quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Lobos e Ovelhas, da Rebelião ao Novo Nascimento, Parte Final

“Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver...
Lobos e Ovelhas, da Rebelião ao Novo Nascimento, Parte FinalLobos e Ovelhas, da Rebelião ao Novo Nascimento, Parte Final
“Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (João 3;3).
Esta é a última parte do artigo Lobos e Ovelhas escrito em três partes. Nos dois artigos anteriores falamos sobre a infiltração de lobos assediadores em meio às ovelhas. Que, estes mascarados, não são do reino dos céus, mas do reino das trevas.
E, depois dissertamos um pouco sobre as ovelhas perdidas de Israel, aquelas que estão até dentro do rebanho, mas infelizmente andam perdidas ainda que frequentando igrejas, não estão longe, mas vivem buscando fortes emoções através de pecados voluntários, principalmente os pecados de ordens sexuais como adultério, prostituição, impureza e lascívia (sem arrependimento). Todos estes pecados, é claro estão diretamente relacionados a outros como a mentira, soberba e idolatria e o orgulho.
Claro que foram assuntos daqueles que confrontam e silenciam a igreja. Difíceis de ouvir “amém”, lógico, mas são necessários para a salvação, cura, e a libertação do povo de Deus, sem necessidade daquele “exorcismo” religioso dos cinemas, pois como disse João: “o conhecimento da verdade, é que libertará” (João 8:32).
Muito bem, o ORGULHO que foi o assunto que fechou o estudo da semana passada, assim como a inveja, são pecados silenciosos, por isso, os mais terríveis que o ser humano carrega escondidos em seus corações. Estes pecados, apesar de serem ignorados por muitos líderes, são responsáveis por destruição de vidas, relacionamentos, famílias, lares, ministérios e até congregações. Deles originam-se as rebeliões e as divisões através de contendas, emulações, porfias, pelejas e dissensões.
Estas maldições tiveram início no céu, com a rebelião de Lúcifer (em hebraico, heilel ben-shachar, Anjo Querubin, Portador de Luz. Hoje, depois de caído do céu é chamado de Diabo, que significa Acusador ou Satan, Shai’tan em hebraico, que significa inimigo).
“E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo” (Is. 14:13 e 14).
Ler também:
Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o Senhor Deus: Porquanto o teu coração se elevou e disseste: Eu sou Deus, sobre a cadeira de Deus me assento no meio dos mares; e não passas de homem, e não és Deus, ainda que estimas o teu coração como se fora o coração de Deus; (Ezequiel 28)…
A soberba precede a ruína! Isto é um fato. E, contra fatos não há argumentos. (Pv. 16:18).
Em Gálatas 5:19 continuamos a ler outros frutos da carne praticados por muitas ovelhas, para os quais não são dadas as importâncias devidas como a IDOLATRIA, um vicio religioso exaustivamente tocado por vários autores no Brasil, por isso resumirei construindo um conceito bem definido sobre isso. A idolatria, existe desde o Egito. Ela é tudo aquilo que substitui o altar do Deus Verdadeiro por outros altares adúlteros (fora do trono de Deus) ou prazeres carnais como os sexuais dissertados na semana passada. Todo idólatra voluntário ou involuntário é praticante de uma rebelião, e, toda rebelião é como a FEITIÇARIA, que significa o sentido contrário do caminho certo! É triste ver que isto não está apenas dentro das filosofias de religiões consideradas pagãs pelo catolicismo ou pelo cristianismo evangélico, mas quando não se concorda com a oração de um pequeno irmão, fazendo uma oração contrária àquela, a função involuntária é espiritualmente tratada como feitiço, que é o mesmo que rebelião ou idolatria, todos ligados ao orgulho ou à inveja, que por suas vezes estão ligados às dissensões, facções, inimizades, porfias, contendas e, voltam-se todos para o círculo vicioso destes ‘pecadinhos’, que são frutos da carne…
Para ler mais sobre como vencer o pecado da INVEJA, clicar aqui:http://adoracaomaisprofunda.blogspot.com.br/2012/10/os-frutos-da-carne-nao-sejamos.html
IRA: A ira é um fruto da carne que também escraviza o ser humano. A ira é a falta de controle do temperamento, ausência de um dos frutos do espírito mais importante da vida de um cristão, (temperança ou longanimidade). IRA É PECADO! Jesus é longânimo em perdoar e devemos imitá-lo. O pecado da ira pode gerar grandes transtornos emocionais e físicos para a vida de um cristão como a falta de perdão, o rancor, ódio, depressão, amargura, desejo de vingança e sentimentos de mágoa que refletirão de maneira nociva nos órgãos, tecidos, ossos e células do corpo humano.
Para ler mais sobre como vencer o problema da AMARGURA, clicar aqui: http://adoracaomaisprofunda.blogspot.com.br/2012/02/livre-se-da-ingratidao-parte-i.html
HERESIAS: são falsos ensinos, falsas profecias, uma perversão voluntária dos ensinamentos do evangelho pleno que vai além da salvação em Cristo. É algo que alimenta o ego do pregador, líder de seitas, etc. É trocar a Bíblia e criar uma nova bíblia ou livro de ordem espiritual coercitivo, manipulativo. Heresias não são práticas modernas, e foram severamente combatidas pelo catolicismo poderoso da era medieval. É, contudo o que mais temos nos dias de hoje, inclusive dentro do evangelho que estudamos como “evangelho instantâneo e/ou conveniente”. Não deixa de ser um pecado da carne, portanto não herdarão o reino dos céus os que tais práticas executam, ainda que cheios dos mais convincentes argumentos práticos sejam empíricos, científicos/teológicos ou religiosos. Cuidado com os falsos profetas! Por natureza, o herege é um mentiroso. Aprendeu a mentir desde criança e nunca mais se libertou do pecado da MENTIRA. Os hereges ficarão do lado de fora do reino dos céus. De acordo com a Bíblia, o herege é severamente chamado de amaldiçoado.
“Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira” (Apoc. 22:15).
Quando o homem é escravo da mentira, sua alma acostuma com isso. Portanto para ele, de tanto repetir e repetir o seu discurso, a mentira já é uma “verdade” até o dia da liberação pela VERDADE, JESUS (se houver tempo).
Disse o apóstolo Paulo:
“Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema=amaldiçoado. (Gal. 1:9)
HOMICÍDIOS: pecado que teve arquitetura na mente do diabo (mata, rouba, destrói). Foi praticado pela primeira vez na terra através de Caim por causa da inveja. A voz do sangue de uma vítima de homicídio chega aos ouvidos de Deus. (Gen. 4:10). NÃO HÁ COMO SE ESCONDER DE DEUS!!!
Este mal é precedido de vários outros pecados, e possui várias causas. É o que faz as pessoas se matarem umas as outras, um coração cheio de ira, rancor, ódio, facção (que é fruto da inveja); ganância pelo poder (dinheiro) que é a raiz de todos os males.
“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” (I Tim. 6:10)
Por causa da maldição do pecado, assim como Caim, ninguém está imunizado contra o homicídio. É como diz Mateus 14:38: orai e vigiai, pois a carne não está pronta! Um pecado chama outro pecado… Vigie por onde estão “passeando” sua mente e os seus pés!!
“Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas catadupas; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm passado sobre mim. (Sl. 42;7)
Um pouco incomum para a compreensão de um religioso é que há, porém, neste mundo, e, também na igreja, homicídios ministeriais, aqueles em que, por causa do orgulho e falta de sabedoria, assedia-se espiritualmente o cristão torturando-0 e humilhando-o de tal maneira que o seu ministério morra por si próprio (suicídio ministerial), aqueles que não tem a certeza de seus chamados, morrem, ou seja, nunca mais servem a Deus com os seus ministérios. Os que matam trabalhadores das vinhas um dia haverão de prestar contas com o Senhor da vinha.
BEBEDICES: Os que se deixam escravizar pelo consumo de álcool e até drogas também não herdarão o reino dos céus. Pense bem, embriagado é aquele que limita as funções de seu corpo, alma e espírito por ingestões químicas que alteram o comportamento e as suas decisões. A embriaguez não tem origem apenas no álcool como pensam alguns, mas qualquer intoxicação provocada voluntariamente para desrespeitar as leis de Deus para a vida, saúde e ansiedade do homem. A embriaguez pode ser compreendida como embriaguez violenta; embriaguez excitomotora; convulsiva e, finalmente, a delirante. Nada na embriaguez é bom, tudo é nocivo, tanto ao próprio elemento, quanto à família e à sociedade em geral.
Alguns praticantes da bebedeira e da embriaguez dizem que não entregam o dízimo, 10% de sua renda para a igreja que “frequenta”, mas não enxergam alguns destes que muitas vezes até 90% de sua renda lhes são subtraídos nos bares da vida. É do meio da bebedeira que podem surgir outros pecados como a GLUTONARIA (idolatria gastronômica ou exagero patológico).
Só para não embromar mais sobre este pecado, a Bíblia diz que se o frequentador de igrejas está nos cultos mas, é escravo camuflado de álcool e drogas, pode estar dentro dos templos, mas fora do céu.
“E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia (Lc. 21:34).
GLUTONARIA: muito praticada era medieval, principalmente na Europa, significava comer, comer, e beber, esvaziando voluntariamente o estômago, através de uma técnica conhecida mundialmente como vômito e, depois voltar à mesa como se o estômago estivesse vazio (um costume que desrespeitava o corpo humano, formado pelo Deus da vida). Em todas os lugares de festas daquele tempo havia muita comida e, por isso havia também, os vomitódromos (cubas, pequenos tanques ou girais para a prática daquele hábito esquisito).
Os glutões precisavam ser obesos, quanto mais obesos, mais parecidos com ursos, portanto mais respeitados supostamente. Por isso os glutões eram conhecidos por suas arrogâncias e egoísmoimpensados. Mas, segundo a narração bíblica este pecado vem desde o tempo de Noé, antes do dilúvio, quando as pessoas não se interessavam por estes assuntos e, infelizmente, se deram mal.
“Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos”. (Lc. 17:27).
Para ler mais sobre os tempos de Noé, clique no artigo abaixo:
http://estudos.gospelprime.com.br/como-nos-dias-de-noe-parte-final/
CONCLUSÃO
Concluo esta série de ensinos, OVELHAS E LOBOS, não para constranger, mas reafirmar que apesar de não serem pregações muito queridas pela congregação, palestras públicas ou evangelismos urbanos de impactos, trazem à luz as verdades sobre o genuíno arrependimento e sobre a necessidade do NOVO NASCIMENTO em Cisto. Estar nos templos não significa entrar no céu! E, esta responsabilidade de anunciar a verdade é atribuída por Deus aos pregadores porque sobre nós pesa esta obrigação (I Cor. 9:16).
Tratamos sobre os frutos da carne, foi difícil de encarar, mas vencemos, certo? Ainda bem que existe a GRAÇA de Cristo para um encontro ou reencontro não sistemático, mas SINCERO com Ele!!!
O pecado não é o fim, pois teve um jeito humilde, mas corajoso de cancelá-lo. JESUS fez isto por nós numa CRUZ. Ai, devemos crer neste sacrifício para remissão em vez de desonrá-lo com a prática voluntária e continuada de pecados, desprezando arrogantemente o amor de DEUS! Jesus representa a fidelidade, justiça e pureza, (I João 1:9), mas existe uma condição para que estes antídotos se instalem na vida do homem: A CONFISSÃO. Ela é o elemento importante para o arrependimento. Sem confissão e abandono do pecado tudo não passa de só mais um processo incompleto de restauração.
ABANDONAR O PECADO É O PRINCIPAL ELEMENTO DE UM PROCESSO DE CURA E LIBERTAÇÃO que começa com o arrependimento, seguido de uma confissão mais profunda, concreta, sincera, transparente, verdadeira. Depois que o homem se arrepende e confessa o pecado, vem o encerramento de uma vez por todas daquela vida de pecado, e isso chama-se de ABANDONO DO PECADO!
Se há um forte desejo do homem pelo pecado e pela morte espiritual, há também, um verdadeiro desejo de DEUS para riscar a cédula de dívida espiritual que era contra o homem.
Ninguém pode declarar “EU SOU LIVRE”, sendo ainda escravo! NINGUÉM PODE SALVAR-SE A SI MESMO! SÓ JESUS PODE CANCELAR TUDO O QUE SE LEVANTAR DE ACUSAÇÃO DO INFERNO CONTRA A VIDA DO HOMEM!
Porque
“Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, SUPERABUNDOU a graça (Rom 5:20).
e,
“a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e amor que há em Jesus Cristo” (1Tim. 1:14 ).
Claudio Santos

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Faça com que o Céu interfira na Terra


Fonte: Guiame

céuMarcos: 6.46,49. Tendo-o despedido, subiu a um monte para orar. E foram alimentados cinco mil homens naquele dia. Chegando a noite, o barco estava no meio do mar, e Jesus encontrava-se sozinho em terra. Os que o viram caminhando sobre as águas, logo pensaram se tratar de um fantasma. E por isto gritaram.  Jesus notou que os discípulos remavam com dificuldade, pois o vento soprava contra eles.
 
O grupo apostólico encontrava-se dividido, naquele momento. Jesus em um monte, enquanto os seus discípulos encontravam extrema dificuldade para resolver problemas corriqueiras para quem vive no nível do mar. Suas vidas estavam em perigo.
 
O mestre desceu até eles e interferiu naquela situação tão humana, fazendo com que a segurança que desfrutava na montanha invadisse a instabilidade do mar, e prevalecesse. Foi um perfeito acoplamento entre o Céu e a Terra, e tudo voltou ao que, na nossa opinião parece ser o normal. Erramos ao pensar que o normal ocorre apenas quando estamos sentados em uma cadeira de balanço, na sombra e longe de ameaças. O normal é saber viver tanto na montanha como no mar, e de vez em quando nos dois níveis ao mesmo tempo.
 
Podemos trazer o Céu para a Terra ou levar a terra para o Céu desde que o nosso coração esteja posto nos tesouros que depositamos no Céu e não na Terra. O que não pode acontecer é de vivermos as duas realidades como se fossem compartimentos estanques. Ora no Céu, ora na Terra, sem permitir que um interfira no outro.
 
A vida se torna mais suportável quando consigo trazer o Céu para onde estou, seja no hospital, nas perdas, no cemitério, nas separações e no medo. É difícil pra vocês? Pois fique sabendo que para mim pode ser ainda mais difícil. Mas com Jesus dá.
 
 
- Ubirajara Crespo
 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

A chamada eficaz de Moisés

Por Luiz Tamburro

A chamada eficaz de MoisésA chamada eficaz de Moisés
1. A CHAMADA GERAL E A CHAMADA EFICAZ
MOISÉS, O PREDESTINADO:
Ex. 1.5 Todas as almas, pois, que procederam dos lombos de Jacó, foram setenta almas; José, porém, estava no Egito.
6 Faleceu José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração.
7 E os filhos de Israel frutificaram, aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.
8 E levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José;
9 O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós.
10 Eia, usemos de sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e aconteça que, vindo guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e pelejem contra nós, e subam da terra.
11 E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades-armazéns, Pitom e Ramessés.
12 Mas quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam, e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel.
13 E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza;
14 Assim que lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o seu serviço, em que os obrigavam com dureza.
15 E o rei do Egito falou às parteiras das hebréias (das quais o nome de uma era Sifrá, e o da outra Puá),
16 E disse: Quando ajudardes a dar à luz às hebréias, e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas se for filha, então viva.
17 As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes dissera, antes conservavam os meninos com vida.
18 Então o rei do Egito chamou as parteiras e disse-lhes: Por que fizestes isto, deixando os meninos com vida?
19 E as parteiras disseram a Faraó: É que as mulheres hebréias não são como as egípcias; porque são vivas, e já têm dado à luz antes que a parteira venha a elas.
20 Portanto Deus fez bem às parteiras. E o povo se aumentou, e se fortaleceu muito.
21 E aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, ele estabeleceu-lhes casas.
22 Então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida.
CAPÍTULO 2
1 E FOI um homem da casa de Levi e casou com uma filha de Levi.
2 E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três meses.
3 Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio.
4 E sua irmã postou-se de longe, para saber o que lhe havia de acontecer.
5 E a filha de Faraó desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas passeavam, pela margem do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada, que a tomou.
6 E abrindo-a, viu ao menino e eis que o menino chorava; e moveu-se de compaixão dele, e disse: Dos meninos dos hebreus é este.
7 Então disse sua irmã à filha de Faraó: Irei chamar uma ama das hebréias, que crie este menino para ti? 8 E a filha de Faraó disse-lhe: Vai. Foi, pois, a moça, e chamou a mãe do menino.
9 Então lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino, e cria-mo; eu te darei teu salário. E a mulher tomou o menino, e criou-o.
10 E, quando o menino já era grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou-lhe Moisés, e disse: Porque das águas o tenho tirado.
A Teologia Calvinista nos traz à luz um dos pontos da TULIP conhecido como CHAMADA EFICAZ.
Uma das coisas que mais me fascina na teologia é o fato de Deus jamais se desviar de seus propósitos para com os homens, assim sendo, tenho pesquisado e observado com satisfação que o Plano da Graça de Deus para os homens, nem de longe é algo novo ou de alguns poucos séculos atrás quando o tema foi exaustivamente discutido entre grandes teólogos como Zuínglio, Calvino e Lutero, entre tantos outros admiráveis…
Um domingo destes, pregando o sermão em Ex 14.15, aconteceu algo incrível, paralelamente ao que eu falava, O Espírito Santo me fazia entender o contexto antecedente ao versículo pregado… E parecia que passava um filme em minha mente e eu regozijava no Senhor por tal entendimento.
Vejamos:
Em meio à matança das crianças promovida por Faraó aos filhos dos Hebreus devido ao seu temor de tê-los como inimigos no futuro, Moisés foi colocado nas águas do Rio Nilo para que, levado pela correnteza, encontrasse alguém que o salvasse de destino tão cruel. Como se não bastasse, certamente, o receio de sua mãe de o Nilo tragar seu filho levado pela correnteza, o menino ( ainda sem nome ou pelo menos de nome hebreu desconhecido ) caiu justamente nas mãos da filha do inimigo dos Hebreus e algoz de sua prole.
Começa aí o cumprimento da predestinação de Moisés, escolhido como libertador do povo Hebreu. Foi-lhe dado o nome de Moisés, “ Tirado das àguas “, que, por si só, denota bem o porque de estar ainda vivo… Era realmente um escolhido…
Inicia-se o plano de Deus para Moisés e o “ povo escolhido “. Moisés foi preparado em todas as artes egípcias, as mais avançadas da época, foi educado com os melhores mestres em todas as ciências… existia um propósito de Deus em tudo isso… Moisés estava sendo preparado para ser o chefe de uma nação que se tornaria a mais poderosa do mundo daquela época… o futuro povo Judeu…
A missão prévia de Moisés fica mais evidenciada em sua chamada no episódio da Sarça Ardente:
Ex 3.2 E apareceu-lhe o anjo do SENHOR em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.
3 E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima.
4 E vendo o SENHOR que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui…
… 7 E disse o SENHOR: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.
8 Portanto desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra, a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do perizeu, e do heveu, e do jebuseu.
9 E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem.
10 Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito.
Eis aí o porquê de Moisés ter sido salvo pela filha de Faraó, ter sido instruído no palácio e, como príncipe, ter sido preparado para ser o próximo Faraó…
“E Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios; e era poderoso em suas palavras e obras.” (Atos 7 : 22)
Moisés teria que apresentar-se diante de faraó, frente-à-frente, em igualdade de condições para enfrenta-lo ! E sua missão não era das mais fáceis… antes enfrentaria, além de Faraó ao seu próprio povo … mas o Senhor era com Ele e esta obra já estava arquitetada, seria ele, Moisés, o libertador de seu povo !
Fez conhecidos os seus caminhos a Moisés, e os seus feitos aos filhos de Israel.” (Salmos 103 : 7)
A Bíblia nos mostra que Moisés tinha uma grande intimidade com Deus e conhecia muito os seus desígnios de forma que recebia revelações tremendas do Senhor concernentes ao futuro e Deus ainda se faria conhecer ao seu povo através dos grandes milagres já anunciados pelos lábios de Moisés e predeterminados à sua vida …
“Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele.” (João 5 : 46)
“Porque Moisés disse aos pais: O Senhor vosso Deus levantará de entre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser.” (Atos 3 : 22)
É fato admirável o quanto Moisés tinha de conhecimento das coisas futuras, á ponto de profetizar o advento do Messias como seu próprio tipo e sua autoridade…
Esta verdade é corroborada pelo fato de ter Moisés recebido a revelação para escrever o livro de Gênesis como se estivesse presente na criação tal convincente e realisticamente visível a mesma.
Pela narrativa de Êxodo podemos ver que à princípio o povo até creu na palavra de Moisés e Aarão ( Ex 4.29-31 ), mas, mais tarde veremos que o povo não estava convencido de que devia seguir a Moisés… Aliás, ao receber seu chamado, Moisés já sabia que isto aconteceria (Ex 4.1 ). A premissa tornou-se em realidade quando os oficiais do povo hebreu colocaram-se diante de Moisés para reclamar que devido ao seu entrevero com Faraó estes os haviam punido, como se tivessem dizendo a Moisés que ele havia feito com que “ a paz entre o povo e Faraó “ havia sido quebrada:
Ex 5,20 E encontraram a Moisés e a Arão, que estavam defronte deles, quando saíram de Faraó.
21 E disseram-lhes: O SENHOR atente sobre vós, e julgue isso, porquanto fizestes o nosso caso repelente diante de Faraó, e diante de seus servos, dando-lhes a espada nas mãos, para nos matar.
À partir daí inicia-se a grande manifestação das maravilhas de Deus, que, com grandes prodígios endureceu o coração de Faraó que fora também escolhido para tal objetivo como bem está relatado pelo Apóstolo Paulo no livro Romanos:
“Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.”
(Romanos 9 : 17)
A predestinação de Moisés foi cantada nos Salmos dando conta de sua escolha para ser o libertador do ( então ) povo de Deus…
“Guiaste o teu povo, como a um rebanho, pela mão de Moisés e de Arão.”
(Salmos 77 : 20)
Quando questionado sobre a eleição, o Apóstolo Paulo cita a escolha de Moisés em contraposição à Faraó… Moisés nasceu para ser o libertador e faraó para instrumento pelo qual Deus mostraria seu tremendo poder !
Rm 9.15 Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.
16 Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece.
17 Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
18 Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.
19 Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem tem resistido à sua vontade?
Continua…  Luiz Tamburro

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A chamada eficaz de Moisés

Por Luiz Tamburro

A chamada eficaz de MoisésA chamada eficaz de Moisés
1. A CHAMADA GERAL E A CHAMADA EFICAZ
MOISÉS, O PREDESTINADO:
Ex. 1.5 Todas as almas, pois, que procederam dos lombos de Jacó, foram setenta almas; José, porém, estava no Egito.
6 Faleceu José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração.
7 E os filhos de Israel frutificaram, aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.
8 E levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José;
9 O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós.
10 Eia, usemos de sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e aconteça que, vindo guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e pelejem contra nós, e subam da terra.
11 E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades-armazéns, Pitom e Ramessés.
12 Mas quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam, e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel.
13 E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza;
14 Assim que lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o seu serviço, em que os obrigavam com dureza.
15 E o rei do Egito falou às parteiras das hebréias (das quais o nome de uma era Sifrá, e o da outra Puá),
16 E disse: Quando ajudardes a dar à luz às hebréias, e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas se for filha, então viva.
17 As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes dissera, antes conservavam os meninos com vida.
18 Então o rei do Egito chamou as parteiras e disse-lhes: Por que fizestes isto, deixando os meninos com vida?
19 E as parteiras disseram a Faraó: É que as mulheres hebréias não são como as egípcias; porque são vivas, e já têm dado à luz antes que a parteira venha a elas.
20 Portanto Deus fez bem às parteiras. E o povo se aumentou, e se fortaleceu muito.
21 E aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, ele estabeleceu-lhes casas.
22 Então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida.
CAPÍTULO 2
1 E FOI um homem da casa de Levi e casou com uma filha de Levi.
2 E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três meses.
3 Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio.
4 E sua irmã postou-se de longe, para saber o que lhe havia de acontecer.
5 E a filha de Faraó desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas passeavam, pela margem do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada, que a tomou.
6 E abrindo-a, viu ao menino e eis que o menino chorava; e moveu-se de compaixão dele, e disse: Dos meninos dos hebreus é este.
7 Então disse sua irmã à filha de Faraó: Irei chamar uma ama das hebréias, que crie este menino para ti? 8 E a filha de Faraó disse-lhe: Vai. Foi, pois, a moça, e chamou a mãe do menino.
9 Então lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino, e cria-mo; eu te darei teu salário. E a mulher tomou o menino, e criou-o.
10 E, quando o menino já era grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou-lhe Moisés, e disse: Porque das águas o tenho tirado.
A Teologia Calvinista nos traz à luz um dos pontos da TULIP conhecido como CHAMADA EFICAZ.
Uma das coisas que mais me fascina na teologia é o fato de Deus jamais se desviar de seus propósitos para com os homens, assim sendo, tenho pesquisado e observado com satisfação que o Plano da Graça de Deus para os homens, nem de longe é algo novo ou de alguns poucos séculos atrás quando o tema foi exaustivamente discutido entre grandes teólogos como Zuínglio, Calvino e Lutero, entre tantos outros admiráveis…
Um domingo destes, pregando o sermão em Ex 14.15, aconteceu algo incrível, paralelamente ao que eu falava, O Espírito Santo me fazia entender o contexto antecedente ao versículo pregado… E parecia que passava um filme em minha mente e eu regozijava no Senhor por tal entendimento.
Vejamos:
Em meio à matança das crianças promovida por Faraó aos filhos dos Hebreus devido ao seu temor de tê-los como inimigos no futuro, Moisés foi colocado nas águas do Rio Nilo para que, levado pela correnteza, encontrasse alguém que o salvasse de destino tão cruel. Como se não bastasse, certamente, o receio de sua mãe de o Nilo tragar seu filho levado pela correnteza, o menino ( ainda sem nome ou pelo menos de nome hebreu desconhecido ) caiu justamente nas mãos da filha do inimigo dos Hebreus e algoz de sua prole.
Começa aí o cumprimento da predestinação de Moisés, escolhido como libertador do povo Hebreu. Foi-lhe dado o nome de Moisés, “ Tirado das àguas “, que, por si só, denota bem o porque de estar ainda vivo… Era realmente um escolhido…
Inicia-se o plano de Deus para Moisés e o “ povo escolhido “. Moisés foi preparado em todas as artes egípcias, as mais avançadas da época, foi educado com os melhores mestres em todas as ciências… existia um propósito de Deus em tudo isso… Moisés estava sendo preparado para ser o chefe de uma nação que se tornaria a mais poderosa do mundo daquela época… o futuro povo Judeu…
A missão prévia de Moisés fica mais evidenciada em sua chamada no episódio da Sarça Ardente:
Ex 3.2 E apareceu-lhe o anjo do SENHOR em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.
3 E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima.
4 E vendo o SENHOR que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui…
… 7 E disse o SENHOR: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.
8 Portanto desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra, a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do perizeu, e do heveu, e do jebuseu.
9 E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem.
10 Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito.
Eis aí o porquê de Moisés ter sido salvo pela filha de Faraó, ter sido instruído no palácio e, como príncipe, ter sido preparado para ser o próximo Faraó…
“E Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios; e era poderoso em suas palavras e obras.” (Atos 7 : 22)
Moisés teria que apresentar-se diante de faraó, frente-à-frente, em igualdade de condições para enfrenta-lo ! E sua missão não era das mais fáceis… antes enfrentaria, além de Faraó ao seu próprio povo … mas o Senhor era com Ele e esta obra já estava arquitetada, seria ele, Moisés, o libertador de seu povo !
Fez conhecidos os seus caminhos a Moisés, e os seus feitos aos filhos de Israel.” (Salmos 103 : 7)
A Bíblia nos mostra que Moisés tinha uma grande intimidade com Deus e conhecia muito os seus desígnios de forma que recebia revelações tremendas do Senhor concernentes ao futuro e Deus ainda se faria conhecer ao seu povo através dos grandes milagres já anunciados pelos lábios de Moisés e predeterminados à sua vida …
“Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele.” (João 5 : 46)
“Porque Moisés disse aos pais: O Senhor vosso Deus levantará de entre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser.” (Atos 3 : 22)
É fato admirável o quanto Moisés tinha de conhecimento das coisas futuras, á ponto de profetizar o advento do Messias como seu próprio tipo e sua autoridade…
Esta verdade é corroborada pelo fato de ter Moisés recebido a revelação para escrever o livro de Gênesis como se estivesse presente na criação tal convincente e realisticamente visível a mesma.
Pela narrativa de Êxodo podemos ver que à princípio o povo até creu na palavra de Moisés e Aarão ( Ex 4.29-31 ), mas, mais tarde veremos que o povo não estava convencido de que devia seguir a Moisés… Aliás, ao receber seu chamado, Moisés já sabia que isto aconteceria (Ex 4.1 ). A premissa tornou-se em realidade quando os oficiais do povo hebreu colocaram-se diante de Moisés para reclamar que devido ao seu entrevero com Faraó estes os haviam punido, como se tivessem dizendo a Moisés que ele havia feito com que “ a paz entre o povo e Faraó “ havia sido quebrada:
Ex 5,20 E encontraram a Moisés e a Arão, que estavam defronte deles, quando saíram de Faraó.
21 E disseram-lhes: O SENHOR atente sobre vós, e julgue isso, porquanto fizestes o nosso caso repelente diante de Faraó, e diante de seus servos, dando-lhes a espada nas mãos, para nos matar.
À partir daí inicia-se a grande manifestação das maravilhas de Deus, que, com grandes prodígios endureceu o coração de Faraó que fora também escolhido para tal objetivo como bem está relatado pelo Apóstolo Paulo no livro Romanos:
“Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.”
(Romanos 9 : 17)
A predestinação de Moisés foi cantada nos Salmos dando conta de sua escolha para ser o libertador do ( então ) povo de Deus…
“Guiaste o teu povo, como a um rebanho, pela mão de Moisés e de Arão.”
(Salmos 77 : 20
Quando questionado sobre a eleição, o Apóstolo Paulo cita a escolha de Moisés em contraposição à Faraó… Moisés nasceu para ser o libertador e faraó para instrumento pelo qual Deus mostraria seu tremendo poder !
Rm 9.15 Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.
16 Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece.
17 Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
18 Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.
19 Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem tem resistido à sua vontade?
Luiz Tamburro
Continua…

domingo, 27 de outubro de 2013

Ainda é possível sair do chiqueiro e retornar à casa do Pai!

Por Silvio Santo da Costa

Ainda é possível sair do chiqueiro e retornar à casa do Pai!Ainda é possível sair do chiqueiro e retornar à casa do Pai!
Recomendo a leitura para completar a reflexão: Lucas 15.11-24.
Saímos do pó, da terra e do chão, mas Deus através do Evangelho de Cristo Jesus nos propõe a glória das mansões celestiais. Infelizmente, alguns de nós perdemos essa revelação perfeita exatamente porque nossa visão e posição de vida estão de volta ao chão, fazendo nos sentir pó, tentando materializar nossas esperanças no que é simplesmente da terra. Antes, nosso coração pulsava pela presença de Deus, havia uma vontade em nosso ser por buscá-lo, de estar na presença Dele, a fim de reverenciá-lo. Hoje, o quadro é outro; como se uma imanência terrena ultrapassasse todo o sentido do Soberano Deus transcendente, que mesmo sendo o Rei da Glória se importa conosco. Como foi bom nos sentirmos esclarecidos, superiores e trafegando sobre as vias do sucesso que este século prega. As vozes acadêmicas nos abriram os olhos (como a proposta da serpente no Éden, para sermos donos de nosso destino) e a essa altura, restam poucas coisas absolutas pra nós, relativizamos tudo – até Deus.
As ruínas espirituais, morais e existenciais, começam quando deixamos de olhar para Deus e quando perdemos a comunhão com Ele. Dispensamos a sabedoria do Pai Onisciente para confiar em nossos conhecimentos e capacitações (como somos tolos). Erramos o endereço da Nova Jerusalém quando abandonamos o mapa de Sua palavra. Relegamos a posição de filhos quando exigimos pela prematura partilha do que achamos que é nosso, por simples ignorância e tenra vivência.O erro maior foi quando concluímos que a liberdade para ganhar o mundo, seria mais promissora que nossa obediência à Sua voz terna e segura. Como o filho pródigo, às vezes não percebemos a grandeza do Pai, sua generosidade e amor por nós. Ignoramos que a nossa posição junto à mesa farta e familiar é incomparavelmente melhor que a realidade ignorada de um futuro infeliz na companhia de porcos e seus cochos, numa desesperada tentativa de comer suas bolotas azedas e impróprias à nossa alimentação e sobrevivência.
Algumas pessoas estão numa semelhante situação desesperadora, se sentido literalmente no chão. E o pior; essa posição não é sinal de humilhação; são decepções e frustrações puras – se pudéssemos assimilar as experiências degustáveis (do pródigo com a nossa, às vezes), estes sentimentos comporiam o nauseante sabor daquelas bolotas.  A situação parece a cada dia piorar, e não é o peso das mãos do Pai Eterno; são as conseqüências de nossas escolhas – a colheita do que plantamos. Não estamos apenas olhando para o chão, estamos com o rosto na lama. Não é como estar cabisbaixo (desanimado), é chegar ao ponto culminante da derrota; é não ter mais esperanças. Que contraste, há tempos passados, encontrávamos na bênção e não sabíamos; agora, estamos quase a chafurdar sobre o resultado de nossa desobediência e altivez. A dramática melancolia e a conjunção metafórica impregnada neste texto estão longe de ser uma abordagem poética – será literal para muitos – mas há esperança.
A reflexão de quem você é realmente sob a ótica de Deus, junto da decisão de mudar essa realidade momentânea são peças que se complementam em outra ação importante: atitude. Não existem fórmulas mágicas para viver a vontade de Deus, existe um caminho que é Cristo; o alimento para a caminhada que é a Palavra de Deus e coexistem consolo e esperança para a jornada de retorno: o amor do Pai e suas promessas. Há sem dúvida bênçãos para sua vida, reservadas para todas as vezes que você toma uma decisão de fazer o que é certo, conforme a vontade de Deus; há graças do Espírito Santo para todas as atitudes que você desenvolve para se aproximar do Pai, que está de braços abertos a te esperar. O milagre da transformação de sua vida só depende de você e Deus, e ocorrerá quando você cair em si; quando romper com os encantos e afagos deste cosmos usurpador, quando não se conformar em viver abastado das riquezas deste mundo e em misérias existenciais. Deus tem coisas melhores pra você: levante-se, saia do chiqueiro e retorne para a casa paternal; pois lá ainda na chegada, os  braços abertos do Pai lhe dispensarão perdão e acolhimento – Ele fará uma festa por e com você!

sábado, 26 de outubro de 2013

E Ele fará novas todas as coisas...


Fonte: Guiame
novidade de vidaAquele que estava assentado no trono disse: “Estou fazendo novas todas as coisas!” [Apocalipse 21.5]
 
Os oito primeiros versículos de Apocalipse 21 são variações do tema da novidade, pois João viu um novo céu e uma nova terra, para os quais descia a Nova Jerusalém. Como consequência, “a antiga ordem já passou” e Deus pôde então declarar: “Estou fazendo novas todas as coisas!” (v. 5). A promessa de um novo universo foi feita primeiramente ao profeta Isaías (Is 65.17; 66.22). O próprio Jesus se referiu a ela como “a renovação de todas as coisas” (Mt 19.28, literalmente “o novo nascimento”), e Paulo escreveu sobre ela como a libertação da criação da escravidão da corrupção (Rm 8.18-25).
 
É importante, portanto, afirmar que nossa esperança cristã não é de um céu etéreo, mas de um universo restaurado, que se relaciona ao mundo presente pela continuidade e pela descontinuidade. O cristão, individualmente, é uma nova criação em Cristo, a mesma pessoa, porém transformada, e o corpo ressurreto será o mesmo corpo com sua identidade intacta (lembre-se das cicatrizes do Jesus ressurreto), porém revestido de novos poderes. Assim também o novo céu e a nova terra não serão um universo substituto (como se criados de novo), mas um universo regenerado, purificado de todas as imperfeições atuais. João acrescenta o detalhe de que “o mar já não existia” (Ap 21.1), porque ele simboliza a agitação e a separação.
 
A seguir, João ouve a voz de Deus dirigida a ele e explica o significado da descida da nova Jerusalém: “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus” (v. 3). Essa maravilhosa declaração é tão impressionante porque incorpora a fórmula da aliança, que aparece repetidas vezes em toda a Escritura: “Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”.
 
O resultado desse relacionamento vivo entre Deus e o seu povo é que já não haverá dor, lágrimas, luto nem morte, pois essas coisas pertencem à velha ordem caída do mundo, que então terá passado. E somente Deus pode fazer isso, pois ele é o Alfa e Ômega, o Princípio e o Fim (v. 6).
 
Para saber mais: Apocalipse 21.1-8
 
 
- John Stott
>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo
 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Como lidar com terríveis fraquezas? - por Chris Durán

Aquilo que você não consegue dominar hoje, lhe dominará amanhã

Fonte: Guiame
fraquezaSalmos 103:14…porque ele sabe de que é que somos feitos, e não se esquece de que somos pó.
 
Toda fraqueza nossa que recusamos tratar continuará amanhã nos levando em caminhos maus e impedirá que cheguemos à nossa vitória, pra viver uma vida de vitória, devemos primeiramente aceitar que as nossas fraquezas podem ressurgir em qualquer momento.
 
AQUILO QUE VC NÃO CONSEGUE DOMINAR HOJE, LHE DOMINARÁ AMANHÃ.
 
Salmos 71:9  Na minha velhice não me rejeiteis, ao declinar de minhas forças não me abandoneis.
 
SE DECIDIMOS VOLTAR A DEUS E ACEITAMOS QUE ELE TRABALHE EM NÓS, O ESPIRITO SANTO IRÁ REPETIDAMENTE LHE AVISAR.
 
JESUS DISSE A PEDRO : “ Lucas 22:31-32 Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo;
mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos.”
 
VOCÊ CONSEGUE IMAGINAR JESUS ORAR POR VOCÊ ? É EXATAMENTE AQUILO QUE ACONTECE.
 
1 João 2:1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
 
POR MAIS INCRÍVEL QUE PAREÇA, DEUS CONTINUARÁ A SE SERVIR DE VOCÊ MESMO SE AS SUAS FRAQUEZAS DOMINAM AINDA A SUA VIDA. ELE DARÁ INÚMERAS OPORTUNIDADES PARA QUE VOCÊ POSSA VOLTAR A ELE E LHE PEÇA AJUDA.
 
JESUS LANÇOU ESSA ADVERTENCIA A JERUSALEM : Mateus 23:37  Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, apedrejas os que a ti são enviados! QUANTAS VEZES quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não o quiseste!
 
Se você rejeita a graça divina, o que lhe resta?
 
Somente as consequências da sua decisão!
 
O que posso fazer então?
 
Volte a Deus!
 
Ele não será surpreso nem chocado do quanto existem fraquezas dentro de você. Ele jamais recusará lhe ajudar!
 
Reconhece, em primeiro lugar, que você precisa de ajuda! Depois... confronta as suas fraquezas!
 
Deixe o Espírito de Deus lhe encher do seu poder, Ele pode libertá-lo, mas também transformar as piores fraquezas em suas verdadeiras armas ofensivas para atacar satanás.
 
UMA ORAÇÃO PARA HOJE :
 
SENHOR, PARECE QUE NÃO CONSIGO VOLTAR PORQUE TODAS AS MINHAS FRAQUEZAS RESSURGEM APÓS UM TEMPO. MAS ACEITO O TEU PERDÃO E MAS UMA VEZ ACEITO A TUA MÃO QUE ME CONVIDA A BUSCAR A TUA FACE.
 
 
- Pr. Chris Duran / Bob Gass
 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Hernandes Dias Lopes: "O suicídio é contrário à autoridade de Deus"


Fonte: Guiame

suicídioHá estudos que mostram que há mais suicídios do que homicídios no mundo. O suicídio é assassinato de si mesmo. O suicídio é antinatural, pois ninguém jamais odiou sua própria carne, antes a alimenta e dela cuida 
 
O suicídio é contrário à lei de Deus, porque transgride o sexto mandamento: "Não matarás". O suicídio é contrário à autoridade de Deus, porque somente Deus tem autoridade para dar e tirar a vida. 
 
O suicídio é contrário ao amor fraternal, pois ninguém é uma ilha existencial. Nossas ações afetam inevitavelmente nossa família e amigos. O suicídio é o naufrágio da esperança. 
 
Precisamos, porém, entender que Cristo é a nossa esperança. Ele é a esperança dos aflitos. Ele tem resposta para os desesperançados. A solução não é fugir de Deus saltando nos braços da morte; mas correr para Deus e fazer uma opção pela vida!
 
 
- Hernandes Dias Lopes
 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Saia da beira do caminho

Por Mônica Valentim

“Depois, foram para Jericó com seus discípulos e uma grande multidão; Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado junto ao caminho mendigando” (Mc 10. 46).
Há um dito popular que afirma que “todos os caminhos levam a Deus”. Conforme essa crença, basta haver boas intenções e atitudes (boas obras) para que o homem encontre-se justificado diante do seu Criador, e autorizado a passar a eternidade junto Dele.
Jesus Cristo deu-nos uma instrução preciosa sobre a questão, descrita pelo evangelista João: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14. 6). O artigo definido “o” aponta para uma única opção, e não uma dentre outras. Quem almejar encontrar o Pai, precisa ser através de Seu Filho.
O texto de Marcos 10. 46- 52 nos relata a história do cego Bartimeu, que vivia na cidade de Jericó. Esta é a mesma cidade-fortaleza, cujos muros ruíram de forma sobrenatural quando os filhos de Israel, liderados por Josué, a rodearam por sete vezes por ordem de Deus. Ela foi entregue aos israelitas, mas com a condição de que nada fosse retirado de lá como despojo, pois para Deus ela era anátema (coisa amaldiçoada), conforme Josué 6.17, 18.
Assim como a cidade, Bartimeu também carregava o estigma de maldição. Para a sociedade da época ser cego era o mesmo que ser amaldiçoado, pois a estes nem era permitido conviver com os demais, mas sim à margem, ou seja, à beira do caminho.
  
Conta-nos o texto bíblico que Bartimeu estava mendigando, como era de costume, quando ouviu um ruído a sua volta. Alguma coisa diferente da rotina do lugar estava acontecendo. Quando questionou a alguém próximo do que se tratava soube que era Jesus de Nazaré. Pelo texto percebemos que ele já tinha ouvido falar de Jesus: “E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar e a dizer: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim”! (Mc 10. 47).
Quando analisamos além daquilo que é obvio percebemos que Bartimeu não chamou o mestre de “Jesus de Nazaré”. O povo assim o denominou, não o cego. Este parecia conhecer a Escritura que diz que o Messias viria da linhagem de Judá, da qual também descende Davi, e, daí, identificar Jesus como sendo “Filho de Davi”, ou seja, o Messias que haveria de vir. Este sim era capaz de tirá-lo daquela situação irreversível aos olhos humanos!
Independente da multidão repreendê-lo e manda-lo calar-se (v. 48), Bartimeu não desistia de sua empreitada: Chamar a atenção do Mestre para que este fosse até ele curá-lo.
Apesar de muitos pensarem que Jesus poderia ter ido até o cego, Ele nos dá uma grande lição espiritual. Ao pedir aos discípulos para mandar chama-lo (v. 49), Ele nos ensina que precisamos nos levantar e irmos até onde Ele está para obtermos o Seu favor. Lembremo-nos: Jesus Cristo é o Caminho; Ele não irá à beira do caminho para atender quem quer que seja. “No Caminho” tem bênção, salvação, cura e libertação. Fora dele não. Ele é o Caminho; Ele é a Verdade; Ele é a Vida; Ele é a Palavra, o Verbo (Jo 1.14). Basta uma Palavra para a cura; assim nos diz Salmos 107.19, 20: “Então clamaram ao Senhor na sua angústia, e ele os livrou das suas necessidades. Enviou a sua Palavra, e os sarou, e os livrou da sua destruição”.
Quando disseram a Bartimeu que Jesus o chamava ele prontamente se ergueu e lançou de sobre si a capa (v. 50). A capa tinha a mesma simbologia da muleta: um sinal de invalidez e dependência do próximo. Ele cria piamente que Jesus já saberia do que ele precisava, e, por isso, para que a capa?
Para surpresa de Bartimeu o Mestre ainda o perguntou: “Que queres que eu te faça”? (v. 51a). Ora, bolas! Será que o cego era Jesus, que não percebera tratar-se de um cego? Para Bartimeu era obvio que gostaria de ser curado da cegueira. Aqui temos uma outra grande lição espiritual: O Senhor Jesus Cristo quer ouvir de nossos lábios qual é a nossa necessidade. Ele nos diz: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; porque qualquer que pede recebe; e o que busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á” (Lc 11. 9,10). É preciso termos atitude. Crer é FÉ+ AÇÃO.
Mas Bartimeu não questionou, como muitos fazem. O “Filho de Davi” era o Todo-Poderoso, capaz de libertá-lo de sua moléstia. Humildemente respondeu: “Mestre, que eu tenha vista” (v. 51b). O senhor prontamente o atendeu, pois viu nele a fé necessária para ser curado. “Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou” (v. 52a).
Para quem for atento ao texto poderá perceber que Jesus não disse a Bartimeu que ele estava curado, mas salvo. A salvação para Deus é completa. Salvação no original é SOZO, um termo grego de grande abrangência, não é somente “uma salvação”, mas é salvação em todas as áreas da vida: salvação da alma, corpo e espírito. Salvação inclui perdão dos pecados, cura para o corpo e mente, livramento. Jesus realizou uma obra completa na vida de Bartimeu, e este tomou a atitude correta após ter sido alvo do agir do Senhor: “E logo viu, e seguiu a Jesus pelo caminho” (v. 52b).
Quantos hoje são curados ou recebem outra bênção de Deus, mas não se firmam no Caminho. Procuram a Jesus Cristo apenas para ter suas necessidades supridas, e, após isto, voltam para suas vidas medíocres no pecado (à beira do caminho).
Muitos se iludem e tomam atalhos não autorizados por Deus, e, por fim, colherão um fruto amargo que trará grande sofrimento. Provérbios 14. 12 diz: “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. Note que ao final desse caminho, fora da vontade de Deus abre-se um “leque” de caminhos da morte. São variadas oportunidades que o diabo terá para destruir a vida do homem. “Parecer direito” não significa que seja. Precisamos consultar a Deus sempre em oração e leitura de Sua Palavra para nos assegurarmos de estarmos agindo conforme Sua vontade.
A Vida está no Caminho; fora dele só a Morte, que é a natureza de Satanás. Fora do Caminho só ilusão; no Caminho Realidade. Aliás, realidade vem de REAL, REALEZA, do REI. Quem segue a Jesus Cristo no Caminho recebe o direito de desfrutar de Sua Realeza e reinar, não apenas no Céu no futuro, mas ainda em vida aqui na terra:
“Porque, se, pela ofensa de um só [Adão], a morte [natureza de Satanás] reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça [favor imerecido] e do dom da justiça [andar em retidão para com Deus], reinarão em vida por meio de um só, Jesus Cristo” (Rm 5. 17).
É um privilégio ser de Jesus e andar no Seu Caminho de luz, sem medo de tropeçar. Temos de sair da margem, onde não há honra nem salvação. Viver com dignidade diante de Deus e dos homens. Assim Bartimeu passou a viver quando obedeceu ao chamado do Mestre: “Levanta-te, que ele te chama”!
Mônica Valentim