajudara você a parar de orar. Escolha pessoas que irão acrescentar e contribuir em sua vida. Quem é o tipo de gente que anda ao seu redor? Aquilo que você alcançara em Deus, tem haver com quem você anda.
2- Não tente o impossível na sua própria força:
Uma vez que só o Senhor é Deus, não tente realizar a obra na força do seu braço, reconheça seus limites. Você só descobre o tudo posso, quando antes descobre o nada posso. Só podemos dizer tudo posso naquele que me fortalece quando reconhecemos que não podemos. Antes de Pedro sair do barco, ele ouviu de Jesus a palavra vem! No versículo 29, Ele diz vem! Se você não ouvir essa palavra do Senhor, por favor não saia do barco. Se Deus não liberar essa palavra em sua vida, não ande, pois é essa palavra que nos sustenta.
3- Não fique no barco:
Obviamente esse é o momento de maior crise: sair do barco. Agora é hora de colocar em pratica, de andar nas águas. Se nós não sairmos do barco nada vai acontecer. Pedro desceu do barco. Se ele não saísse, jamais experimentaria o sobrenatural de Deus. Uma vez que o Senhor chamou, saia do barco! Uma vez que você obedeceu o sobrenatural acontece. Se não sairmos do barco que é seguro, ele acaba se tornando concorrente de Deus e acaba se tornando um obstáculo para o mover do Senhor. Quando não obedecemos, o barco se torna inimigo de Deus. É isso que muitas pessoas às vezes não entendem e começam a repreender o diabo não entendendo que o barco, que pode ser qualquer coisa, está se tornando concorrente de Deus. O barco se torna nossa segurança quando Deus pede para sairmos e continuamos nele: pessoas, trabalho, salário, etc. Não coloque seu barco como única segurança no Senhor, pois somente Deus é a nossa segurança. A comodidade pode nos fazer ficar no barco. Os acomodados não experimentam, desfrutam do sobrenatural de Deus. Sair do barco é vencer a tradição, pois o normal é andar nas águas de barco. A incredulidade também pode nos prender a recusar de sair do barco.
4- Não olhe o natural:
Não olhe as circunstâncias, pois quando Pedro as viu se desesperou e assim pode acontecer conosco. Não desvie o foco, olhe para o lugar certo para não perder sua atenção, pois ele vai determinar a sua atitude. Tire seus olhos das coisas naturais.
5- O principal motivo de andar nas águas:
todos os milagres que Jesus fez tinha um motivo para acontecer, mas qual a finalidade de andar sobre as águas? Jesus poderia ter perguntado para Pedro: qual é sua motivação? O Senhor poderia ter respondido: Andar sobre as águas é muito divertido, mas você vai ver Pedro que os peixinhos dão umas mordidinhas nos pés, etc.
Conclusão:
Pedro foi o único dos doze discípulos que pode dizer como é maravilhoso experimentar o sobrenatural de Deus. Ouça a voz de Jesus te chamando para sair do barco. Não tem sensação e emoção maior do que andar nas águas com o Senhor!
Pr. Rogério Braga

Fonte: http://estudos.gospelprime.com.br/alcancando-o-impossivel/#ixzz1pqc9SG9E

quarta-feira, 21 de março de 2012

Deus entra com providência



Deus entra com providência
Texto: II Reis 6.1-7
Propósito Geral: Consagratório.
Tema Específico: Crescimento Espiritual
Ideia Central do Sermão: QUANDO BUSCAMOS CRESCIMENTO ESPIRITUAL, DEUS ENTRA COM PROVIDÊNCIAS.
Com quais PROVIDÊNCIAS Deus entrou nesta história?
1. QUANDO BUSCAMOS CRESCIMENTO ESPIRITUAL, ELE NOS FAZ VER QUE É PRECISO EXPANDIR – vs. 1.
- O cristão e a igreja que estão buscando crescimento espiritual sentem que não devem nem podem se acomodar, pois o nosso espaço sempre será pequeno.
- A Bíblia nos ensina em Isaías 54.2-3: “Amplia o lugar da tua tenda, e estendam-se as cortinas das tuas habitações; não o impeças; alonga as tuas cordas, e fixa bem as tuas estacas. Porque transbordarás para a direita e para a esquerda”.
2. QUANDO BUSCAMOS CRESCIMENTO ESPIRITUAL, ELE DÁ A DIREÇÃO – v. 2.
- Alguns cristãos pensam que hoje em dia Deus não mais dá a direção particular às igrejas ou aos cristãos; que Ele não mais nos diz o que deve ser feito.
- Quantos não estão enganados achando que devem trilhar caminhos próprios sem depender exclusivamente de Deus. Tornam-se auto-suficientes profissionais e acabam se esquecendo o que a Bíblia diz em João 3.27 e Tiago 1.17 (por exemplo).
3. QUANDO BUSCAMOS CRESCIMENTO, ELE PREPARA UM INSTRUTOR – vs. 3.
Moisés instruiu Josué; Elias instruiu Eliseu; Paulo instruiu Timóteo; Jesus instruiu os discípulos.
4. QUANDO BUSCAMOS CRESCIMENTO ESPIRITUAL, ELE NOS LEVA À DIMENSÃO DOS MILAGRES – v. 6.
- Para o aprendiz de profeta que derrubou o ferro do machado na água, ali era o fim de seu ministério profético, entretanto, para Deus ali começava uma vida de milagre.
- O ponto final do homem é o ponto de partida de Deus.
CONCLUSÃO:
- Se buscarmos crescimento espiritual, Deus mostrará que é preciso expandir (pois o espaço pequeno); Ele nos dará a direção do que deve ser feito e, se isso não bastasse, Ele nos preparará um instrutor e nos levará a uma vida onde milagres acontecem.
Aleluia. Deus seja louvado!
Autor: Etiêne Pacífico Teixeira
Fonte: Esboços de Sermões

terça-feira, 20 de março de 2012

Três Passos Para Obter a Vitória


Três Passos Para Obter a Vitória
Texto Bíblico: 2Crônicas 20.1-4, 15,21
Introdução:
Este é, provavelmente, o capítulo mais amado e familiar de 2Crônicas, pois explica como o Senhor garante a vitória àqueles que confiam nEle.
Josafá estava enfrentando a pior ameaça externa do seu do seu reinado. Uma grande multidão (v.2) de moabitas, amonitas e outras tribos da região de Síria estavam tramando esmagar Judá.
Em face da incrível disparidade numérica do inimigo, Josafá humilhou-se diante do Senhor. O resultado? O resultado foi a maior vitória jamais experimentada por ele.
A promessa do Senhor, dada através do profeta Jaaziel, serve de conforto para os crentes de todas as épocas que enfrentam situações de desesperança: “… Não temas, nem vos assusteis… pois a peleja não é vossa, senão de Deus.”(v.15).
No entanto, a narrativa revela três passos-chaves que colocam o povo de Deus na posição em que Ele poderia dar-lhes a vitória:
1- Buscar ao Senhor. (v.3).
A Escritura Sagrada diz:
- “… O Senhor está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará.” (2Crô 15.3).
- “… A mão do nosso Deus é sobre os que o buscam…” (Ed 8.22b).
- “Bom é o Senhor para os que se atém a ele, para a alma que o busca.” (Lm 3.25).
2- Crer no Senhor. (v.20).
A Escritura Sagrada diz:
- “Não temas…” (v.15b).
- “… Não temas, crê somente.” (Mc 5.36).
- “… tudo é possível ao que crê.” (Mc 9.23).
- “… se tiverdes fé… nada vos será impossível…” (Mt 17.20).
- “… Se creres, verás a glória de Deus.” (Jo 11.40).
3- Louvar ao Senhor. (v.21).
E, ao tempo em que começaram (a cantar) com júbilo e louvor a Deus, na certeza de que Ele iria lutar por eles, os seus inimigos foram desbaratados.
Qual seja a situação ou tempo em que o povo de Deus o louva, Deus reina entre o povo e faz grandes coisas em seu favor.
- “… Louvai o Senhor, porque a sua benignidade dura para sempre.”
Resumo:
“Nesta peleja, não tereis de pelejar; parai, estai em pé e vede o livramento do Senhor para convosco, ó Judá e Jerusalém…” (v.17ª).
Pr. Eloizio
Fonte: Esboços de Sermões

segunda-feira, 19 de março de 2012

A Disciplina de Deus nos Transforma em Diamantes


A Disciplina de Deus nos Transforma em Diamantes
Texto: “porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige?” (Hebreus 12:6-8).
Introdução:
Normalmente quando nos deparamos com pessoas que nos confrontam ou afrontam, não compartilham das mesmas idéias que nós ou que até mesmo nos contradizem, geramos resistência a tais pessoas e nossa atitude normalmente é de tentarmos nos afastar o mais rápido possível de tais pessoas, não é verdade? Pois é natural que nos afastemos de coisas que nos trazem aborrecimentos ou dor, mas em alguns casos podemos perceber que mesmo quando nos afastamos destas pessoas, elas estão sempre perto, ou quando conseguimos nos afastar delas encontramos outras que até parecem clones daquelas que ficaram mais distantes, você já viu isso acontecer?
Amados, se isso está acontecendo com você, pare de resistir, pois Deus está querendo te tratar, te lapidar, assim como se faz com os diamantes. E para se lapidar um diamante só outro diamante, ou seja, Deus vai usar pessoas como nós para nos lapidar. Veja Pv 27.17. Aleluia!
1. O valor do diamante:
O valor do diamante é medido pelo seu grau de pureza e pela sua forma após a lapidação, e assim acontece conosco também. Deus nos lapida e nosso valor espiritual aumenta quando nos purificamos dos pecados e das feridas emocionais e isso vai acontecendo à medida que somos lapidados por pessoas a nossa volta, que apesar das dificuldades, nos tornam melhores e mais capazes de enfrentar as dificuldades do dia a dia.
ENTÃO DIGA: “SENHOR, ME LAPIDA COMO O SENHOR QUISER…”
2. Como se lapida um diamante:
Para se conseguir lapidar o diamante é necessário outro material que seja no mínimo da mesma dureza que ele próprio. E olhe só, apenas o diamante é tão duro quanto o diamante, ou seja, Deus irá usar pessoas tão duras quanto você para poder lapidar certas arestas, que outros não vão conseguir lapidar. Mas não fica por aí. Na lapidação usa-se azeite para facilitar o processo. Que tremendo, pois nesse processo em nossa vida é necessária a presença da unção do Senhor para que haja cura das feridas abertas no processo de crescimento. Veja o que diz Os 6.1: “Vinde, e tornemos ao Senhor, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida”. Aleluia!
Então deixe o Senhor usar quem Ele quiser para te lapidar. Deixe-O fazer a boa obra em ti.
3. A perfeita lapidação:
Quando ocorre a perfeita lapidação do diamante, a luz é refletida de uma face para a outra até ser dispersa no topo do mesmo. Isso é o que ocorre quando deixamos o Senhor nos lapidar diante destas pessoas, não reagimos mais de forma inadequada, inapropriada, mas deixamos a luz de Deus passar por todos os cantos de nosso ser e brilhar em nossa face e resplandecer em nossas atitudes.
Mas podem ocorrer lapidações imperfeitas, assim como ocorre com o diamante. Existe a chamada lapidação alta, em que o brilho não chega ao topo da pedra, mas se perde em um dos lados. Isso acontece em nossa vida quando entendemos que Deus está nos aperfeiçoando, mas não deixamos o tratamento ir até o fim e paramos no caminho. O brilho de Jesus está em nossa vida, mas não em todas as áreas.
Outra lapidação imperfeita é a lapidação curta, onde a luz passa por uma parede e não brilha em lugar algum. Isso acontece conosco quando diante do tratamento nem deixamos Deus nos mostrar o propósito deste, e já fugimos do mesmo sem ao menos termos sido trabalhados por um tempo.
Conclusão:
Se você quer realmente que o agir de Deus seja manifesto em sua vida é necessário que deixe o Espírito Santo fazer todas as lapidações necessárias, para só assim vermos a luz brilhar em todas as áreas.
Veja o que diz Ef 4:1-7: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, 3esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos.
E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo. 8Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens”.
É através destes relacionamentos que cresceremos na Presença do Senhor Nosso Deus.
Prs. Walter e Ana Lúcia Moraes
Fonte: Esboços de Sermões

domingo, 18 de março de 2012

Semeando para a vida





Semeando para a vida
Texto: Marcos 4:10-25
Introdução:
Na meditação passada falamos sobre o período da semeadura. As expectativas, as frustrações e enfim a colheita. Hoje seguiremos falando da semeadura e as lições do que fazer depois de lançarmos preciosas sementes neste mundo. Porque na verdade não se lança a semente e somente. Aguarda-se resultados após isso. E é isso que Jesus vai explicar após contar a parábola do semeador.
Transição:
O texto diz que Jesus está sozinho, e nesse momento os doze que estavam com ele pede para que Jesus explique a respeito da parábola ensinada antes ao povo. E Jesus lhes explica detalhadamente o processo que se dá no recebimento da Palavra que é a semente lançada nos corações. Alguns a receberão e frutificarão, outros porém não darão o resultado esperado e não vingarão para a grande colheita que virá. Portanto precisamos aprender algumas coisas aqui, quando semeamos na expectativa de grandes frutos da parte de Deus nessa terra. Seja almas, ou seja resultados almejados:
I) Precisamos fazer uso da Paciência para ver os resultados: (10-12).
- Que bom seria se tudo que plantássemos hoje desse frutos hoje. Mas na verdade não é bem assim.
- Existe um período que chamamos de período de espera.
- Já reparou que quando plantamos uma semente, parece que nada está acontecendo em determinado período?
- Lembro-me de uma experiência que fizemos com um grão de feijão quando ainda estava nos primeiros anos de escola. Parecia que aquele grão não ia dar em nada, mas com o passar dos dias um fio verde começou a surgir e logo se tornou em uma pequena planta que resultou em vagens com muitos grãos.
- A verdade é que Deus tem seus meios de trabalhar na vida do homem. E para isso ele usa um momento que chamamos TEMPO para assim realizar algo em nós.
- Jesus deixa claro que algumas pessoas não compreendem a verdade, simplesmente porque não estão prontas para recebe-la.
- Por isso precisamos entender que quando falarmos com pessoas a respeito do reino de Deus, precisamos estar certos de que só haverá uma resposta positiva se estiverem prontas para isso. Assim também com resultados, só teremos êxito se estivermos prontos para tal, e isso ocorrerá com o tempo.
- Por isso precisamos ser pacientes, mesmo aproveitando todas oportunidades para falarmos as pessoas, e ao mesmo tempo pacientes conosco mesmo a espera de que o resultado de nossos investimentos virão num tempo determinado pelo Senhor para que estejamos prontos para recebermos o melhor de Deus.
- Foi assim com José no Egito que sonhou sonhos grandiosos para sua vida, mas só viu o cumprimento depois de muitos anos, (cerca de 17 anos depois).
- E foi assim também com Pedro que ouviu a Palavra, participou do ministério de Jesus efetivamente, mas que só se posicionou com firmeza após a morte e a ressurreição de Cristo. E Jesus teve toda a paciência para com ele.
- Por isso também devemos tê-la.
- Seja paciente e espere que semeando Deus através do se Espírito abra a mente e o coração tanto o nosso quanto daqueles que receberão a Palavra. Para que ao seu tempo os resultados surjam como esperado.
- Frutos perfeitos e abençoados para Deus.
II) Devemos saber que fertilidade tem a ver com todas as áreas da vida. (14-20).
- De acordo com Jesus,os quatro diferentes tipos de solo representam as quatro diferentes maneiras como as pessoas respondem á mensagem do Evangelho.
- E geralmente pensamos que ao contar essa parábola Jesus se referia a quatro diferentes tipos de pessoas, mas ele foi mais abrangente.
- Essa parábola também pode se referir a maneira como aplicamos a Palavra de Deus em diferentes fases, e em diferentes áreas de nossa vida.
- Resistindo a aplica-la integralmente em nós.
- Ex: Podemos estar abertos para Deus permitindo que ele nos oriente quanto ao nosso futuro, mas totalmente resistentes para que o faça no presente.
- Podemos permitir que ele governe nossa área afetiva ou a profissional, mas não que ele interfira na maneira em que gastamos nosso dinheiro.
- Podemos ser comparados ao solo fértil na maneira como adoramos a Deus, mas também como solo rochoso quando não cumprimos suas ordens para ajudarmos aos necessitados.
- Por isso precisamos ponderarmos se estamos sendo férteis em todas as áreas da vida.
- Pois apesar dos apelos e das preocupações em termos o melhor, vindo ao ponto de nos sobrecarregar-nos como nos mostra o versículo 19, o que pode tornar surdos ao querer de Deus.
- Precisamos livrar-nos dos excessos para ouvirmos a voz de Deus quando ele fala conosco.
- Assim poderemos ver o resultado à trinta, sessenta e a cem por um.
III) Cada coisa precisa cumprir um fim específico. (21-25).
- A citação da candeia não está aqui por acaso.
- Jesus ensina desde o início do capítulo quatro que a semente te um fim específico: tornar-se fruto. Seja ele fruto mal ou bom.
- O fim de uma boa semente é tornar-se um fruto de qualidade. Isso vemos na evolução que a ciência tem alcançado com os diferentes tipos de grãos e com cada vez mais qualidade. O que é chamado “grãos selecionados”.
- Se plantamos um grão mirrado, ou de terceira qualidade, o final será uma colheita de qualidade inferior.
- Então sabemos que precisamos plantar o melhor.
- Porque o que plantamos virá a tona no dia em que colhermos.
- Assim Jesus emprega ligado a parábola do semeador mais uma premissa: não dá para esconder algo que por princípio terá de refletir no final.
- Primeiro: não poderemos esconder os frutos que colhemos, isso será revelado a todos aqueles que estiverem ao nosso redor.
- Segundo: não poderemos esconder o que realmente somos. Deus não só nos criou para a sua glória, mas para sermos referenciais de vida aos outros. Por isso não podemos nos esconder, e nem desprezar o agir de Deus em nós, visto que isso será evidenciado aos homens.
- Sendo assim, entendemos porque o Senhor nos criou e nos chamou: para um fim específico. Assim como a semente dar frutos e como a candeia resplandecer a luz de Cristo ao mundo.
- Você não pode se esconder!
IV) Entender que somos responsáveis pelo uso correto do que temos. (25).
- Você sabia que o quanto temos não é tão importante quanto o uso que fazemos do que possuímos?
- Muita gente se preocupa com a quantidade do que possui e as vezes faz mau uso dos recursos dado a elas nessa vida.
- Conheço muita gente boa com qualidades e condições excepcionais na vida mas que se escondem. Escondem talentos, enterram dons e assim por diante.
- Também conheço muita gente simples ( não no sentido financeiro) que se desdobram para fazer a luz de Cristo brilhar nessa terra. E com isso Deus as abençoa transformando os poucos recursos que elas tem em poderosa arma de testemunho para Deus.
Conclusão:
Conhecemos a história. Sabemos que o Senhor das terras irá voltar um dia. E quanto ao que ele te deixou como talentos e dons, haverá um dia de acerto. As terras estão aí, a semente já está em suas mãos o que você fará com ela?
Pr. Fábio Ramos
Fonte: Esboços de Sermões

sábado, 17 de março de 2012

O perigo de julgar as pessoas indevidamente



O perigo de julgar as pessoas indevidamente
TEXTO: MATEUS 7:1-5 “Não julgueis para que não sejais julgados”.
Tese: Para prevenir contra a possibilidade de julgar os outros indevidamente.
INTRODUÇÃO:
1. Mateus 7:1- Uma das escrituras mais citada. Infelizmente, é também uma das mais mal aplicadas (usada para ensinar contra todas as críticas, a prática da disciplina na igreja ou a exposição do erro).
2. Considere Mateus 7:1-5 e sua advertência contra o mal de julgar os outros.
I. JULGAMOS INDEVIDAMENTE QUANDO JULGAMOS SEM MISERICÓRDIA E AMOR. V. 1-2.
A. Jesus ensinou que o juízo com que julgarmos, seremos julgados.
B. Dizem que os índios Sioux têm uma oração: “Ó Grande Espírito, permita-me não julgar o outro até que eu tenha usado seus mocassins uma lua ou duas.”
C. Observe Tiago 2:12-13, Gálatas 6:7. O princípio “bumerangue”.
D. Ao considerar nosso julgamento dos outros, devemos julgar os outros da mesma maneira que nós queremos ser julgados – misericordiosamente, amorosamente.
II. JULGAMOS MAL QUANDO JULGAMOS SEM AUTO-EXAME. VERSÍCULOS 3-4.
A. Jesus comparou o homem que não analisou a si próprio como um homem ignorando a trave no seu próprio olho ao tentar remover o argueiro do olho do seu irmão.
B. Muitas vezes é mais fácil ver as falhas dos outros, do que ver a nossa. Nós às vezes nos enganamos sobre as nossas próprias falhas (Vaidade – auto-respeito, presunção – fazendo a maioria dos ativos, suscetibilidade – a sensibilidade, a preocupação – inquietação).
C. Observe as palavras de Paulo em II Coríntios 13:5. Também Gálatas 6:1.
D. Antes de julgar os outros, devemos examinar a nós mesmos.
III. JULGAMOS MAL QUANDO JULGAMOS SEM AUTODISCIPLINA. V. 5.
A. Jesus ensinou que a pessoa que deixa de primeiro corrigir suas próprias falhas é um hipócrita. (dissimulador).
B. Considere os problemas que esta atitude causa no seio das famílias (ex: marido, esposa ou esposo falha, por não levar a sério as responsabilidades, o marido critica a companheira por não perceber o valor de um Real, mesmo que ele tenha acabado de gastar um maço de dinheiro com seus próprios desejos, etc.).
C. Observe as palavras de Paulo em Romanos 2:21-23. Também em Tiago 1:22-25.
D. Antes de julgar os outros e os seus defeitos, uma pessoa deve primeiro corrigir suas próprias falhas (colocar sua própria casa em ordem).
CONCLUSÃO:
1. Embora seja necessário usar o bom senso, devemos ter cuidado para não julgar indevidamente.
Pr. Aldenir Araújo
Fonte: Esboços de Sermões

sexta-feira, 16 de março de 2012

A arte de derrubar gigantes



A arte de derrubar gigantes
Texto base: I Samuel 17
Personagens desta história:
Golias – Era um duelista, um profissional da guerra. Alguém extremamente forte. Sua armadura pesava uns 50 kg; e a ponta de sua lança uns 6 kg. Sua arrogância e desprezo pelos adversários eram marcas pessoais.
Saul – Rei de Israel. Homem que tinha sido ungido por Samuel e vinha caminhando a largos passos em direção a ruína.
Davi – Aquele que podemos definir como “a menina dos olhos de Deus”, foi um dos maiores vultos de todos os tempos. Contribuiu grandemente para a história de Israel, tanto política como espiritual. Pastor, músico, poeta, escritor de salmos, escudeiro, guerreiro valente e rei. Aqui, inicia-se sua vida pública. Não tinha mais do que 20 anos de idade, quando se vê diante de um dos maiores desafios de sua vida, derrubar um gigante!
Você já se deu conta que na vida nós enfrentamos gigantes desde muito cedo? Quem sabe você chegou aqui vivendo situações gigantescas na sua vida? Hoje você aprenderá passos práticos que o ajudarão a ter uma vida vitoriosa.
Bom… vamos examinar o contexto histórico da batalha:
Contexto Histórico:
Inimigos e terríveis adversários de Israel.
A história das lutas entre Israel e Filisteus.
Pontos a considerar:
1. Medo do Gigante.
Algumas considerações sobre gigantes:
a) Gigantes nos amedrontam e assustam.
b) Gigantes são fatores que comumente imprimem em nossos corações a fia compreensão de que não passamos de meros gafanhotos.
Obs: Adolescentes muitas vezes são tomados por essa síndrome. Ex: sou feio, desajeitado, etc.
“O medo é o inicio da derrota”. (anônimo)
2. Incredulidade.
“Ora sem fé é impossível agradar a Deus.”
Confrontar: as atitudes dos espias: Josué e Calebe: Eia, subamos em nome do Senhor!!!
3. adiar o inadiável.
Ciclo da desesperança!
Atitudes de Davi:
1- Coragem e intrepidez.
2- Assumir a responsabilidade, ou seja, a responsabilidade é minha, não posso transfira-la a outro.
3- Fé – Deus já tinha estado com ele em situação similares onde fora obrigado a enfrentar inimigos maiores do que ele.
“fé é crer no que não vemos, e a recompensa dessa fé é ver o que cremos.” Agostinho
4- Ir contra os gigantes na força do nome de Senhor.
5- Ouvir a Deus e não gigantes.
6- Confiança exclusiva no Senhor.
7- Não ficar no meio do caminho. Correr, pegar da espada e cortar a cabeça do Gigante.
Talvez o seu gigante seja um pecado: Lembre-se corra pegue da espada e corte a cabeça do Gigante.
Autor: Renato Vargens
Fonte: Esboços de Sermões

quinta-feira, 15 de março de 2012

Levantai os vossos olhos e vede as terras







Levantai os vossos olhos e vede as terras
Texto: João 4:35
Introdução
1. No texto lido, Jesus está tratando de deixar os seus discípulos conscientes do grande aspecto da vida. As coisas de natureza espiritual.
a. O foco deles estava no material. (vv. 8, 27, 31, 33)
b. Eles precisavam se concentrar em coisas espirituais, porque elas são mais importantes.
2. Às vezes nós, como os discípulos, somos culpados da mesmo miopia.
a. Nós facilmente ficamos agarrados no material.
b. Mesmo nas questões espirituais fechamos os olhos para o que é realmente importante e olhamos apenas para trivialidades.
3. Há muitas áreas em que temos necessidade de “levantar os nossos olhos” (v. 35) ou alargar os nossos horizontes, mas nenhuma é mais necessária do que evangelização.
a. Segundo Brent Hunter em Personal work 101, durante os próximos:
1) minuto, 156 pessoas morrerão sem esperança.
2)Hora, 9360 pessoas vão morrer sem esperança.
3)Dia, 224.640 pessoas morrerão sem esperança.
4)Semana, 1.572.480 pessoas morrerão sem esperança.
5)Ano, 81.768.960 pessoas vão morrer sem esperança.
6)2,6 segundos, alguém vai morrer sem esperança.
b. Se você colocasse em uma fila essas pessoas que estão sem Cristo, a fila seria de 750.000 milhas de comprimento, poderia circular a Terra 30 vezes e pior a fila cresce mais 20 milhas a cada dia. (Auxílios para o Pulpito, vol. 13, No. 5, Março de 1988)
I. O FOCO DOS CRISTÃOS DO PRIMEIRO SÉCULO
A. O Novo Testamento revela que a igreja no primeiro século era fervorosamente ativa na evangelização.
1. Mesmo enfrentando a perseguição, eles iam por toda parte pregando a palavra. (Atos 8:1-4)
a. Não era apenas os apóstolos e os anciãos.
b. A igreja multiplicou de uma maneira que nunca foi igualado na história, devido ao impacto de milhares de pessoas fazendo o trabalho do Senhor.
2. O exemplo dos tessalonicenses. (1 Tessalonicenses 1:2-8)
B. Eles pregaram em todo o mundo em cerca de trinta anos. (Colossenses 1:6, 23)
1. Eles começaram como uma congregação.
2. Durante dez anos eles se concentraram em pregar apenas ao judeus.
C. As chaves para o sucesso deles: comprometimento, entusiasmo, determinação, firmeza, uma disposição no sacrifício, amor ao Senhor, e um compreensão do que é a vida.
II. UM CONTRASTE DE NOSSAS OPORTUNIDADES
A. As oportunidades eram limitadas no primeiro século. Considere:
1. A falta de transporte.
2. A falta de comunicação.
3. Como grande e formidável mundo deles era a nossa.
a. As barreiras raciais e nacionais eram ainda maiores na época.
b. Houve dominação e perseguição pelos romanos, mais do que pelos judeus.
4. A maioria dos discípulos eram de uma classe econômica mais baixa. (1 Coríntios 1:26)
B. Nossas oportunidades são quase ilimitadas.
1. Considere os grandes avanços nos transportes e comunicação.
2. Nós gostamos de liberdades, social e politica, os do primeiro século nunca conheceram.
3. Somos abençoados em abundância economicamente.
4. Temos uma melhor educação e maior experiência.
5. Mais pessoas estão vivendo agora; mais do que em qualquer outro momento da história.
III. PORQUE FAZEMOS TÃO POUCO
A. Como indivíduos.
1. É a nossa falta de empenho, entusiasmo e confiança nas nossa habilidades e / ou energia (contra a preguiça) realmente estes são os principais problemas? Eu acho que não.
2. Nosso real problema é: “Não levantar os olhos”.
a. Ficamos presos no material (nem sempre por opção).
b. Temos nos apegado a coisas insignificantes.
c. Simplesmente não percebemos o que deve ser feito e pode ser feito ou como podemos fazê-lo.
B. Como uma congregação.(igreja)
1. O problema é o mesmo que com os cristãos individuais: nós não “levantamos os olhos”. Como uma congregação nós:
a. Enfatizamos o material.
b. As coisa menos importantes.
c. Não percebemos o que pode e deve ser feito, como podemos fazê-lo ou o que nós podemos fazer.
2. Não é o suficiente entender a verdade, devemos obedecer e aplicá-la.
CONCLUSÃO:
A. Podemos atender a visão dos campos brancos para a ceifa:
1. Indo como missionário.
2. Contribuindo para o sustento daqueles que vão.
3. Orando em favor da obra e dos obreiros.
B. Todos nós podemos fazer duas destas três coisas. O restante Deus fará
Pr. Aldenir Araújo
Fonte: Esboços de Semões

Fonte: http://estudos.gospelprime.com.br/levantai-os-vossos-olhos-e-vede-as-terras/#ixzz1pBqr0GhB

quarta-feira, 14 de março de 2012

As Virtudes de um Servo Humilde





As Virtudes de um Servo Humilde
Texto: Marcos 1:1-8
INTRODUÇÃO
1. O nosso convívio em comunidade tem muitas semelhanças com a atividade de um corpo.
- Cada membro recebe uma função específica no corpo. Da mesma forma cada filho de Deus recebe um ministério que precisa ser exercido para a saúde da igreja.
2. Entretanto, os nossos ministérios precisam estar resguardados de todo orgulho.
- Pois o que recebemos não pertence a nós, mas a Deus. Por isso, a humildade é uma marca distintiva dos servos de Deus.
De que forma podemos aprender com João Batista a ter um coração humilde em nossos ministérios?
Marcos nos revela em seu evangelho algumas virtudes de João Batista que fazem parte da uma vida de um servo humilde.
A primeira virtude é:
I. Submissão ao chamado de Deus.
1. João Batista foi submisso à vontade de Deus e não hesitou em cumprir o seu chamado (v. 4 “apareceu João Batista no deserto [...]”).
- Seu ministério havia sido profetizado pelo profeta Isaías (v. 2 “Conforme está escrito na profecia de Isaías [...]”).
- Deus tem um plano no seu reino para cada um de nós. Precisamos estar dispostos a obedecer ao ministério que ele tem revelado para nossas vidas.
2. Submissão requer de nós disposição para agir para o estabelecimento do que recebemos.
- João percorreu a região da Judéia pregando e batizando aqueles que se arrependiam (v.5).
- Quem recebeu um dom de Deus não pode permanecer na inatividade. Aqueles que enterram o seu talento estão em desobediência a Deus. A sua omissão prejudica o desenvolvimento do corpo de Cristo.
É visível a submissão daqueles que são servos humildes, que decidiram agir ao invés de esconder o seu dom.
A segunda virtude que podemos notar em João Batista é:
II. Fidelidade ao ministério que recebeu de Deus.
1. João recebeu de Deus uma mensagem que consistia num rito atrelado a uma mensagem de perdão (v. 4 “apareceu João Batista no deserto, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados”).
- Seu dever era levar aos aflitos por causa do pecado uma mensagem de perdão. Ele não misturou o seu ministério com quaisquer outro ensino. Não podemos prostituir os nossos ministérios.
- O que Deus colocou sob nossa responsabilidade devemos cumprir como nos foi dado.
Caso contrário estaremos agindo sem fé e com soberba.
O servo humilde do Senhor é fiel e não macula o seu ministério.
Por fim, João Batista nos ensina outra virtude importantíssima nos servos humildes:
III. Reconhecimento das suas limitações.
1. Embora pregasse o perdão, João sabia que não possuía o poder de expiar pecados (v. 7 “E pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de, curvando-me, desatar-lhe as correias das sandálias”).
- O maior poder estava para ser revelado em Jesus. Este tiraria de uma vez por todas a culpa do pecado sobre aqueles que cressem (João 1:29). João reconheceu isso e se submeteu.
- Precisamos ter a capacidade de reconhecer que não somos poderosos como pensamos.
- Todo o poder de nossas vidas vem de Cristo (João 15:5 “… sem mim nada podeis fazer”).
CONCLUSÃO
- A humildade de João é um exemplo do que Deus espera de todos aqueles que lhe servem.
Para isso precisamos anular o nosso ego e nos submeter à vocação que recebemos do Senhor.
- Agindo com fidelidade para com Deus, reconhecendo que dependemos exclusivamente de Cristo para a realização da nossa vocação nessa vida.
- Portanto, busquemos o lugar de servos humildes. Amém!
Leonardo J. N. Félix
Fonte: Esboço e Sermões

terça-feira, 13 de março de 2012

Triunfando pela Adoração





Triunfando pela Adoração
Texto: Isaias 6:1-8
“Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento” (II Co 2:14), este é o verso que inspirará nossas reflexões e ações neste novo ano, do qual tiramos nossa chamada comunitária: 2012 – TRIUNFANDO SEMPRE EM CRISTO. Ao longo dos últimos anos temos reafirmado a visão de que nossa relação com Deus, uns com os outros e com o mundo se resume em cinco áreas: adoração, comunhão, evangelização, discipulado e serviço. Assim, como sempre fazemos, voltamos nosso foco reflexivo para elas, destacando-as em nossos sermões neste e nos próximos domingos….
O texto de hoje nos leva para a intimidade do notável profeta Isaías, contemporâneo de Jonas, Amós, Oséias e Miquéias, reconhecido como o mais cristocêntrico de todos os profetas. De sua experiência registrada nesta capítulo 6 encontramos elementos extraordinários deste que é, segundo nosso catecismo, a razão maior de nossa existência – a glorificação de Deus. COMO PODEMOS HOJE VIVENCIAR UMA ADORAÇÃO QUE NOS LEVE SEMPRE A TRIUNFAR EM CRISTO?
I – ADORAR É TER UMA VISÃO DO SENHOR NA HISTÓRIA (v. 1-4)
Isaias viu dois reis: Uzias (v. 1) – 52 anos de reinado, grande edificador de cidades, amigo da agricultura, possuidor de notória sabedoria, porém estava morto; Deus (v.1 “assentado num alto e sublime trono”) – Senhor altamente, sublimemente, inigualavelmente e definitivamente entronizado!
Isaias viu dois guerreiros: Uzias – criou uma indústria bélica de ponta, formou um exército de 307.500 homens, foi vencedor de grandes guerras, porém estava morto; Deus (v.1, 5“eu vi o Senhor… meus olhos viram o Senhor dos Exércitos”) – insuperável, invencível, audacioso, corajoso, poderoso, imortal!
Isaías viu dois palácios: Uzias – glória fugaz, construiu fama de conquistador mas morreu solitário, leproso e fora do palácio! Deus (v. 1 “… as abas de suas veses enchiam o templo”… v. 3b “…toda a terra está cheia da sua glória”) – glória definitiva que se manifestava no trono eterno e se expandia por toda os limites da terra.
Isaías viu dois caráteres: Uzias – um homem que não soube conviver com o seu sucesso e nem respeitar os limites de sua função real, usurpando inadvertidamente responsabilidades restritas ao sacerdote Azarias (II Crôn 26:16-23); Deus – (v.2-3 “serafins estavam por cima dele, cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava e clamavam uns aos outros: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos…..”) Diante de Deus os serafins: se dedicavam prioritariamente à adoração (4 asas para cobrir e apenas duas para voar), falavam espontaneamente sobre o Seu caráter – “santo…”, inteiramente outro, perfeito, singular, sem qualquer parâmetro humano….
O resultado imediato desta visão pessoal e contextual do Senhor foi uma profunda consciência da Sua presença: v. 4 “as bases do limiar se moveram à voz do que clamava e a casa se encheu de fumaça” (v. 4). Aprendemos assim que adoração: não é alienação histórica, não é um rito religioso, não é um êxtase emocional, mas uma percepção íntima, profunda, crescente e constante de quem Deus é e de como Ele age na história…..
II – ADORAR É TER UMA VISÃO DE NÓS MESMOS NA HISTÓRIA (v.5)
“Então” – a visão do Senhor trouxe profundas transformações na visão que Isaías tinha de si mesmo: “ai de mim” – a luz da santidade divina irrompeu sobre o seu coração e revelou a grandeza de sua pecaminosidade; “estou perdido” – seu pecado o colocava numa condição de condenado e da qual não podia sair por suas próprias forças (Rom 3:23); “sou um homem de impuros lábios” – naquela que era a sua maior eficiência, ser como profeta a boca de Deus para o mundo, residia a sua maior ineficiência; “habito no meio de um povo de impuros lábios” – a impureza era uma marca notória na vida do povo como ele já denunciara nos capítulo 5 (v.8 – má distribuição de renda; v.11 – orgias; v.18, 23 – injustiça; v.20 – falta de absolutos; v. 30b – escuridão total).
Aprendemos assim que adoração genuína é aquela que resulta num diagnóstico exato de quem nós somos. Quem realmente vê o Senhor sai de Sua presença com a sensação profunda de que não vale absolutamente nada e de que, a não ser por Sua graça em Cristo, não pode em momento algum desfrutar de Sua presença santa!
III – ADORAR É FAZER DIFERENÇA NA HISTÓRIA (V. 6-7)
“Então” (v. 6) – da percepção de quem Deus era e de quem ele era, Isaías percebeu quem ele poderia ser: v. 6 “um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva que tirara do altar com uma tenaz” – ele não poderia cumprir seu papel na história se não viesse do altar do Senhor da história uma graça aperfeiçoadora pessoal, particular, exclusiva, única; v. 7 “.. com a brasa tocou a minha boca…” – não era um devaneio ou alucinação, ele experimentou um genuíno e poderoso toque no foco da sua maior fragilidade – a boca; v. 7 “…e disse: eis que ela tocou os teus lábios, a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado foi o teu pecado” – Deus selou com Sua palavra através do anjo aquilo que já fizera diretamente com o toque, Isaías agora teve plena consciência de que estava purificado, libertado, perdoado e renovado; v. 8“Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: a quem enviarei, quem há de ir por nós? Disse eu, eis-me aqui, envia-me a mim” – Isaias ouviu a declaração de perdão e a declaração de missão: Deus reafirmou-lhe seu propósito eterno de enviar Seus representantes, homens conectados com o Seu altar e conectados com o seu povo, conscientes de que tinham uma responsabilidade pessoal inadiável na transformação da história, homens forjados na intimidade da adoração prontos para cumprirem os grandes desafios da missão – tornar Deus conhecido e amado.
Aprendemos assim que adoração é um processo contínuo que nos leva do mundo para o altar, onde conhecemos quem de fato dirige a história, e do altar para o mundo, onde fazemos diferença positiva na história cumprindo nela os desígnios do Senhor….
CONCLUSÃO
Nesta noite somos chamados a: VER O SENHOR NA HISTÓRIA – separando diariamente e disciplinadamente um tempo de qualidade para estar na Sua presença em adoração sincera; VER A NÓS MESMOS NA HISTÓRIA – admitindo nossas fragilidades e as fragilidades daqueles que estão à nossa volta; A ASSUMIRMOS O PAPEL NA HISTÓRIA QUE DEUS TEM DETERMINADO PARA NÓS (v. 8 “a quem enviarei e quem há de ir por nós? Disse eu – eis-me aqui, envia-me a mim”) – discernindo que o Senhor da história nos confere uma missão pessoal, que envolve deslocamento e relacionamento.
Pr. Jair Francisco Macedo
Fonte: Sermão Online

segunda-feira, 12 de março de 2012

O que esperar quando se está esperando?



O que esperar quando se está esperando?
Introdução:
Este curioso título está contido em um livro para gestantes, ou seja, o que elas devem fazer durante os nove meses de espera.
O que esperar quando se está esperando?
Creio que o mesmo pode se aplicar a nós quando recebemos uma promessa de Deus. É comum ouvirmos que alguém está “grávido” de uma promessa. Penso que Abraão pode nos dar algumas dicas do que fazer ou não.
1º Ouça com atenção a promessa, sem acrescentar ou retirar nada, motivado pelos desejos humanos.
Às vezes quando queremos muito alguma coisa, associamos qualquer palavra que ouvimos como se fosse a “revelação” de uma promessa. Então, dizemos: “Deus me revelou ou Deus me prometeu. ” Outro erro comum é fingirmos que Deus não disse algo, quando este na verdade, falou. Deus disse a Abraão:
Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; Gênesis 12:1
Abraão fingiu não ter ouvido na íntegra e levou consigo seu sobrinho (parente) Ló:
Saiu, pois, Abrão do Egito para o Neguebe, ele, sua mulher e tudo o que tinha, e Ló com ele. Gênesis 13:1
2º Não temer ou esmorecer, mesmo que pareça demorar.
Com a aparente demora do cumprimento da promessa, Abraão permitiu que o medo e a dúvida roubassem sua paz:
Depois destes acontecimentos, veio a palavra do SENHOR a Abrão, numa visão, e disse: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, e teu galardão será sobremodo grande. Respondeu Abrão: SENHOR Deus, que me haverás de dar, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer? Disse mais Abrão: A mim não me concedeste descendência, e um servo nascido na minha casa será o meu herdeiro. Gênesis 15: 1-3
Abraão se recusou a permanecer naquela situação e então aceitou a realidade de Deus:
Então, conduziu-o até fora e disse: Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade. Ele creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para justiça. Gênesis 15: 5-6
Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito: Assim será a tua descendência. Romanos 4:18
3º Dar glórias a Deus
Abraão renovava e fortalecia sua fé no Senhor, dando glórias a Ele:
(…) não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus,(…) Romanos 4:20
Está diante de nós um novo ano, uma nova esperança, novas promessas, novas oportunidades. Agarre-se nas promessas de Deus, “engravide” delas e no tempo certo a bênção virá:
Visitou o SENHOR a Sara, como lhe dissera, e o SENHOR cumpriu o que lhe havia prometido. Sara concebeu e deu à luz um filho a Abraão na sua velhice, no tempo determinado, de que Deus lhe falara. Gênesis 21: 1-2
No amor e na graça do Pai
Pr. Paulo Klawa
Fonte: Sermão Online

domingo, 11 de março de 2012

O que está acontecendo com a igreja?





O que está acontecendo com a igreja?
Introdução
- Muitas pessoas buscam saciar sua fome espiritual na igreja, mas não encontram nela o Pão da Vida. Encontram muito do homem, pouco de Deus. Muito ritual, pouco pão espiritual. Muito da terra, pouco do céu.Estamos substituindo o Pão do céu por outro alimento.
- Os pregadores (alguns) pregam para agradar, e não para desafiar. Dão palha em vez de trigo ao povo – Jr 23.28.
- Estão pregando saúde e prosperidade, e não sobre a cruz de Cristo. Pregam-se os direitos dos homens, não a soberania de Deus.
- Prega-se sobre libertação e não sobre arrependimento e conversão.
- Prega-se um outro evangelho e não o evangelho da graça.
- Neste sentido o que vemos hoje é uma Igreja Católica querendo ser evangélica.
- Uma igreja protestante sem protestos.
- Uma igreja que se diz reformada, carente de uma urgente reforma. Umas igrejas evangélicas, distanciadas do verdadeiro Evangelho.
- Uma igreja carismática, com muito carisma e pouco caráter.
- A igreja gloriosa precisa de santos nos púlpitos e nos bancos. Não de santos beatificados e canonizados depois de mortos, mas de santos vivos, audíveis, visíveis, palpáveis, nos seminários, nas ruas, nas faculdades, no trabalho, na família – exalando o aroma de Cristo! Aleluia!
Afinal, você deve estar se perguntado:
“O que está acontecendo com esta igreja gloriosa que Paulo falou em Efésios 5.27?
- A graça transformada em libertinagem.
- É Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, põe a boca no trombone. Leia o versículo 4.Estão torcendo a mensagem da graça de Deus a fim de arranjarem uma desculpa para sua vida imoral.
- E o pior disso é que isto está acontecendo dentro de muitas igrejas. Leia o versículo 12.
- Estes intrusos estão adulterando a graça de Deus.
- Há uma distância enorme entre a graça de Deus e a libertinagem.
- Graça é a manifestação maior da misericórdia, da compaixão da paciência de Deus.
- Graça é o próprio Deus agindo graciosamente para conosco. Enquanto a libertinagem é totalmente oposta a isso.
I. O culto transformado em show.
- Não é apenas a mídia que está usando a palavra show para se referir a alguns cultos. Nós mesmos usamos esse termo em nosso meio.
- Ora, as palavras show e culto não combinam.
- O dicionário Aurélio define show como espetáculo de teatro, rádio, TV, com grande montagem – que se destina a diversão – atuação de vários artistas de larga popularidade.
- Culto: adoração/ homenagem à divindade em qualquer forma (religião).
- A igreja existe não para oferecer entretenimento, melhora de auto-estima, mas sim para adorar a Deus. Se falharmos nisso, a igreja fracassa.
- Perceba o paradoxo: Convide os jovens de nossas igrejas a um show de música gospel e depois os convide a um congresso de Missões. Veja a diferença de comparecimento em cada lugar.
- O tempo destinado à exposição da Palavra em nossas igrejas, está cada vez menor. Há uma cantoria tremenda! Assim como há pão light, geléia light, comidas light, temos hoje também os cultos lights: leve, ligeiro, alegre e jocoso!
II. Dízimos transformados em dividendos.
- A ideia que o dízimo/oferta abrem as comportas do céu, e deixam derramar tanta prosperidade que você não terá onde guardar está tão generalizada que parece não haver saída para este câncer que se instalou na mente dos evangélicos.
- Há pessoas que dão tudo o que tem na esperança de melhorarem sua vida, de serem bem-sucedidos em seus negócios. Foi, é esta malfadada teologia da prosperidade que criou esta mentalidade mercantilista do dízimo.
- Escutem amados: Precisamos mais da prosperidade da Teologia, do que a teologia da prosperidade!
- Dão não como a viúva que ofertou 2 leptos, pequenas moedas de cobre quase sem valor – uma oferta altruísta, sacrificial.
- Mas dão para escaparem da falência, de uma doença terminal, de uma separação conjugal.
- Esta capacidade maligna de transformar a arte de dar em receber está profanando e tornando antipática a palavra dízimo, de origem santa. Isto é totalmente contra o princípio de Jesus ensinou conforme Atos 20.35.
- O dízimo transformado em dividendos(parte dos lucros líquidos que cabe ao acionista de uma empresa mercantil) inverte os papéis e supervaloriza a obra, em detrimento da graça.Desse modo, Deus assume o papel de devedor e o homem assume o de credor.
III. Milagres transformados em marketing.
- Não há quem precise e não busque a face de Deus para obter livramento frente as difíceis situações da vida: enfermidades, desemprego, morte etc.
- Devemos buscar a Deus nesses momentos, isso é correto. Agora o que acontece: nós tentamos enquadrar nossas necessidades na lei do mercado. Se há procura, deve haver oferta. Se há problemas difíceis demais, triste demais, complexo demais, então, devem-se ter milagres também.
- Então, monta-se uma banca, ou um estande de milagres. O nome de Deus é usado inescrupulosamente.
- Os milagres não são feitos ao pé do ouvido(como Jesus) sem alarde, sem tocar trombeta:mas de forma sensacional; quanto mais público for, melhor será.
- Se a igreja não fazia milagres, agora ela tem que fazer, pois caso o contrário perderá seus fiéis e pára de crescer, como a outra está crescendo.
- Novamente a uma inversão de valores aqui: quando Jesus, o Messias curava, sempre procurava esconder das multidões os prodígios que ele operava. Ele dizia: não conte a ninguém. Então há aqui, uma inversão bíblica, pois enquanto Jesus disse: “Estes sinais acompanharão os que crêem”.
- Hoje estamos dizendo: os que crêem seguiram estes sinais.
IV. A força moral transformada em força numérica.
- A famosa declaração de Jesus em Mt 5.13 de que somos o “sal da terra” mostra o valor da força moral, e não o da força numérica. Por causa da ênfase demasiada nos números, transformamos a conversão em adesão, que são acontecimentos totalmente diferentes, quando se trata da salvação e da vida eterna.
- Jesus, o Pão da Vida, nunca se empolgou com as multidões que o seguiam! Na verdade ele discernia os corações, e sabia que muitos estavam ali, não por seu ensino e doutrina, mas sim pelos milagres que ele realizava.
- Você nunca verá um pregador em uma tribuna dizer: Amados, preguei num Congresso que tinha 20 pessoas. Não! Nunca! Como se Deus estivesse apenas nos grandes ajuntamentos.
- Quando as multidões quiseram fazer dele um rei, ele se afastou e foi para o monte ( Jo 6.15).
- Que contraste de nossos pregadores. Que amam mais a glória dos homens do que a glória de Deus!
Que o Eterno tenha misericórdia de nós, pois queremos ser a igreja gloriosa, sem mácula e irrepreensível. Amém!
Autor: Pr Marcello de Oliveira
Fonte: Sermão Online