quinta-feira, 31 de maio de 2012


Cegos individuais


Cegos individuais
No final do capítulo 20 de Mateus Jesus sai de Jericó seguido de uma grande multidão e no caminho é abordado por dois cegos. Ao ouvirem dizer que Jesus passava, imediatamente eles começam a gritar: “Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós!”. Eles não perdem tempo. E se fosse aquela a última oportunidade que tinham para se encontrar com Jesus? E se for esta a sua última oportunidade de se encontrar com ele?
Apesar de cegos eles enxergavam melhor do que os religiosos de seu tempo. Chamar a Jesus de Filho de Davi era reconhecer que ele era o Messias, algo que os fariseus não queriam admitir. Uma coisa fica muito clara aqui: os cegos não fazem parte da multidão, eles se dirigem a Jesus individualmente expondo sua angústia. A multidão pede que os cegos se calem, mas eles não estão nem aí com a multidão.
Muitos seguem a Jesus junto com a multidão achando que têm visão. Outros se reconhecem cegos, mas enxergam quem Jesus realmente é. Você não será salvo seguindo a multidão ou as tradições religiosas que recebeu de seus pais. A salvação é individual, é algo entre você e Deus; algo que começa com o reconhecimento de seu pecado e um clamor por misericórdia.
Aquelas pessoas tentam impedir os cegos do mesmo modo como uma multidão de amigos e parentes tentará manter você longe de Jesus. São pessoas com boas intenções, mas que estão enganadas achando que a salvação você obtém na coletividade de uma religião, como se Deus salvasse no atacado.
Os cegos clamam por misericórdia e Jesus pergunta o que eles querem que lhes faça. A resposta vem sem rodeios: “Queremos que abra nossos olhos”. Nada de pompa ou discursos cheios de termos teológicos. Eles tampouco estão preocupados se aquele testemunho público de incapacidade, e a confissão de quem realmente era Jesus, poderia arranhar sua imagem. Eles não têm vergonha de saírem atrás de Jesus clamando por misericórdia.
O que Jesus faz? Manda os cegos se tornarem membros de alguma igreja ou pagarem algum tipo de carnê? Não, ele simplesmente toca seus olhos e imediatamente eles passam a enxergar.
Você já foi tocado por Jesus? Já teve seus olhos da fé abertos para enxergar a beleza do Salvador e perceber o valor de sua morte na cruz como seu substituto? Os cegos curados agora seguem a Jesus, e seus novos olhos terão a oportunidade de ver sua entrada triunfal em Jerusalém.
Autor: Mario Persona
Fonte: O evangelho em 3 minutos 

quarta-feira, 30 de maio de 2012

A cruz do passado, e a cruz do presente



A cruz do passado, e a cruz do presente
Silenciosamente e sem que se apercebesse, uma nova cruz apareceu nesses tempos modernos tomando conta dos círculos evangélicos. É muito parecida com a velha cruz, mas só na aparência, porque é diferente: A semelhança é superficial, e a diferença fundamental. Dessa nova cruz apareceu uma nova filosofia de vida cristã e a partir dessa nova filosofia surgiu uma nova técnica evangélica, um novo tipo de culto e de pregações. Esse novo evangelismo usa a mesma linguagem que o antigo, mas seu conteúdo já não é o mesmo e suas ênfases não são iguais ao velho evangelho.
A velha cruz não estava engajada com o mundo. Para a velha carne adâmica ela significava o fim de uma jornada. Carregava consigo a sentença imposta pela lei do Sinai. A nova cruz não se opõe à raça humana, ao contrário, é uma amiga e, se bem compreendida tornou-se a fonte de bem-estar, de beleza e de inocentes prazeres mundanos. Ela permite que o Adão viva sem interferências. As motivações de sua vida continuam a mesma; o homem não muda. Continua a viver para seu próprio prazer, com a diferença de que agora se deleita em cantar hinos e de ver filmes cristãos – os quais se tornaram substitutos das músicas do mundo e das bebidas. A tônica de sua vida continua o prazer – um prazer num nível mais elevado e intelectualizado.
A nova cruz encoraja uma abordagem evangelística totalmente diferente. O novo evangelho não exige que a pessoa renuncie à vida de pecado para poder receber uma nova vida. Ele não aborda os contrastes, mas as similaridades. Faz questão de mostrar ao seu auditório que o cristianismo não faz exigências e demandas desconfortáveis, ao contrário, oferece o que o mundo dá, apenas num nível superior. Os glamoures do mundo são substituídos pelos glamoures da nova religião que é um produto bem melhor.
A nova cruz não sacrifica o pecador, apenas o redireciona. Ela o conduz por uma vida mais limpa e alegre e preserva sua auto-reputação. Para o auto-determinado diz: Venha e tome uma determinação por Cristo. Ao egoísta proclama: Venha e se alegre no Senhor. Para o aventureiro, diz: Venha e descubra a aventura da comunhão cristã.
A mensagem cristã segue a moda em voga para ser aceitável ao público. A filosofia por trás dessa cruz pode até ser sincera, mas a sinceridade não encobre sua falsidade. É falsa porque é cega. Perde de vista completamente o sentido da cruz. A velha cruz é símbolo de morte. Está ali para dizer ao homem de forma violenta que sua vida chegou ao fim. No império romano quando alguém passava pelas estreitas ruas carregando uma cruz, já havia se despedido de todos os amigos. Não podia voltar atrás. Tinha de seguir até o fim.
A cruz não permitia acordos, nada modificava e nada preservava. Ela matava o homem completamente e para seu bem. A cruz não fazia acordos com sua vítima; ela agia de maneira cruel e dura, e quando sua tarefa terminava, o velho homem deixava de existir. A raça adâmica está condenada a morrer. Não há comutação ou substituição da pena nem escape.
Deus não aprova nenhum dos frutos do pecado, por mais inocente ou belo que pareçam aos olhos do ser humano. Deus salva o homem liquidando-o completamente pra depois ressuscitá-lo a um novo estilo de vida. A evangelização que traça paralelos amistosos entre os caminhos de Deus e do homem é falsa, anti-bíblica e cruel para as almas dos ouvintes.
A fé de Cristo não anda paralela com o mundo; ela o intercepta. Ao nos achegarmos a Cristo não elevamos nossa velha vida a um plano maior; nós a deixamos na cruz. O grão precisa ser enterrado e morrer, antes de ressurgir uma nova planta. Nós os que pregamos o evangelho devemos deixar de lado a ideia de que somos agentes do bom relacionamento de Cristo com o mundo. Não podemos alimentar a ideia de que fomos comissionados para tornar Cristo agradável aos grandes homens de negócios, à imprensa, à mídia, ao mundo dos esportes e da cultura. Não somos diplomatas; somos profetas, e nossa mensagem não é uma aliança, um acordo, e sim um ultimato.
Deus oferece vida, mas não a improvisação da velha vida. A vida que ele oferece é vida que nasce da morte. É uma vida que se posiciona ao lado da cruz. Todos os que a querem têm de passar sob a vara. Precisam negar-se a si mesmo aceitando a justiça de Deus sobre sua vida. O que dizer de uma pessoa condenada que encontra vida em Cristo Jesus? Como essa teologia pode ser aplicada à sua vida? Simples: O homem tem que se arrepender e crer. Ele precisa deixar para trás seus pecados e depois sentir-se perdoado. Não pode encobrir coisa alguma, defender-se e escusar-se.
O homem não pode tentar fazer acordos com Deus, tem que baixar a cabeça ante o descontentamento divino. Deve reconhecer que está disposto a morrer. Depois, espera e confia no Senhor ressuscitado, porque do Senhor vem a vida, o renascimento, a purificação e o poder.
A cruz que deu fim à vida terrena de Jesus põe fim ao pecador; e o poder que ressuscitou a Cristo dos mortos, agora ergue o pecador para sua nova vida com Cristo. Àqueles que fazem objeção a esse fato ou acham que é um ponto de vista estreito e particular da verdade, é preciso dizer que Deus estabeleceu sua marca de aprovação dessa mensagem dos dias de Paulo até hoje. Ditas ou não com essas mesmas palavras, este tem sido o conteúdo de todas as pregações que trouxeram vida e poder ao mundo ao longo dos séculos. Os místicos, os reformadores e os avivalistas deram ênfase à cruz, e sinais, milagres e maravilhas de poder do Espírito Santo são testemunhas da aprovação de Deus.
Será que nós, os herdeiros desse legado de poder podemos contender com a verdade? Será que podemos com nossos lápis (escritos) apagar a marca registrada ou alterar o modelo que nos foi mostrado no monte? Que Deus nos proíba! Preguemos sobre a velha cruz e conheceremos o velho poder.
Autor: A.W. Tozer
Fonte: Revival School

terça-feira, 29 de maio de 2012

"O Mais Importante é o Amor"

Texto: 1 Coríntios 13:4 a 13
“O Amor é Paciente…”
Seja paciente, espere o momento certo em que todo o amor poderá ser expresso em sua plenitude, você precisa se assemelhar ao Jovem Davi da Bíblia. Ele tinha uma promessa de Deus que seria Rei de Israel. Tal promessa ele recebeu ainda quando era apenas um jovem pastor de ovelhas pequeno e franzino, esquecido nos pastos verdejantes pelo próprio pai, quando Samuel veio ungir o futuro Rei. Davi foi reconhecido pelo rei Samuel como o “Eleito de Deus” e após ter recebido a “Investidura de Rei”, teve que esperar em Deus por alguns anos até começar a reinar em Israel. Se quem você ama é a “Princesa ou Príncipe de Deus” pra você, saiba esperar até receber a mão da pessoa amada da parte de Deus , pois você já sabe que tem a promessa, espere e espere, seja paciente, não avance o sinal, e deixe Deus te levar a sala do trono para que se cumpra a promessa. Seja paciente.
“É bondoso….”
Seja bondoso, trate do seu amor com carinho e zelo, não machuque seu coração e nem o dele com cobranças ou preços que ainda não podem ser pagos, seja jeitoso, saiba que você agora tem consigo um novo coração para ser um e bater juntos, seja delicado e cordial, seja simples e cheio de cuidados, respeite e seja respeitado, viva e deixe viver, ame e deixe ser amado, seja fiel e seja cordato. Seja bondoso.
“Não é invejoso….”
Não tenha inveja do amor, supere o amor recebido, não pense que recebe menos ou dá mais, se supere, surpreenda em tudo, seja melhor a cada dia, assim sendo, a inveja não tomara seu coração de assalto, pois como invejar se a cada dia nos superamos, voamos mais alto, queremos mais para nós mesmos e para nosso amor. Não inveje, mas se alegre e busque crescer junto. Ame ver a realização de quem você ama. Não seja invejoso.
“Não se vangloria, não se ensoberbece….”
Não se vanglorie ou se ensoberbeça. Nada merecemos, tudo buscamos. muito recebemos, não porque somos bons ou melhores, ou especiais em nós mesmo ou superiores , mas porque Deus ama ver nossa alegria se o buscamos, nenhuma gloria há em Ter sem Ser, ou em Ser sem Ter, devemos Ser e Ter na proporção e na medida de Deus para nós, pois nada somos em nós mesmos, tudo é transitorio em si, não sabemos o nosso amanhã, mas sei que o nosso futuro está nas mãos de quem nunca vai deixar cair, não pelo que eu somos, mas pelo que Ele é em nós. Não se vanglorie ou se ensoberbeça.
“Não se porta inconvenientemente….”
Seja conveniente, comedido, mediador, sem exageros, controlado, tenha domínio próprio em relação as coisas que te cercam, comporte-se, guarde o seu testemunho, não se desespere, ou se estremeça em si, sobreviva ,ame viver, pra que morrer, se a razão da sua vida é viver, viver para amar e amar pra viver. Tudo posso, mas nem tudo convém. Julgue o homem a si mesmo. Há tempo de abraçar e de afastar, aprenda a viver satisfeito e feliz em cada um desses tempos. Seja conveniente.
“Não busca os seus próprios interesses….”
Os interesses são mútuos, coesos, unidos, o que agrada, agrada a todos, o que satisfaz, satisfaz a todos, todos abrem mão e todos se conformam em abrir mão do próprio querer, em prol do querer de todos , mesmo que todos sejam só vocês dois. Vocês dois são os dois mais completos, se forem um com Cristo no momento certo. Ame fazer a vontade de quem se ama, em detrimento da sua própria. Sacrifique-se. Não seja egoísta. Não busque os seus próprios interesses.
“Não se irrita……”
Seja Calmo, evite discutir ou brigar, passe a conversar a dialogar, a encontrar um denominador comum, um ponto de encontro, um norte, um eixo, uma linha bem traçada e bem pensada, para singrarem juntos os mares do amor. Não se irrite.
“Não suspeita mal…..”
Confie. Ser um é conhecer esse alguém, como se realmente um fossem porque realmente são, e serão. Confie. Não suspeite mal.
“Não se regozija com a injustiça….”
Seja justo, mesmo que a sua própria justiça o condene, porém, não o condene ao mal, porém a correção. Seja coluna, pedra fundamental, conselheiro, advogado e amigo. Advogue pelo seu amor, defenda-se do mal e abra o coração para que o Senhor, teu Deus, seja o seu Justificador e Defensor, e também Juiz que corrige em amor. Permita ser corrigido, para que a correção tambem seja aplicada diante da sua expectativa de justiça. Ame a correção. Conserte-se quando estiver errado. Peça Perdão. Desculpe-se. Admita seus erros e suas fraquezas. Seja justo consigo e com seu amor. Não se regozije com a injustiça.
“Mas se regozija com a verdade…..”
Seja verdadeiro. Não permita que os olhos de outrem encontrem maldade ou engano, alegre se em viver a verdade de Cristo em seu relacionamento de amor. Não se esconda ou mascare o que sente. Seja transparente, sem mancha ou mácula. Seja verdadeiro. Se regozije com a verdade.
“Tudo sofre…..”
Sofra. Nunca foi dito que seria fácil, porém, a vitória é certa. Ao tempo de Deus, todas as coisas serão feitas , espere, sofra, mas não esmoreça ou caia, não se perca ou fuja, enfrente e vença. Sofra.
“Tudo crê….”
Creia. Mesmo que a razão lhe cegue ou engane, creia.Creia na promessa. Creia.
“Tudo espera….”
Espere. Há tempo para tudo. Aquele que a boa obra começou, será fiel em completá-la. Descanse, não se inquiete, ou se estremeça. Espere em Deus, e tenha na hora certa. Espere, e receba. E quando receber, agradeça, e saiba que muito mais te espera, e que muito mais deverá ser esperado. O amor sempre surpreende. Espere.
“Tudo suporta….”
Suporte. Aguente Firme. Peça a Deus um fardo mais leve e ombros mais fortes. Não queira viver momentos de “fogo em palha”, porém, “Chama Eterna”, que não depende do combustível para queimar, apenas do amor. Não queime demasiadamente, não arda até padecer, não se extingua, preserve-se e suporte. Seja holocausto eterno no altar de Deus. Suporte.
“O amor jamais acaba; (…) mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.”
Não queira viver o que é em parte. Espere o que será plenitude com paciência e fé. Busque o que é perfeito. O perfeito amor que só a Cruz do calvário revelou. O amor que foi dado sem esperar em troca. Não existe troca, porém gratidão perante tão maravilhosa prova de amor. Morrer por amor, e morte de Cruz, por mim e por você. Busque o que é Eterno, e receba Dele a eternidade para a sua alma.
“Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”
Deixe a seu tempo a meninice, aproveite cada momento de cada fase da vida com Deus, e prepare se para chegar alcançar maturidade em todos os sentidos. Seja semelhante a uma criança aos olhos de Deus, e permita que o Pai de amor cuide de você como um filho amado em quem ele sente prazer. Saiba que você é a “Menina dos olhos de Deus”.
“Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.”
Espere para ter TUDO que o Senhor tem para você de acordo com o tempo Dele, e queira se tornar plenamente conhecido Dele. Abra seu coração, derrame diante Dele tudo quanto tens e não se envergonhe de mostrar o quanto esta destruído e arrasado. Queira ter um relacionamento, crie laços com seu Criador e Salvador Jesus Cristo.
“Agora, pois, permanecem a fé,…”
Nossa maior certeza.
“A esperança,…”
Nosso maior conforto.
“O amor,…”
A razão de nossa existência.
“Estes três,…”
Viva cada uma delas em sua existência.
“Mas o maior destes é o amor.”
Preciso falar mais alguma coisa ???
Fonte: Esboços de Sermões

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O Crente e a Salvação"

O Crente e a Salvação




O Crente e a Salvação
Esta é um tema que causa dúvida, no reino de Deus, onde visões são defendidas. Sem querer ser o dono da verdade mas buscando dentro das escrituras, que nos é a esperança da salvação, tentaremos fazer um estudo onde avaliaremos se realmente alguém pode ser salvo e deixar de ser no outro dia, ou ser salvo duas vezes e assim por diante, bem como ser participante no processo de salvação pessoal.
Teremos como base o livro de hebreus onde avaliaremos alguns versículos na busca de respostas satisfatórias, existem outros livros mas avaliaremos a teologia de Hebreus.
1. A primeira aliança não santificava o ofertante, não afetava a alma, ser, vida, transformação de dentro para fora. O ofertante permanecia o mesmo.
Capítulo 9 verso 9
E isto é uma parábola para a época presente; e segundo esta , se oferecem tantos dons como sacrifícios, embora estes , no tocante à consciência, sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto. Os quais não passam de ordenanças da carne baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções impostas até ao tempo oportuno de reforma.
Existia no tabernáculo, o santo lugar , neste não se encontrava a arca do concerto. Após o véu existia o santo dos santos onde estava a arca e a presença de Deus, ali só o sumo sacerdote uma vez por ano entrava para oferecer sacrifícios, não sem sangue, pelos seus pecados e do povo.
O povo não tinha acesso ao santo dos santos , apenas o sacerdote entrava na presença de Deus como mediador pelo povo.
Capítulo 10:1-3
Ora visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que , ano após ano, perpetuamente eles oferecem. De outra sorte, não teriam cessado de ser oferecidos, porquanto os que prestam culto, tendo sido purificados uma vez por todas, não mais teriam consciência de pecados? Entretanto, nestes sacrifícios faz-se recordação de pecados todos os anos, porque é impossível que o sangue de touros e bodes remova pecados.
Os sacrifícios com sangue de animais eram repetitivos e ineficazes para o pecado, pois a lembrança do delito permaneceria na mente do ofertante, sem nunca obter de Deus o perdão com a paz.
Capítulo 10:11
Ora todo sacerdote se apresenta, dia após dia , a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmo sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecado.
O sacerdote com a sua oferta cumpria um ritual religioso que nada poderia interferir na mudança do estado humano diante de Deus. Culpado , culpado, culpado.
A lei não nos permitia a justificação dos antigos delitos, a lei nos tornava apenas conscientes do débito diante de Deus, cientes do nosso estado pecaminoso e da infinita misericórdia de Deus em não nos consumir.
Rom 3: 19-20
Ora sabemos que tudo que a lei diz , aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca , e todo mundo seja culpável perante Deus, visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.
2. O sacrifício realizado por Jesus cristo é perfeito, único, eterno
Capítulo 9:12
Não por meio de sangue de bodes e bezerros , mas pelo seu próprio sangue, entrou no santo dos santos , uma vez por todas , tendo obtido eterna redenção.
Jesus se oferece de forma única , completa , não é necessário outro sacrifício , pois com o seu sangue ele nos remiu dos pecados eternamente, sem ser redundante pelos séculos dos séculos.
3. O sangue de Jesus cristo nos liberta da dor do pecado.
Capitulo 9:14
Muito mais o sangue de Jesus cristo, que pelo espírito eterno , a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus , purificará a nossa consciência de obras mortas para servirmos ao Deus vivo.
O sangue de animais não era imaculado era corrompido pelo pecado, o sangue de Jesus não conheceu o pecado é sangue divino, incorruptível, por isto foi a mais expressiva oferta de Deus por nós. A obra redentora do sangue de Jesus em nossa vida apaga não só os delitos cometidos na velha criatura como também retira de nós as conseqüências da acusação do passado, é perdão perfeito dando condição daquele que era mau e perverso agora poder adorar e servir a Deus com a consciência tranqüila de ter sido perdoado por completo.
4. O novo pacto de Deus com o homem se cumpre em cristo
Capítulo 9:15
Por isto mesmo , ele é mediador da nova aliança, a fim de que , intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados.
Os chamados para o novo pacto recebem agora um sacrifício que é dado pelo próprio Deus na pessoa do seu filho não é mais um sacerdote, ou alguém bem intencionado querendo se apaziguar com Deus , mas o próprio Jesus nos reconcilia com o criador. É necessária a aliança com Deus através do sacrifício de Jesus, a nossa fé se baseia não em quanto Jesus sofreu ou foi bom , ou foi injustiçado pelos homens , ou o quanto nos deixou exemplos a seguir mas sim no fato de que o seu sacrifício me torna aliado de Deus com uma herança de salvação eterna.
5. O sacerdócio de cristo é celestial
Capítulo 9:24
Porque cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer , agora, por nós, diante de Deus.
O sacerdote terrestre era imperfeito, corruptível, ineficaz diante do todo poderoso. Jesus cristo entra no santuário incorruptível, celestial na presença materializada do próprio Deus para interceder por nós
6. O sacrifício de Jesus cristo destrói, fulmina, aniquila o pecado.
Capítulo 9:26
Ora , neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém , ao se cumprirem os tempos , se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado.
O pecado originou-se pela desobediência do homem a Deus no jardim do éden. Em função do pecado existem as guerras, a morte, a iniqüidade, o caos na terra e no caráter humano. A ciência aumentou tremendamente , a tecnologia através dos meios de comunicação, a ciência na área genética o homem evoluiu cientificamente mas as penitenciárias estão cada vez mais cheias, pois houve uma involução na moral e na ética para com o trato nas relações interpessoais. Nunca a humanidade esteve tão perto de brincar de Deus como hoje quando existe clonagem de seres humanos e alimentos com mudança genética, contudo o pecado tornou o homem ou o seu próprio deus ou criou um deus pelas mãos dos homens ou um deus que não passa de criatura do verdadeiro criador. O pecado tirou do homem o verdadeiro referencial divino e colocou o homem em um processo paulatino de autodestruição.
Jesus destrói o pecado e toda criatura humana pode agora ter a sua existência redirecionada tendo reorganizado o seu mundo físico, natural, social, emocional, existencial. O homem pode novamente encontrar o sentido da vida, pois o pecado não tem mais autoridade sobre o seu ser, ele é nova criação.
7. O novo pacto não é o meu sacrifício ou a minha oferta mas a oferta de cristo que me santifica
Capitulo 10:9,10
Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade . Remove o primeiro para estabelecer o segundo.nessa vontade é que temos sido santificados , mediante a oferta do corpo de Jesus cristo, uma vez por todas.
A salvação não é obra minha é obra de Jesus cristo em mim, o velho pacto foi abolido, é o Senhor que me santifica não sou eu que participo deste processo ele me santifica de imediato, não é necessário outra oferta, eu sou santo porque o Senhor me santificou com a sua oferta uma vez por todas, hoje eu sou santo e amanhã eu continuarei e assim por diante , não é um processo retrógrado
8. A salvação é eterna, uma vez salvo, salvo para sempre.
Capítulo 10:14
Porque , com uma única oferta , aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados.
Aquele que foi santificado, recebendo em sua alma o sangue de Jesus, que é nova criatura é aperfeiçoado para sempre.
9. O pacto de Deus é na alma, é no interior e não no exterior na carne, circuncisão, não se pode fugir dele, ignorá-lo ou rejeitá-lo.
Capítulo 10:16
Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias , diz o Senhor: porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei.
O ser humano pode sofrer um acidente e ficar completamente desfigurado, tornar-se exteriormente outra pessoa, pode perder membros do corpo e ficar completamente aleijado,mas o interior esta marcado, selado, tatuado, entranhado de maneira incorruptível pela palavra de Deus que age tanto na emoção quanto na razão, o pacto de Deus é completo não resta dívida do passado.é impossível negá-lo para quem foi selado, é impossível desviar-se para quem foi marcado em seu ser, não se pode se pode fugir de algo que sou eu mesmo, faz parte da minha essência eu sou aquilo que a palavra de Deus em minha mente e coração diz que eu sou .
10. O perdão de Deus é total e para sempre.(Deus não nos perdoa parcialmente e depois se arrepende tirando de nós a salvação)
Capítulo 10:17-18
Acrescenta: também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre. Ora onde há remição destes, já não há oferta pelo pecado.
Onde há remição, pagamento, resgate, sem dívida, por isto estamos em paz com Deus, somos salvos por completo. Deus não nos acusa do passado e nos garante o perdão para sempre, eterno.
11. Mas a entrada na presença de Deus ainda requer sangue.
Capítulo 10:19
Tendo , pois , irmãos, intrepidez para entrar no santo dos santos, pelo sangue de Jesus.
O ser humano para orar a Deus só pode se aproximar na certeza de ser ouvido realmente por Deus se tiver sobre a sua existência o sangue de Jesus, pois para entrar no santo dos santos não é mais necessário o sangue de bodes e carneiros mas o sangue de Jesus, o pai só ouve oração daqueles que foram lavados no sangue de Jesus, só estes tem o olhar de Deus na situação de filhos amados.
12. Só Jesus pode nos justificar e nos conduzir a Deus, ele é o caminho.(não é instituição, religião, pessoas especiais que já morreram ou vivem no meio de nós.)
Capítulo 10:20
Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é pela sua carne.
Quando o Senhor dilacerou a sua carne no calvário por nós, jorrando o seu sangue que derramado atingiu todo o cosmos, Jesus tornou-se naquele momento a oferta eficaz e satisfatória para reintegrar toda a humanidade como também toda a natureza decaída pelo pecado. A criação aguarda também a sua redenção para novos céus e novas terras, e o processo já foi iniciado. O véu que separava o santo dos santos do santo lugar se rasgou do alto a baixo e agora não é mais necessário o sacerdote , todos podem entrar na presença do pai,o antigo caminho do éden que era a árvore da vida, que Deus induziu a Adão e Eva a comer do fruto, para ter a vida eterna ,agora é através da videira da vida que é o Senhor Jesus, dando de graça para todo ser humano o vinho novo que nos dá a verdadeira alegria de viver. Muitos dizem que todos caminhos levam a Deus mas diante de Deus só é reconhecido um como verdadeiro e este caminho se chama Jesus, não se chama religião, obras , igreja, denominação, tradição, moral e bondade. O caminho que devo trilhar para ser justificado por Deus se chama Jesus cristo.
13. Quem nos garante a salvação é o Senhor Jesus
Capítulo 10:23
Guardemos firmes a confissão da esperança sem vacilar, pois quem faz a promessa é fiel.
E por ele ser fiel é necessário que sejamos fiéis a ele depositando a nossa fé naquele que ;é o único digno de honra , gloria, louvor e adoração da igreja pelos séculos dos séculos’.
Olhando firmemente para o autor e consumidor da fé ,Jesus hb 12:2a
14. Existe uma visão que o crente pode perder a salvação em função deste versículo.
Capitulo 6:4-6
É impossível pois que aqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o filho de Deus e expondo-o a ignomínia.
Em primeiro lugar devemos entender que o autor faz uma afirmativa de incredulidade quanto a uma situação: é impossível alguém que foi salvo sair da presença de Deus, pois aquele que foi alcançado pelo sacrifício de cristo estaria desta forma invalidando a obra de cristo em sua vida, desprezando-a ou tornando-a ineficaz. Fica aqui registrada a perplexidade do autor: como alguém que provou o dom celestial que foi iluminado , que recebeu o espírito santo e teve em si a palavra de Deus voltou aos rudimentos?
O autor de hebreus quer com esta afirmativa ao invés de potencializar o fato deixando dúvidas quanto à veracidade de tudo o que é relatado na carta de hebreus que verificamos anteriormente , quer na realidade é questionar se estes foram realmente renovados por Deus.
É necessário entender que nem todo mundo de Israel é israelita, nem todo mundo que se assenta à mesa e come conosco, ora conosco, fala com os mesmos maneirismos, possui a mesma cultura bíblica, expulsa demônios, faz curas, ora com fervor, fala em línguas estrangeiras, realmente é dos nossos. A palavra nos mostra o caso de Judas, Ananias e safira, Himineu , Alexandre, Demas e uma série de crentes duvidosos, que de crente não tinham nada, mas estavam no meio da igreja, por isto é necessário avaliar a espiritualidade de alguém não por dons mas por frutos de serviço incansável ao Senhor, a sua igreja e ao próximo, principalmente quando o próximo não está perto.
O autor de hebreus deixa isto claro no capitulo 4:2,3
Porque também a nós foram anunciadas as boas novas, como se deu com eles; mas a palavra que ouviram não lhes aproveitou, visto não ter sido acompanhada pela fé naqueles que a ouviram.
Estas pessoas estão na igreja ouvem a palavra mas esta não pode fazer mudança na sua mente e coração, foram iluminados pela glória de Deus como todos, ouviram as mesmas pregações, receberam as mesmas ministrações e contudo nada houve de diferente e por fim acabam voltando para o seu verdadeiro estado, pois só a graça de Deus nos permite permanecer de pé, na realidade são desgraçados que andam no meio do povo de Deus.
Observe que o autor de hebreus coloca a igreja em um patamar diferente destes que caíram, eles não são considerados dos nossos.
Capítulo 6:9
Quanto a vós outros , todavia, ó amados, estamos persuadidos das coisas que são melhores e pertencentes à salvação.
Capitulo 9:11
Desejamos , porém, continue cada um de vós mostrando, até o fim a mesma diligência para a plena certeza de esperança, para que não vos torneis indolentes, mas imitadores daqueles que pela fé e pela longanimidade, herdam as promessas.
Capítulo 5:9
E tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o autor da eterna salvação para os que lhe obedecem.
É necessário lembrar que apenas aqueles que são discípulos do Senhor e obedecem ao Senhor é que esta garantida a certeza da paz, que só a salvação eterna dada por cristo pode proporcionar.
Terminamos este estudo entendendo o motivo da certeza de salvação eterna, sem condição de retorno aos rudimentos. Tudo foi conquistado por Cristo para ser usufruído pelos santos. Não depende de mim ou de você o ser ou estar salvo, o mérito pertence ao Senhor. Só perde quem conquistou por obras, e este fato é impossível por nós humanos, pois se assim o fosse o sacrifício no calvário , para a salvação humana, não teria sentido. Cristo teria morrido em vão. Portanto não devemos fazer nula a graça de Deus, pois a oferta foi perfeita e completa, não por obras para que ninguém se glorie, pois todos pecaram e destituídos ficamos da glória de Deus, não há um justo sequer que busque a Deus ou se justifique diante de Deus.
Existem outros livros na bíblia que ratificam este estudo de hebreus mas não se faz necessário avaliar outras citações para defender a visão proposta de que quando se é salvo realmente se é pela a eternidade, quem se desvia infelizmente não nasceu do alto, talvez tenha encontrado a religião e se adaptou aos seus costumes , sem ter tido uma experiência pessoal com o sangue de Jesus que nos purifica de todo pecado.
Não desejamos dizer que outra visão seja incorreta muito pelo contrário, as escrituras são de livre interpretação cabendo a nós interpretá-la sem o julgo de uma instituição como foi no passado com a igreja católica, contudo se o debate for em função da mudança de mente quanto à certeza da salvação eterna com a possibilidade de invalidar o sacrifício do Senhor, torna-se necessário defender radicalmente esta teologia, abominando qualquer outra forma de pensamento refutador, pois já se foi recebido de bom grado, àquilo que nos foi dado com inteira convicção de fé.
Autor: Carlos Siqueira
Fonte: Esboços de Sermões

domingo, 27 de maio de 2012

Geólogos revelam a data exata da crucificação de Jesus


Geólogos revelam a data exata da crucificação de Jesus
Sexta-feira, dia 3 de abril do ano 33. Essa é a data da crucificação de Jesus, afirma a revista especializada em  geologia, The International Geology Review.
O artigo publicado na edição mais recente mostra a investigação de especialistas de um terremoto que ocorreu nesta data, vista como o dia mais provável da crucificação de Jesus. Segundo o Evangelho de Mateus, capítulo 27, versículo 51, no momento em que Jesus morreu, “tremeu a terra, e fenderam-se as pedras”.
De acordo com canal de TV Discovery News , a equipe formada pelo  geólogo Jefferson Williams, da Supersonic Geophysical, Markus Schwab e Achim Bauer, do Centro de Pesquisa de Geociências da Alemanha, analisaram a atividade de terremotos na região de Jerusalém.
Sua pesquisa confirma que um grande sismo atingiram a área conhecida como Ein Gedi,  entre 26 a.C. e 36 d.C., que poderia ser o que o Novo Testamento se refere. No entanto, os dados coletados por eles podem confirmar a data com precisão absoluta. Williams, Schwab, e Brauer admitem que o terremoto mencionado nos evangelhos poderia ser alegórico, referindo-se a um tremor que ocorreu em algum momento antes ou depois da crucificação. Este terremoto teria sido forte o suficiente para quebrar os sedimentos de rocha em Ein Gedi.
“Existe a possibilidade que o relatório de um terremoto no Evangelho de Mateus seja um tipo de alegoria”, escrevem os estudiosos no artigo publicado por eles no The International Geology Review.
Por isso, outras pesquisas estão sendo feito por Williams e sua equipe, que estão agora analisando o relatório da escuridão que teria tomado o céu da região entre o meio-dia e as três horas da tarde no dia da crucificação. Três dos quatro evangelhos canônicos confirmar que a escuridão invadiu a região durante aquele dia, o que poderia aludir a uma tempestade de poeira, de acordo com Williams.
Conforme relatado pelo Discovery News, Williams está investigando se os depósitos de poeira típicos das tempestades coincidem com esse terremoto do início do primeiro século na região de Jerusalém.
Os estudiosos apontam que existem outros relatos bíblicos e históricos que confirmariam essa data. Um artigo da revista científica Nature, da autoria de Colin Humphreys e Graeme Waddington, oferece indícios fortes para a afirmação da equipe de Williams:
  • Os quatro evangelhos mostram que a data da crucificação é reconhecidamente uma sexta-feira, quando os judeus comemoravam o Pessach (Páscoa).
  • Os quatro evangelhos e o relato dos Anais do governador Tácito (XV, 44) concordam que a crucificação ocorreu quando Pôncio Pilatos era procurador da Judéia, ou seja, entre 26 e 36 dC.
  • Os quatro Evangelhos concordam que Jesus morreu poucas horas antes do início do sábado judaico (a noite da sexta-feira).
  • Os evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) indicam que Jesus morreu antes do anoitecer no dia 14 de Nissan; antes do início da refeição da Páscoa.
Usando-se os dados do calendário judaico e cálculos astronômicos do período, os indícios mais fortes é que a sexta-feira, 3 de abril de 33 d.C. se destaca como  a data mais provável da crucificação, de acordo com os pesquisadores.
Traduzido e adaptado de Huffington Post e Discovery

sábado, 26 de maio de 2012

Salvo para servir




Salvo para servir
Você não obtém a salvação por alguma espécie de evolução espiritual, como alguns querem acreditar. Lembre-se de que a idéia básica da teoria da evolução é a da sobrevivência do mais apto, do mais forte. Em outras palavras, segundo os evolucionistas nós só teríamos chegado até aqui porque o mais forte comeu o mais fraco e prevaleceu.
Não existe nada mais contrário à essência do evangelho. Este anuncia que o mais forte, o Filho de Deus, se fez fraco, se fez carne, se fez servo, e se deixou pregar numa cruz por suas próprias criaturas. Depois de atingir o estágio mais baixo ao qual um ser humano pode chegar, a morte, Deus o ressuscitou e o exaltou acima de todos os céus.
Jesus representa assim o que Deus faz com os piores, não com os melhores. O apóstolo Paulo explica em sua carta aos coríntios que Deus não escolheu os mais aptos, os mais fortes, ou mais inteligentes. Deus escolheu salvar a escória deste mundo, os loucos, os fracos, os perdedores, os pecadores, os enfermos da alma. No final, toda a glória da salvação fica para Deus, não para o salvo.
Afinal, esta é a essência da graça. Deus pega o inútil e incapaz e o salva. Mas salva de quê? Do pecado. Salva para quê? A história da cura da sogra de Pedro nos dá a resposta.
Prostrada com febre numa cama, a sogra de Pedro nada podia fazer por si mesma, por Jesus ou por sua família. Jesus vem e a toca e ela fica curada. O que acontece em seguida é digno de nota:
“Ela se levantou e começou a servir a Jesus”.
Taí a resposta. Somos salvos para servir, e não o contrário. A religião humana diz que você deve servir, deve trabalhar, se esforçar, para receber a cura para sua alma, o perdão de seus pecados. A Bíblia ensina que nada podemos fazer, a não ser deixar que Jesus nos toque, que ele nos tire da condição de prostração na qual o pecado nos colocou.
Mateus continua dizendo que ao anoitecer foram trazidos a Jesus muitos endemoninhados e enfermos, e ele curou todos eles. Fazendo assim ele cumpria o que disse o profeta Isaías: “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças”. Algum tempo depois ele iria levar sobre si, na cruz, os nossos pecados e ser castigado ali por cada um deles.
Agora, se você crê em Jesus como seu Salvador, fica curado de seus pecados, purificados, pronto para o céu. Por que continua aqui? Para servi-lo e segui-lo. Para servir de testemunho a homens e anjos daquilo que Deus pode fazer com pecadores perdidos como eu e você.
Autor: Mario Persona

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Deus virá buscar você


Deus virá buscar você
“Ouvi uma voz trovejar do Trono: ‘Olhem! Olhem! Deus se mudou para a vizinhança, estabelecendo a sua casa com homens e mulheres! Eles são o seu povo, ele é o Deus deles’” (Apocalipse 21:3 MSG).
O narrador fala a mesma coisa quatro vezes em quatro frases consecutivas:
“Deus se mudou para a vizinhança”
“estabelecendo a sua casa com homens e mulheres”
“Eles são o seu povo”
“ele é o Deus deles”
O anúncio vem com a energia de uma criança de seis anos declarando a chegada do seu pai de uma longa viagem. “O papai está em casa! Ele está aqui! Mamãe, ele voltou!” Uma declaração não é o suficiente. Esta é uma grande notícia digna de repetição. Nós finalmente veremos Deus face a face. “Eles verão a sua face” (Apocalipse 22:4).
Deixe que isto seja absorvido. Você verá a face de Deus. Você olhará nos olhos Daquele que sempre viu; você verá a boca que comanda a história. E se houver algo mais maravilhoso do que o momento que você vir a sua face, será o momento que ele tocar a sua. “Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima” (Apocalipse 21:4).
Deus tocará as suas lágrimas. Não irá flexionar os seus músculos ou ostentar o seu poder. Alguns reis escorariam seus garanhões ou fariam um discurso da vitória. Não Deus. Ele prefere passar um polegar na sua bochecha como se dissesse, “Pronto, pronto… chega de lágrimas”.
Não é isso o que um pai faz?
Fonte: Irmãos

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pessoas religiosas têm menos doenças, comprova novo estudo

Comunidades de fé e sistema de crenças têm impactos positivo na vida das pessoas
por Jarbas Aragão


Pessoas religiosas têm menos doenças, comprova novo estudo
As pessoas que frequentam serviços religiosos regularmente tem menos propensão que as demais a desenvolver diabetes ou pressão arterial elevada, sugere um novo estudo feito no Canadá. Mais uma vez a fé aparece ligada à boa saúde. Um dos principais motivos é que os religiosos, na maioria das vezes, não possuem um comportamento de risco, não fumam, não bebem e entendem que o corpo é uma dádiva dos céus e por isso precisa ser bem cuidado.
Os autores do estudo, da McMaster University em Ontário, Canadá, teorizam que cristãos e membros de outras confissões religiosas encontram apoio para lidar melhor com as doenças, oferecendo uma rede de apoio social quando elas ocorrem.
Em entrevistas que faziam parte de um estudo paralelo, os fiéis e os sacerdotes dizem sentir que ir à igreja é algo “terapêutico”, disse Ananya Banerjee, a epidemiologista que liderou a pesquisa.
“Os líderes religiosos sentem que as pessoas entram em um estado meditativo, e os templos são lugares onde podem se sentir em paz”, disse ela. ”Esse tempo às faz realmente refletir sobre suas vidas e absorver tudo o que estava sendo dito… por isso podem viver a vida ao máximo, mas sempre de acordo com a vontade de Deus”.
A pesquisa da McMaster é a primeira desse tipo no Canadá, conseguindo provar a relação da saúde com a fidelidade religiosa, dizem os autores.
Os dados foram coletados a partir da Pesquisa Canadense de Saúde da Comunidade, feita pelo governo canadense e que continha dados sobre a vida religiosa das pessoas. A professora Banerjee e seus colegas analisaram as fichas de 5.400 entrevistados, de diferentes idades.
Eles descobriram que aqueles que iam regularmente à igreja ou que participaram de cultos religiosos ao menos uma vez por semana tinham quase 20% a menos de chances de sofrer com hipertensão e 40% a menos de probabilidade de serem diabéticos. Também há uma taxa menor de doenças cardíacas, mas a diferença não foi considerada estatisticamente significativa.
Ms. Banerjee disse que ela enfrentou um ceticismo inicial, quando propôs o estudo como parte de seu trabalho de doutorado, e uma grande rejeição das revistas médicas quando ela tentou publicar suas conclusões. Mas ele teve seu trabalho reconhecido pela renomada revista especializada Religion and Health [Religião e Saúde].
A medicina há anos vem investigando constantemente a ligação entre fé e saúde, com várias escolas de medicina oferecendo cursos sobre espiritualidade para os médicos em treinamento, e já existem mais de 3.000 estudos publicados sobre o assunto. O problema é que a maioria deles sempre é contestado, seja pela metodologia usada, o tamanho da amostragem ou o interesse dos realizadores em defender sua confissão pessoal.
Nenhum desses argumentos se sustenta nesse caso, pois os dados foram coletados pelo governo, o numero é bastante alto e principalmente porque embora 90% das pessoas que responderam a pesquisa sejam cristãs, a doutora Banerjee, filha de indianos, é uma hindu praticante.
Os críticos sempre fazem pouco desse tipo de pesquisa, argumentando que, em parte, os resultados positivos não são influenciados pela religião, mas sim pela comunidade a que a pessoa pertence.
Contudo, o doutor Harold Koenig, médico e diretor do Centro de Espiritualidade, Teologia e Saúde, aponta para estudos que mostram o contrário, com outros tipos de “ambiente positivo ou de apoio” sendo responsável pela melhora em apenas 15% dos casos. “Em uma comunidade religiosa, o contato social é importante, mas não é tudo. O sistema de valores e crenças é que faz com que as pessoas cuidem melhor de si mesmas e umas das outras”, conclui.
Traduzido e adaptado de National Post

Fonte: Gospel  Prime

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Arqueólogo apresenta “novas provas” da travessia do Mar Vermelho


Tecnologia foi fundamental na busca pelos vestígios após mais de 3 mil anos
por Jarbas Aragão


Arqueólogo apresenta “novas provas” da travessia do Mar Vermelho
O professor de hebraico antigo e arqueólogo Michael Rood está lançando um DVD em que promete mudar o entendimento da narrativa bíblicade Êxodo, em especial da travessia do Mar Vermelho. Tudo está documentado em um filme de aproximadamente duas horas, disponível em DVD e Blu-Ray, mas por enquanto apenas em inglês.
Ele fez gravações de vídeo subaquáticas no local historicamente identificado como o ponto de travessia. E diz que encontrou formações de corais que se parecem com as rodas das carruagens egípcias, além de ossos humanos e outras evidências do relato do Antigo Testamento.
Rood afirma: “Ateus zombaram da simples menção disso, religiosos modernos negam sua veracidade, especialistas afirmam que os locais tradicionais estão errados. Mas você verá [em vídeo] as evidências científicas e arqueológicas que ficaram preservadas em corais e pedras como testemunho para esta geração da travessia do Mar Vermelho e dos eventos no verdadeiro Monte Sinai”.

Durante meses, Michael Rood e uma equipe internacional de cientistas e exploradores documentaram os achados arqueológicos que consideram um dos mais importantes da história da raça humana. Eles vasculharam o antigo “Yam Soph” (o moderno “Golfo de Aqaba” também conhecido como “Mar Vermelho”), usando câmeras submarinas robóticas que mostram um grande campo de batalha submarino, onde o que sobrou do exército de Faraó ainda permanece incrustado no fundo do mar.
Segundo o arqueólogo, do exército que perseguiu o povo de Deus, estima-se que cerca de 20.000 carruagens foram destruídas naquele dia. Algumas formações de corais encontradas ainda hoje mostram, com a ajuda da tecnologia, que se tratam de vestígios de rodas com quatro pontos de sustentação, que são idênticas aos desenhos encontrados em tumbas egípcias do mesmo período.

E mais, as rodas estão cobertas por uma fina camada de ouro, algo pouco comum, que lhes concedem uma identidade única. O coral, por natureza, não se desenvolve sobre o ouro, o que permite que mesmo depois de tanto tempo os vestígios sejam facilmente identificáveis.
Além disso, ao longo da história, rodas de quatro, seis e oito raios foram usadas, mas as encontradas pela equipe são da 18 ª dinastia, ou seja, de 1.446 aC, quando acredita-se que o êxodo ocorreu.
Traduzido e adaptado de WND e Ark Discovery

Fonte:  Gospel Prime

terça-feira, 22 de maio de 2012

Nossa Âncora em Tempos de Tempestade




Nossa Âncora em Tempos de Tempestade
Texto: Hebreus 6:17-20
Introdução: Há muitas tempestades diferentes na vida. Você pode estar enfrentando um conflito no trabalho, problemas financeiros, ou perda de emprego. Você pode estar lutando com problemas de saúde ou uma relação difícil. O Pai não promete livrar-nos de todas as adversidades. Mas Ele nos deu as Escrituras para o nosso encorajamento e conforto. A Palavra de Deus é uma âncora firme em tempos de tempestade. No meio da miséria e dor, podemos confiar na Bíblia para a estabilidade, orientação e segurança que precisamos.
I. Qual é a causa das tempestades?
A. Podemos trazer a adversidade para nós mesmos, através do pecado, pobre juízo, ou falta de experiência.
B. Algumas dificuldades são causadas pelo mal de outras pessoas.
C. Satanás traz dificuldades na tentativa de nos afastar do Senhor.
D. O Senhor pode causar algumas adversidades. Se a tempestade é Dele, Ele sempre vai usá-la para o nosso bem.
II. Quais são os propósitos de Deus nas tempestades? Ele quer…
A. Chamar a nossa atenção. Quando perdemos a nossa paixão pelo Pai, Ele pode usar problemas e dificuldade para ganhar o nosso foco.
B. Purificar-nos do pecado. Por meio de tempestades, Deus pode chamar a atenção para as áreas de nossas vidas que não são agradáveis ​​a ele.
C. Levar-nos a render-se a ele. O Pai quer que você afrouxe seu aperto em algo que você entesourou, porque Ele tem outra bênção em mente para você.
D. Nos transformar à Sua imagem. Com a adversidade, o Senhor refina nosso caráter e nos torna mais semelhantes a Cristo (Romanos 8:29).
E. Equipar-nos para servi-Lo. Se você permanecer perto do Pai, as dificuldades irão purificar o seu coração e realinhar sua vida com a Sua vontade
III. O que torna a Bíblia uma âncora para as nossas vidas?
A. É o registro da revelação que Deus desenvolveu de si mesmo Deus através da Palavra falada, natureza, história e, finalmente, a vinda de Seu Filho Jesus Cristo ao mundo.
B. Mais importante, nós sabemos quem é Deus, pois vemos como Jesus viveu (João 14:9-10).
C. A Bíblia é infalível e inerrante, que simplesmente significa que é sem erro. Deus deu a nós como um guia.
IV. Como a Palavra de Deus âncora nos momentos de tempestade?
A. Ela nos conforta. No meio da angústia e da luta, tente ler o Livro dos Salmos. Por exemplo, veja Salmo 57:1-3.
B. Ela nos lembra das promessas de Deus. As escrituras nos asseguram a presença do Senhor, poder e provisão em nossas vidas. (Veja Mateus 11:28 e Josué 1:8-9).
C. É uma bússola para a nossa vida (Provérbios 3:5-6).
D. Ela nos ensina como o Pai trabalha. Ler sobre os santos nos ensina a tomar decisões sábias, e as histórias de rebelião de Israel nos ajuda a evitar erros semelhantes (1 Coríntios 10:1-13).
E. Ela nos dá a perspectiva de Deus. Ao estudar como Ele usou a adversidade na vida dos personagens bíblicos, podemos entender melhor como Ele pode querer usar as nossas lutas atuais.
VI. Como a Bíblia funciona como uma âncora?
A. Você deve lê-la. Assim como âncora de um navio não serve para nada se não for lançada, a Palavra de Deus não pode encorajá-lo a menos que você tome tempo para estudá-la.
B. Você deve meditar sobre ela. Pensar sobre as promessas do Senhor e como Ele provou Sua fidelidade para os crentes no passado.
C. Acreditar no que ela diz. Se você permitir a si mesmo duvidar das promessas de Deus, você nunca vai receber tudo o que Ela tem para você.
D. Aplique-a a sua própria vida; primeiro; não a vida de outra pessoa.
E. Você deve estar disposto a obedecê-la.
Conclusão: Você e eu vivemos em uma era má, ímpia. A menos que estejamos ancorados, vamos a deriva em nossa devoção ao Senhor. Então, se ancore à Sua Palavra. Ela vai te confortar; lembrá-lo de suas promessas, revelar os seus caminhos, e atuar como uma bússola moral. Mais importante, vai renovar a sua mente com Sua perspectiva eterna. Independentemente das tempestades que vêm, você pode resisti-las com confiança, ancorado na rocha sólida de Jesus Cristo.
Pr. Aldenir Araújo
Fonte: O Pregador Fiel

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Para Onde Olhar Quando Você Está em Aflição Sermão Consolador sobre: "Para Onde Olhar Quando Você Está em Aflição"

Na igreja evangélica aconteceu uma mudança referente à maneira como pensamos no evangelho. Esta mudança não é desconectada da vida real. Ela nos afeta na vida cotidiana.
Em sua obra Paul: An Outline of His Theology (Paulo: Um Esboço de Sua Teologia), o famoso teólogo holandês Herman Ridderbos (1909-2007) resume esta mudança, que aconteceu depois de Calvino e Lutero. Foi uma mudança grande, mas sutil, no foco da salvação, movendo-o da realização externa de Cristo para a nossa apropriação interna:
Em Calvino e Lutero toda a ênfase recaía no evento redentor que aconteceu na morte e ressurreição de Cristo. Posteriormente, sob a influência do pietismo, do misticismo e do moralismo, a ênfase mudou para a apropriação pessoal da salvação dada em Cristo e para seu efeito moral e místico na vida do crente. Em harmonia com isso, na história da interpretação das epístolas de Paulo, o centro de gravidade mudou, cada vez mais, dos aspectos judiciais para os aspectos espirituais e éticos da pregação de Paulo. E surgiu uma concepção totalmente diferente das estruturas que fundamentam a pregação de Paulo.
Donald Bloesch fez uma observação semelhante quando escreveu: “Entre os evangélicos, maior atenção é dada não à justificação dos ímpios (que era o motivo básico da Reforma), e sim à santificação dos justos”.
Essa mudança veio acompanhada de uma nova ênfase na vida interior do indivíduo. A questão subjetiva “O que eu estou fazendo?” se tornou mais predominante do que a questão objetiva “O que Jesus fez?” Como resultado disso, gerações de crentes aprenderam que o cristianismo era primariamente um estilo de vida; que a essência de nossa fé se centralizava em “como vivemos”; que o verdadeiro cristianismo era demonstrado na mudança moral que aconteceu no interior daqueles que tinham um “relacionamento pessoal com Jesus”. Portanto, nossas realizações constantes por Jesus, e não o que Jesus fez perfeitamente por nós, se tornaram a ênfase de sermões, livros e conferências. O que eu preciso fazer e quem eu preciso ser se tornaram o fim principal.
Creiamos nisso ou não, a mudança de foco, do aspecto “judicial para o espiritual”, do exterior para o interior, desencadeia consequências práticas.
Quando estamos à beira do desespero, olhando para o abismo de trevas, experimentando uma noite sombria da alma, voltar-nos para a qualidade interior de nossa fé não nos trará esperança, nem livramento, nem alívio. Frequentemente, a nossa pregação (e o nosso aconselhamento) equivale a dar instruções de natação a um homem que está se afogando: “Patinhe mais forte, mexa as pernas mais rápido”. Supomos que as pessoas têm o poder interior de fazer as escolhas certas, por isso nós as levamos para dentro de si mesmas. (Interessantemente, Martinho Lutero definiu o pecado como “a humanidade voltada para dentro de si mesma”). No entanto, como muitas pessoas já sabem, toda resposta interior fracassará dentro delas mesmas. Voltar-nos para o objeto exterior de nossa fé, ou seja, Cristo, e sua obra consumada em nosso favor é o único lugar onde achamos paz, orientação e ajuda. Em vez de direcionar-nos para algo dentro de nós, o evangelho sempre nos direciona a algo, a Alguém, fora de nós, onde achamos a segurança que tanto desejamos em tempos de dúvida e desespero. A segurança que anelamos quando tudo parece destroçar-se não virá em descobrirmos o consagrado “herói interior”, mas somente em compreendermos que, não importando como nos sentimos ou o que estamos sofrendo, já fomos descobertos pelo “Herói exterior”.
Como Sinclair Ferguson escreveu em seu livro The Christian Life (A Vida Cristã): “A verdadeira fé obtém seu caráter e sua qualidade do seu objeto e não de si mesma. A fé tira uma pessoa de si mesma e a leva a Cristo. Sua força, portanto, depende do caráter de Cristo. Até aqueles de nós que têm fé fraca possuem o mesmo Cristo poderoso que os outros crentes possuem!”
Por meio de seu Espírito, a contínua obra de Cristo em mim consiste em seu constante e diário trazer-me de volta à sua obra consumada por mim. A santificação se satisfaz na justificação, e não o contrário. O evangelho é as boas novas que anunciam a infalível dedicação de Cristo a nós, apesar de nossa falta de dedicação a ele. O evangelho não é uma ordem de nos segurarmos em Jesus. Pelo contrário, o evangelho é uma promessa de que, não importando quão fraca seja a nossa fé em tempos de depressão espiritual, Deus está sempre nos segurando.
Martinho Lutero usava uma expressa para se referir ao perigo que surge de colocarmos nossa esperança em qualquer coisa que há em nosso interior: monstrum incertitudinis (o monstro da incerteza). É um perigo que, desde a Queda, sempre aflige os cristãos, mas aflige especialmente os cristãos de nossa época altamente subjetivista. É um monstro que só pode ser destruído pelas promessas exteriores de Deus em Jesus.
Romanos 5.1 diz: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”. Esta é uma paz genuína, edificada sobre uma mudança real em nossa posição diante de Deus – da posição de culpados diante de Deus, o juiz, para a posição de justos diante de Deus, nosso Pai. Esta é a segurança objetiva até do mais fraco dos crentes. É uma paz que descansa totalmente no fato de que já “fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho” (v. 10); fomos justificados diante de Deus, de uma vez por todas, por meio da fé na obra consumada de Cristo. Esta paz produzirá sentimentos verdadeiros e ação resoluta. No entanto, esta paz com Deus, que Paulo descreve, repousa seguramente na obra de Cristo por nós, fora de nós. A verdade é esta: quanto mais eu olho para meu próprio coração em busca de paz, tanto menos a encontro. Por outro lado, quanto mais eu olho para Cristo e suas promessas em busca de paz, tanto mais a encontro.
Então, quando pressionados por todos os lados, olhemos para cima. Na administração de Deus, a única saída é sempre para cima, e não para dentro.
Autor: Tullian Tchividjian

Fonte: http://estudos.gospelprime.com.br

domingo, 20 de maio de 2012

Sodoma e Gomorra podem ter sido destruídas por uma chuva de cometas


Pesquisador lança livro que tenta oferecer explicações cientificas para o ocorrido
por Jarbas Aragão


Sodoma e Gomorra podem ter sido destruídas por uma chuva de cometas
A Bíblia diz em Gênesis 19: 24 que Deus destruiu Sodoma e Gomorra com uma “chuva de fogo e enxofre”. Porém, recentemente a NASA tem procurado responder a questões como “Existe uma explicação plausível sobre o que a Bíblia diz sobre Sodoma e Gomorra? O enxofre e o fogo que caíram do céu e a esposa de Ló transformar-se em estátua de sal possuem uma base científica?”.
O doutor John S. Lewis, professor emérito de ciências planetárias da Universidade do Arizona e co-diretor do departamento de pesquisa do curso de Engenharia Espacial da Universidade do Arizona, afirmou acreditar que a destruição de Sodoma e Gomorra foi causado por cometas.
Vários outros astrônomos acreditam que a destruição das cidades está relacionada com a atividade de um cometa. John Lewis defende sua tese de “bombardeio cósmico” em seu livro: Rain of Fire and Ice: The Very Real Threat of Comet and Asteroid Bombardment [Chuva de Fogo e Gelo: A ameaça real do bombardeio de cometas e asteroides].
“A chuva de fogo do céu poderia ser a descrição dos danos causados pela desintegração de um cometa caído na atmosfera terrestre sobre essas cidades antigas. Grandes pedaços de material rochoso e gelo caindo do céu teriam a aparência de uma “chuva de fogo”. Além disso, o material dos cometas é rico em enxofre. Até mesmo uma queda de pequenos meteoritos pode causar um cheiro de enxofre tão forte que afogaria qualquer um”, explicou o cientista.
Poucos comentaristas bíblicos entendem qual o verdadeiro significado da descrição de fogo e enxofre caindo do céu. A atividade vulcânica não poderia ser usada para explicar o fogo e enxofre, pois não existem formações vulcânicas na região. Tentando explicar esta frase, alguns dizem que a destruição de Sodoma e Gomorra foi causada por um terremoto e o gás metano liberado, de alguma forma, pegou fogo, gerando explosões em depósitos de enxofre e alcatrão encontrados nos locais que as chamas chegaram até o céu.
No entanto, uma atividade sísmica deste tipo não tem precedentes e seria implausível em termos de geologia. Segundo a astronomia e a literatura antiga, a expressão “fogo caindo do céu” é simplesmente uma frase descritiva.  “Fogo do céu” poderia ser uma descrição exata de um material cósmico (meteorito , asteroide ou cometa) queimando ao entrar na atmosfera da Terra.
Outras indicações de que um bombardeio de cometas podem ter causado a destruição de Sodoma e Gomorra estão em Gênesis 19:28. ”…viu, que a fumaça da terra subia, como a de uma fornalha.” Portanto, houve uma nuvem de fumaça que seria a consequência natural da explosão de um cometa batendo no solo. Um terremoto abriria apenas uma fissura no chão, não produziria uma nuvem alta, nem geraria os nódulos de enxofre presentes nas cinzas encontradas na área.
Até mesmo o impacto de um pequeno fragmento cósmico sobre Sodoma e Gomorra poderia liberar energia equivalente à explosão de várias bombas de hidrogênio e gerar uma nuvem em forma de cogumelo parecida com a das explosões nucleares. A Bíblia também usa a expressão “fumaça de uma fornalha” em Apocalipse 9:1-2, para descrever como uma estrela (corpo celestial – um cometa?) do céu cai sobre a terra e abre um grande buraco. Também diz que o céu escureceu e o sol foi obscurecido pela fumaça. Sem dúvida, esta parece à descrição do impacto explosivo de um cometa.
E quanto ao que aconteceu com a mulher de Ló, segundo narra Gênesis 19:26? A palavra hebraica traduzida como “sal” é “malach”, que pode significar “poeira”. Ou seja, ela foi  ”pulverizada”, seja como sal ou poeira. Ao olhar para trás, ela se tornou uma coluna de sal/poeira.
Sabe-se que o impacto de um cometa produz grandes quantidades de poeira. Depois de um impacto sobre o solo, geram fortes ventos que contém grãos de poeira superaquecidos que poderiam facilmente encobrir um ser humano. Assim, qualquer um que estivesse dentro do raio de alcance seria sufocado e coberto pela poeira quente que deve endurecer depois que esfria.
Há vestígios de uma situação parecida quando foram achados corpos totalmente cobertos por cinzas e poeira durante a erupção vulcânica que atingiu a cidade italiana de Pompéia, lembra o doutor Lewis.
Traduzido e adaptado de Acontecer Cristiano

sábado, 19 de maio de 2012

Conectado na Fonte


Quantas calorias você acha que um surfista perde a cada session? Já parou pra pensar em quanta energia é consumida enquanto surfamos?

Cara! É muita energia e geralmente só no damos conta quando chegamos ao limite máximo do nosso corpo. Adoecemos e temos a sensação de que não será  possível fazer nenhum movimento pelos próximos dez dias.

Hoje somos algo em torno de cinco milhões de homens e mulheres de todas as idades. Seres humanos que estão praticando esse esporte que, em uma hora, manda até 600 calorias para o espaço. Além disso, aumenta em até 85% a capacidade cardiorrespiratória e fortalece os músculos do braço e tórax. Isso sem falar numa super melhora do equilíbrio.

Surfar é sem dúvida uma das melhores coisas que podemos fazer nessa vida! Mas voltando ao assunto...sem energia não rola atividade nenhuma...surfar nem se fala!  Nosso corpo precisa estar bem alimentado para suportar toda pressão que sofre quando estamos sobre a prancha remando contra a correnteza e fazendo as manobras.

Refletindo sobre esse tema, me peguei lembrando de nossa vida espiritual... as vezes esquecemos que existe o lado espiritual da parada! C.S Lewis certa vez falou: “Você não tem alma. Você é alma. Você tem um corpo.” Assim sendo, como desejar ter uma vida cheia de energia e vive-la abundantemente se ignorarmos a necessidade do alimento para a alma?

Muita vezes estamos tão abatidos da correria e lutas do dia a dia que só pensamos em fechar os olhos e apagar para a vida. Cansaço físico? Sim! Espiritual? Sim! O desgaste de ambos nos leva a pedir socorro. Mas pedir socorro a quem? Ao parar para descansar a matéria, reflita sobre o que nos ensina o livro da vida:

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.Mateus 11:28

Vinde, e ouvi, todos os que temeis a Deus, e eu contarei o que ele tem feito à minha alma.Salmos 66:16

Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor,Atos 3:19

Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.Salmos 23:2

Onde você tem buscado descanso nos dias de total esgotamento e cansaço da sua alma? Saibamos que poderemos buscar em toda parte, mas só em Deus nossa alma descansará verdadeiramente. Essa é a verdadeira Paz do Senhor.

Por Marquito Santos

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Chore comigo


Chore comigo. Precisamos nos juntar e reverter o que disfarça os processos que conspiram contra a vida. Vivemos em um mundo alheio, frio, indiferente.  Para não ficarmos cara a cara com a morte lenta do planeta, das famílias, das pessoas, criamos palavras, conceitos e lógicas; meros anteparos para nosso desdém. Quando convém somos piedosos, outras vezes, inclementes. Mas, sempre em busca de justificativas.
Chore comigo. Fazemos tudo para impedir que alardeiem, em cima dos telhados, uma verdade cruel: somos fugitivos. Fugimos, sim, de admitir a nossa indiferença. Procuramos dar um ar de intelectualidade ao nosso distanciamento. Como somos rigorosos em nossas análises, desde que não precisemos sujar os colarinhos bem engomados.  Discussões intermináveis camuflam nossa complacência. Raiva, muxoxo, zelo, zanga, tudo para preservar-nos nas zonas de conforto.
Chore comigo. Andam bombardeando as salas de diálogo.  “Cala a boca que eu tenho a razão…”, é o que mais se ouve. Somos previsíveis em nossa intolerância; donos de uma razão vaidosa. Não conseguimos esconder os sintomas dessa tosca onipotência. Nosso monólogo é afetado, o discurso, rancoroso, e o ponto de vista, intolerante. Conversar virou um exercício penoso. Odiamos sem conhecer, desmerecemos sem ouvir. Cortamos, machucamos. E mal notamos a volta do bumerangue. Quantas feridas! Um mundo onde se retribui ódio com ódio, desprezo com desprezo, frieza com frieza, merece ser chamado de inferno.
Chore comigo. Até esgotarmos nosso paiol de defesas, nunca experimentaremos uma nesga de liberdade. Enquanto projetarmos no outro o motivo de nossa pequenez, precisaremos nos especializar em diminuir os demais. Icemos bandeiras brancas antes que se torne necessário contemplá-las a meio pau.
Chore comigo. Acolhamos amorosamente a falibilidade humana. Sejamos compreensivos com nossas inadequações. Lembremo-nos: cada um foi criado do pó. Baixemos a guarda. Deponhamos os escudos. Algumas de nossas feridas ainda não cicatrizaram. Celebremos as dores comuns de mãos dadas.
Chore comigo. Gritemos chega. Já não resta tempo para semear desesperança. Se não podemos conviver no mesmo espaço, cedamos. Quem dará um passo para trás?  O outro merece respirar. Que nosso discurso se manifeste pelo entendimento que limpezas étnicas, propostas eugênicas e ambições totalitárias só produziram carnificinas. Assim como a humanidade acabou com a paralisia infantil, vamos acabar com valas comuns, salas de torturas, movimentos persecutórios. Homossexuais, ciganos, deficientes físicos, negros, pobres ou quaisquer outras minorias (pobres, minorias?) merecem viver com a mesma dignidade que todos.
Chore comigo. Parir outro mundo nunca será indolor. Não tenhamos nosso conforto por precioso. Encarnar a regra de ouro custa caro: “Faça com o outro o que você gostaria que fizessem com você”. Caminhar uma segunda milha ao lado de gente que discordamos requer grandeza. Querer salvar a vida do proscrito antes da sua exige verdadeiro amor. Transformar o substantivo abstrato amor no verbo transitivo amar diviniza.
“Bem aventurados os que choram, pois serão consolados” Mateus 5.4.
Soli Deo Gloria

Por Ricardo Gondim

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Um Deus que sofre


O relacionamento entre Deus e a pessoa – raça humana, baseado no paradigma salvação e danação – ir para o céu ou para o inferno, pode ser interpretado pelo menos de duas maneiras. A maneira mais tradicional foi bem caricaturada pelo meu amigo Ricardo Gondim em sua “metáfora da festa”, que apresenta um Deus furioso dizendo à raça humana algo mais ou menos assim: “Vocês estragaram a minha festa, e eu vou estragar a festa de vocês. Sairei atrás de vocês com um chicote em punho, ferindo de morte todos os que se rebelaram contra mim e mostrarei quem tem a autoridade e o poder no mundo. Pouparei alguns poucos para dar ao universo um vislumbre de minha misericórdia, bondade e graça, e não terei piedade do restante da raça, que amargará no inferno, por toda a eternidade, a escolha errada que fez ao abandonar a minha festa”.

Essa descrição tradicional, que chamo de “paradigma moral”, compreende o pecado como um ato de desobediência que desperta a ira de Deus. Mas há outra maneira de perceber a relação entre Deus e a pessoa humana, que chamo “paradigma ontológico”. A metáfora do corpo pode ajudar. Imagine que Deus e a raça humana são uma unidade em que Cristo é o/a cabeça e a raça humana é o corpo. Imagine também que cada membro do corpo tem um cérebro, e que, portanto, a harmonia do corpo depende do alinhamento de todos os pequenos cérebros (dos membros) com o grande cérebro (do/da cabeça). Caso o cérebro do braço direito se rebele e comece a esbofetear o rosto, isso seria uma rebelião moral. Mas se o cérebro do braço direito reivindicasse ser amputado do corpo para viver de maneira autônoma, isso seria uma rebelião ontológica: uma pretensão de viver como ser auto suficiente, à parte do corpo, rompendo a unidade original do corpo e gerando, então, dois seres. O grande cérebro diria ao braço: “Você não conseguirá sobreviver, você não tem vida em si mesmo, sua vida depende de estar no corpo”. Mas o braço insistente, se amputaria do corpo e ao debater-se no chão, com energia residual, imaginaria ainda estar vivo, mesmo separado do corpo. Até que morresse. Nessa metáfora (quase grotesca, desculpe), Deus não estaria ocupado em punir, destruir ou condenar o braço rebelde, mas faria todo o possível para reimplantar o braço no corpo.

A “metáfora da festa”, mais popular, é bem simbolizada no famoso sermão de Jonathan Edwards, no movimento puritano da Inglaterra do século XVI, entitulado: “Pecadores nas mãos de um Deus irado”.

Alguém precisa oferecer outro sermão, que bem poderia receber como título: “Pecadores nas mãos de um Deus ferido de amor”. Nele estaria um Deus que sofre ao perceber suas criaturas se rebelando contra o amor, a verdade, a compaixão, a justiça e a solidariedade, por exemplo, e ferindo-se umas às outras. Deus seria apresentado, nas palavras de Jesus, como Aquele que “não apagará o pavio que fumega; não esmagará a cana trilhada”. Os pecadores seriam expostos não ao Deus que tem nas mãos um chicote e espuma o ódio transbordando de sua boca, mas um Deus com lágrimas nos olhos, caminhando entre os homens com laços de amor, sussurrando nas praças: “Com amor eterno eu te amo e com misercórdia te chamo”.


Por Ed René Kivitz

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Inteligência para salvação




Inteligência para salvação
Quanto a você, porém, permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu. Porque desde criança você conhece as Sagradas Letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus. (2 Timóteo 3.14-15)
É uma máxima não cristã que as pessoas deveriam viver autenticamente, ou que deveriam ser verdadeiras consigo mesmas. O problema é que quando pessoas terríveis vivem a sua verdadeira natureza, o resultado são tempos terríveis. Todos os tipos de males florescem na sociedade porque pessoas más vivem autenticamente. Eles pensam e se comportam de acordo com a natureza de seu pai, o diabo. Muitos deles estão infiltrados até na igreja. Exibem uma forma de piedade, mas negam o seu poder em seu caráter e doutrina. Eles se opõem à verdade e perseguem os justos.
Mas nós estamos aqui para nos opormos a ele. Embora conspirem contra nós, a Bíblia diz que o Senhor está assentado em seu trono e ri deles. Assim como o Senhor ri dos seus inimigos, Elias zombou dos falsos profetas. Aqueles que são fieis ao evangelho deveriam seguir o seu exemplo piedoso e ridicularizar os incrédulos. Honramos a Deus quando escarnecemos aqueles que desprezam a sua sabedoria e poder. Encorajamos os eleitos quando os lembramos que a incredulidade é tola e fútil, e que é apropriado, mesmo necessário, assim dizê-lo. E nos opomos contra as investidas dos não cristãos quando demonstramos que são eles os irracionais e imorais. Para parafrasear a confrontação entre Acabe e Elias, quando eles dizem, “Vocês são aqueles que perturbam este mundo?” respondemos, “Não! Vocês são!”.
Paulo diz que ele é diferente dos falsos mestres e impostores religiosos. Enquanto eles são ingratos, profanos, sem amor, e assim por diante, e enquanto eles se oponhem à verdade, o apóstolo aponta para a sua sã doutrina, sua forma de vida, seu propósito, fé, paciência e outras qualidades piedosas. Ele também menciona que ele suportou perseguição inúmeras vezes. Suas doutrinas, virtudes e sofrimentos são informações públicas.
Comentaristas se apressam para explicar porquê a declaração de Paulo não constitui ostentação arrogante de suas realizações. O que é estranho é tal defesa ser necessária. Talvez eles mencionem isso em benefício dos leitores. Claramente, Paulo não se considera arrogante, nem existe algo na Escritura que condenaria esse tipo de conversa franca. Assim, a menos que abordemos a Bíblia com um padrão de humildade que seja alheio à Bíblia – um padrão antibíblico – consideraríamos isso como uma declaração verdadeira sobre a obra da graça de Deus nele, e nem sequer cruzaria nossas mentes que ele poderia estar fazendo um alarde arrogante sobre sua própria espiritualidade. A forma como abordamos a Escritura expõe nossas atitudes e preconceitos. Em todo caso, o apóstolo fornece uma declaração direta para se contrastar contra aqueles que têm uma forma de piedade, mas negam o seu poder.
Então ele diz para que Timóteo também seja diferente. A forma de fazer isso é “permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção”. Novamente, a diferença básica é doutrinária. Paulo diz que Timóteo está convencido das doutrinas que tinha aprendido. Esse é um contraste nítido com aqueles indivíduos espiritualmente fracos e confusos, que estão “sempre aprendendo, e jamais conseguem chegar ao conhecimento da verdade”.
Algumas pessoas estão sempre curiosas sobre as últimas teorias e movimentos religiosos. Eles gostam de ter trechos do ensino aqui e ali, comentar sobre ele, e argumentar sobre ele. Costumamos reclamar que há tantos estudos bíblicos sem supervisão competente, onde crentes ignorantes, seduzidos por seus próprios desejos e preconceitos, têm a permissão de contribuir com suas opiniões sobre a Escritura. Agora temos a internet, de forma que eles nem mesmo precisam deixar seus lares para fazer isso.
Alguns são mais aventureiros e até mesmo arranjam debates públicos para defender o cristianismo. Mas para eles todo o empreendimento é uma busca pessoal e acadêmica. Eles se deleitam nas discussões e controvérsias, mas não no Senhor Jesus Cristo. Esse não é o zelo ou amor genuíno por Deus, mas é apenas outro exemplo de uma forma de piedade sem seu poder. Suas atividades constituem uma forma de entretenimento para eles mesmos. Sua obra parece ser um ministério somente porque acontece de estarem do lado da fé cristã, pelo menos por ora. Em vez disso, deveríamos aprender a verdade e nos tornarmos convencidos dela, estabelecidos nela e permanecermos firmes nela.
Timóteo tinha aprendido as doutrinas corretas a partir de instrutores confiáveis, desde que era um infante. Pais e ministros deveriam ensinar doutrinas bíblicas às crianças pelo menos tão logo sejam capazes de entender a linguagem. Ainda melhor, eles deveriam ensinar a linguagem às crianças por meio de doutrinas bíblicas. É comumente assumido que crianças acham doutrinas chatas e difíceis. Assim, em vez de ensinar-lhes os profetas do Antigo Testamento e as epístolas de Paulo, contamo-lhes histórias sobre a Arca de Noé, Sansão, e Davi e Golias. Sem dúvida, essas são histórias muito boas, mas não devemos aprensentá-las somente como histórias, mas como eventos históricos colocados no contexto da revelação de Deus concernente aos seus propósitos e ações no tempo, levando à aparição de Jesus Cristo, e também explicando seu lugar no sistema de doutrinas cristãs. Não cabe a nós assumir no lugar das crianças que doutrinas são chatas e difíceis. Ensine-as. Deixe que os pequenos réprobos durmam, mas dê às crianças eleitas uma chance de aprender. Pode haver um Timóteo entre elas.
Um teólogo famoso publicou recentemente um livro de teologia sistemática para crianças. É uma ideia maravilhosa. Contudo, essa obra de outra forma decente está marcada de repetidos avisos que algumas das doutrinas sob consideração são difíceis de entender. Mas isso é quase sempre precedido ou seguido por explicações claras e simples das doutrinas, e na maioria das vezes as explicações são boas ou pelo menos aceitáveis. Parece que o escritor foi programado pela tradição religiosa que deve-se supor que algumas doutrinas são difíceis de entender, de forma que isso é o que uma pessoa deveria dizer mesmo que ela seja capaz de explicar quase tudo claramente e em termos simples.
Contudo, isso é uma injustiça grosseira às crianças, até mesmo um envenenamento de suas mentes, dizer-lhes que certas doutrinas são difíceis de entender, a menos que a própria Bíblia declare especificamente que essas doutrinas são difíceis para a compreensão humana. De outra forma, estaríamos impondo nossa própria incompetência e tradição antibíblica sobre a próxima geração. O apóstolo Pedro admite que alguns dos escritos de Paulo são difíceis de entender. Mas ele não especifica passagens ou doutrinas particulares. Em adição, até mesmo algo que seja difícil de entender pode ser entendido – difícil não significa impossível. E algo que costumava ser difícil de entender, uma vez entendido, pode ser entendido melhor e melhor até que se torne fácil explicar e pensar sobre o assunto. A menos que a Bíblia seja mais específica, não cabe a algum teólogo nos dizer o que pode ou não ser entendido simplesmente porque ele acha difícil, ou simplesmente porque ele pensa que somos estúpidos. Ele não tem direito de impor suas próprias limitações e preconceitos sobre nós. Vamos parar de instalar bloqueios mentais na mente das nossas crianças, para que elas possam ir além de nós.
Paulo observa que os escritos sagrados são capazes de tornar Timóteo “sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus”. Como o faz em outros lugares, o apóstolo coloca a diferença entre cristãos e não cristãos como uma questão de sabedoria, isto é, de intelecto e de inteligência. Em sua carta aos Romanos, ele se refere aos homens ímpios que tinham recusado reconhecer ou adorar a Deus desde a criação do mundo. E ele diz: “Os seus pensamentos tornaram-se inúteis e as suas mentes estúpidas estão nas trevas. Eles alegam ser sábios, mas são tolos” (Romanos 1.21-22, CEV).
É estranho que mesmo cristãos insistem que os não cristãos são inteligentes. De que lado eles estão? Algumas vezes eles atribuem um significado limitado à sabedoria, restringido-a assim às questões morais. Assim, os incrédulos são “moralmente estúpidos”. Esse argumento falha por pelo menos três razões. Primeiro, a Bíblia não usa essa ou palavras equivalentes nesse sentido limitado. O contexto sempre leva a uma interpretação intellectual, ou seja, que os não cristãos são intelectualmente estúpidos. Segundo, a Bíblia distingue entre ser estúpido e ser ímpio, e declara que os incrédulos são tanto estúpidos como ímpios, não apenas ímpios. Terceiro, a Bíblia diz que os incrédulos “alegam ser sábios”, mas essa alegação é incorreta. Mas os incrédulos não alegam ser sábios somente num sentido moral. A menos que esses cristãos estejam prontos para acusar a Bíblia de equívoco, quando ela diz que os não cristãos são tolos, isso corresponde à alegação dos incrédulos que eles são sábios – isto é, não somente no sentido moral. Portanto, o ensino da Bíblia é que os não cristãos são pessoas ignorantes – eles são tolos estúpidos e sem inteligência. Sem dúvida, eles também são ímpios. Essa qualidade está relacionada à tolice, mas é distinguível dela.
A Escritura dá sabedoria que leva à salvação. Isso pressupõe pecado e inferno. Fomos resgatados dessas coisas pela sabedoria que recebemos das doutrinas bíbliacs. Essa sabedoria ensina o caminho da fé, e isso significa que é necessário uma crença pessoal em algo definido. A salvação não é automática e universalmente aplicada, mas somente certas pessoas a recebem, e essas pessoas são marcadas pela fé.
Essa fé é em “Cristo Jesus”. Isso está associado com uma ideia definida de Deus, da encarnação, da expiação e ressurreição. A fé da salvação é definida, e seu foco é singular e exclusivo. A salvação pertence àqueles que inteligentemente creem no que a Escritura diz sobre Jesus Cristo. Qualquer proposta que não seja da fé, ou que não seja da fé em Cristo, além de não ser inteligente, é incapaz de salvar alguém da condenação eterna.
Autor: Vincent Cheung
Fonte: Monergismo

terça-feira, 15 de maio de 2012

Espere e sorria

Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no SENHOR. Salmos.27:14
Todo mundo tem que passar por um tempo de espera. Pode ser qualquer coisa: a resposta de uma oração, o resultado de uma prova, a cura de uma doença, a alegria depois da tristeza, o salario no final do mês, o resultado de um exame...
A espera faz parte da vida e esse versículo nos deixa um mandamento e uma promessa. ESPERA NO SENHOR e ANIMA-TE. Naturalmente o tempo da espera é de ansiedade, angustia, confusão, desânimo e incertezas. Mas o salmista nos manda ANIMAR.  Porque será? Porque quando colocamos nosso coração no Senhor, vamos contra o que é normal. Esperar sorrindo, esperar confiando, esperar tranquilo... é isso que ele quer, é isso que nosso coração precisa.
Afinal, se esperamos no Senhor, temos a confiança que Ele vai responder, então porque desesperar e podemos apenas esperar?
E Ele promete que vai fortalecer nosso coração e por isso que é bom colocar nossa esperança Nele, porque só Ele tem esse poder, de fortalecer para que suportemos esse tempo de espera e mesmo que a ansiedade tome conta do coração, a paz que excede todo entendimento vem e limpa tudo, deixando a tranquilidade  habitar. E só a força do Senhor nos permite sorrir e se animar, sozinhos, não conseguimos!
Então, ESPERA POIS NO SENHOR! Espera galera, espera coração, espera...
Tão difícil, tão preciso! E não interessa o que você espera, mas como se espera. E a dica está nesse versículo e a escolha é individual.
É, esperar... Com paciência, com alegria, com fé! Sem medo, sem dor, a espera é um momento de crescer e crescer até dói, mas é preciso!

Por Rebeca Marinho

segunda-feira, 14 de maio de 2012

"Suplique para ser transformado à semelhança de Jesus crucificado”

Autor do livro 'Teologia Cristã', Franklin Ferreira foi um dos palestrantes da Feira Literária Internacional Cristã (Flic), em São Paulo.

Na oportunidade, ele trouxe à tona o significado e a importância da cruz na fé cristã que, segundo ele, foi esquecida.

“A cruz simboliza um Deus não só que participa do nosso sofrimento, mas ela lembra que Deus também perdoa pecadores. Deus torna pecadores justos pelo que Cristo fez na cruz”, disse ele ao Cristian Post.

“A Cruz é central para a fé cristã. Ela é o centro de toda a Bíblia”, afirma Franklin.

Segundo o palestrante, quando características como orgulho e arrogância aparecem na igreja é a cruz que as julga.

Franklin Ferreira também abordou as diferenças entre a Teologia da Glória e a Teologia da Cruz. “A teologia da glória coloca ênfase no nosso desempenho, nos nossos trabalhos, nos nossos estudos, nas nossas experiências místicas com Deus. A teologia da cruz enfatiza que Deus fez tudo no calvário”.

Ele afirma que na teologia da cruz, existe boas obras como o “arrependimento diário”, a “conversão diária”, as “boas obras diárias” como uma resposta “ao que Cristo fez no Calvário”. Assim, tais obras “devem ser feitas não para alcançar o favor de Deus mas como resposta grata ao que Deus já fez em Cristo no Calvário”.

A ação do Espírito Santo é também apresentada como a que opera instigando boas obras.

O palestrante pede que as pessoas confiem no Senhor. “Agarre-se a ele, e suplique para ser transformado à semelhança de Jesus crucificado”.


com informações do Christian Post

sexta-feira, 11 de maio de 2012

A separação de Elias




A separação de Elias
D’us descobriu que Elias, o profeta, não entendia qual era a maneira correta de crer nele e ser seu profeta, como está escrito na Bíblia Hebraica:
“וַיֹּאמֶר יְהוָה אֵלָיו, לֵךְ שׁוּב לְדַרְכְּךָ מִדְבַּרָה דַמָּשֶׂק; וּבָאתָ, וּמָשַׁחְתָּ אֶת-חֲזָאֵל לְמֶלֶךְ–עַל-אֲרָם. וְאֵת יֵהוּא בֶן-נִמְשִׁי, תִּמְשַׁח לְמֶלֶךְ עַל-יִשְׂרָאֵל; וְאֶת-אֱלִישָׁע בֶּן-שָׁפָט מֵאָבֵל מְחוֹלָה, תִּמְשַׁח לְנָבִיא תַּחְתֶּיךָ. וְהָיָה, הַנִּמְלָט מֵחֶרֶב חֲזָאֵל–יָמִית יֵהוּא; וְהַנִּמְלָט מֵחֶרֶב יֵהוּא, יָמִית אֱלִישָׁע”
“E o SENHOR lhe disse: Vai, volta pelo teu caminho para o deserto de Damasco; e, chegando lá, unge a Hazael rei sobre a Síria. Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel; e também a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar. E há de ser que o que escapar da espada de Hazael, matá-lo-á Jeú; e o que escapar da espada de Jeú, matá-lo-á Eliseu.” (1 Reis 19:15-17)
Como professora de Hebraico Bíblico, para mim essa passagem é uma obra-prima. D’us primeiro fala com Elias sobre dois líderes que se tornariam reis, Hazael e Jeú. Somente depois disso é que conta a Elias que ele não continuará sendo um profeta, sem dizer-lhe que ele muito ciumento – ele lhe diz: Eliseu ficará no seu lugar.
Quando Elias encontrou Eliseu, ele lançou seu manto sobre ele. Se você estudar Hebraico Bíblico, você descobrirá que o manto é um sinal de poder que o líder ou o profeta possuem, e se perdê-lo, não seria mais o líder. Vamos apreciar os belos versículos-
“וַיֵּלֶךְ מִשָּׁם וַיִּמְצָא אֶת-אֱלִישָׁע בֶּן-שָׁפָט, וְהוּא חֹרֵשׁ, שְׁנֵים-עָשָׂר צְמָדִים לְפָנָיו, וְהוּא בִּשְׁנֵים הֶעָשָׂר; וַיַּעֲבֹר אֵלִיָּהוּ אֵלָיו, וַיַּשְׁלֵךְ אַדַּרְתּוֹ אֵלָיו. וַיַּעֲזֹב אֶת-הַבָּקָר, וַיָּרָץ אַחֲרֵי אֵלִיָּהוּ, וַיֹּאמֶר אֶשְּׁקָה-נָּא לְאָבִי וּלְאִמִּי, וְאֵלְכָה אַחֲרֶיךָ; וַיֹּאמֶר לוֹ לֵךְ שׁוּב, כִּי מֶה-עָשִׂיתִי לָךְ. וַיָּשָׁב מֵאַחֲרָיו וַיִּקַּח אֶת-צֶמֶד הַבָּקָר וַיִּזְבָּחֵהוּ, וּבִכְלִי הַבָּקָר בִּשְּׁלָם הַבָּשָׂר, וַיִּתֵּן לָעָם, וַיֹּאכֵלוּ; וַיָּקָם, וַיֵּלֶךְ אַחֲרֵי אֵלִיָּהוּ–וַיְשָׁרְתֵהוּ.”
“Partiu, pois, Elias dali, e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele, e ele estava com a duodécima; e Elias passou por ele, e lançou a sua capa sobre ele. Então deixou ele os bois, e correu após Elias; e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe, e então te seguirei. E ele lhe disse: Vai, e volta; pois, que te fiz eu? Voltou, pois, de o seguir, e tomou a junta de bois, e os matou, e com os aparelhos dos bois cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram; então se levantou e seguiu a Elias, e o servia.” (1 Reis 19:19-21)
De acordo com o comportamento de Elias, podemos descobrir suas dificuldades. Não foi fácil ser demitido por D’us. Ele lançou seu manto sobre Eliseu, talvez porque estivesse desesperado, mas quando Eliseu se aproximou dele, ele disse: volte. Mesmo no início de 2 Reis 2, que é um dos melhores capítulos da Bíblia, podemos ver essa atitude de Elias:
“וַיְהִי, בְּהַעֲלוֹת יְהוָה אֶת-אֵלִיָּהוּ, בַּסְעָרָה, הַשָּׁמָיִם; וַיֵּלֶךְ אֵלִיָּהוּ וֶאֱלִישָׁע, מִן-הַגִּלְגָּל. וַיֹּאמֶר אֵלִיָּהוּ אֶל-אֱלִישָׁע שֵׁב-נָא פֹה, כִּי יְהוָה שְׁלָחַנִי עַד-בֵּית-אֵל, וַיֹּאמֶר אֱלִישָׁע, חַי-יְהוָה וְחֵי-נַפְשְׁךָ אִם-אֶעֶזְבֶךָּ; וַיֵּרְדוּ, בֵּית-אֵל. … וַיֹּאמֶר לוֹ אֵלִיָּהוּ אֱלִישָׁע שֵׁב-נָא פֹה, כִּי יְהוָה שְׁלָחַנִי יְרִיחוֹ, וַיֹּאמֶר, חַי-יְהוָה וְחֵי-נַפְשְׁךָ אִם-אֶעֶזְבֶךָּ; וַיָּבֹאוּ, יְרִיחוֹ…. וַיֹּאמֶר לוֹ אֵלִיָּהוּ שֵׁב-נָא פֹה, כִּי יְהוָה שְׁלָחַנִי הַיַּרְדֵּנָה, וַיֹּאמֶר, חַי-יְהוָה וְחֵי-נַפְשְׁךָ אִם-אֶעֶזְבֶךָּ; וַיֵּלְכוּ, שְׁנֵיהֶם”
“Sucedeu que, quando o SENHOR estava para elevar a Elias num redemoinho ao céu, Elias partiu de Gilgal com Eliseu. E disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Betel. Porém Eliseu disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim foram a Betel… E Elias lhe disse: Eliseu, fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Jericó. Porém ele disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim foram a Jericó… E Elias disse: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou ao Jordão. Mas ele disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim ambos foram juntos.” (2 Reis 2:1-2,4,6)
Em Gilgal , Betel e Jericó, Elias quis dizer adeus, mas Eliseu queria ficar com seu mestre até o último segundo! A persistência de Eliseu levou Elias a entender que como ele era dedicado a D’us, Eliseu era devotado a ele, “ambos foram juntos”. Realmente espero que aprendamos com esses dois personagens o que é devoção e como não ser ciumentos com pessoas ou ideias- somente pelo conhecimento da língua santa – o hebraico!
Tenham uma ótima semana, Eli
P. S- O primeiro Webinar de fevereiro será sobre esse belo episódio. Espero ver todos vocês. E não se esqueçam de compartilhar suas opiniões conosco!

Fonte: Gospel Prime