sábado, 31 de agosto de 2013

Disciplina na igreja

Introdução: A disciplina cristã é uma das grandes características de uma igreja saudável, principalmente para o nosso tempo onde o...
Disciplina na igrejaDisciplina na igreja
Introdução: A disciplina cristã é uma das grandes características de uma igreja saudável, principalmente para o nosso tempo onde o relativismo invade a sociedade para deturpar os valores morais, impondo seus preceitos humanistas. Compete à igreja permanecer fiel e fundamentada nas escrituras para não se abalar perante os ventos de vãs filosofias e falsas doutrinas.

I.   O que é a Disciplina? O verdadeiro sentido bíblico da disciplina:
  1. No antigo testamento a palavra em hebraico é: “Musar”, que significa: Instrução e treinamento, a exemplo de um mestre para um discípulo. (Pv 5.12,13).
  2. No novo testamento a palavra em grego é: “Paideia”, que significa: Correção e educação, a exemplo de um pai para um filho. (Hb 12. 6,7; Dt 8.5).
Em suma, a palavra disciplina no sentido cristão denota-nos a ideia de: “formar discípulos”.
II.   Por que somos disciplinados?
  1. Porque somos amados do Senhor: (Pv. 3.11,12; Pv 13. 21; Hb 12.6).
  2. Porque somos filhos e não bastardos: (Hb 12.8).
III.   Para que somos disciplinados?
  1. Para não sermos condenados com o mundo: (I Co 11.32).
  2. Para perseverança (Hb 12.7).
  3. Para aproveitamento: (Hb 12.10).
  4. Para fruto pacifico e fruto de justiça: (Hb 12.11).
  5. Para não andarmos errado: (Pv 10.17).
  6. Para nossa própria felicidade: (Sl 94.10; Jó 5.17-18).
  7. Para nosso próprio bem: (Dt 8.16; 13.11; Pv. 3.12).
  8. Para não morrermos: (Pv 5.22,23).
  9. Para a Salvação: (II Co 7.9-10).

IV.   Quais são os propósitos da disciplina?
  1. Prezar a santidade: (Hb 12.10)
  2. Preservação da reputação: (Rm 2.23,24).
  3. Repreender os transgressores (I Ts 5.17; II Tm 2.24,25).
  4. Restaurar a comunhão: (Hb 12.12,13).
  5. Gerar temor nos demais: (Dt 13.11; 17.13; Pv 19.25; At 5.11; I Tm 5. 20).
  6. Evitar o juízo de Deus sobre todo o povo: (Js 7.1,13; Ap 2.14-15).

V.   Por quem somos disciplinados? Vejamos as disciplinas relatadas na bíblia:
  1. Disciplina divina: (Pv 3.11.12; I Co 11.31,32; Ap 3.10).
  2. Disciplina familiar: (Hb 12.9; Ef 6.4).
  3. Disciplina de autoridades: (Rm 13.4).
  4. Disciplina pastoral: (II Tm 4.1)
  5. Disciplina eclesiástica: (I Co 5.1-13).

VI.   Quem é disciplinado?
  1. Todos são participantes da disciplina: (Hb 12.8).
  2. Os filhos e não os bastardos: (Hb 12.8).
  3. Os de dentro: (Igreja), não os de fora: (mundo): (I Co 5. 12,13).

VII.   Como se deve aplicar a disciplina?
  1. Com amor: (Pv. 3.11,12; Pv 13. 21; Hb 12.6).
  2. Com acompanhamento: (2Co 5.6-9).
  3. Com mansidão: (II Tm 2.24,25).
  4. Com brandura: (Gl 6.1).
  5. Com justiça: (Pv 11.1).
  6. Com franqueza: (Pv 27.5).
  7. Com propósito de ganhar o irmão: (Mt 18.15).

VIII.   Quais as reações humanas diante das disciplinas?
  1. O ímpio odeia a disciplina: (Sl 50.17).
  2. O tolo aborrece a correção: (Pv 12.1), e quem lhe corrige: (Pv 15.12).
  3. O sábio recebe a correção: (Pv 13.1), e ama ao que lhe corrige: (Pv 9.8).

IX.       Quais são os tipos de disciplinas existentes?
  1. Disciplina Formativa – Ocorre por meio da exortação e compete a todos os cristãos: (Hb 3.13).
  2. Disciplina Corretiva – Ocorre por meio do afastamento e compete aos pastores: (II Ts 3. 6,14,15).
  3. Disciplina Cirúrgica – Ocorre por meio da exclusão e compete ao pastor e igreja: (I Co.5:3-5; I Tm.1:20).

    X.   Como deve ocorrer o processo da disciplina? Há quatro níveis distintos no processo de disciplina que o Senhor ensinou: (Mt 18.15-17).
  1. Repreensão particular ou pessoal: (Mt 18.15).
  2. Repreensão com testemunhas: (Mt 18.16).
  3. Repreensão pública: (Mt 18.17; I Tm 5.20).
  4. Repreensão de exclusão: (Mt 18.18).

XI.   Quando se deve disciplinar?
  1. Quando se vive em pecado: (I Tm 5.20).
  2. Quando se torna insubmisso: (I Ts 5.14); e blasfemador: (I Tm 1.20).
  3. Quando se promove divisão e escândalo na igreja: (Rm 16.17-18).
  4. Quando se ultrapassa e ensinam outras doutrinas: (II Jo 9 -11).

XII.  Consequências quando não repreendemos com disciplina:
  1. Cometemos pecado de omissão: (Lv 19.17).
  2. Seremos julgados pela omissão: (Ez 3.17-19; 33.7-9).

XIII.   Consequências quando não recebemos a repreensão disciplinar:
  1. Tornamos prisioneiro do pecado e morremos: (Pv 13.18).
  2. Caímos na pobreza e vivemos na vergonha: (Pv 13.18).
  3. Gemeremos no fim da vida: (Pv 5.11,12).
  4. Perecemos: (Jr 7.28).

XIV.   Como tratar os que foram disciplinados:
  1. Convencendo do pecado: (Tg 5. 19-20).
  2. Com perdão, consolo e reafirmação do amor: (II Co 5.6-9).
  3. Com restauração e cura: (Hb 12. 12,13).

Conclusão: Disciplina significa formar discípulos, não é uma expressão de ódio e sim de amor, não se trata de um ato de condenação e sim de correção, por fim, entendemos que a disciplina visa tão somente o nosso bem e nunca o nosso mal.

Sidney Oswaldo

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

De Deus não se Zomba

O homem pode andar na contramão de Deus. Mas, um dia terá que prestar contas de suas zombarias perante o...
De Deus não se ZombaDe Deus não se Zomba
O homem pode andar na contramão de Deus. Mas, um dia terá que prestar contas de suas zombarias perante o Justo Juiz!
Com a amplitude da perdição da natureza humana, exagero eu aqui, imaginando o seguinte viaja comigo… Se numa floresta, fria das colinas da Sibéria, num universo animal nasce um bebê urso e seus pais, seu Ursolino e Dona Ursolina resolvem resistir à natureza, não preparando, nem educando o seu pequeno filhote para a natureza feroz e implacável daquele ambiente selvagem, Ursolino Júnior nasce sem saber se será ursinho ou ursinha, macho ou fêmea?
Para sobreviver, seus pais preferem seguir o ‘let be’, ‘deixa ser’, ‘deixa acontecer’; ele dará conta disso, (ou o mundo dará conta dele)? Ursolino poderia vir a ter uma crise de identidade? Alguém ainda tem alguma dúvida? De repente uma loucura para o reino animal, não é verdade? É só uma historinha. Mas, e se fosse verdade?? Pois, é… segundo o mundo perdido dos humanos, isso é absolutamente normal. No mundo dos humanos isso já está acontecendo. Como ministro do evangelho, digo: estamos assistindo a um episódio de inversão de valores divinos jamais apreciado na terra!
Outro dia, li e copiei para o meu histórico de palestras, uma matéria muito triste em que a Europa autorizava os cartórios, a facultativamente, efetuarem o registro da natureza sexual do bebê, deixando para o mundo perdido decidir qual deverá ser o futuro sexo da criança, num futuro século de vida de uma suposta “liberdade” na terra!
” Não se engane, de Deus não se zomba. O que o homem semear, isso colherá” (Gál. 6:7).
Para nós, os cristãos, (não estou falando de “evangélicos” mas daqueles que já nasceram de novo) e, se tornaram filhos de Deus, o normal é andar na contramão do mundo. Não estou falando de nenhuma religião, e, sim daqueles que se tornaram filhos de Deus através de Jesus. (reforçando).
Não viver de acordo com as coisas do mundo parece mesmo uma loucura para quem não lê, nem observa a Lei de Deus; não enxerga as coisas de Deus através da Bíblia, nem as suas maravilhas através da criação Dele. Mas, o amor de Deus é inconfundível. Quando “é de Deus” nada se confunde. Tudo fica muito claro, muito transparente, muito óbvio, afinal Deus é amor. Ele é sábio. Deus é gentil! Ele não invade o seu coração, não impõe coercitivamente a sua Lei, mas aguarda pacientemente a decisão do homem. Deus não destrói um coração humano! Deus não arruína, nem confunde uma família.
Porém, quando “não é de Deus” tudo se confunde, nada é óbvio, nem transparente. Tudo fica estranho, tudo é invadido pelo desespero, pela foça e pela arrogância do homem! Uma pena!
Vamos facilitar com um belo exemplo:
Homem se une (casa) com uma mulher por amor, e, naturalmente formam uma família com o mesmo DNA (físico, emocional e espiritual), e, de geração em geração criam e formam o caráter de muitos filhos. Filhos obedientes que honrarão os valores de seus pais, formando cidadãos corretos, seguros, adultos, maduros para uma sociedade sem pendências, nem dúvidas sobre a sua natureza, existência ou valores de ordens emocionais e espirituais. Quase perfeito!! Tudo certo não é verdade? Pois bem, para o mundo perdido, não tá certo!! Tá tudo errado! Para o mundo e sua mente dominada pelo mal, Deus pensou, planejou e fez tudo errado!
Se fôssemos corrompidos por mentes soberbas e carnais, também zombaríamos de Deus!! Um Deus obsoleto e ultrapassado… Mas, se fôssemos andar na contramão de Deus certamente viveríamos numa desordem social sem precedentes. Sem identidade, sem princípios fundamentais, sem lei, sem ordem, sem autoridade, sem governo maduro, sem direção. Basta olhar para países inanimados, miseráveis, onde suas crianças sofrem porque participam e assistem às intensas e constantes guerras civis. Fome, sede, pobreza, miséria, ruína, morte e muita destruição, são características de um mundo sem Deus (sem lei). Este é só um dos exemplos. Caos. É isso que sofre um mundo sem direção e sem lei. O Senhor estabeleceu princípios desde o princípio.
Mas, o mundo perdido é tão diferente de Deus que tudo lhe é parecido loucura, como:
- Unidade de um homem com a sua mulher;
- O casal amar-se totalmente e exclusivamente um para o outro;
- Marido amar somente a sua esposa;
- Esposa ser submissa ao marido;
- Filhos obedientes e disciplinados;
- Pais compreensivos, formadores, educares e disciplinados.
Se andássemos na contramão de Deus faríamos as coisas ‘normais’ de um mundo perdido como enganar, trair, mentir, ficar, roubar, prostituir, adulterar, divorciar, desonrar aos pais, rebelar-se contra autoridades, criar filhos confusos e indecisos; filhos sem identidade; formar filhos invejosos, sem caráter, individualistas, narcizistas, inseguros, mentirosos, arrogantes, soberbos, amantes de si mesmo, egoístas, talvez até mesmo educaríamos pessoas à margem da sociedade, e por ai vai!… Tudo na contramão! Na contramão de tudo mesmo! Na contramão de DNA, de filiação, de família, de sociedade. Na contramão de lideranças, governos e autoridades… E, o pior de tudo isso: NA CONTRAMÃO DE DEUS!!
Alguém na igreja me diria: “ora, mas isso já é normal para hoje”. Diria, que sim, OK, é normal, mal, mal, mal!! E se é mal, nada tem a ver com Deus! Mas, alguém lá no mundão poderia me pressionar assim: “Mas, qual o conceito de ‘mal’?”. Diria, mal é impiedade. É tudo aquilo que Deus não espera que seus filhos o façam, mas que o homem perdido, sem Deus, ignora e pratica com prazer. Mal é tudo o que é diferente de Deus. Deus e maldade e não combinam.
Para nós que não somos do mundo, a maldade não pode ser normal, nem natural. Por quê? Bom, porque devemos viver na inversão das coisas do mundo! Porque os nossos valores são os valores de Deus e não os valores do mundo perdido. Por isso caminharemos na contramão do mundo, mas nas mãos de Deus!
Sobre família, paternidade e filiação todo mundo pode inventar o que quiser na contramão da versão de Deus. Acontece que só há um pequeno probleminha: um dia, todos os seres humanos, individualmente, haverão de prestar contas ao Juiz Eterno sobre todas as suas decisões aqui.
E agora?… Quem decidiu andar na contramão de Deus, diz a Bíblia, terão as portas do céu fechadas para si. Ali não poderão morar não há reinvenção possa dar um jeito. Porém, para os que decidiram andar nas mãos de Deus, serão convidados por Ele a entrar no céu e ali fazer a sua morada para sempre. E, todos serão felizes para sempre (de verdade)!!!!
“De que pois se queixa a alma vivente? Queixe-se cada um de seus próprios pecados”. (Lamentações. 3:39)
PAIS, FILHOS, prestem atenção! Só existe uma versão sobre família e, essa versão é a versão atualizada, boa, perfeita, agradável e eterna de nosso Deus!
Deus não precisa ser atualizado pelo tempo, mas o homem sim. O homem desatualizado e obsoleto no espírito precisa de uma nova versão para o seu coração: Jesus, a atualização de ontem, de hoje e de sempre!
Claudio Santos

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Puxe a corda enquanto ainda há tempo


Fonte: Guiame
paraquedasDois pára-quedistas pulam de um avião a 4 mil metros. Ambos estão usando pára-quedas. Um deles cruza os braços, ignora a corda de abertura e diz para si mesmo: “Estou perfeitamente seguro por causa de meu pára-quedas.” Ele ainda está dizendo essas palavras quando atinge o chão a 160 kilômetros por hora. 
 
O outro pára-quedista sabe que só estará seguro se fizer alguma coisa. Ele puxa a corda de abertura e pousa em segurança. 
 
Talvez a gente saiba da fé cristã. Talvez respeitemos Jesus e concordemos que o que Ele fez na cruz é a resposta para nossas mais profundas necessidades. Mas até realmente pedirmos Sua ajuda e entregarmos nossa vida a Ele, é como cair com um pára-quedas fechado. 
 
Nós precisamos agir com urgência. Nós precisamos puxar a corda de abertura enquanto ainda há tempo. 
 
A corda de abertura é o seguinte: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Romanos 10:13) Não há nada mais que possamos fazer. 
 
Nós não podemos nos salvar – podemos apenas nos jogar no que Jesus fez por nós na cruz. Ele fez tudo o que precisamos. Vamos agir nisso, para que não tiremos conclusões precipitadas. Deus lhe abençoe.
 
 
- Reinhard Bonnke

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Folhas somente

Texto Bíblico: Mt 21.18,19.
Folhas somenteFolhas somente
Introdução: – Este texto bíblico ocorreu na segunda feira da chamada semana santa.
No chamado domingo de ramos, palmas, ou folhas de palmeiras, comemora-se a entrada triunfal do Senhor Jesus em Jerusalém.
Nesse dia, o Senhor se dirigiu ao templo, observou todas as coisas e regressou a Betânia, onde passou à noite.
No dia seguinte, o Senhor se dirige a Jerusalém e no caminho acontece o que temos lido em nosso texto bíblico: a maldição da figueira estéril.
1. O relato bíblico diz assim – reler Mt 21.18,19
2. A forma como Mateus e Marcos descrevem o sucesso é bem pitoresco. Falam de uma figueira que atraiu a atenção do Mestre. A impressão é que aquela figueira era de formosa aparência; atraente folhagem, suas folhas exibiam um inflamado verde vivo, atraente, sua sombra era enorme e frescura agradável, a árvore tinha um radiante frescor, que transformava em um ambiente muito agradável.
3. Infelizmente, aquela figueira atraente agradável não tinha fruto. Quando o Mestre aproximou-se dela, não encontrou o tão desejado fruto, somente folhas. V.19. Embora não fosse época de figos, a árvore parecia indicar ter algo para dar.
4. Era primavera, o mês de abril. Embora não fosse época de figos, a árvore parecia indicar ter algo para dar. Também não era tempo de folhas, pois na figueira cheia de folhas geralmente se encontrava alimento. As folhas ali eram uma promessa vazia, e por isso Jesus amaldiçoou a árvore infrutífera, dando assim uma ilustração a advertência de que o juízo de Deus virá sobre os que apresentam ter frutos sem tê-los.
  • A ira de Jesus pode ser vista como uma lição vividamente objetiva. Três árvores na Bíblia, simbolizam Israel: A figueira, a oliveira e a videira. (Mq 7.1-6; Jr 8.13).
  • Assim tanto a parábola da figueira estéril (Lc 13.6-9), como este episódio transmite a mesma lição.
  • Israel será julgado por sua esterilidade espiritual, a menos que se arrependa e reconheça  Jesus como o verdadeiro Messias.
5. Existem 2 importantes lições nesta passagem:
a)      Aquela figueira que não ofereceu nenhum fruto Cristo, representa a nação israelita que não respondeu ao chamado do ministério de Cristo. Confira a parábola da figueira estéril que não produziu fruto Durant três anos, conforme registrado em Lc 13.6-9.
b)      Também se aplica a vida espiritual do cristão: nos fala da vida frutífera, serviçal, produtiva que Deus espera de seu povo. Qual a razão de se exigir que o cristão  produza frutos?
I. Porque o Fruto Revela o que Somos.
A. O melhor testemunho que o cristão pode dar ao mundo é sua conduta de redimido.
B. Deus requer dos seus algo que evidencie a transformação que tem experimentado.
C. Temos o exemplo dos Coríntios – (1Co 6.11). Paulo enfatizou a ação de Deus ao fazer dos crentes novas criaturas. Os três aspectos da obra de Deus são parte de nossa salvação. Nossos pecados foram lavados, fomos separados para um fim especial (santificados) e reconciliados com Deus (justificados).
D. Confira Mt 7.17-20. O contexto destes versículos nos fala de acautelar-nos dos falsos profetas (v.15). A lição que aprendemos aqui é de que não devemos nos impressionar com práticas religiosas dos falsos profetas, nem com aquilo que dizem, nem com aquilo que fazem; devem ser julgados apenas pelo critério de Jesus, pelos frutos espirituais se é que realmente produzem. A marca dos falsos profetas é o interesse egoísta ao contrário do Bom Pastor que ama as ovelhas (Jo 10.11-13). Quando Jesus fala sobre árvores más, refere-se aos que ensinam falsas doutrinas. Devemos examinar as motivações daqueles que ensinam, a direção  que estão tomando e os resultados que buscam.
E.  Através do fruto do cristão Deus é glorificado – Jo 15.8.Muitas pessoas tentam ser boas, honestas, e fazer o que é certo. Mas Jesus disse que a única maneira de ter uma vida verdadeiramente boa é estar perto dele, como um ramo ligado à videira verdadeira. Longe de Cristo, nossos esforços são infrutíferos. Você está recebendo o sustento e a vida oferecidos por Cristo, a videira? Em caso negativo, você está perdendo um presente especial que Ele tem para você!
  • Quando a videira produz muitos frutos, Deus é glorificado, porque Ele diariamente envia a luz solar e a chuva para fazer a plantação crescer, e constantemente alimenta cada planta pequena, preparando-a para florescer. Que momento de glória é para o Senhor da colheita quando ela é levada para os celeiros, pois está madura e pronta para o uso! Ele fez tudo isto acontecer! Esta analogia demonstra como Deus é glorificado quando as pessoas têm um bom relacionamento com Ele e começam a dar muito fruto em sua vida.
II. O Cristão foi Destinado a Produzir Fruto.
A. Deus nos salva não é para que a pessoa assuma uma atitude contemplativa, admiradora do evangelho, confira cuidadosamente Jo 15.5,16. Jesus fez a primeira escolha: amar-nos e morrer por nós, para nos convidar a viver com Ele para sempre. A nossa escolha é aceitar ou rejeitar a sua oferta. Se Ele não tivesse feito a primeira escolha, não teríamos qualquer outra a fazer.
B. Esta verdade encontra-se ilustrada na parábola do Semeador – Mt 13.23.
A diferença entre os que são receptivos a Palavra de Deus e aqueles que não são, segundo a parábola, é que os primeiros frutificam abundantemente. A terra dura do caminho não deu fruto, tampouco a que estava cheia de espinhos, também a que estava entre as pedras. A boa terra sim produziu muito fruto.
C. Por esta razão Paulo fez a seguinte recomendação aos filipenses no cap 1.10,11.Paulo orava para que os filipenses alcançassem a capacidade de diferenciar o certo e o errado; o bem e o mal, o vital e o trivial. Devemos pedir discernimento moral a Deus a fim de conservarmos nossos valores cristãos bem Omo os morais.  “O Dia de Cristo”está se referindo ao dia em que Deus julgará o mundo por intermédio de Jesus cristo. Devemos viver cada dia como se o Senhor fosse retornar a qualquer momento.
  • “fruto da justiça” inclui todas as qualidades de caráter que se originam de um correto relacionamento com Deus. Não existe outro caminho para obter esse “fruto de justiça” a não ser através de Cristo. Gl 5.22,23.
III. Porque o bom fruto motiva as respostas de Deus.
  1. A.    Confira Jo 15.16. A frutificação espiritual é exigida, (Mt 3.8; Rm 7.4; Cl 1.10); e tem de ser produzida em todos os períodos da vida (Sl 92.13,14).
  • As condições para produzir os frutos – contato com a Água da Vida (Sl 1.3).
  • Receptividade Espiritual – Mt 13.23.
  • Morte para a vida antiga – Jo 12.24.
  1. B.     Quando a vida do cristão não produz fruto que se espera, se conhece pela indiferença de Deus – Is 59.2. O pecado ofende ao nosso Deus e separa-nos dele. Por ser santo, Ele não pode ignorar, relevar ou tolerar nossos erros como se fosse algo sem importância. O pecado rompe o relacionamento das pessoas  com Deus, erguendo uma parede que isola a quem Ele ama.
IV. Porque corre perigo quando não há fruto.
A. A figueira amaldiçoada pelo Senhor se secou, desde as raízes – Mc 11.20. A figueira fonte de alimento barato em Israel, desde o dia em que é plantada exige um prazo de três anos até que possa produzir frutos. Cada árvore normalmente produz um grande número de frutos duas vezes ao ano, no final da primavera e no outono. Esse episódio ocorreu no início da primavera quando as folhas começaram a brotar. Geralmente os figos crescem à medida que as folhas se desenvolvem, mas essa árvore, embora coberta de folhas, não tinha um fruto. Embora parecesse promissora não frutificava.
B. Isso ilustra o juízo que vem sobre os que não respondem a vontade de Deus.
C.    Conferir o que diz a Palavra de Deus em Jo 15.2; Mt 3.10. Da mesma maneira que se espera que uma árvore frutífera produza os devidos frutos, o povo de Deus deve produzir uma safra de boas obras. Não há utilidades para as pessoas que, embora se autodenominem cristãos, vivem de forma incompatível. Como nos dias de João Batista, muitos são povo de Deus apenas nominalmente, mas isso não tem valor. Se as outras pessoas não puderem comprovar nossa fé pela maneira como as tratamos, não poderemos ser considerados, de forma alguma como povo de Deus.
  • A mensagem de Deus não mudou desde o AT: as pessoas serão julgadas por sua produtividade. Deus nos chama para sermos obedientes. João comparou as pessoas que afirmam crer em Deus, mas não vivem para Ele, a árvores improdutivas que serão cortadas.
  • Para sermos produtivos para Deus, devemos obedecer aos seus ensinamentos, resistir às tentações, servir e ajudar os outros e compartilhar nossa fé. Quão  produtivo você é para Deus?
Conclusão:  Pelo que acabamos de conhecer surge uma pergunta que devemos pensar seriamente nela: “como está a nossa vida? – Frutífera ou infrutífera”. Aqueles que apenas ostentam sua fé sem colocá-la em prática, são semelhantes à figueira que secou e morreu, por não produzir frutos. Ter uma fé genuína significa produzir frutos para o Reino de Deus.
Adilson Farias Soares

terça-feira, 27 de agosto de 2013

 "A condição para o milagre é a impossibilidade"


Fonte: Guiame
milagreO vazio no peito revela a condição da alma; incompleta e insatisfeita, temerosa e assustada, ansiosa e entediada. 
 
As noites são mais longas e escuras quando atravessadas por pensadores de plantão; tentando entender, descobrimos que quase nada entendemos e que certas coisas não entenderemos nunca.
 
Resta-mos esperar; esperar pelo amanhã sorrindo para nós com todas as suas possibilidades; o ponto de transição muitas vezes está mais próximo do que imaginamos, em horas assim, é proibido estragar tudo, proibido murmurar, proibido desistir. 
 
A condição para o milagre é a impossibilidade, se você tem uma, tem também meio milagre. Para o milagre inteiro, continue crendo.
 
 
- Ap. Rina
 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Triste é o homem que deseja colher o que não plantou
"Tudo o que o homem plantar, também colherá"

Fonte: Guiame

   


Havia três produtores rurais, do tempo em que se tinham poucos recursos tecnológicos para o cultivo. O primeiro preparou a terra, lançou sementes de trigo, tratou cuidadosamente da lida e regou. O segundo também tratou sua terra com o mesmo cuidado, mas lançou mão de semente desconhecida, sem critérios; e para marcar seu canteiro, escreveu numa placa "trigo" para informar o que havia plantado. O terceiro não tratou sua gleba, displicente gastou seu tempo, sequer jogou sementes nos sulcos abertos.

Todos terminaram seu dia e se juntaram na capela para as preces. O primeiro, reverentemente disse a Deus: "Senhor, fiz minha parte, cuidei da terra, plantei boa semente, dediquei conhecimento e trabalho, mas agora suplico que mandes as chuvas nas estações certas, porque de pouco adiantará meu esforço, se o Senhor da terra não fizer prosperar a plantação!".

O segundo orou: "Senhor, sei que não plantei as melhores sementes, nem sei bem se trigo plantei, mas bem que o Senhor poderia fazer vingar trigo em minha terra, porque sou seu seguidor, diferentemente de alguns de meus vizinhos que são ímpios. Eu oro, venho à Capela, pratico minha religião, acho que o Senhor poderia levar isso em conta e desconsiderar a semente que lancei em terra".

O terceiro disse: "Não plantei porque acho um desperdício, nem sei se acredito em você e no final das contas sempre sobra algo da plantação de meus vizinhos, do que me sirvo. Então pra que perder meu tempo labutando?".

O Senhor da terra tem uma resposta apenas, por ser bom e por ter criado bem tudo o que há, por amar sua criação, Ele decidiu não praticar a magia de promover a mudança da semente, como queria o segundo plantador, que plantando de uma espécie ou a má semente, desejava que brotasse de outra espécie ou fruto bom. Também não iria incentivar a malandragem displicente do terceiro. Por isso respondeu o que apenas o primeiro consegue entender: "Tudo o que o homem plantar, também colherá".

E os anjos cantaram uma canção que um dia se tornaria citação de poeta:

"Triste é o homem que deseja colher o que não plantou".

Assim, a experiência espiritual se torna concreta e não mágica. O plantio do primeiro e sua reverente entrega a Deus ao fim do dia de trabalho configura o perfil de quem quer trabalhar com Deus no mundo: fazemos nossa parte como se tudo dependesse de nós e oramos a Deus como se tudo dependesse dele.


- Alexandre Robles

domingo, 25 de agosto de 2013

O processo humano para o agir de Deus

Para vermos o agir de Deus, a primeira coisa a fazer é nos humilharmos - Tirar a soberba do coração, a arrogância e nos prostrarmos diante dele em adoração

Fonte: Guiame

adoração"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra" (2 Crônicas 7:14)
 
O PROCESSO HUMANO PARA O AGIR DE DEUS
 
Deus está sempre se dispondo a agir em favor do seu povo, realizando livramentos, milagres e prodígios, reavivamentos, purificando e fazendo a sua igreja crescer, capacitando seu povo com dons espirituais e quebrantando corações. Mas isso tem um preço, e o preço é um processo de atitudes por parte desse povo que pertence a Ele. 
 
• Para vermos o agir de Deus, a primeira coisa a fazer é nos humilharmos - Tirar a soberba do coração, a arrogância e nos prostrarmos diante dele em adoração.
 
• Para vermos o agir de Deus, a segunda coisa a fazer é orar - A oração mostra a nossa total dependência dele. A oração nos faz entrar na presença de Deus para sermos tocados e capacitados pelo seu amor, pela sua graça e pelo seu poder. A oração nos faz entrar na dimensão do sobrenatural.
 
• Para vermos o agir de Deus, a terceira coisa a fazer é buscá-lo de todo o coração e alma - Ter sede por Deus; ter fome pela sua Palavra; dar prioridade às coisas de Deus;
 
• Para vermos o agir de Deus, a quarta coisa a fazer é abandonarmos os nossos maus caminhos - Mudar de costumes e práticas, de hábitos pecaminosos e nos determinarmos em obedecê-lo de todo o nosso coração.
 
O resultado desse processo, é o agir de Deus:
 
1. Eu ouvirei o meu povo – O Senhor vai responder nossas orações quando nos humilharmos em oração diante dele.
2. Eu perdoarei o meu povo – O Senhor vai nos purificar quando confessarmos os nossos pecados e buscarmos a santificação.
3. Eu abençoarei o meu povo – O Senhor vai enviar cura, libertação, salvação, capacitação para o serviço e provisão para os que buscarem a sua face com sinceridade, humildade e santidade.

sábado, 24 de agosto de 2013

Quem tem olhos para a eternidade - parte 2


Fonte: Guiame

olhoQuem tem olhos na eternidade procura repartir o pão e não acumular para sí, entende que ser próspero é poder atender às necessidades do outro e não mergulhar na ostentação que cega este mundo. 
 
Quem tem olhos na eternidade busca ser manso e humilde como Jesus. Quem tem olhos na eternidade não negocia valores eternos por aquilo que é temporário. 
 
Quem tem olhos na eternidade entende que seu corpo é templo do Espírito Santo e não escravo da prostituição e promiscuidade. 
 
Quem tem olhos na eternidade entende que Jesus é infinitamente mais precioso do que qualquer prazer momentâneo que se possa ter, e que uma vida rendida é a adoração que ele espera receber de nós.
 
Que o amor voluntário por Jesus, e que a visão da eternidade, cresçam em nós e venham reger nosso estilo de vida e decisões. Que o Espírito Santo nos revele a beleza e a preciosidade incomparáveis de Jesus para que sejamos cada vez mais atraídos a ele. Que a renúncia do "eu" e o amor doador voltem a ser uma marca em nós que nos chamamos "cristãos" nestes dias tão confusos. Ajuda-nos Espírito Santo!
 
 
- Nívea Soares
 

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A cruz, onipotência em ação


Fonte: Guiame
cruz - JesusA Cruz parece totalizar todas as forças negativas que dreprimem a raça humana. Mas isso não é derrota; foi onipotência em ação, onipotência transformando todo negativo em positivo, um ato supremo com um resultado supremo. 
 
Jesus chorou pelos que choram; tornou-se desamparado pelos desamparados, indesejável pelos indesejáveis, e impuro pelos impuros; Ele enfrentou a morte pelos que estão morrendo e horror pelos aterrorizados.
 
Ele sofreu injustiça por todos os oprimidos e abriu mão de sua reputação por todos os joão-ninguéns do mundo.
 
Acima de todos os milagres, a morte de Cristo na cruz do Calvário foi um ato de tamanha grandeza que o mundo jamais será capaz de superar. Glória a Deus. 
 
 
- Reinhard Bonnke
 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Bíblia, sem ela não há avivamento

Texto Bíblico: Js 1.1-8.
Bíblia, sem ela não há avivamentoBíblia, sem ela não há avivamento
Introdução: – O crescimento é uma lei da vida. Um meio eficaz é o estudo da Palavra de Deus. Os grandes avivamentos, desde o Antigo Testamento, se centralizaram na Palavra de Deus. Sem a Palavra não há avivamento verdadeiro. A nossa confiança de que a Bíblia é a Palavra de Deus e é nossa única regra de fé e prática, faz dela central em qualquer movimento de avivamento.
Sem que nos voltemos para a Palavra, não experimentaremos o verdadeiro avivamento. Não podemos apenas reformar cultos, sair para as ruas evangelizando, sem que isso seja impulsionado pelo ensino da Bíblia.
I. Sl  1 – O VALOR DAS ESCRITURAS NA FORMAÇÃO DO CARÁTER.
As Escrituras são sinônimo de Lei, aqui no Salmo 1. Ele mostra que o homem tem opções entre dois caminhos, que levam a duas atitudes e a duas conseqüências. A chave do Salmo é a busca pela felicidade. A educação religiosa é tarefa de levar o homem a ter uma consciência de escolha e não fazer a escolha por ele. A felicidade não é automática, mas é fruto da vida que começa com uma escolha correta.
1. O que não se deve fazer para conseguir a felicidade (v. 1,4,5). Há os que escolhem o caminho negativo para a busca da felicidade. Começam por andar no “conselho dos ímpios”, ou seja, aceitando sua forma de pensar. É uma maneira sutil de tentação em que a pessoa é atraída pelas idéias bonitas e convidativas e passa a achá-las naturais e normais. Numa vida em sociedade, com as muitas pressões, as pessoas são pressionadas a pensarem como as outras.
O que seria um simples aceitar de idéias se aprofunda quando a pessoa “se detém no caminho dos pecadores”, que são aqueles que vivem em rebeldia contra Deus. Deter-se é participar, é exercer atividades e praticar atos que os pecadores praticam sem qualquer arrependimento. Muitos crentes tomam atitudes perigosas quando dizem: “Qual é o problema?. Todo mundo faz isso”. O que começou moldando o pensamento, acabou determinando a ação.
O caminho ainda está pela metade. Aquele que aceita o padrão dos outros, e pratica os mesmos atos, passa a pertencer ao mesmo grupo. Este é o sentido de “se assenta na roda dos escarnecedores”. A pessoa adota o estilo de vida dos escarnecedores, os quais se constituem nos piores tipos de pessoas em relação à fé, pois são os mais distantes de um verdadeiro arrependimento.
2. A conseqüência do caminho negativo. – A vida das pessoas que tomam esse caminho é marcada pela instabilidade, conforme se observa no versículo 4: “Moinha” é a palha que voa quando o grão é peneirado. Em vez de frutos, só há palha. Outra marca desse tipo de vida é a condenação (v.5). No juízo não há argumentos para se livrar da condenação. Não só a condenação, como também a alienação é marcas das pessoas que tomam o caminho fácil para a busca da felicidade. “Não subsistirão (…) na congregação dos justos” (v.5). Não participam do verdadeiro valor da comunhão entre as pessoas. A vida dessas pessoas é falsa, porque toda a base é falsa.
A educação deve levar a pessoa a ter consciência dos riscos da vida negativa para a felicidade. Deve também levar a um amadurecimento de tal forma que a pessoa tome decisões por si mesma e não ceda às pressões de outros. Muitos entram pela via negativa porque não cresceram e amadureceram o suficiente para tomar decisões com liberdade. O alvo da educação religiosa é a liberdade que o indivíduo deve ter nas decisões em questões de fé e vida.
3. O verdadeiro caminho para a felicidade (v. 2,3,6). – Em primeiro lugar, é ter prazer na Lei do Senhor (v.2; cf sl 119.12-16). É por aí que tudo começa. Não se trata de moldar o caminho pelo próprio esforço e com idéias próprias, mas é viver segundo a Palavra de Deus.  Em vez de se sentir atraído pelos ímpios, pecadores e escarnecedores (v.1), o homem deve sentir alegria na Lei do Senhor. Quando começamos a nos distanciar da Bíblia, a preferir outras coisas ou pessoas, a estarmos em comunhão com os irmãos, estamos em perigo. Em segundo lugar, é preciso meditar na lei do Senhor (v.2). Meditar é torná-la prática na vida. Quando meditamos, estamos moldando o pensar, e isso refletirá muito na qualidade da vida espiritual.
4. A Conseqüência do caminho positivo. O resultado é uma vida estável (v.3). A “árvore plantada” dá uma idéia de segurança, estabilidade. Será uma vida de equilíbrio também (v.3), pois “dá seu fruto na estação própria e cujas folhas não caem”. Nada acontece fora do tempo de Deus e sem um propósito definido em sua vida. Os sucessos, a prosperidade, são conseqüências de uma vida que procura a felicidade conforme a vontade de Deus. Não se trata de mero sucesso ou prosperidade materiais, mas uma vida cuja felicidade origina-se numa vida de comunhão com Deus.
Há ainda a visão conseqüente que temos quando meditamos na Palavra de Deus e vivemos segundo ela (v.6). Tanto o “caminho dos justos” como o dos “ímpios”, Deus conhece. Passamos também a conhecê-los pela sabedoria que a Palavra nos dá (cf Sl 72).
A educação religiosa irá primar pela formação do caráter cristão. Somente pela escolha do caminho da Palavra de Deus é que é possível essa formação. O homem precisa ser contemplado em todas as suas facetas, e todas elas precisam ser redimidas. Só a Palavra de Deus é que poderá, mediante a ação do Espírito Santo, fazer a obra de transformação. O conteúdo da educação é a Palavra.
II. Sl. 19 – CARACTERÍSTICAS QUE FAZEM A BIBLIA SER SEMPRE ATUAL.
A partir do Salmo 19. 7-14, vemos as seguintes características:
1. Perfeita (v.7). – Este é o caráter da Lei de Deus. Não se trata de regras relativas para um dado momento histórico, condicionado pelas circunstâncias. Os princípios da Palavra do Senhor são válidos para todos os tempos e pessoas.
2. Fiel (v.7) e verdadeira (v.9). A Palavra é confiável. Aquilo que Deus revela é fiel porque foi ele quem revelou, e ele não mente, mas cumpre e confirma sua palavra. Pode o homem esquecer e até desobedecer, mas Deus está comprometido com sua palavra e não deixa que nenhuma de suas promessas fique sem cumprimento. Podemos crer  na Palavra, porque é o Deus verdadeiro e fiel que no-la revela.
3. Reta (v.8). “Reta” significa moralmente direita, certa. A Palavra não nos conduz ao erro, ao mal. A fonte da revelação é a fonte da perfeição, é o Deus Santo e Perfeito. Aqueles que vivem segundo a Palavra de Deus estão no caminho da retidão, porque estão no caminho do Senhor que revela seu caráter santo e justo em sua Palavra.
4. Pura (v.8) e limpa (v.9). “Pura” significa sem mistura, legítima. “Limpa” significa, transparente. A Palavra é pura e limpa, porque revela o caráter de Deus. Na Bíblia encontramos a verdade pura e cristalina pela qual devemos conduzir os nossos viver. Não é uma palavra que nos torna impuros, mas que nos conduz a uma vida santa. Ele é o instrumento utilizado pelo Espírito Santo para a nossa santificação.
5. Doce e desejável (v.10). Quem é que não desejará viver segundo uma verdade que só conduz à segurança, a uma vida santa, que oferece um caminho seguro e confiável? Devemos ter fome da Palavra, porque ela é doce e desejável ao nossos espírito. Só há vida espiritual com a Palavra de Deus.
6. Admoestadora (v.11). Por ter característica perfeita, fiel, reta, pura, limpa e verdadeira, a Palavra revelará nosso íntimo e nos admoestará e advertirá. Devemos estar preparados para ouvir as repreensões das Escrituras.
III. O RESULTADO DA AÇÃO DA BÍBLIA EM NÓS.
O salmista descreve o resultado logo após cada característica. Assim a Palavra de Deus: 1) refrigera a alma, porque é perfeita (v.7); 2) dá sabedoria aos simples, pois é fiel (v.7); 3) alegra o coração, por causa de sua retidão (v.8); 4) alumia os olhos, por  sua pureza (v.8); 5) conduz-nos à verdade, devido a ser verdadeira e justa (v.9); 6) põe no coração o verdadeiro e legítimo desejo, porque é desejável )v.10); 7) põe na vida o seu verdadeiro sentido ou sabor, pois é doce ((v.10);  8) ajuda-nos a reconhecer os pecados de que não havíamos tomado consciência devido à sua ação admoestadora (v.11-13).
A preocupação do salmista em que suas palavras e sua meditação fossem agradáveis ao Senhor (V.14) deve ser a nossa também. Isso só acontecerá quando a Bíblia for encarada com a devida seriedade. Somente os que têm a Bíblia em alto conceito e importância é que são moldados pelos seus ensinos e vivem de forma mais agradável a Deus.
Você que mais motivos para conscientizar-se da importância e atualidade da Bíblia e passar a lê-la e meditar nela?
IV. POR QUE A IGREJA DEVE PRIORIZAR O ESTUDO DA BIBLIA?
1.  Porque foi ordem de Jesus. (Mt 28.19,20);
2. Porque o Espírito Santo dá o dom de ensino que tem como objetivo o “aperfeiçoamento” (Ef 4.11-16). O alvo do ministério da igreja é o crescimento dos crentes, e isso se dá mediante a educação; e
3. Porque o conteúdo da educação é Cristo. O ensino cristão não é um ensino comum. Ele trata de assuntos relacionados com o destino do homem perante Deus. O conteúdo é cristocêntrico. Ele é a cabeça da igreja e o motivo de nossa existência, e nele é que devemos crescer.
4. O ensino da Bíblia no Avivamento. É isso que vemos no avivamento liderado por João Batista (Mt 3.1-12; Mc 1.2-8; Lc 3.1-20; Jo 1.6-37). A obra de Deus já sofreu todo tipo de males pela falta do ensino da Bíblia, inclusive nos avivamentos, renovação espiritual, etc. Os males também decorrem do falso ensino, em nome da Bíblia.
V. NORMAS DE UM AVIVAMENTO CONTÍNUO.
Os vv 42-46 de Atos, cap 2, estão todos interligados pela conjunção “e”, indicando seqüência e parte de um todo.
1. Havia apego e conformação à doutrina bíblica: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos” (v.42). “Doutrina” significa ensinar, doutrinar, instruir (com normas). Havia dedicação ao ensino constante da Palavra de Deus, às doutrinas da fé cristã ensinadas pelos dirigentes da Igreja. A expressão “dos apóstolos” indica que o rebanho submetia-se à autoridade espiritual dos apóstolos. Um volumoso ensino das Escrituras é fundamental ao crescimento e solidez da Igreja.
  • A Igreja que não ensina regularmente a Palavra de Deus faz com que seus membros tornam-se superficiais e instáveis. A igreja deve ensinar mais, muito mais, a doutrina bíblica, quanto a fé cristã e à prática da vida cristã.
2. Havia menos desviados na Igreja. “E perseveravam” (v.42). O termo aqui também abrange isso. Também não está dito que todos permaneciam firmes. Infelizmente sempre há aqueles que abandonam a fé, mas, hoje, o índice é alarmante na Igreja. Face ao descaso da Igreja, uma grande parte dessa evasão constitui-se de “menores abandonados” pela congregação, no sentido espiritual, isto é, novos crentes sem acompanhamento, sem discipulado, sem visita, sem oração, sem Escola Dominical, sem freqüência aos cultos.
3. Havia intensa e forte comunhão entre os crentes. “Perseveravam na comunhão” (v.42). O avivamento bíblico reúne, une e unifica os crentes, mediante a comunhão do Espírito Santo. A Igreja é um corpo, um organismo vivo, e que deve ser unido em Cristo, pelo Espírito, conforme Ef 4.15,16. A comunhão cristã é vital à continuação do avivamento na Igreja, porque ela realiza a unidade espiritual de que trata Ef 4.1-6. Unidade é mais do que simples união. União vem pela fraternidade; unidade vem pela comunhão do Espírito Santo.
4. Apego ao memorial da Ceia do Senhor. “E no partir do pão” (v.42). É um ato visível, de natureza invisível. Jesus mesmo instituiu esse memorial da sua morte, sob os dois elementos figurativos: do pão (o seu corpo), e do vinho (o seu sangue). Seu corpo que foi partido, ferido; seu sangue que foi derramado, vertido, por nós na cruz.
5. Apego intenso à Oração. “E perseveravam nas orações” (v.42). “Orações” são formas de orar, como a confissão, a súplica, a intercessão, ação de graças, adoração, meditação, petição; tudo diante de Deus. Com a ajuda do E.Santo.
6. Santo e profundo temor de Deus. “E em toda alma havia temor” (v.43). Temor reverente a Deus. Reverência por Deus e pelas coisas de Deus: seu nome, sua obra, sua casa, seu culto, seu povo.
7. Crescimento constante na Igreja. “E todos os dias acrescentava o Senhor à Igreja” (v.47). A Igreja não cresce hoje como antes, e isto tanto em qualidade quanto em número. Num avivamento, muitas vezes os pecadores clamam por salvação, independentemente de convite do pregador, do pastor, do ganhador de almas, como no cap. 2.37. Hoje certos “pregadores” usam até de truques para trazer as pessoas à frente. Um avivamento não consegue tudo, mas faz diferença!
VI. A CONTINUAÇÃO DO AVIVAMENTO.
A história da Igreja mostra claramente que, vez por outra, ela atravessa períodos  de marasmo espiritual, apresentando frieza, abertura ao secularismo, liturgismo por falta de vida, poder, fervor e unção que só o Espírito Santo comunica.
A Palavra de Deus em Habacuque, fala-nos de alguns elementos espirituais que um avivamento deve buscar e preservar a fim de que não pereça.
1. Humilhação do povo diante de Deus. (Hb 3.16). –  O quebrantamento de espírito do profeta, aliado à sua profunda humilhação diante de Deus e seu sentimento de indignidade, representa uma das condições para a continuidade do avivamento. Num avivamento só Deus é grande e toda glória humana se esvai. Habacuque era um obreiro de destaque no magnífico templo de Jerusalém, mas vêmo-lo aqui quebrantado em seu espírito (“meu ventre; meus ossos; dentro de mim”, v.16).
A humildade de que Deus se agrada é primeiramente a de espírito e daí permeia todo o seu ser (Is 57.15; 1Pe 5.6). Quem é grande em si mesmo não pode ser servo, e quem é servo não pode ser grande em si mesmo.
2. Fé inabalável em Deus. – No avivamento nem tudo são bênçãos, regozijo, maravilhas do Senhor. De muitas maneiras o inimigo reage contra os santos e a fé é testada; porém, mesmo assim, o crente fiel continua firme.
Um avivamento não persistirá se nele vier a predominar o emocionalismo, a imaturidade, a pseudoliderança e a ausência da doutrina bíblica. O segredo é a fé e seu exercício segundo a Palavra de Deus (Mt 9.29).
3. A força do Senhor.  “Jeová, o Senhor, é minha força” (v.19). Duas grandes lições divisam-se aqui. 1) A responsabilidade pessoal de cada crente: “minha” (e não apenas nossa); 2) O crente que sempre depende do poder do Senhor (força).
Conclusão: Que cada dia, haja esforço de todo servo do Senhor para Ler, Meditar, Estudar e Cumprir à Palavra de Deus, o que ocorrendo vamos manter o avivamento em meio a um mundo tão cruel e tão cheio de inovações diabólicas, que sorrateiramente está invadindo nossas igrejas. Que Deus nos guarde!.
Adilson Farias