quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Assim como um lápis..




O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou: Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco?
E por acaso, é  uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando.
Gostaria que você fosse como ele  quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida! 
Tudo depende do modo como você olha as coisas.
Há cinco qualidades nele  que, se você conseguir mantê-las,
será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

  • "Primeira qualidade: JEREMIAS 10:23; ISAÍAS 48:17. 
  • Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos.
  • Esta mão nós chamamos de Jeová, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção a Sua vontade".

  • "Segunda qualidade: TIAGO 1:2,3.
  • De vez em quando eu preciso parar o que estou  escrevendo,
  • e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado.
  • Portanto, saiba suportar dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor".

  • "Terceira qualidade: EZEQUIEL 33:11.
  • O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava  errado.
  • Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente  algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".

  • "Quarta qualidade: 1 SAMUEL 16:7. 
  • O que realmente importa no lápis, não é a madeira ou sua forma exterior,
  • mas  o grafite que está dentro..
  • Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você".

  • Finalmente, a quinta qualidade do lápis: GÁLATAS 6:5-7.
  • Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que
    você fizer  na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".
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    Ilustrações Bíblicas - TJ

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Orgulho nacional

Um dia Deus escolheu um povo, como se fizesse uma amostragem da raça humana. Ele deu a esse povo privilégios e responsabilidades que nenhum outro recebeu, e chegou a dividir a humanidade e estabelecer fronteiras de acordo com esse mesmo povo. Em Deuteronômio, capítulo 32, diz:
“Quando o Altíssimo deu às nações a sua herança, quando dividiu toda a humanidade, estabeleceu fronteiras para os povos de acordo com o número dos filhos de Israel. Pois o povo preferido do Senhor é este povo… Ele o protegeu e dele cuidou; guardou-o como a menina dos seus olhos.” (Dt 32:8-12).
Até ali Israel tinha sido a menina dos olhos do Senhor, mas isso iria mudar. Os judeus não percebem que carregam um histórico de rejeição que em breve culminaria com a condenação e morte de seu próprio Messias. Mais tarde Jesus revelaria o quanto eles tinham sido rebeldes, ao dizer:
“Jerusalém, Jerusalém, você, que mata os profetas e apedrejas os que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram! Eis que a vossa casa se vos deixará deserta. E em verdade vos digo que não me vereis até que venha o tempo em que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor” (Lc 13:34-35).
Ao inaugurar o “ano da graça” Deus deixava Israel de lado por um tempo. O Espírito Santo desceria à terra para inaugurar a Igreja, um segredo que nem os profetas do Antigo Testamento sabiam. Israel deixaria de ser o testemunho de Deus na terra, privilégio que seria da Igreja. Ela seria formada por pessoas tiradas de entre judeus e gentios, uma ideia humilhante demais para Israel, tão orgulhoso de ter sido a menina dos olhos de Deus.
As profecias do Antigo Testamento paravam com a chegada da graça e continuavam com o dia da vingança e o estabelecimento do Reino de Cristo. Entre uma coisa e outra haveria um parêntese, o atual período da Igreja, ignorado pelos profetas. Os judeus, que a princípio podem ter gostado de ouvir Jesus falar em graça, logo ficam irados ao saber que essa graça iria privilegiar pessoas de povos inimigos, como a viúva de Sarepta e o leproso Naamã citados por Jesus.
Paulo fala dessa ira e ciúme ao escrever aos romanos: “Moisés foi o primeiro que disse: ‘Farei que tenham ciúmes de quem não é meu povo; eu os provocarei à ira por meio de um povo sem entendimento’. E Isaías diz ousadamente: ‘Fui achado por aqueles que não me procuravam; revelei-me àqueles que não perguntavam por mim’. Mas a respeito de Israel, ele diz: ‘O tempo todo estendi as mãos a um povo desobediente e rebelde’” (Rm 10:19-21).
Autor: Mario Persona
Fonte: O evangelho em 3 minutos 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Dois filhos de Deus

O salvo por Cristo continua no mundo na condição de estrangeiro. Ele vive aqui como um missionário viveria em outro país, levando as boas novas, alimentando os necessitados e curando os doentes, porém sem nunca se intrometer nos assuntos internos e na política do país. Não é sua função melhorar o país, mas salvar as pessoas. “A nossa cidadania está nos céus”, diz em Filipenses 3:20.
João Batista, porém, tem uma relação diferente com a nação onde vive. Ele é judeu, vivendo em Israel e obedecendo aos preceitos da lei mosaica. Por isso sua pregação inclui advertir os governantes de Israel de seus pecados. Sua mensagem visa preparar a população e seus líderes para a chegada do Messias e Rei. O cristão pertence a uma outra dispensação; Jesus não é seu Rei, mas seu Senhor.
Por isso João repreende Herodes, o tetrarca, por seu adultério com a cunhada, mulher de seu próprio irmão. Herodes mandará prendê-lo, mas nada acontecerá sem que antes João cumpra sua missão, que inclui batizar nas águas o próprio Jesus. Os judeus arrependidos eram batizados, mas Jesus, sem pecado, não tinha de que se arrepender. Ele quis ser batizado para se identificar com seu povo.
Ao sair da água, “o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba. Então veio do céu uma voz: ‘Tu és o meu Filho amado; em ti me agrado’” (Lc 3:21-22). Deus o chama de Filho, e neste capítulo há mais um que é chamado de filho de Deus: Adão. Você encontra a expressão “Adão, filho de Deus” (Lc 3:28) no final do capítulo, quando a genealogia da humanidade de Jesus chega à sua origem.
A rigor existem apenas dois filhos de Deus no sentido de seres humanos vindos diretamente de Deus: O primeiro Adão e o último Adão, Jesus. “O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual. O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial” (1 Co 15:45-49).
Na cruz Jesus se identificou com o homem no seu pior aspecto. Ali ele foi feito pecado por nós, e morreu. Com sua morte Deus deu por encerrada a velha criação, aquela de Adão, e na ressurreição inaugura uma nova criação em Jesus. Ao crer em Jesus você passa a fazer parte dessa nova criação e recebe de Deus a vida eterna. Não é só uma vida que não tem fim, mas uma vida que também não tem começo, pois é eterna. “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação” (2 Co 5:17). Em quem você está, em Adão, a criação da qual Deus desistiu e pôs um fim na cruz, ou em Cristo, a nova criação?
Autor: Mario Persona
Fonte: O evangelho em 3 minutos 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Chamados a servir

Pedro e seus amigos estão perplexos com o resultado da pesca feita de acordo com a Palavra de Jesus. Sempre nos surpreendemos com as consequências de colocarmos nossas vontades e ações sob a direção de Deus. Ele “é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós” (Ef 3:20).
A submissão de Pedro e de seus sócios Tiago e João lhes rende muito mais do que uma pesca extraordinária. Jesus chama Pedro para uma nova missão: “Não tenha medo; de agora em diante você será pescador de homens” (Lc 5:10). Os outros dois se consideraram incluídos no convite, pois “arrastaram seus barcos para a praia, deixaram tudo e o seguiram”.
Jesus não chama desocupados para a sua obra. Há quem passe a vida de papo para o ar esperando por uma oportunidade de servir ao Senhor, quando poderia estar a serviço dele em qualquer lugar ou profissão. Se você prestar atenção, verá que Jesus usou Pedro antes mesmo de chamá-lo para uma missão específica. Pedro o serviu com seu barco e se deixou usar como um testemunho de fé que certamente impressionou a multidão que assistia a tudo da praia.
Na Bíblia encontramos pessoas servindo a Deus onde estavam, como a menina serva de Naamã, ou o menino dono dos pães e peixes que Jesus multiplicou. Outros são citados pelo nome, como Lázaro, Marta e Maria, que hospedavam Jesus em sua casa em Betânia. Zaqueu não mudou de profissão após o encontro com Jesus, mas passou a servi-lo onde estava. Várias Marias, como a mãe de Jesus, a de Magdala e a mãe de Tiago, além de outras mulheres, como Joana e Suzana, serviram a Jesus na esfera onde Deus as colocou.
Alguns cristãos acham que você só pode servir a Deus pregando o evangelho. A frase “ganhar almas para Jesus” é usada como um chicote, deixando frustrados aqueles que não têm um dom de pregar. Pedro, em sua primeira epístola fala de maridos incrédulos e sugere às mulheres cristãs que eles sejam “ganhos sem palavras, pelo procedimento de sua mulher” (1 Pd 3:1). Uma vez escutei alguém dizer: “Pregue o evangelho, e se for preciso use palavras”.
Há também quem acredite que o cristão só pode servir a Deus numa profissão que o faça rico para contribuir com a obra do evangelho. Gente assim nunca ouviu falar da viúva que só tinha duas moedas. Ouvi um pregador de rua que prometia uma vida melhor para quem cresse no evangelho de prosperidade que ele pregava. Ele afirmava que por sua pregação Deus já tinha tirado muitos da enxada, transformando-os em advogados, médicos e empresários. Então um dos ouvintes o questionou em voz alta: “Se Deus continuar tirando pessoas da enxada, quem vai plantar a comida para você comer?”.
Autor: Mario Persona
Fonte: O evangelho em 3 minutos 

domingo, 27 de janeiro de 2013

Lidando com os Elogios

“Fazer elogios sinceros é uma forma simples de se relacionar com as pessoas. Saber o que fazer com os elogios...


  • Lidando com os Elogios
    “Fazer elogios sinceros é uma forma simples de se relacionar com as pessoas. Saber o que fazer com os elogios recebidos é mais importante do que recebê-los. 
    Existe um paradigma no evangelho de que cristãos não podem elogiar o próximo, nem o próximo receber algum elogio de seus irmãos. Elogiar não é pecado, e  receber um elogio é algo saudável. Deus mesmo elogiou a Abel no gênesis, e elogiou também a Jesus no Rio Jordão. A Bíblia faz uma narrativa do primeiro registro de um elogio ocorrido ainda no gênesis. Lá no princípio das coisas. A História foi narrada assim:
    Caim era filho mais velho de Adão, sua função era lavrar a terra, preparando-a para dar os frutos. Abel, por sua vez, sendo mais novo, cuidava do rebanho da família. Ambos tinham um trabalho digno e honroso, e viviam num mesmo território. Vida comum, rotina normal… Certo dia, porém, houve algo que mudaria para sempre a história de vida daqueles dois irmãos. Algo sairia da rotina para romper paradigmas da vida.
    Às vezes estamos acomodados com as coisas e conformados demais com este século. Alguém pode dizer: É melhor deixar-me quieto! Gosto assim desse jeito! Mas, desde o princípio podemos ver Deus preocupado a levar os seus filhos às mais novas e diversas experiências espirituais com Ele. No reino espiritual não existe “tá bom assim mesmo”. Observamos que o SENHOR dirige a relação da sua criação a horizontes mais profundos com Ele. Deus requer mudanças para maximizar uma amizade sincera com Ele. Saber lidar com essas mudanças é o que pode fazer a diferença em sua vida.
    Lá no gênesis, um dia, aquelas atividades que religiosamente desempenhavam Caim e Abel, foram interrompidas para uma apresentação especial. Cada um apresentaria a sua obra artística (adoração) a Deus, um ato de louvor ao seu Santo nome. Não havia concorrência, não era um festival de premiações. Era um tempo de culto ao Deus Criador. Naquele palco estavam presentes dois atores e um Expectador. Os atores tinham os seus talentos e o primeiro partiu para o seu primeiro ato: Caim preparou uma oferta do fruto da terra e apresentou ao SENHOR naquele palco. Agora era a vez de Abel fazer a sua apresentação. Ele preparou a melhor ovelha do rebando e a apresentou. Poderia ter se retirado, sem esperar elogios, contudo Abel foi além da tarefa, deu uma caprichada a mais que seu irmão, preparou com mais devoção o seu ato, e deu um tanto mais do melhor que havia de seu talento: a gordura daquela ovelha fez parte de sua obra, que representava uma honraria a mais ao Expectador. Afinal Aquele que o assistia não era apenas um simples homem na platéia. Era um expectador diferente. Um Rei. O SENHOR deles e Criador dos céus e da terra!
    Quem melhor agradaria ao Rei? Abel. Por isso Deus o elogiou. A diferença daquele elogio mudou a história daquela família. As habilidades de Caim e Abel foram diferenciadas pela forma mais profunda de como se apresentou (adorou) Abel. Ele não se importou com a preguiça e nem com a mediocridade. Por isso foi elogiado.
    Ainda vejo muitos cristãos com a crise do elogio. Nem sempre sabemos lidar com os elogios quando os recebemos. Mas isso faz bem para a alma. Representa forte reconhecimento por algum esforço. Isso não é ruim! Contudo, saber o que fazer com o elogio é mais importante do que recebê-lo.
    Fazer elogios sinceros é uma forma simples de se relacionar com as pessoas. É bom para a saúde mental. Estreitam laços de ternura, amor e amizade. Não causa danos morais, nem espirituais. Poucos, porém costumam fazer elogios ao próximo dada à diversidade cultural de uma sociedade, natureza de um ambiente familiar ou mesmo mitos ou costumes de uma religião.
    Saber receber elogios é uma atitude de respeito, nobreza e cortesia. Se, gentilmente recebidos não é PECAAADO, trata-se de uma questão de humildade. Ainda vejo alguns levitas com MEDO ou com vergonha de receber uma palavra de agradecimento ou elogio. Ora, é simples, seja cortês e agradeça-os. Receber um “muito bem” ou “parabéns” não é o mesmo que dividir a Glória de Deus com você. Isso é inconcebível e praticamente impossível. É um mito! Um “parabéns” sincero é representado por um ato de simplicidade do autor. Quem faz o elogio está querendo dizer: “como você é dedicado(a)”. Já um “muito obrigado” representa: “puxa, como o seu esforço me ajudou”. Isso não é dividir a glória de Deus, ao contrário do mito, é uma MULTIPLICAÇÃO da glória de Deus para a vida de outras pessoas. Se você estiver abençoando as vidas, continue abençoando e continue recebendo as bênçãos de Deus.
    Também vejo muitos levitas levando a igreja à uma adoração tão profunda, tão intensa e saudável com as suas danças, ao um nível em que o Espírito Santo é atraído para aquele lugar de forma especial. Muitas curas e milagres acontecem. Mas, na hora de se alegrar com a igreja, com saltos, aplausos e gestos de júbilo ao SENHOR, viram de costas para os seus irmãos e começam a aplaudir para as paredes! Parece humildade, mas não é! Pode ser interpretado como uma atitude imatura e desrespeitosa. Não, gente! Sai dessa dessa religião! Vai lá no meio dos irmãos, pula mesmo, desce! Abraça o seu irmão, celebre, chore de alegria com seus pais e familiares. Comunhão. Comunhão e relacionamentos!
    Já pensou se Abel tivesse virado as costas para o elogio de Deus! Deus não está naquelas lindas paredes ou cortinas. Ele habita NO MEIO dos louvores do seu povo! Gente, o altar é um lugar de privilégio e não de “constrangimentos”. Não se sintam seres inferiores, nem superiores. No reino de Deus, somos TODOS filhos e herdeiros com Cristo.
    Mas, já vi também em nossas igrejas pessoas que não souberam lidar com isso. Depois que foram mimadas por “autoridades”, NUNCA mais voltaram a se relacionar com os os pobres e mortais. (tsc)!… Tive a oportunidade de conhecer pessoalmente, e inclusive, a alegria de tocar com duas personagens muito conhecidas do meio da música gospel no Brasil. Uma personagem se misturava com os músicos, conversando e tendo comunhão intensa, como fazem os cristãos de verdade. A outra personagem porém, não se aproximava, e, quando perto, era “proibido”, sequer, tocar em seu instrumento ou em suas vestes dada a “impureza” dos demais membros da equipe, etc. (amadureceu depois)! A diferença é ter a mente de Cristo. Jesus era conhecido por vários títulos como Messias, Deus Emanuel, Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz. Entretanto, Ele se misturava com o povo com toda humildade, carisma e mansidão.
    Muito bem! Voltando para o evento no Éden… Recebidos os elogios de Deus, o jovem Abel ficou feliz, é claro! Voltou a desempenhar a sua função no campo. Não tenho dúvidas de que a sua alma estava alegre e mais motivada para trabalhar e levar a vida normalmente! Mas, não foi em Abel que Deus concentrou esforços depois da apresentação (adoração). Foi em Caim que o Senhor empregou força no diálogo. A alma de Caim, aquele que não havia recebido o elogio, estava doente e, precisava de um conforto. A forma como Caim lidou com a falta de elogios foi o que também fez a diferença.
    “… Irou-se, pois, sobremaneira, Caim e descaiu-lhe o semblante” (v 5b).
    Essa é a parte mais importante da história! Preste bem atenção agora!! Poderia me concentrar na atitude fiel e humilde de Abel e também poderia me concentrar na atitude débil e invejosa de Caim ou mesmo na covardia de um crime bárbaro e cruel que fora cometido ali. Mas, não é ai que vamos meditar… Vamos nos concentrar lá na Platéia, no ùnico Expectador daquelas cenas. Aquele Rei, que assistia o evento, deixou a sua cadeira dali, foi até Caim e disse:
    “Por que andas irado, e por que descaiu-lhe o semblante?(v.6)
    Imaginem.. Deus poderia ter ido até Abel e contar-lhe mais coisas sobre como se agradou muito daquela obra e muito mais. Poderia continuar dialogando e elogiando o trabalho de Abel no campo, não é verdade? Mas, não! Aquele honrado expectador, levantou-se e, como maestro, educador, conselheiro, psicólogo e, principalmente PAI, vai até junto a Caim para AMOROSAMENTE Confortá-lo!
    Vejamos, Deus não REJEITOU a Caim! O que ocorreu foi que Deus não se agradou de Caim e sua oferta. Porém, Ele o CONFORTOU e o ENSINOU! Deus estava dizendo a Caim que haveria novas oportunidades, e que seu concerto, sua música, sua arte, seu presente (oferta de adoração) poderia ser melhor. “Se procederes bem, não é certo que serás aceito?” (v. 7a).
    Perceba o carinho de Deus com o seu filho. Ele estava preocupado, queria dialogar, levantar a autoestima de Caim. Seus conselhos foram direcionados para uma nova visão da vida. A vida é dura, Caim! Por isso quero me relacionar melhor com você! Quero ajudá-lo com a minha Palavra. Não será só de pão que viverá o homem. Mas, do conhecimento e da obediência aos conselhos de Deus! (Mt. 4:4). Precisamos mais da Palavra de Deus a elogios por nosso trabalho.
    Quando você se concentrar apenas em si mesmo, seus olhos ficarão cegos para a vida e os ouvidos surdos para Deus. O maus desejos os levarão a pecar. Foi o que aconteceu com Caim. Ele esqueceu-se do carinho de Deus. O Senhor, como um pai amoroso se revelou ao seu filho. Contudo, Caim rejeitou os conselhos de Deus e até planejou matar o irmão. Caim não estava concentrado em Deus, estava obcecado por um desejo terreno. Desejo de morte.
    Caim fez as suas escolhas. Rejeitou a Deus, assim como aos seus conselhos. Ele poderia ter escolhido a visão de Deus. Poderia ter pensado: ora, o SENHOR está dizendo que eu posso! Que tenho nova chance! Que posso mudar para melhor! ELE É BOM!
    Porém, Caim não olhava para o céu. Ao rebelar-se contra o próprio Deus, matar a seu irmão e ignorá-lo, (SEM ARREPENDIMENTO), provocou a ira do Altíssimo, que o confrontou e o expulsou de sua presença. Ao ser questionado por Deus sobre Abel, disse Caim na amargura de seu pecado:
    “Não sei de meu irmão; seria eu por acaso o seu tutor?”
    Às vezes nos comportamos como Caim. Esse pecado leva os irmãos a “matarem” os sonhos de outros irmãos. Parece não ser pecado, mas é. Tudo pode começar com um simples elogio. Muitos adoradores não aceitam ver a bem aventurança de seu irmão mais novo. Essa síndrome, associada a Caim, deverá cair por terra quando a VERDADE for revelada a cada um.
    O Senhor NUNCA tem culpa!
    FILHOS,
    Concluo assim: que, mais importante que o elogio de Deus a Abel foi o amor com o qual Ele se revelou a Caim. Assim, Deus NUNCA tem culpa! Se você é irmão mais novo em casa, talvez seja o que ainda recebe os mimos de seus pais. Isso dá-se por causa da graça da idade, faça a sua parte e recompense-os com o seu melhor para eles. O mais importante é o amor. Se você é o irmão mais velho, lembre-se de que você também já recebeu muitos mimos quando tinha uma idade menor. Caminhando em unidade ambos obterão maior bem aventurança ainda. Se na igreja, esse espírito de Caim permanece, arranque-o de si; corrija-o e junte suas forças ao próximo para que o reino de Deus seja multiplicado com saúde!
    amigos
    Lembrem-se: o mais importante não é o elogio. O mais importante é o amor!
    PAIS,
    E, Se alguma coisa ainda os faz pecar a ambos, lancem-na fora! POR INVEJA ABEL MORREU, POR ORGULHO CAIM TORNOU-SE MALDIÇÃO, E, DE TABELA, ADÃO E EVA PERDERAM DOIS FILHOS.
    … Uma atitude por mudar tudo:
    “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus , em Cristo, vos perdoou” (Ef. 4:32).
    Amém?


     Claudio Santos

    sábado, 26 de janeiro de 2013

    Quebre o grilhão e volte-se a Deus


    Morrer aos poucos todos os dias; essa é a cruel sentença aos que cedem concessões à uma vida secreta pecaminosa. 
     
    Dar os nós certos, sem deixar pontas, protege a alma da condenação dos homens, mas os olhos de Deus estão em todo lugar; Ele sabe o que se passa nos quartos trancafiados, por debaixo dos lençóis, às escuras da madrugada; Ele ouve cada um de nossos pensamentos; Ele conhece nossos segredos, nossas fantasias, nossos anseios; Ele se entristece quando o coração endurecido evita o quebrantamento e rejeita o arrependimento. 
     
    O pior castigo para o ávido pelo pecado, é o olhar para trás e sentir saudades da presença de Deus. 
     
    Quebre o grilhão, volte-se a Deus, e ele ouvirá seu clamor.
     
     
    Ap. Rina

    sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

    A apostasia no reino de Israel

    NTRODUÇÃO
    I. AS CAUSAS DA APOSTASIA
    II. OS AGENTES DA APOSTASIA
    III. AS CONSEQUÊNCIAS DA APOSTASIA
    IV.  APOSTASIA
    CONCLUSÃO
    Por
    Homer Heater, Jr.
    Para entendermos a atitude do historiador [de 1 e 2 Reis] para com a monarquia depois de Davi, é necessário observarmos a sua perspectiva teológica. Os livros de 1 e 2 Reis foram compostos de várias fontes. Os primeiros dois capítulos são a conclusão da história da sucessão, mostrando que Deus escolhera Salomão para suceder Davi, seu pai. A seção sobre Salomão (1 Reis 3-11) é derivada do livro dos anais de Salomão (1 Rs 11.41). Os registros da corte dos reinos do norte e do sul fornecem grande parte dos dados que compõem os livros. Certos estudiosos propõem que a declaração na Septuaginta em 1 Reis 8.53 (no Texto Massorético [TM] é 1 Rs 8.12) foi extraído  do livro de Jasar (o justo?) que também é mencionado em Josué e 2 Samuel. As seções exclusivas sobre Elias e Eliseu vieram de uma única fonte. A data mais recente para a composição final de 1 e 2 Reis é 560 a.C., o último evento datado no livro, que se refere à elevação de Joaquim no cativeiro pelo Evil-Merodaque. LaSor e outros estudiosos arrazoam que a composição foi feita logo após a queda de Jerusalém em 586 a.C., e que o último evento é um apêndice posterior.
    Assim, mais de 500 anos são abrangidos nesta pesquisa histórica.
    Durante esse meio milênio houve mudanças dramáticas em Israel e no mundo do Oriente Médio. Todo este material foi reunido e comentado por um escritor que falava da perspectiva do término da monarquia e da destruição do Templo e cidadela de Davi. Um dos propósitos de 1 e 2 Reis é explicar o desastre e dar esperança para o futuro. Há um conjunto extenso de referências ao concerto davídico ou ao ideal davídico (aproximadamente 16 passagens). Os comentários avaliadores feitos ao longo do trabalho são do ponto de vista profético.
    Keil tem razão em enfatizar o ponto de vista “profético-histórico” em lugar do ponto de vista “profético-didático”. “O desenvolvimento histórico da monarquia ou, para expressá-la mais corretamente, do reino de deus sob reinados dos reis, forma o verdadeiro tema de nossos livros”. Vemos a ênfase teológica dos livros principalmente nos comentários do escritor profético, mas também a identificação nas ações e palavras dos participantes.
    (Texto extraído da obra “Teologia do Antigo Testamento”, editada pela CPAD)

    quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

    Quase 40% dos pastores não estão preparados para morrer, indica pesquisa


           

    por Jarbas Aragão

  • Quase 40% dos pastores não estão preparados para morrer, indica pesquisa Quase 40% dos pastores não estão preparados para morrer, indica pesquisa
    Uma pesquisa realizada recentemente pela LifeWay Research indica que 37% dos pastores não possuem nenhum tipo de planejamento para suas famílias após a sua morte.
    Isso significa que não deixariam nenhum testamento, seguro de vida, plano de prevenção, ou assemelhado. “Os pastores sabem que não podem controlar o que acontece com seus familiares quando eles morrem, mas falta planejamento”, acredita Warren Peek, presidente da Fundação que encomendou a pesquisa. “Um planejamento básico economiza muita dor de cabeça e garante tranquilidade para a família.”
    A pesquisa foi realizada com pastores ligados à convenção batista, mas a Lifeway acredita que não é muito diferente entre as demais denominações. Scott McConnell, diretor da LifeWay Research, disse que um número significativo dos pastores simplesmente não estão preparados para morrer.
    Os pastores mais jovens (até 44 anos) são os menos propensos a deixar a família preparada. Quase dois terços dos pastores pesquisados ​​concordam que seria melhor o pai deixar um testamento.
    McConnell disse que deve ser uma questão preocupante o fato de muitos pastores não conversarem com sua família sobre o que pode acontecer quando eles morrerem. O objetivo da Fundação Batista do Sul, criada em 1947, é ajudar instituições e indivíduos a se planejarem para todo o tipo de situação adversa. Os resultados desta pesquisa serão usados para uma campanha visando ajudar pastores e suas famílias a planejarem melhor o futuro. Com informações Charisma News.

    quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

    O preço de uma chamada

    OBJETIVO
    Despertar os escolhidos para fazer a obra para quais foram chamados, mesmo que tal decisão venha requerer sacrifícios ou sofrimentos.
    IDEIA CENTRAL DO TEXTO
    Paulo sendo preso em Jerusalém e a chamada divina.
    INTRODUÇÃO
    Hoje muitos querem cargos, mas não querem pagar preço. Em Paulo encontramos alguém que não estava atrás de cargos ou títulos, foi escolhido por Deus, e mesmo diante de desafios dolorosos e conselhos contrários, ele não recuou, não desistiu, não murmurou antes preferiu fazer a vontade de Deus, dando-nos o exemplo de obreiro digno.
    O Senhor educa os seus servos no deserto, nos montes, nos vales, nas cavernas…
    A “escola de Deus” é totalmente diferente da “escola secular”. Nesta, os professores, de início, ministram as lições e, só depois, as provas.
    Na “escola de Deus”, o Mestre dos mestres ministra primeiro AS PROVAS e só depois NOS DÁ A LIÇÃO!
    Só depois das provas foi que Davi aprendeu a lição de que, sem Deus não somos nada, não somos ninguém!
    CHAMADA DIVINA:
    1. Qual é a sua chamada? Como tem cumprido sua missão?
    • Todos foram chamados para salvação e entre os que aceitam a salvação Deus escolhe a cada um de acordo a necessidade da obra e é imprescindível que cada um permaneça na vocação em que foi chamado (1 Co 7.20; 14. 28-31; Ef 4.11-16);
    • Precisamos fazer a obra com amor, dedicação e para Glória de Deus então receberá galardão (Jr. 48.10, Rm 12.7; 1 Co 3.9-15).
    EXEMPLOS DE PESSOAS CHAMADOS POR DEUS:
    2. Princípios dos chamados.
    • Davi – Liderou um grupo que tinha motivos suficientes para a derrota 1º Sm. 22.1,2
    • Josué – Liderou o povo na estratégia de Deus – Js. 6.10;
    • Neemias – Teve firmeza, garra e espírito de luta frente ao grande desafio – Ne. 2.1-5.
    • Moisés – Guiou o povo em direção ás promessas de Deus – Êx.3.
    • José – Sua fidelidade para com Deus revelou seu caráter – Gn. 39.7-10
    • Ester – Teve autocontrole diante dos problemas e transmitiu segurança ao povo – Livro de Ester.
    • Paulo – O líder coerente com o que ensina e prega. Tudo que ele pregava, ele praticava. Isso trouxe confiança aos crentes.
    • Jesus – O maior líder da história da Humanidade formou 12 homens que incendiaram o mundo com o evangelho.
    CONCLUSÃO
    O que aprendemos aqui?
    1. Alguns se prontificam e são aceitos, outros são chamados diretamente por Deus.
    2. Antes das promessas se cumprirem, antes ou durante passaremos por provas;
    3. Grandes homens antes de serem reconhecidos foram provados para serem aprovados;
    4. Precisamos fazer a obra com firmeza, e sempre oferecer o melhor que temos;
    5. Na vocação dada por Deus ele não apenas nos envia, antes também vai conosco.


    Robson Santos

    terça-feira, 22 de janeiro de 2013

    Jesus Cristo virá em breve, você está preparado?

    Referência: Mateus 24.1-51
    INTRODUÇÃO
    A segunda vinda de Cristo é o assunto mais enfatizado em toda a Bíblia. Há cerca de 300 referências sobre a primeira vinda de Cristo na Escritura e 8 vezes mais sobre a segunda vinda, ou seja, há mais de 2.400 referências sobre a segunda vinda em toda a Bíblia.
    A segunda vinda de Cristo é o assunto mais distorcido e o mais desacreditado. Muitos falsos mestres negam que Jesus voltará. Outros tentam enganar as pessoas marcando datas. Mas outros, dizem crer na segunda vinda de Cristo, mas vivem como se ele jamais fosse voltar.
    É sobre esse importante tema que vamos falar nesta hora.
    1. A admiração dos discípulos e a declaração de Jesus 
    Os discípulos ficaram admirados com a magnificência do templo e Jesus diz que não ficará pedra sobre pedra. Aquele majestoso templo de mármore branco, bordejado de ouro, o terceiro templo de Jerusalém, um dos mais belos monumentos arquitetônicos do mundo, seria arrasado pelos romanos quarenta anos depois no terrível cerco de Jerusalém.
    2. A profecia acerca da destruição de Jerusalém e da segunda vinda 
    Os discípulos perguntam quando isso se daria e que sinais haveria da sua vinda. Essa resposta tem a ver com a destruição de Jerusalém e também com a segunda vinda, a consumação dos séculos. A destruição do templo é um símbolo do que vai acontecer na segunda vinda.
    A segunda vinda de Cristo é a doutrina que recebe maior ênfase em toda a Bíblia. Há cerca de 300 referências à primeira vinda e oito vezes mais acerca da segunda vinda, ou seja, há mais de 2.400 alusões na Bíblia sobre a segunda vinda de Cristo.
    Jesus prediz a iminente catástrofe de Jerusalém como um tipo da grande tribulação do final dos tempos.
    I. OS SINAIS DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO 
    1. Sinais que mostram a graça – v. 14 
    Jesus morreu para comprar aqueles que procedem de toda tribo, raça, povo, língua e nação (Ap 5.9). A evangelização das nações é um sinal que deve preceder a segunda vinda de Cristo. A igreja deve aguardar e apressar o dia da vinda de Cristo. Não há uma promessa de que toda pessoa receberá uma oportunidade de ser salvo. Jesus está falando das nações do mundo. Está falando que cada uma destas nações em uma ou outra ocasião durante o curso da história ouvirá o evangelho. Este evangelho será um testemunho. Aqui não há promessa de segunda oportunidade.
    A história das missões mostra que o evangelho tem se estendido do oriente até o ocidente.
    Primeiro, de Constantino até Carlos Magno (313-800) – as boas novas da salvação são levadas aos países da Europa Ocidental. Nesse tempo os maometanos apagam a luz do evangelho em muitos países da Ásia e África.
    Segundo, de Carlos Magno até Lutero (800-1517) – Noruega, Islândia e Groelândia são evangelizados e os escravos da Europa Oriental se convertem como um só corpo ao Cristianismo.
    Terceiro, de 1517 até 1792 – Originaram-se muitas sociedades missionárias e o evangelho é levado até o Ocidente.
    Quarto, de 1792 até o presente – É no ano de 1792 que William Carey começa as missões modernas. A evangelização dos povos é ainda uma tarefa inacabada.
    Hoje, os meios de comunicação de têm acelerado o cumprimento dessa profecia. Bíblias têm sido traduzidas. Missionários têm se levantado. Podemos apressar o dia da vinda de Cristo.
    2. Sinais que indicam oposição a Deus 
    a) A tribulação (v. 9,10,21,22)
    A vinda de Cristo será precedida de um tempo de profunda angústia e dor. Esse tempo é ilustrado com o tempo do cerco de Jerusalém, onde o povo foi encurralado pelos exércitos romanos e foram mortos à espada. Esse tempo será abreviado por amor aos eleitos. A igreja passará pela grande tribulação. Será o tempo da angústia de Jacó.
    A perseguição religiosa (v. 9,10) tem estado presente em toda a história: os judaizantes, os romanos, a intolerância romana, os governos totalitários, o nazismo, o comunismo, o islamismo, as religiões extremistas. No século vinte tivemos o maior número de mártires da história.
    Essa grande tribulação descreve o mesmo período: 1) A Apostasia; 2) A manifestação do homem da iniqüidade; 3) O pouco tempo de Satanás. Esse é um tempo angustiante como nunca houve em toda a história.
    b) A apostasia (v. 4,5,23-26)
    É significativo que o primeiro sinal que Cristo apontou para a sua segunda vinda tenha sido o surgimento de falsos messias, falsos profetas, falsos cristãos, falsos ministros, falsos irmãos, pregando e promovendo um falso evangelho nos últimos dias. Cristo declarou que um falso cristianismo vai marcar os últimos dias. Estamos vendo o ressurgimento do antigo gnosticismo, de um novo evangelho, de um outro evangelho, de um falso evangelho nestes dias.
    A segunda vinda será precedida por um abandono da fé verdadeira. O engano religioso vai estar em alta. Novas seitas, novas igrejas, novas doutrinas se multiplicarão. Haverá falsos profetas, falsos cristos, falsas doutrinas e falsos milagres.
    Vivemos hoje a explosão da falsa religião. O Islamismo domina mais de um bilhão de pessoas. O Catolicismo Romano também tem um bilhão de seguidores. O Espiritismo Kardecista e os cultos afro-brasileiros proliferam-se. As grandes religiões orientais: Budismo, Hinduísmo mantém milhões de pessoas num berço de cegueira espiritual.
    As seitas orientais e ocidentais têm florescido com grande força. Os desvios teológicos são graves: Liberalismo, Misticismo, Sincretismo. Os grandes seminários que formaram teólogos e missionários hoje estão vendidos aos liberais. Muitas igrejas históricas já se renderam ao liberalismo. Há igrejas mortas na Europa, na América e no Brasil, vitimadas pelo liberalismo. Há aqueles que negam a ressurreição e dizem que os milagres são mitos.
    O misticismo está tomando conta das igrejas hoje. A verdade é torcida. A igreja está se transformando numa empresa, o púlpito num balcão, o templo numa praça de barganha, o evangelho num produto de consumo, e os crentes em consumidores.
    c) A depravação moral (v. 12)
    A iniqüidade vai se multiplicar e o amor esfriar. O mundo vai estar sem referência, perdido, confuso, sem balizas morais, sem norte ético. Vai existir a desintegração da família, a falência das instituições, o colapso dos valores morais e espirituais. O índice de infidelidade conjugal é alarmante. O índice de divórcio já passa de 50%. O homossexualismo é aplaudido. A pornografia tornou-se uma indústria poderosa. O narcotráfico afunda a juventude no pântano das drogas.
    A corrupção moral está presente nas cortes. As instituições estão desacreditadas. Os parlamentos estão sem autoridade moral. A corrupção religiosa é alarmante. O sagrado está sendo vendido.
    A depravação moral pode ser vista:
    a) Revolução sexual – homossexualismo, infidelidade, falta de freios morais.
    b) Rendição às drogas – juventude chafurdada no atoleiro químico.
    c) Dissolução da família – divórcio do cônjuge e dos filhos.
    d) Violência urbana – As cidades tornaram-se campo de barbárie.
    e) A solidão – No século da comunicação e da rapidez dos transportes, as pessoas estão morrendo de solidão, na janela virtual do mundo, a Internet.
    d) O Anticristo (v. 15)
    O sacrílego desolador de que fala Daniel aplicou-se ao Antíoco Epifânio no século II a.C. e também às legiões romanas que invadiram Jerusalém em 70 d.C. para fincar uma imagem do imperador dentro do templo. Eles são um símbolo e um tipo do anticristo que virá no tempo do fim.
    O Espírito do anticristo já está operando no mundo. Ele se opõe e se levanta contra tudo o que é Deus. Ele vai se levantar para perseguir a igreja. Ninguém vai resistir ao seu poder e autoridade. Ele vai perseguir, matar, controlar. Muitos crentes vão ser mortos e selar seu testemunho com a própria morte.
    O anticristo não é um partido, não é uma instituição nem mesmo uma religião. É um homem sem lei, uma espécie de encarnação de Satanás, que vai agir na força e no poder de Satanás. Ele será levantado em tempo de apostasia. Vai governar com mão de ferro. Vai perseguir cruelmente a igreja. Vai blasfemar contra Deus. Mas, no auge do seu poder, Cristo virá em glória e o matará com o sopro da sua boca. Ele será quebrado sem esforço humano. Nessa batalha final, o Armagedom, a única arma usada, será a espada afiada que sairá da boca do Senhor Jesus.
    3. Sinais que indicam o juízo divino 
    a) As guerras (v. 6,7)
    Ao longo da história tem havido 13 anos de guerra para cada ano de paz. Desde 1945, após a segunda guerra mundial, o número de guerras tem aumentado vertiginosamente. Registra-se mais de 300 guerras desde então, na formação de nações emergentes e na queda de antigos impérios. A despeito dos milhares de tratados de paz, os últimos cem anos foram denominados do século da guerra. Nos últimos cem anos já morreram mais de 200 milhões de pessoas nas guerras.
    Segundo pesquisa do Reshaping International Order Report quase 50% de todos os cientistas do mundo (500.000) estão trabalhando em pesquisas de armas de destruição. Quase 40% dos recursos das nações são colocadas na pesquisa e fabricação de armas. Falamos de paz, mas gastamos com a guerra. Gastamos mais de um trilhão de dólares por ano em armas e guerras. Poderíamos resolver o problema da fome, do saneamento básico, da saúde pública e da moradia do terceiro mundo com esse dinheiro.
    O mundo está encharcado de sangue. Houve mais tempo de guerra do que de paz. A aparente paz do império romano foi subjugada por séculos de conflitos, tensões, e guerras sangrentas. A Europa foi um palco tingido de sangue de guerras encarniçadas. O século vinte foi batizado com o século da guerra.
    Na primeira Guerra Mundial (1914-1918) 30 milhões de pessoas foram trucidadas. Ninguém podia imaginar que no mesmo palco dessa barbárie, vinte anos depois explodisse outra guerra mundial. A segunda Guerra Mundial (1939-1945) ceifou 60 milhões de pessoas. Foi gasto mais de 1 trilhão de dólares.
    Hoje falamos em armas atômicas, nucleares, químicas e biológicas. O mundo está em pé de guerra. Temos visto irmãos lutando contra irmãos e tribo contra tribo na Albânia, Ruanda, Bósnia, Kosovo, Chechênia, Sudão e Oriente Médio. São guerras tribais na África. Guerras étnicas na Europa e Ásia. Guerras religiosas na Europa. A cada guerra, erguemos um monumento de paz para começar outra encarniçada batalha.
    b) Os terremotos (v. 7,29)
    De acordo com a pesquisa geológica dos Estados Unidos:
    a) De 1890 a 1930 – houve apenas 8 terremotos medindo 6.0 na escala Rischter.
    b) De 1930 a 1960 – Houve 18.
    c) De 1960 a 1979 – 64 terremotos catastróficos.
    d) De 1980 a 1996 – mais de 200 terremotos dramáticos.
    O mundo está sendo sacudido por terremotos em vários lugares. Os tufões e maremotos têm sepultado cidades inteiras: Desde o ano 79 d.C., no primeiro século, quando a cidade de Pompéia, na a Itália foi sepultada pelas cinzas de Vesúvio, o mundo está sendo sacudido por terremotos, maremotos, tufões, furacões e tempestades. Em 1755 60 mil pessoas morreram por terrível terremoto em Lisboa. Em 1906 um terremoto avassalador destruiu a cidade de São Francisco na Califórnia. Em 1920 a província de Kansu na China foi arrasada por um terremoto. Em 1923 Tókio foi devastada por um terremoto. Em 1960 o Chile foi abalado por um terremoto que deixou milhares de vítmas. Em 1970 o Peru foi arrasado por um imenso terremoto.
    Nos últimos anos vimos o Tissunami na Ásia, invadindo com ondas gigantes cidades inteiras. O furacão Katrina deixou a cidade de New Orleans debaixo de água. Dezenas de outros tufões, furacões, maremotos e terremotos têm sacudido os alicerces do planeta terra, destruído cidades e levado milhares de pessoas à morte.
    Só no século XX houve mais terremotos do que em todo o restante da história. A natureza está gemendo e entrando em convulsão. O aquecimento do planeta está levando os pólos a um derretimento que pode provocar grandes inundações.
    Apocalipse 6 fala que as colunas do universo são todas abaladas. O universo entra em colapso. Tudo o que é sólido é balançado. Não há refúgio nem esconderijo para o homem em nenhum lugar do universo. O homem desesperado busca fugir de Deus, esconder-se em cavernas e procurar a própria morte, mas nada nem ninguém podem oferecer refúgio para o homem. Ele terá que enfrentar a ira de Deus.
    Quando Cristo vier os céus se desfarão em estrepitoso estrondo. Deus vai redimir a própria da natureza do seu cativeiro. Nesse tempo a natureza vai estar harmonizada. Então as tensões vão acabar. A natureza será totalmente transformada.
    c) As fomes e epidemias (v. 7; Lc 21. )
    A fome é um subproduto das guerras. Gastamos hoje mais de um trilhão de dólares com armas de destruição. Esse dinheiro daria para resolver o problema da miséria no mundo. A fome hoje mata mais que a guerra. O presidente americano Eisenhower, em 1953 disse: “O mundo não está gastando apenas o dinheiro nas armas. Ele está despendendo o suor de seus trabalhadores, a inteligência dos seus cientistas e a esperança das suas crianças. Nós gastamos num único avião de guerra 500 mil sacos de trigo e num único missel casas novas para 800 pessoas”.
    A fome é um retrato vergonhoso da perversa distribuição das riquezas. Enquanto uns acumulam muito, outros passam fome. A fome alcança quase 50% da população do mundo. Crianças e velhos, com o rosto cabisbaixo de vergonha, com ventre fuzilado pela dor da fome estonteante, disputam com os cães leprentos os restos apodrecidos das feiras.
    Enquanto isso, as epidemias estão se alastrando e apavorando a humanidade: a gripe aviária na Ásia assusta o mundo, a aftosa no Brasil mexeu com a nossa economia, a AIDS está crescendo a fazendo milhões de vítimas em todo o mundo.
    II. A DESCRIÇÃO DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO 
    1. Será repentina – v. 27 
    Cristo virá como um relâmpago. É como o piscar do olho, o faiscar de uma estrela e como o dardejar da calda de um peixe. Ninguém poderá se preparar de última hora. Quando o noivo chegar será tarde demais para buscar encher as lâmpadas de azeite. Viver a vida despercebidamente é uma loucura. Você está preparado para a vinda do Senhor Jesus. Essa pode ser a sua última oportunidade. Já é meia-noite. O noivo está chegando. Você está pronto para encontrar-se com ele.
    2. Será gloriosa – v. 30 
    Será uma vinda pessoal, visível, pública. Todo o olho o verá. Não haverá um arrebatamento secreto e só depois uma vinda visível. Sua vinda é única.
    Jesus aparecerá no céu. Ele estará montado em um cavalo branco. Ele virá acompanhado de um séqüito celestial. Virá do céu ao soar da trombeta de Deus. Ele descerá nas nuvens, acompanhado de seus santos anjos e dos remidos. Ele virá com grande esplendor.
    Todos os povos que o rejeitaram vão se lamentar. Aquele será um dia de trevas e não de luz para eles. Será o dia do juízo, onde sofrerão penalidade de eterna destruição. As tribos da terra conscientes de sua condição de perdidos se golpearão nos peitos atemorizados pela exibição da majestade de Cristo em toda a sua glória. O terror dos iníquos descreve-se graficamente em Apocalipse 6.15-17.
    3. Será vitoriosa – v. 31 
    Jesus virá para arrebatar a igreja. Os anjos recolherão os escolhidos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus. Os eleitos de Deus serão chamados. A Bíblia diz que quando Cristo vier, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, com corpos incorruptíveis, poderosos, gloriosos, semelhantes ao corpo da glória de Cristo. Então, os que estiverem vivos serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor nos ares e assim estaremos para sempre com o Senhor. Aquele dia será de vitória. Nossas lágrimas serão enxugadas. Então entraremos nas bodas do Cordeiro. Então ouviremos: Vinde benditos do meu Pai, entrai na posse do Reino.
    Jesus virá também para julgar aqueles que o traspassaram (v. 30). Ele virá julgar vivos e mortos. Aqueles que escaparam da justiça dos homens não poderão escapar do tribunal de Cristo. Naquele dia o dinheiro não os livrará. Naquele dia, o poder político não os ajudará. Eles terão que enfrentar o Cordeiro a quem rejeitaram. Naquele tribunal os ímpios terão testemunhas que se levantarão: suas palavras os condenarão. Suas obras os condenarão. Seus pensamentos os condenarão. Seus pecados escreverão sua sentença de morte eterna.
    III. A PREPARAÇÃO PARA A SEGUNDA VINDA DE CRISTO 
    1. Precedida por avisos claros – v. 32,33 
    Quando essas coisas começarem a acontecer devemos saber que está próxima a nossa redenção. A figueira já começou a brotar, os sinais já estão gritando aos nossos ouvidos. O livro de Apocalipse nos mostra que Deus não derrama as taças do seu juízo sem antes tocar a trombeta. Os sinais da segunda vinda são trombetas de Deus embocadas para a história. Ele está avisando que ele vem. Ele prometeu que vem. “Eis que venho sem demora”. Ele prometeu que assim como foi para o céu, voltará.
    A Bíblia diz que Jesus virá em breve. Os sinais da sua vinda apontam que sua vinda está próxima. A Palavra de Deus não pode falhar. Passa o céu e a terra, mas a Palavra não passa. Essa Palavra é verdadeira. Prepare-se para encontrar-se com o Senhor seu Deus!
    2. Será imprevisível – v. 36 
    Ninguém pode decifrar esse dia. Ele pertence exclusivamente à soberania de Deus. Quando os discípulos perguntaram a Jesus sobre esse assunto, ele respondeu: “Não vos compete saber tempos ou épocas que o Pai reservou para a sua exclusiva autoridade”. Daquele dia nem os anjos nem o Filho sabem. Aqueles que marcaram datas fracassaram. Aqueles que se aproximam das profecias com curiosidade frívola e com o mapa escatológico nas mãos são apanhados laborando em grave erro.
    SE nós não sabemos o dia nem a hora, seremos tidos por loucos se vivermos despercebidamente.
    3. Será inesperada – v. 37-39 
    Quando Jesus voltar os homens vão estar desatentos como a geração diluviana. Vão estar entregues aos seus próprios interesses sem se aperceberem da hora. Comer, beber, casar e dar-se em casamento não são coisas más. Fazem parte da rotina da vida. Mas, viver a vida sem se aperceber que Jesus está preste a voltar é viver como a geração diluviana. Quando o dilúvio chegou pegou a todos de surpresa.
    Muitos hoje estão comprando, vendendo, casando, viajando, descansando, jogando, brincando, pecando; esses vão continuar vivendo despercebidamente até o dia que Jesus virá. Então, será tarde demais. Não há nada de mal no que estão fazendo. Mas quando os homens estiverem tão envolvidos em coisas boas em si ao ponto de esquecerem de Deus, estarão então maduras para o juízo.
    4. Será para o juízo – v. 40,41 
    Naquele dia será tarde demais para se preparar. Haverá apenas dois grupos: os que vão desfrutar das bem-aventuranças eternas e os que vão ficar para o juízo. Dois estarão no campo um será levado e o outro deixado. Duas estarão trabalhando no moinho, uma será tomada e a outra deixada. Tomados para Deus, deixados para o juízo eterno. A lição aqui é a mesma. Os anjos tomarão uns para viverem com o Senhor para sempre e os outros serão deixados para o juízo de condenação eterna.
    A segunda vinda de Cristo põe fim a todas as esperanças. Não tem segunda chamada. Não tem mais chance de salvação. Naquela a porta da oportunidade estará fechada. Em vão as virgens néscias baterão. Em vez os homens clamarão por clemência. A vinda de Cristo é única e logo em seguida ele se assentará no trono da sua glória para o grande julgamento.
    5. Necessidade de vigilância – v. 42-44 
    A palavra de ordem de Jesus é: Vigiai! Esse dia será como a chegada de um ladrão: Jesus vem de surpresa, sem aviso prévio, sem telegrama. É preciso vigiar. É preciso estar preparado. Não sabemos nem o dia nem a hora. Precisamos viver apercebidos.
    Aqueles que andam em trevas serão apanhados de surpresa. Nós, porém, somos filhos da luz. Devemos viver em santa expectativa da segunda vinda de Cristo, orando sempre, “Maranata, ora vem, Senhor Jesus”.
    CONCLUSÃO 
    Jesus termina seu discurso profético, contando uma parábola acerca do Senhor que viajou e encarregou seus bens e seus servos nas mãos de dois encarregados (v. 45-51). A preparação para a vinda do Senhor é servi-lo com fidelidade.
    1. O servo fiel
    Um deles cuidou com zelo de tudo, sabendo que haveria de prestar contas ao seu Senhor. Seu senhor chegou e lhe galardoou com privilégios.
    2. O servo infiel 
    O outro pensou: “Meu senhor vai demorar muito”. Então passou a espancar os companheiros e comer e beber com os ébrios. O seu senhor então, virá em dia em que ele não espera e o castigará e sua sorte com os hipócritas, onde há choro e ranger de dentes.
    Esse servo demonstrou três atitudes: 1) Despreocupação; 2) Desalmado; 3) Dissipação.
    Como você está vivendo: em santidade ou desprezando o seu senhor, porque julga que ele vai demorar. Acerte sua vida com Jesus. Em breve ele chamará você para prestar conta da sua administração. Viva hoje como se ele fosse voltar amanhã. O dia final se aproxima.
    Autor: Hernandes Dias Lopes
    Fonte: Palavra da Verdade 

    segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

    Não mude o evangelho. Só existe uma mensagem salvadora

    Desde o primeiro século do cristianismo que os homens têm lutado para mudar o evangelho. Paulo denunciou essa tendência em sua carta aos Gálatas. 
     
    Há aqueles que pregam um evangelho onde o homem constrói seu próprio caminho para Deus pelo mérito de suas obras. Há outros que pregam um evangelho humanista e sem cruz, também chamada de teologia da libertação. 
     
    Há aqueles que pregam um evangelho universalista, oferecendo esperança até mesmo para os incrédulos. Há aqueles que pregam o evangelho da prosperidade, buscando mais as riquezas deste mundo do que a bem-aventurança eterna. 
     
    Precisamos alçar nossa voz e dizer que só existe um Evangelho, o Evangelho de Cristo Jesus, o Filho de Deus, feito carne. Só existe uma mensagem salvadora, a mensagem de que Jesus sendo Deus se fez homem, sendo Senhor se fez servo; sendo rico se fez pobre. 
     
    O apóstolo Paulo diz que o evangelho consiste em pregar Cristo e este crucificado. Irmãos, apeguemo-nos a este Evangelho, para pregá-lo no poder e na virtude do Espírito Santo. Nosso papel não é sermos populares, mas sermos fiéis!
     
     
    Hernandes Dias Lopes

    domingo, 20 de janeiro de 2013

    Lar cristão: Pais saudáveis, filhos saudáveis


    “Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas. (1 Timóteo...


  • Lar cristão: Pais saudáveis, filhos saudáveis
    “Os diáconos sejam maridos de uma só mulher,
    e governem bem a seus filhos e suas próprias casas. (1 Timóteo 3:12).
    Há uma diversidade de estudos sobre a família. Também há muitas matérias e disciplinas acerca dos princípios espirituais para uma vida de vitória familiar. Artigos não faltam para o nosso conhecimento. Isso é ótimo!
    Por isso, neste pequeno artigo sobre família, devido a várias solicitações de aconselhamento que tenho recebido de alguns irmãos em conversas pessoais ou eletrônicas, por experiências, dissertarei aqui sobre algo muito PRÁTICO e absolutamente importante para um lar cristão; um legado para casais: a saúde financeira da família. Para leitores de outras culturas, por favor considerem que o texto trata do estilo de vida de uma cultura ocidental.
    Muitos lares são destruídos por transgredirem a lei das finanças na família. Maridos desorientados, ainda como meninos, negociam, compram e vendem sem priorizar a sua própria casa e as necessidades básicas de suas esposas e filhos.
    O marido é o cabeça da família e, é por isso mesmo que é a ele que o SENHOR vai ensinar e dele que o SENHOR cobrará a obediência da casa à todas as leis espirituais estabelecidas por Deus. O marido é o responsável pela direção ou destruição de sua família (I Tim. 3:2). A esposa é responsável pela edificação ou destruição de sua casa (Pv. 14:1). Ao receber de Deus a ordem de governar a casa não cria também no homem a imagem de um cristão arrogante para com seus filhos nem a impostação “machista” para com a sua mulher.
    O governo de uma casa deve ser de acordo com a Palavra de Deus. Governo é direção, não “ditadura”. O marido deve viver em santidade, e isso não é “bicho de sete cabeças”. Santidade é não amar o mundo, nem as coisas que há no mundo. Ser santo é SEPARAR-SE do mundo para CASAR-SE com Deus.
    “Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano;” (Efésios 4:22).
    O velho homem quer viver na vaidade de seus pensamentos. Gastando o dinheiro da família consigo mesmo e/ou com seus amigos de boas piadas e maus conselhos. Mas, você, marido, nasceu de novo e portanto vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. (Efésios 4:24).
    Não coloque EM RISCO a saúde FINANCEIRA de sua família. Sobre isso, deixo aqui algumas boas dicas para o homem da casa:
    MARIDO
    1 invista primeiramente na saúde, vestuário, alimentação e educação de seus filhos, e esposa, tão somente depois disso, pense em compras ou doações a terceiros;
    2) Na hora de qualquer compra, reflita sobre os benefícios do produto para a FAMÍLIA;
    3) Se for supérfluo, desapegue; não é necessário;
    4) Lembre-se: quando você era solteiro empreendia as suas finanças para si, mas agora você casou, tem uma família com casa, esposa e filhos. A sua renda é, portanto da família;
    5) Caso, você esteja fazendo as coisas certas, porém ainda assim, o saldo é sempre vermelho, considere refazer cálculos, abrindo mão de despesas que não são fixas. (fixas são as contas básicas, não podem ser excluidas, mas podem ser minimizadas). As contas não fixas, podem ser retiradas do orçamento familiar;
    6) Refeito os cálculos, e as coisas ainda continuarem no vermelho, reconsidere avaliar o estilo de vida financeira da família, adptando-as à realidade; como trocar o carro para um outro de menor valor, por exemplo.
    7) Reconsidere aperfeiçoar seus dotes profissionais. Certamente que o mercado pode oferecer uma renda melhor para o trabalhador que está mais aprimorado no contexto profissional que as empresas exigem.
    8) E, reconsidere também, voltar a ter um emprego, caso você tenha decidido (fora de tempo) a viver somente do ministério pastoral;
    9) Para você que está concertando as coisas, mas estava muito endividado, não se turbe o seu coração! Tem jeito. Busque quitar primeiramente a conta com pessoas físicas, caso existam. Geralmente você emprestou de parentes ou amigos. As pessoas físicas são mais flexíveis que as pessoas jurídicas.
    10) Depois de haver quitado com as pessoas físicas, procure acertar as dívidas com as pessoas jurídicas, como lojas, órgãos financeiros ou bancos. caso existam. As Instituições financeiras costumam diminuir e até excluir os juros quando há lances à vista para a quitação de empréstimos.
    11) Repactue o contrato com o banco, caso não seja possível efetuar o lance à vista.
    12) E, por último, se você tem que fazer alguma coisa, FAÇA LOGO O QUE VOCÊ TEM QUE FAZER HOMEM DE DEUS!! Deixar de ser transparente com a esposa é um ato de infidelidade conjugal.
    “Prepara de fora a tua obra, e aparelha-a no campo,
    e então edifica a tua casa. (Pv. 24:27)
    às ESPOSAS
    1) Colaborem e auxiliem não só nas atividades domésticas, nem tão somente na espiritualidade, mas (COM SABEDORIA) assessorem nessa outra MISSÃO do marido. Submissão é uma assessoria a uma missão. Não se sinta ‘humilhada” por conta desse princípio de Deus. Nele habita a sabedoria. Somos ESPÍRITO, Mas somos também CORPO E ALMA. Não deixe seu esposo sentir tanto peso nos ombros. Participe dessa missão. É um trabalho de equipe.
    “Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento”. (1 Coríntios 14:15).
    Geralmente, tenho visto que, até as esposas cristãs resistem a agir como submissas ao marido. Isso porque o mundo tem pregado a igualdade de gêneros. Esse movimento social discurssivo, apologético e demagogo, não exclui a liderança e autoridade bíblica e espiritual do marido sobre esposa e filhos. Se você trabalha e pode ajudar com as finanças, não se negue a fazê-lo. Não ser transparente com o esposo é um ato de infielidade conjugal. Isso é puro e agradável ao olhos do SENHOR.
    “sejam moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada”. (Tito 2:5).
    Concluo com uma profunda reflexão para o casal cristão. Isso não vem de mim vem da Palavra de Deus:
    ” Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
    Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
    Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
    Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
    Um só Senhor, uma só fé, um só batismo;
    Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.
    Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.
    Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, E deu dons aos homens.
    Ora, isto-ele subiu-que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra?
    Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.
    E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
    Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
    Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,
    Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.
    Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
    Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.
    E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.
    Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração;
    Os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza.
    Mas vós não aprendestes assim a Cristo,
    Se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus;
    Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano;
    E vos renoveis no espírito da vossa mente;
    E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.
    Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.
    Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.
    Não deis lugar ao diabo.
    Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.
    Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
    E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.
    Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós,
    Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
    Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;
    E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
    Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos;
    Nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes, ações de graças.
    Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.
    Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
    Portanto, não sejais seus companheiros.
    Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz
    (Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade);
    Aprovando o que é agradável ao Senhor.
    E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as.
    Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe.
    Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta.
    Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.
    Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
    Remindo o tempo; porquanto os dias são maus.
    Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.
    E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito;
    Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração;
    Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo;
    Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.
    Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
    Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
    De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
    Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
    Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
    Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
    Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
    Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
    Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos.
    Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
    Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.
    Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido”.
    Efésios Capítulo 4
    CASAIS
    Lembrem-se de duas coisas:
    1) Só no céu tudo será PERFEITO. Perdoem-se. Vocês são filhos do mesmo PAI. “Onde abundou o pecado, superabundou a graça de Cristo” (Rm 5:20).
    2) no reino de Cristo não existe a Palavra “EU”. Família é “NÓS NA FITA”, OK? Enfim, quando os pais vivem saudáveis, seus filhos refletirão tal saúde!… Bom, quem sabe numa próxima escrevo sobre os filhos?…
    Espero ter ajudado. Ao escrever, eu também me ajudei com a ajuda do Espírito Santo.
    Obrigado por enviarem emails sobre os textos. Continuem enviando. Leio e respondo com o maior prazer. Sou servo (de verdade) de vocês.

    Cláudio Santos

    sábado, 19 de janeiro de 2013

    Fé pode ajudar no tratamento de doenças como a depressão

    O envolvimento com instituições religiosas serve como uma terapia em grupo onde os doentes encontram apoio
    por Leiliane Roberta Lopes


  • Fé pode ajudar no tratamento de doenças como a depressão Fé pode ajudar no tratamento de doenças como a depressão
    Uma reportagem realizada pela equipe do Yahoo! mostra que a fé é importante para o tratamento de doenças emocionais, uma constatação feita por muitas pessoas que superaram, por exemplo, a depressão através do envolvimento com religiões.
    A psiquiatra Elisa Brietzke foi consultada para comentar esta ligação e assegura que de fato a fé pode ajudar a curar estes problemas. “Pessoas com atividade religiosa têm mais capacidade de enfrentamento, são mais resistentes contra a depressão”, ressalva a médica que é coordenadora científica do PRISMA (Programa de Reconhecimento e Intervenção em Estados Mentais de Risco) da Unifesp.
    A cura vem pela convivência em grupo que as entidades religiosas, independente da confissão de fé, oferecem. “Ela passa a ter um suporte da equipe”, explica a médica.
    Juscilei de Cássio Brotti Marinho, 52 anos, contou que entrou em depressão depois da morte do filho de 22 anos. O jovem morava no Japão e em 2009 faleceu vítima de um acidente de moto. Para poder suportar o sofrimento da perda do filho, Jô passou a frequentar uma igreja e hoje está melhor.
    “No primeiro ano ainda estava em busca (de um suporte psicológico), no segundo, caminhou melhor e só agora posso dizer: não estou depressiva. Consigo compreender que meu filho viveu feliz ao fazer tudo o que planejou”, disse.
    A psiquiatra acredita que em casos de luto a religião consegue confortar as pessoas e ajuda a superar a dor da perda. “O fenômeno ajuda as pessoas a superarem o luto porque creem que existe um céu e a vida continua após a morte, ou, ainda, recorrem à simples ideia de que nossa existência importa para a humanidade, para a ciência”, diz Brietzke.
    E foi exatamente isso que aconteceu com Jô. “Compreendi que cada um tem de passar por seu próprio sofrimento, perdoar a quem culpamos por um determinado problema e seguir em frente. Tive fé e voltei a viver porque minha família precisava de mim.”
    Mas é importante dizer que quem está em tratamento médico não pode interromper o uso de medicamentos nem desistir da terapia, pois estes procedimentos também são importantes.

    sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

    Uma Introdução ao Arminianismo


    Introdução A seguir apresento algumas informações básicas sobre o arminianismo clássico. Início o texto apresentando informações históricas sobre o teólogo...


  • Uma Introdução ao Arminianismo
    Introdução
    A seguir apresento algumas informações básicas sobre o arminianismo clássico. Início o texto apresentando informações históricas sobre o teólogo holandês Jacó Armínio, de quem o termo arminianismo deriva. Na sequência, abordo o Remonstrance, protesto que cristaliza as idéias de Armínio apresentadas por seus seguidores depois de sua morte. Depois, são apresentados Os Cinco Artigos Arminianos contidos no Remonstrance seguidos de breves comentários. Continuando, comento sobre a “graça preveniente” doutrina cara ao arminianismo. Por fim, estabeleço uma linha demarcatória entre o sinergismo arminiano e o pelagiano e semipelagiano, assunto de extrema relevância, pois, frequentemente, Armínio e suas idéias são, indevidamente, rotulados de pelagianos e semipelagianos.
    Tiago Armínio
    Arminianismo – sinônimo de anticalvinismo, pelo menos em alguns pontos teológicos – é um termo derivado do nome próprio de Tiago Armínio. Teólogo holandês (1560-1609), nasceu em Oudewater, no sul da Holanda. Sua formação teológica aconteceu principalmente na Universidade de Leyden e em Genebra, e foi ordenado no ano de 1588. De 1603 até sua morte, foi professor naquela Universidade. Um de seus mestres foi Teodoro Beza, sucessor de Calvino e mais extremado ainda que este quanto o predestinismo. Esse fato evidencia o quanto a educação de Armínio fora estritamente reformada – tipo calvinista. Segundo Gonzáles[1] “ele foi um calvinista convencido, e permaneceu como tal por toda a sua vida, embora em muitos dos pontos debatidos, ele óbvia e conscientemente se afastou dos ensinos de Calvino”. A teologia de Armínio afastou-se de Calvino como uma revolta contra alguns elementos que ele considerava opostos à razão e ao sentido teológico. Ele achou a doutrina calvinista da predestinação uma negação da justiça de Deus.
    A inevitável colisão acadêmica entre Armínio e o calvinismo aconteceu em Leyden quando ele foi indicado como professor de Teologia em 1603. Seu opositor no debate foi Francisco Gomarus um ferrenho calvinista e teólogo supralapsariano que o considerava um elemento perigoso à formação das novas gerações de ministros. Ele defendia que os padrões doutrinários das universidades e igrejas da Holanda fossem calvinistas. Gomarus reagiu irascivelmente às idéias de Armínio com quem se encontrou em 6 de maio de 1603 em Haia frente ao Sínodo conforme reivindicação do primeiro. Neste encontro foram debatidos vários temas e o final do mesmo se deu com algum grau de fraternidade. Posteriormente, a situação se agravou entre ambos e os mesmos foram convocados a comparecerem em Haia na presença de oito ministros para exporem suas divergências teológicas. Uma dessas diferenças gravitava em torno da ênfase dada à graça de Deus por Gomarus relegando a nada a fé como o elemento do lado humano na questão da salvação. Armínio, por sua vez, tentava conciliar ambas. Armínio, sempre mais condescendente, dizia não ter como intenção impor suas ideias a ninguém. Já Gomarus, muito irascível, vivia por condenar Armínio diante de seus ouvintes durante sua prédica e diante de autoridades provinciais. Antes desse ataque de Gomarus, a teologia de Armínio não era considerada heterodoxa pela igreja e Estado. A situação começou a inverter quando o aspecto político liderado pelo príncipe Maurício de Nassau passou a se intrometer no processo. Armínio, muito enfermo, faleceu em 19 de outubro de 1609 com apenas 49 anos. Depois de sua morte, seguidores de suas doutrinas experimentaram o crescimento da perseguição. Armínio não sistematizara suas doutrinas.
    Simon Bisschop (1583-1643) assumiu a cadeira deixada por Armínio depois de sua morte em Pieterskerkhof. Contra Bisschop Gomarus voltou sua artilharia devido ao fato dele seguir as mesmas diretrizes teológicas que seu antecessor. A morte de Armínio não amainou a difusão do arminianismo. Isso levou Gomarus e seus seguidores a pressionarem a saída de todos os professores arminianos da Universidade de Leyden. Como reação, um grupo de quarenta e seis pastores assinaram o Remonstrance.
    Remonstrance
    Remonstrance significa “protesto”. Esse é o título do documento, provavelmente escrito por João Uyttenbogaert (GONZÁLES, 2004), que rejeitando tanto o supra como o infralapsarianismo apresentava Os Cinco Artigos Arminianos.  Este documento [leia aqui] foi dirigido às províncias da Holanda e de Frieslândia, em 1610. Por esta causa, os ministros receberam a alcunha de “remonstrantes” e foram privados de seus ministérios.
    Gonzáles explica-nos em torno de quais questões girou o debate depois da publicação do Remonstrance.
    • [...] a controvérsia ficou envolvida num conjunto de questões políticas e sociais. A maioria das províncias marítimas, e especialmente a burguesia, que era numerosa e poderosa naquelas províncias, tomaram a posição arminiana. As classes baixas rurais, bem como aqueles das ilhas que viviam da pesca, apoiaram o Calvinismo rígido de Gomarus, e foram acompanhadas nesta posição por diversos estrangeiros exilados para quem a pureza da fé era essencial. Assim como as províncias marítimas apoiaram João Barneveldt em sua oposição ao poder crescente de Maurício de Nassau, os arminianos contaram com o apoio de Barneveldt, enquanto Maurício era a favor dos Gomaristas. Quando Roterdã optou pela posição remonstratense, Amsterdã, que há muito era sua rival, assumiu a posição oposta. De qualquer forma, em 1618, Maurício de Nassau e seu partido tinham consolidado seu poder, e, portanto, quando o Sínodo de Dort foi convocado estava claro que ele condenaria a posição remonstratense. (2004, p. 286)
    O Sínodo de Dort[2] (1618-1644) condenou os remonstrantes e estabeleceu a doutrina reformada em cinco pontos: depravação total, eleição incondicional, expiação limitada, vocação eficaz e perseverança dos santos. No entanto, Os Cinco Artigos Arminianos foram mantidos. Na Holanda, destacam-se alguns pensadores defensores da Remonstrance: H. Uytenbogaert (1557-1644), Simon Episcopius (1583-1643), Hugo Grótio (1583-1645) e Philipp van Limborch[3] (1633-1712). Esses homens são os primeiros líderes do arminianismo[4].
    Os Cinco Artigos Arminianos
    Esses artigos foram preparados respondendo a um pedido de João Oldenbornveldt, chefe da Província de Holanda que iria apresentá-los ao Governo com vistas a obter uma maior tolerância para os adeptos do arminianismo. Esses cinco artigos remonstrantes não são, evidentemente, uma declaração completa da doutrina arminiana.
    1º) Deus elege ou reprova com base na fé ou na incredulidade previstas
    Gonzáles apresenta as seguintes palavras de Armínio:
    • Deus determinou salvar e condenar certas pessoas em particular. Este decreto tem seu fundamento no pré-conhecimento de Deus, pelo qual ele conheceu desde toda a eternidade aqueles indivíduos que, por meio da sua graça preventiva [i.e., precedente], creriam e perseverariam por meio de sua graça subseqüente, de acordo com a administração anteriormente descrita daqueles meios que são adequados e próprios para a conversão e a fé; e, por esse mesmo pré-conhecimento, ele semelhantemente conheceu aqueles que não creriam e perseverariam.[5]
    Decorre desse comentário a idéia da salvação do homem não porque este é um eleito, mas, porque ele recebe a Cristo como Senhor e Salvador, ele se torna um eleito (Jo 3:36). Não existe uma seleção de algumas pessoas para a salvação, nem tampouco para a condenação. A eleição é condicional.
    2º) Cristo morreu por todos e por cada homem
    Armínio disse que Jesus “morreu por todos os homens e por cada um deles, de tal forma que ele obteve tudo para eles, por meio de sua morte na cruz, redenção e perdão de pecados.”[6]
    O teólogo holandês insistia que Deus ofertara a vida eterna a todos os homens por meio da obra expiatória de Jesus Cristo que é de extensa amplitude. Jesus é o salvador do mundo. A redenção é universal (Jo 3:16; 1ª Jo 2:2). Tal posicionamento não leva ao universalismo real, pois para Armínio e os remonstrantes apenas os crentes serão salvos e os de vontade pervertida, caso queiram, poderão rejeitar essa provisão. O tipo de universalismo que temos à nossa frente é o qualificado. O teólogo arminiano H. Orton Wiley explica[7]:
    • A expiação é universal. Isto não quer dizer que toda a humanidade se salvará incondicionalmente, mas apenas que a oferta sacrificial de Cristo satisfez as pretensões da lei divina, de maneira que tornou a salvação possível para todos. A redenção, portanto, é universal ou geral no sentido de provisão, mas especial ou condicional na sua aplicação ao indivíduo.
    Interessante que esse conceito de uma expiação ilimitada tenha sido defendido por Calvino, “Pai do Calvinismo”. Geisler[8] cita-o:
    • [...] A palavra “muitos” (em Marcos 14:24) não significa somente uma parte do mundo, mas a totalidade da raça humana [...] É incontestável que Cristo veio para a expiação dos pecados da humanidade como um todo.
    Esta é uma clara consonância entre Calvino, Armínio e os remonstrantes. O rótulo de hereges aplicado a esses últimos em Dort não tem sentido.  Em relação a esse artigo os inquisidores calvinistas de Dort não seguiam Calvino.
    3º) O homem é tão depravado que a graça divina é necessária tanto para a fé como para as boas obras
    Os remonstrantes não negaram a depravação total. A humanidade está sob a égide do pecado. Todos nascem “filhos da ira”. Apenas e tão somente pela graça preventiva o homem é capacitado a crer na mensagem do Evangelho. Armínio escreveu:
    • [...] Mas em seu estado caído e pecaminoso, o homem não é capaz, de e por si mesmo, pensar, desejar, ou fazer aquilo que é realmente bom; mas é necessário que ele seja regenerado e renovado em seu intelecto, afeições ou vontade, e em todos os seus poderes, por Deus em Cristo através do Espírito Santo, para que ele possa ser capacitado corretamente a entender, avaliar, considerar, desejar, e executar o que quer que seja verdadeiramente bom. Quando ele é feito participante desta regeneração ou renovação, eu considero que, visto que ele está liberto do pecado, ele é capaz de pensar, desejar e fazer aquilo que é bom, todavia não sem a ajuda contínua da Graça Divina.[9]
    Armínio é frequentemente acusado de pelagianismo. Uma acusação dessas é apresentada por Kenneth Collins [que concorda com a mesma] ao citar Albert Outler: “Armínio defende que o homem tem vontade de se voltar para Deus antes (ênfase no original) que a graça o incite [...]”[10] Essa é uma acusação leviana conforme demonstra o excerto de Armínio citado imediatamente acima. Noutro escrito, Armínio diz: “[O homem] não vai fazer nenhum bem (ênfase minha), nem resistir a qualquer tentação do mal, sem a graça.”[11]
    Para Armínio e os remonstrantes os homens nascem espiritualmente e moralmente em estado de total depravação e, por isso, são incapazes de realizar qualquer bem diante de Deus sem que Esse os ampare com Sua graça precedente. Tal incapacidade é física, intelectual e volitiva. Teólogos arminianos chamam essa incapacidade de “impotência para o bem”. Apenas pela graça os efeitos do pecado original podem ser superados e o ser humano, finalmente, poderá cumprir os mandamentos espirituais de Deus.
    4º) Pode-se resistir à graça divina
    Em seu embate com Gomarus, Armínio negou a irresistibilidade da graça.  Uma graça suficiente e universal segue a pregação do Evangelho e ela pode ser resistida ou não, dependendo da vontade de cada um. Esta capacidade de responder à graça de Deus aceitando-a ou recusando-a não fora perdida com a queda do homem. Num de seus escritos Armínio declarou: “Creio, segundo as Escrituras, que muitas pessoas resistem ao Espírito Santo e rejeitam a graça que lhes é oferecida.”[12] Algumas passagens bíblicas eram trazidas a baila para sustentar esse ensino (Mt 23:37; Lc 7:30; At 7:51; 2ª Co 6:1; Hb 12:5). Para Armínio essas referências provam que ninguém é coagido a aceitar a graça divina, ação operante do Espírito Santo junto ao homem. O Sínodo de Dort objetou à esse artigo remonstrante falando de uma graça irresistível e eficaz.
    O espírito arminiano da negação de uma “graça irresistível” é apresentado por Geisler ao citar C. S. Lewis:
    • O “Irresistível” e o “Inquestionável” são as duas armas que a própria natureza dos planos de Deus o proíbem de usar. Seria inútil para Ele [...] simplesmente passar por cima da vontade humana. Ele é incapaz de violentar, tudo o que Ele pode fazer é persuadir.[13]
    5º) Se todos os verdadeiros regenerados perseveram com certeza na fé, é uma questão que exige maior investigação
    Os remonstrantes não se posicionaram sobre a perseverança dos santos e deixaram essa questão em aberto.
    Gonzáles atribui a Armínio a seguinte declaração: “é certo que o regenerado por vezes perde a graça do Espírito Santo.”[14] Segue outra declaração de Armínio sobre esse assunto:
    • Nunca ensinei que um verdadeiro crente pode, total ou finalmente, cair da fé e perecer. Porém, não vou esconder que há passagens das Escrituras que me parecem ensinar isso.[15]
    Sobre a perseverança incondicional, Armínio escreveu: “Por outro lado, certas passagens apontam para a doutrina da perseverança incondicional e elas merecem cuidadosa apreciação.”[16] Está claro o espírito investigativo da parte de ambos [Armínio e remonstrantes] que paira sobre esse ponto controverso.
    Da parte de arminianos que creem na perda da salvação [há arminianos que não creem nesta possibilidade] , uma maneira de explicar como isso se dá nos é oferecida por Dale Moody[17] citado por Richard J. Sturz:
    • Cristo não é apenas fidedigno, ele é predestinado para a glória. Nele sou também predestinado para a glória. Se eu não permanecer nele, meu destino não será a glória [...] Quanto mais permaneço em Cristo, mais seguro me sinto. Cristo, porém, não me ligou a si por uma graça irresistível, mas por laços de amor e pela experiência da graça recebida pela fé, como um homem livre.[18]
    Graça Preveniente
    Chamada também de “preventiva” ou “precedente”. Graça preveniente é aquela que antecede qualquer decisão do homem frente aos apelos do Evangelho. Devido ao fato da depravação total do homem, ele não tem condições de, por si mesmo, arrepender-se. Por isso torna-se necessária uma ação graciosa da parte de Deus que venha tornar a vontade humana livre para escolher ou não cooperar com o Espírito Santo. Esta cooperação não é complementar ou substitutiva, em qualquer aspecto que seja, à obra da graça divina.  A salvação é de Deus! Ao homem cabe apenas não resistir à Sua graça. Cedendo às convicções do Espírito Santo, finalmente, a obra salvífica fundada unicamente nos méritos de Cristo é implementada na vida do homem. É evidente que o ato de não resistir à graça implica no assentimento humano. Todavia, em hipótese alguma, isso faz do homem, em qualquer sentido que seja, o seu próprio salvador.
    Armínio escreveu:
    • Desta maneira, eu atribuo à graça o começo, a continuidade e a consumação de todo bem, e a tal ponto eu estendo sua influência, que um homem, embora regenerado, de forma nenhuma pode conceber, desejar, nem fazer qualquer bem, nem resistir a qualquer tentação do mal, sem esta graça preveniente e excitante, seguinte e cooperante (ênfase minha).[19]
    Arminianismo não é Pelagianismo nem Semipelagianismo
    Alguns, maldosamente, costumam associar o arminianismo ao pelagianismo ou ao semipelagianismo. Por outro lado, é um fato que muitas crentes que se dizem arminianos não passam de pelagianos ou semipelagianos. Neste caso, esses crentes são o que são devido à ignorância a respeito do arminianismo clássico.
    O pelagianismo é um sistema doutrinário elaborado por Pelágio (360-420 D.C.), teólogo britânico. São vários os pontos discordantes entre a teologia pelagiana e arminiana. Apenas para demonstrar tal distanciamento, cito uma fundamental divergência entre ambas quanto à natureza humana.  Pelágio não cria em pecado original ou no pecado herdado. Desse modo, não existe depravação humana total e o homem pode alcançar a salvação apenas por meio de suas boas obras. Já demonstrei que Armínio e os remonstrantes, em seu terceiro ponto, afirmam a total depravação do homem e sua dependência da graça divina tanto para fé como para as boas obras.
    Quanto ao semipelagianismo, o mesmo é uma espécie de modificação do pelagianismo. Esse sistema surgiu nos mosteiros gauleses no século V. Tratando da natureza humana, este sistema defendia que mesmo com a vontade depravada o homem ainda possui uma condição residual que o possibilita realizar o movimento inicial de fé. O monge de Marselha, João Cassiano, foi o representante mais capaz dessa escola (KELLY, 1994, p. 281).
    O terceiro artigo remonstrante também nega o semipelagianismo. A doutrina da graça preveniente de igual modo contrapõe-se ao sinergismo em questão.
    Conclusão
    O arminianismo clássico, a despeito de toda resistência encontrada na Holanda e da condenação dos remonstrantes como hereges no Sínodo de Dort, seguiu seu caminho. Depois da morte de Maurício de Nassau e o enfraquecimento político do calvinismo, os arminianos puderam se estabelecer novamente na Holanda onde fundaram igrejas e seminários. Não incorro em algum erro polarizar o arminianismo em dois grupos: clássico e wesleyano.  Entre as denominações que podem ser nomeadas de arminianas estão as Batistas Gerais, Metodistas, Metodistas Wesleyanos, Hollines, Igreja do Nazareno, Assembléias de Deus e outras denominações Pentecostais. Dentre os teólogos arminianos posso destacar A. W. Tozer, Leonard Ravenhill, Dale Moody, Roger Olson, Horton H. Wiley, Myer Pearlman, C. S. Lewis, Ian Howard Marshall, G. Campbell Morgan,  John Wesley, Stanley M. Horton, Russel P. Shedd, dentre outros. No que tange à introdução ao arminianismo clássico, isso é tudo que tenho a dizer por hora. No entanto, cabem umas últimas palavras no sentido de incentivo à busca por uma compreensão mais clara sobre o arminianismo clássico. É vasto o número de evangélicos que se forem apresentados a eles o sistema arminiano clásssico logo dirão crerem no mesmo. Porém, o que se observa na prática é a existência de uma aproximação por parte dessa gama de evangélicos do pelagianismo e/ou semipelagianismo. Isso ocorre devido o desconhecimento dos pressupostos do tipo de arminianismo aqui esboçado. Esse problema só será resolvido através de uma sólida formação do povo de Deus quanto a uma orientação soteriológica conforme apresentada por Armínio e seus seguidores como Simon Episcopius (1583-1643) e Hugo Grotius (1583-1645). Espero pelo surgimento de mestres comprometidos com a teologia arminiana clássica para instruir os evangélicos nesse sentido, pois, estou certo que ela faz mais justiça à soteriologia bíblica do que, por exemplo, o sistema calvinista.
    Por Pr. Zwinglio Rodrigues

    [1] GONZÁLES, Justo L. Uma História do Pensamento Cristão: da Reforma Protestante ao Século 20. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p. 283.
    [2] Assembléia reunida na cidade de Dort durante sete meses (13 de novembro de 1618 a 9 de maio de 1619). Nesta estiveram presentes 84 teólogos e 18 delegados seculares. Deste Sínodo pode-se dizer que não fora ecumênico, protestante, pois o maior número de delegados era da Holanda, pois o pano de fundo do concílio eram questões políticas locais. Para esta assembléia atitudes escusas foram adotadas como, por exemplo, a cassação do direito de voto dos teólogos arminianos. O representante arminiano a discursar foi Simão Episcópio, principal teólogo depois da morte de Armínio.
    [3] Posteriormente, Limborch se afastaria do arminianismo clássico para aproximar-se do semipelagianismo.
    [4] CHAMPLIN, Russel Norman. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. São Paulo: Hagnos, edição 9ª, 2008.
    [5] GONZÁLES, Justo L. Uma História do Pensamento Cristão: da Reforma Protestante ao Século 20. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p. 285.
    [6] ibid., p. 287.
    [7] WILEY, H. Orton. Introdução à Teologia Cristã. São Paulo, SP: Casa Nazarena de Publicações, 1990, p. 270.
    [8] GEISLER, Norman. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, vol. 2, 2010, p. 295.
    [9] Extraído de As Obras de James Arminius vol. I.
    [10] COLLINS, Kenneth J. Teologia de John Wesley. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 106.
    [11] Extraído de As Obras de James Arminius vol. I.
    [12] Ibidem.
    [13] GEISLER, Norman. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, vol. 2, 2010, p. 390.
    [14] GONZÁLES, Justo L. Uma História do Pensamento Cristão: da Reforma Protestante ao Século 20. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p. 286.
    [15] Extraído de As Obras de James Arminius vol. I.
    [16] Ibidem.
    [17] Dwight Lyman Moody (5 de fevereiro de 1837 – 22 de dezembro de1899), também conhecido como D.L. Moody, foi um evangelista e editoramericano que fundou a Igreja Moody, a Escola Northfield, a Escola Mount Hermon em Massachusetts (agora chamada Escola Northfield Mount Hermon), o Instituto Bíblico Moody e a Moody Press. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dwight_L._Moody
    [18] STURZ, Richard J. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2012, p. 219.
    [19] Extraído de As Obras de James Arminius vol. I.

    Zwinglio Rodrigues