terça-feira, 30 de abril de 2013


Pode deixar comigo, Senhor...

Todas as vezes que não convidei o Espirito Santo a participar de um sonho, projeto ou batalha, me dei muito mal


liderança(Jos 7:3)…Não suba todo o povo; subam uns dois ou três mil homens, a ferir Ai; não fatigueis ali todo o povo, porque são poucos os inimigos. Assim, subiram lá do povo uns três mil homens, os quais fugiram diante dos homens de Ai…
 
 
Após a grande vitoria em Jericó, o povo de Israel partiu para outra guerra, mas dessa vez, infinitamente mais fácil de vencer aos olhos humanos.
 
Nada mais normal é preservar um exercito como os homens de Josué fizeram.
 
Um deles disse (parafraseando) : ” Olha Josué, essa batalha é fácil, uns dois a très mil homens é suficiente para ferir essa pequena cidade! ”
 
Mas o esperado não aconteceu e foi uma das batalhas mais humilhante que Israel passou. O resto, você sabe, foi culpa de um homem chamado Acã que roubou aquilo que Deus proibiu.
 
Não esqueça jamais disso :
 
Os demônios possuem força e cada um diferente dos outros. Existem Potestade, principados e demônios de baixo escalão ,mas para os que estão em perfeita obediência a Deus, o tamanho ou a força exercida por eles não tem importância nenhuma.
 
A legalidade que damos ao inimigo ao pecarmos coloca em evidencia o poder que o demonio tem.
 
Mas todos os que partem para a batalha estando no centro da vontade de Deus, podem ficar despreocupados com o tamanho do gigante!
 
Independente do tamanho da cidade, quer seja Jericó ou Aí, um guerreiro alinhado com a vontade divina sempre vencerá!
 
O maior “Gigante” ,impossível de ser vencido pela propria capacidade humana, foi vencido pelo proprio Deus em Jericó ao serem derrubadas as muralhas da cidade.
 
Entretanto, o plano de derrotar o menor “Gigante”, facilmente confrontável (humanamente falando) , se frustrou ,porque Deus se retirou.
 
Não mal interpreta o que vou falar, mas, Acã roubou a capa na hora “certa” !
 
Se Acã tivesse roubado a capa após vencer Aí, não receberíamos a revelação de que a nossa vitória não depende de tamanho da cidade, mas sim da estrita obediência ao Eterno.
 
Jericó foi vencido com trombetas e pelo grito profético de milhares ! Mas Aí derrotou Israel sendo que Israel estava com arma mas sem Deus !
 
O seu problema não é saber se você vai conseguir alcançar o seu objetivo com aquilo que você tem ou não tem, mas se você esta com Deus ou não.
 
A alta confiança de si mesmo ao se apoiar demasiadamente ao dons providos de Deus podem nos dar uma falsa avaliação e discernimento sobre o inimigo a ser vencido.
 
Não quero dizer que não devemos ter confiança em nós mesmos ao entrar numa batalha. Mas o fracasso do homem resulta na super valorização da sua capacidade em realizar as coisas por si mesmo.
 
O caso de Aí, é um pouco diferente, porque o exercito de Israel estava bem entusiasmado após o prodígio de Jericó.
 
Repare que é mais facíl para um cristão instável vencer uma cidade “impossivel” do que uma cidade “possível” !
 
Acredito que Deus  dá a todos a experiência de um dia lutarmos uma batalha que por nós mesmos sabemos que conseguiríamos! Essa permissão divina permite avaliar se o crente coloca Jesus constantemente no centro ou não.
 
 comum ver pessoas ungidas realizarem prodígios sobrenaturais em nome de Jesus e caírem com coisas tão pequenas e sem sentido. Por quê ?
 
Porque nas pequenas batalhas, eles dizem :” Essa, é comigo, não preciso de Deus.”
 
É claro que ele não vai falar tão direito assim, mas a sua atitude demostra as intensões ocultas do seu coração.
 
Os que se apavoram pelo tamanho do seu gigante devem entender pela fé que aquele que esta do seu lado combatendo é o Deus do universo.
 
Agora, escutem homens de fé e intrepidos ! A armadilha que satanás usará contra você é a estratégia de esperar lhe confrontar nas batalhas que você mesmo conseguiria assumir e sem que Deus venha participar dela.
 
Se o varão de guerra (Anjo do Senhor) não estiver a sua frente, com fé ou sem fé, o fracasso virá.
 
Lamentavelmente, todas as vezes que não convidei o Espirito Santo a participar de um sonho, projeto ou batalha, me dei muito mal ! E não será diferente com você!
 
UMA ORAÇÃO PARA HOJE:
 
Senhor, ensina-me  a andar no Espirito CONSTANTEMENTE. Não aceito mais fazer por mim mesmo coisas ou projetos que considero facíl de realizarem. Que seja Jericó ou Aí, serás o meu centro Jesus! Sei que serei colocado a prova, ajuda-me Senhor.
 
 
- Pr. Chris Durán
 

segunda-feira, 29 de abril de 2013


Neemias, um Líder Otimista!

“E enviei-lhes mensageiros a dizer: Faço uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra,...

  • Neemias, um Líder Otimista!
    “E enviei-lhes mensageiros a dizer: Faço uma grande obra, de modo que não poderei descer;
    por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse, e fosse ter convosco? (Neemias. 6:3)”.

    Neste estudo o Senhor nos ensinará a lidar com comentários que tentam destruir os nossos sonhos. Mas, Quando nós sonhamos Deus se alegra conosco. Essa determinação em alegrar o coração de Deus é que não nos deixa desistir de continuar vivendo, construindo e conduzindo as nossas vidas em vitória por Cristo Jesus.
    Nessa construção de vida, precisamos de fé. A fé que vence o mundo, que vence barreiras, que vence os inimigos de sonhos. Quanto mais fé, mais perseverança e menos pessimismo. Essa é uma força que vem de dentro de nós. Sem ela não sonharíamos mais. Sem a fé não seríamos nem filhos de Deus. Não sonharíamos com o reino de Deus na terra, nem sonharíamos com o céu.
    Mas, nossos sonhos são alimentados pela nossa fé. E é assim que agradamos a Deus.
    Ora, sem fé é impossível agradar a Deus. Sem fé ninguém nada realiza. Nós poderemos ter uma excelente equipe, uma grande igreja, os melhores músicos e instrumentistas, um grande ministério, a maior reunião da cidade, etc… Contudo se não tivermos fé como agradaremos a Deus? O que realizaremos com tudo isso?
    Os nobres da Escócia, antes de sua independência, não sonhavam mais com a sua liberdade. Havia um povo vilipendiado pelos ingleses durante 10 décadas de invasão, mas era só um aglomerado de gente que não sonhava, não ousava, não realizava. Não apostavam sua fé em nada. Nem em Deus.
    A Escócia viveu refém da Inglaterra por nada mais que 100 anos! durante muito tempo a esperança não havia mais ali.
    A esperança adiada desfalece o coração,
    mas o desejo atendido é árvore de vida. (Pv. 13:12)
    Alguns cristãos costumam ser assim ao abandonar seus sonhos, planos e projetos, tão logo recebem as primeiras resistências e a falta de apoio seja material, emocional ou até mesmo espiritual, passando a viver como desistentes e frustradas pelo resto da vida.
    Quantas pessoas abandonam suas faculdades, pós-graduação, mestrados, cursinhos de inglês, informática, música etc?
    Quantos livros nós começamos a ler e nunca mais terminaremos de lê-lo?
    Muitas pessoas nem sonham em construir algo. Outras começam a construir com os primeiros tijolos e nunca mais os embuçam e suas casas nem chegam a ser pintadas. Sabe qual é o problema? Desistência. Falta de fé. Acham que não dá mais. Chega. Não preciso mais! (Que pena)!!!!
    Já pensaram se Noé tivesse desistido de construir a arca?
    Se Davi tivesse desistido de confrontar Golias?
    Se Jesus tivesse desistido de morrer por nós na cruz?
    E, se Neemias tivesse desistido de reconstruir o muro assim que recebeu a primeira carta de intimidação?
    No início do capítulo de Neemias podemos perceber que Tobias e Sambalá apenas tinham ouvido falar que Neemias estava construindo o muro de Jerusalém e por cinco vezes se revoltaram tentando convencê-lo a desistir daquela construção.
    Neemias, porém concentrado naquela obra, respondia sempre da mesma forma: Diga-lhes que não tenho tempo para as suas fofocas e ameças.
    Disse Neemias:images (23)
    “Estou fazendo uma grande obra de modo que não poderei descer!!” (Neemias. 6:3)
    Devemos ficar atentos para as estratégias do inimigo que lança mão de subversões e outros métodos para acabar com os nossos sonhos.
    Na quinta vez que Sambalá enviou mensageiros a Neemias, havia um desespero apelativo: a carta continha boatos de que Neemias estava querendo “aparecer” reconstruindo o muro de Jerusalém e convocando profetas para auxilia-lo, etc…
    Ora a carta continha subversão, calúnia, e ignorância desde o princípio. Os falsos boatos tinham o intuito de voltar o povo contra Neemias, afim de desmotivá-lo de uma vez por todas.
    Neemias, porém, não desistiu daquela obra! Ele estava determinado a obedecer ao comando de Deus até o fim. Ainda que os gentios e os nobres houvessem realizado campanhas “do contra”, o Senhor foi fiel a Neemias.
    Finalmente o muro foi concluído! Não havia nenhuma brecha
    No verso 16, desse capítulo, lemos que todos os inimigos temeram, todos decaíram nos seus próprios conceitos; porque reconheceram que por intervenção de nosso Deus é que fizemos esta obra!
    Se você está pensando que os sonhos de Neemias acabaram por aqui, sinto muito, mas você deverá ler o capítulo 7,8,9, 10, etc.. muitas realizações ainda virão: organização da cidade, do templo, dos cultos, dos louvores, escola de líderes, festas dos tabernáculos, adoração etc. Faça uma boa leitura…
    Temos muita coisa a aprender com Neemias.
    Parabéns por terem chegado até o final deste pequeno estudo. Foram determinados!

    “Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração.” (Salmos 37:4)
    Claudio Santos

    domingo, 28 de abril de 2013

    Resgatando a brasilidade da nossa fé

    Apesar de imaturo e vulnerável a modismos, o jeito brasileiro de viver a fé pode ser muito bom. O fervor com que se louva a Deus por aqui tem força de contagiar de alegria


    féSempre achei curioso o fato de o código de acesso telefônico para os Estados Unidos ser 01 e o do Brasil, um longínquo 55. É que, na nova ordem globalizada, eles são a matriz. Merecem o primeiro lugar até na discagem direta internacional. Já o nosso número pode significar simbolicamente a distância com que o império nos enxerga.
     
    Os americanos são verdadeiramente a nova matriz do mundo. Possuem um poder militar amedrontador, que policia mares, montanhas e florestas do planeta. Sua moeda é o referencial financeiro dos mercados. Investem mais dinheiro na ONU que qualquer outro país e assim podem vetar ou aprovar moções da comunidade internacional. Publicam mais livros, lideram em investimentos em pesquisa tecnológica e assim possuem o maior número de cientistas detentores do Prêmio Nobel. Quando queremos nos divertir, assistimos aos filmes que eles produzem. Quando os países pobres enfrentam apuros financeiros correm para Nova York pedindo um novo empréstimo. Os americanos são tão poderosos que conhecem pouco o que acontece em outros países. Eles se bastam – muitos continuam achando que Buenos Aires é a capital do Brasil e que cobras ainda passeiam por nossas cidades.
     
    Os brasileiros idolatram a América. Avaliamo-nos, cabisbaixos, como um povinho medíocre destinado a ser vassalo de uma grande potência. Preferimos suas músicas, embora não entendamos a letra. Não valorizamos devidamente nossa arte, cultura e história. Milhares já emigraram para lá. Aceitam lavar pratos e chão de cozinha pelos dólares escassos por aqui. Achamos que os parques de diversão americanos são mais interessantes que nossas praias de areia branca com sol quente e água morna.
     
    Recentemente visitei uma famosa faculdade bíblica nos Estados Unidos. Gastei algumas horas na livraria. Maravilhei-me com a quantidade de títulos publicados, encantei-me com a profundidade teológica e a seriedade com que abordam diversos temas. Porém, entristeci-me ao constatar que não havia nada, em nenhuma prateleira, de autores latino-americanos. Brasileiros então, nem se fala! Lá na sede do império não se sabe quase nada sobre os evangélicos latino-americanos, a não ser rumores de que um grande avivamento ocorre por aqui. Os evangélicos se distanciam da cultura americana como o Conde Zinzendorf e sua misteriosa Morávia da realidade atual. Indignei-me quando li o famoso Este Mundo Tenebroso, de Frank Perreti. A trama do livro é a batalha espiritual que acontece em uma cidadezinha americana do interior que seria dominada por uma seita da Nova Era. No último capítulo, os demônios que animavam a religiosidade da Nova Era são finalmente vencidos e expulsos. Mas para onde eles vão? Para o Rio de Janeiro!
     
    Nessa última visita aos Estados Unidos, preocupei-me em assistir aos programas dos televangelistas, conversar com os evangélicos sobre política e ouvir o conteúdo das pregações. Espantei-me ao perceber como os programas (principalmente os carismáticos) procuram imitar as grandes produções hollywoodianas. Os pastores se produzem com gel no cabelo e vestem ternos caríssimos. Suas esposas, carregadas de maquiagem, parecem personagens de outro planeta. Algo destoa quando falam do Jesus de Nazaré, que foi simples e viveu uma vida singela. O conteúdo dos sermões tem duas polegadas de espessura. As megaigrejas são construções suntuosíssimas, com luminárias de cristal, tapetes maravilhosos e assentos confortabilíssimos. Financiadas com empréstimos a juros baixos, erguem-se à beira das auto-estradas como símbolos da parceria de Mamom e Jeová, que a cultura americana promove tão bem.
     
    Os evangélicos americanos gostam muito do Partido Republicano. Veneravam o Bush filho e odeiam o presidente Obama. Acreditam que a sorte do país está ligada à obrigatoriedade da prece nas escolas, à proibição do aborto e à denúncia da homossexualidade como perversão. Não lhes interessa muito a emissão de gás carbônico na atmosfera (a maior do mundo), o descaso com a epidemia de Aids na África e a desigualdade nas relações comerciais com os países miseráveis do planeta. Nenhuma denúncia é ouvida dos púlpitos americanos quando sobretaxam as importações e subsidiam a agricultura, falindo a economia primária das nações pobres. O american way of life (estilo de vida americano) e o evangelho são irmãos siameses. Quase impossível de se separarem!
     
    O movimento evangélico brasileiro repete o mesmo comportamento nacional. Também se vê com autodesprezo. A grande maioria dos livros teológicos ou de espiritualidade é tradução dos best-sellers americanos (alguns rasos e descontextualizados). Traduz  músicas e se maravilha com o poder espiritual de evangelistas pop starr. Convida pastores americanos para ministrar em congressos sobre espiritualidade porque os consideram mais íntimos de Deus. Eles ensinam métodos de crescimento da igreja e alguns chegam por aqui com pretensa autoridade apostólica, soprando sobre os auditórios para que pessoas caiam. Balançam o paletó, acreditando que uma onda espiritual despertará o povo. A ironia disso tudo é que aqueles que ensinam sobre espiritualidade vêm de subúrbios limpos, moram em casas calafetadas no inverno e refrigeradas no verão. Nunca presenciaram uma cena de violência urbana, jamais foram assaltados. Não gastam mais que 15 minutos no trânsito e convivem com uma congregação com renda per capita de mais de 50 mil dó
    lares por ano. Só porque conseguiram aumentar a congregação para mais de 2 mil membros, vêem-se habilitados a ensinar como fazer uma “evangelização explosiva” (sic). Habilidosos em manipular um auditório entorpecido pela euforia religiosa, acham que podem exportar uma “nova unção” que derruba gente no chão.
     
    Eu gostaria de ser mentoreado sobre espiritualidade por um pastor que ora, lê as Escrituras e medita nelas a partir da periferia das grandes cidades do Brasil, verdadeiras zonas de guerra. Porque sou brasileiro, prefiro ouvir de pastor-teólogo que cuida de congregações lotadas de gente desempregada e aflita com a instabilidade da economia. Porque também convivo com a dura realidade da violência, quero aprender a aconselhar com pessoas que sabem o que é cuidar de homens e mulheres que já testemunharam chacina ou já foram assaltados à mão armada.
     
    Prefiro conversar com um desses plantadores de igrejas anônimos que construíram várias pequenas igrejas sem recursos a ouvir de teóricos sobre o método gerencial mais eficaz que faz uma igreja crescer numericamente;  mas nunca plantaram, eles mesmos, uma comunidade sequer.
     
    Apesar de imaturo e vulnerável a modismos, o jeito brasileiro de viver a fé pode ser muito bom. O fervor com que se louva a Deus por aqui tem força de contagiar de alegria. As diversas expressões missionárias, mesmo ainda meio indisciplinadas e anárquicas, podem se mostrar frutíferas. O pipocar contínuo de igrejas que se estabelecem nas redondezas pobres das grandes cidades não é capaz de contribuir para reduzir violência, aumentar alfabetização e desenvolver maior cidadania? Sobejam exemplos de missões que alcançam prostitutas e travestis. As igrejas não têm como auxiliar no reconhecimento da dignidade de gente esquecida?  Os galpões velhos, os cinemas abandonados, lugares outrora esquecidos que viraram templos, são espaços simbólicos da capacidade de incursão do Evangelho em setores esquecidos da sociedade.
     
    O Brasil evangélico poderia ser um contraponto à complacência cristã do Primeiro Mundo. Afinal de contas os cristãos do sul continuam com taxas de crescimento entre as maiores do mundo. Com um zelo missionário invejável por que não mobilizar mais ações de cidadania?  Se a capacidade de mobilização impressiona os que se interessam em estudá-la, por que não torná-la mais engajada em direitos humanos? A instabilidade econômica forçou muitos pastores a sobreviverem dos dízimos e ofertas semanais. E esse idealismo de não ser uma igreja endividada poderia mostrar-se como alternativa ao neoliberalismo consumista que impera no Ocidente?
     
    O problema é que o movimento evangélico brasileiro reproduz o fundamentalismo acrítico, a intolerância dogmática e o espírito belicoso dos “evangelicals” do norte. E com essa postura, não se articulam muitos teólogos com intrepidez de publicar reflexões e idéias transgressivas, pastores que repartam experiências alternativas em comunidades e sequer poetas e escritores que surpreendam com meditações poeticas ou com literatura de primeira linha.
     
    Com tanta riqueza possível, sugiro que os cristãos não se deslumbrem com a “matriz”, desejando ser iguais a ela. Restam poucas alternativas para o Brasil evangélico não afundar no desgaste que a falta de credibilidade tem gerado. Entre as opções: resgatar a identidade cristã nacional; e celebrar a brasilidade, desvencilhando-se da dependência de modelos importados, que podem ter relevância lá, mas que dizem pouco para o que se vive por aqui. Gana de sucesso pode valer numa espiritualidade anglosaxônica, aqui contam os ambientes amigos, inclusívos e, por que não, lúdicos. O Deus que dança é bem vindo no Brasil.
     
    Para ser evangélico não é preciso fazer parte do Movimento Evangélico e muito menos do “Evangelical Movement”. Mãos à obra, pastores, seminaristas, cantores, missionários, evangelistas, escritores, poetas e professores brasileiros. Há muito que fazer!
     
    Soli Deo Gloria
     
     
    - Ricardo Gondim

    sábado, 27 de abril de 2013


    Eu não mereço, mas eu aceito

    A Graça é a experiência não do mérito, mas da dignidade de ser. Feliz é quem aprende a desfrutar sem merecer

    Fonte: Guiame


    graça de deus“Eu não sou digno de sequer desamarrar sua sandália”. 
    João 1
     
    Há duas maneiras de falarmos de dignidade, uma decorrente do mérito, outra, da função. João sabe que não fez nada para merecer, é disso que está falando.
     
    A dignidade decorrente da função, tem a ver com o que se pode fazer por causa daquilo que se é. Ele havia sido escolhido para preparar o caminho de Jesus, não porque merecia, mas porque Deus quis. Aceitou.
     
    Nós não fazemos por merecer o que é bom, por mais que muitas vezes pensemos que sim. Mas nós somos dignos do que é bom, por mais que muitas vezes pensemos que não. 
     
    Deus nos fez para vivermos o amor, para vivermos em paz, para vivermos o bem, somos dignos dessas realidades, faz parte de nossa função de ser humano. Não fazemos por merecer, mas somos dignos, simplesmente porque somos feitos para isso.
     
    A Graça é a experiência não do mérito, mas da dignidade de ser. Feliz é quem aprende a desfrutar sem merecer.
     
     
    - Alexandre Robles
    via Facebook
     

    sexta-feira, 26 de abril de 2013


    "Conversão é concordar com Deus sobre quem somos"

    Pseudo adoradores enganam-se ao tentarem ministrar sobre Quem ainda não conhecem.

    Fonte: Guiame
     
     
    adorador
    Conversão sincera, verdadeira e profunda resulta em nutrir o amor prioritário a Deus e em serviço incansável ao próximo. Fé sem obras é morta.
     
    Conversão é mudança de direção, de mentalidade, de objetivos, de agenda. É mudança de atitude e de caráter. Viver como Cristo e para Ele.
     
    Conversão é decisão consciente de seguir e obedecer a Cristo e não a um deus construído por interesses pessoais ou do mercado religioso.
     
    Conversão é concordar com Deus sobre quem somos, quem Ele é, para que vivemos, o que precisamos ser e o que esperamos. Crer e praticar a fé.
     
    Conversão nos leva a desejar que o evangelho prospere. Que pessoas se arrependam de seus pecados, busquem o reino de Deus, vivam para Sua glória.
     
    Pseudo adoradores precisam se converter a Cristo antes de tentar adorá-Lo. Enganam-se ao tentarem ministrar sobre Quem ainda não conhecem.
     
     
    - Nelson Bomilcar

    quarta-feira, 24 de abril de 2013


    Existe somente um reino de Deus de salvação


    Fonte: Guiame
     
     

    marionete
     
    Todo ser que respira louve ao Senhor. Em São Paulo, respira hoje mais o OZÔNIO poluente. Descaso do governo, morremos mais rápido cada dia.
     
    Maquinam o mal a cada dia. O governo ditatorial mensaleiro petista faz mais manobras para livrar Genoíno, Dirceu, JPaulo Cunha da prisão.
     
    Inflação em todas as direções. Os índices são manipulados o tempo todo. A mentira é componente fundamental no discurso de governantes.
     
    Existe somente um reino de Deus de salvação, justiça e paz sendo implantado. Atrapalham os reinos eclesiásticos humanos de poder, soberba e $.
     
     
     
    - Nelson Bomilcar

    terça-feira, 23 de abril de 2013


    Um convite e uma promessa

    Sem o pastor, andamos em círculos, sem propósito ou direção

    Fonte: Guiame
     
     

    direçãoEm nossa rotina diária, com tantos afazeres e prazos, pouco paramos para olhar ao redor, rever a direção para onde estamos nos dirigindo e avaliar os nossos passos. 
     
    Menos ainda para contemplar a natureza, sentir empatia com as pessoas que estão sofrendo bem perto de nós, dirigindo-lhes uma palavra, ou simplesmente dando-lhes um abraço apertado.
     
    Mas, quando somos sacudidos pelas perdas e frustrações, somos obrigados a parar. De tão abalados, sentimos nossos pés se arrastarem pela vida.
     
    Entorpecidos, nos vemos em meio a uma névoa que faz com que diminuamos os passos. Então, olhamos ao redor em busca de conforto, de novas forças que nos deem esperança para continuar numa nova direção.
     
    Somos como ovelhinhas, míopes, dependentes e indefesas. Sem o pastor, andamos em círculos, sem propósito ou direção.
     
    Por isso precisamos olhar para Jesus pedindo-lhe que nos ajude a dependermos dele a cada passo, para que possamos viver cada dia de maneira útil, completa e sendo de grande bênção para outras vidas.
     
     
    - Hernandes Dias Lopes

    segunda-feira, 22 de abril de 2013


    Falta-te uma Coisa

    “Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Lucas 12:31). O que está faltando para...

  • Falta-te uma Coisa
    “Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Lucas 12:31).
    O que está faltando para você agora? Já parou pra pensar? Você nasceu, comeu, bebeu, cresceu, viveu, estudou, aprendeu, trabalhou, obedeceu as regras da sociedade, prosperou, acumulou bons lucros, casou, teve filhos e filhas… A vida passando…. Mas, falta-te ainda alguma coisa?
    Conheço a história de um homem, que praticava uma vida religiosa bem disciplinada, obedecia todas as regras da sociedade e da religião de sua época, praticava a lei de Moisés, os dez mandamentos, era aplicado aos estudos, tinha muitas posses, dinheiro e bens.
    Esse homem, porém tinha algumas dúvidas sobre a vida, principalmente, a vida depois da morte, a vida eterna, sobre a sua herança fora da terra… Isso o preocupava: O que fazer agora?
    Ele procurou um grande mestre de sua época, alguém que anunciava coisas novas sobre o reino de Deus e a vida eterna, e perguntou – “Mestre, o que fazer para herdar a vida eterna? “E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me. (Marcos 10:21-22).
    E, a história continua..
    sem fe

    “… Mas, o homem, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades.
    Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!
    E os discípulos se admiraram destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no reino de Deus!
    É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.
    E eles se admiravam ainda mais, dizendo entre si: Quem poderá, pois, salvar-se?
    Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis.
    E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos, e te seguimos.
    E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho,Que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna.
    Porém muitos primeiros serão derradeiros, e muitos derradeiros serão primeiros.”
    (Marcos 10:22-31)
    Veja bem, a Bíblia diz que esse homem ainda era jovem. Ele teve a chance de se tornar um herdeiro bem agalardoado no reino dos céus, aceitando ao convite de ser mais rico ainda. Mas, o seu coração estava aplicado nas fixações passageiras da terra. Ao seguir a Jesus, ele poderia ao menos ter dedicado o seu tempo aos necessitados, pois era isso que Jesus fazia.
    Certamente que a preocupação daquele homem não era com os necessitados e, sim com as suas propriedades. Afinal, era um homem de negócios e estava muito mais preocupado com os seus bens, suas atividades comerciais, suas finanças, sua herança.Deus age em nosso favor_thumb[9]
    Ainda que sua herança e seu legado sejam repassados para seus filhos e netos, de geração para geração, isso é lindo e aconselhável, sim, mas não é eterno! Que legado você quer deixar para a sua geração?
    “Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.” (2 Coríntios 4:18)
    A riqueza que aquele jovem possuía, a vida religiosa que levava, seus conceitos sobre a vida, e todo o seu conhecimento sobre os seus negócios, não o salvariam. Entre o tesouro eterno e a riqueza passageira, ele resolveu escolher o último.
    Aonde está o seu coração? Aonde está o seu tesouro? Em que você tem empreendido toda a sua força? Em quê tem aplicado toda a sua vida? Será que no fim terá mesmo valido a pena?
    Não, não! O evangelho do reino de Deus não anuncia a pobreza, a ruína, nem a destruição. Mas, a humildade e a verdade! Você não está sendo condenado pela sua prosperidade! Não é isso! A lição que Jesus quis dar àquele homem foi a necessidade de algo mais importante do que aquilo que ele já havia conquistado.
    Como diz a Bíblia: “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” (Mateus 16:26).
    Havia um perigo na vida daquele homem que Jesus enxergava e estava claramente testando sobre as prioridades da vida. Jesus sabia, se ele tem o dom de acumular riquezas, vou propor a ele um tesouro imensurável, algo que aquele jovem ainda não havia alcançado. Um tesouro que ladrão nenhum rouba, nem traça corrói.
    “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam;” ( Mateus 6:19).
    O que você quer mais? Aonde quer chegar? Quer alcançar quais horizontes? Ah, já alcançou tudo? Falta-te uma coisa?
    Olhe ao seu redor, aonde estão os corações de nossa gente? Com quê eles estão preocupados hoje? Será que inverteram os ensinamentos de Jesus: Buscai em primeiro lugar todas estas coisas e o reino de Deus vos será acrescentado?
    Que coisas você tem buscado?
    “Já estais fartos! já estais ricos! sem nós reinais! e quisera reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco!” (1 Coríntios 4:8).

    Acho que já sei, você acha isso bobagem, e acha que estudou muito, e já sabe de tudo, né?
    “Mas, Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis.” (Lucas 6:25).
    O ser humano sempre tem uma necessidade a mais a ser saciada na vida! um grande exemplo na história moderna é a construção esbanjadora da cidade de Dubai1. Aquele jovem rico saciava uma vida eterna, contudo, comprovadamente, não ouviu de Jesus o que achava que o salvaria; a religião, as boas práticas e, principalmente a riqueza não poderiam recompensar esse tesouro maior.
    Nada pode comprar a vida eterna! Já foi paga na Cruz e custou muito caro, o sangue de Jesus. Um preço incalculável!
    Nada pode substituir a Cruz de Cristo, nem conhecimento, nem religião, nem obras, nem bens. Nada! Somente a sua fé neste rico sacrifício de Cristo é que poderá salvá-lo. A fé em Cristo foi o que faltou ao jovem rico de nossa história de hoje.
    MUDANÇA E REGENERAÇÃO NO ENTANTO, É QUE O QUE CONSOLIDA ESSA FÉ! Deus age em nosso favor_thumb[9]Mas, você pode saciar-se, sim, de Jesus e dos tesouros do reino de Deus desde que o seu coração esteja aplicado nas coisas certas.
    “Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.” (Lucas 12:34)
    Ora, conheço a história de outro que era bem aventurado… Bom, mas esta fica para a próxima!
    Que o Espírito Santo de Deus te ilumine a alma rica e poderosamente em nome de Jesus, AMÉM!

    Claudio Santos

    domingo, 21 de abril de 2013


    Ingratidão

    Vivemos num mundo tão egoísta que o que prevalece não são as boas recordações e sim as más lembranças

    Fonte: Guiame
     
     

    vazio“Ao entrar numa aldeia, saíram-lhe ao encontro de dez leprosos... um dos dez, vendo que fora procurado, voltou, dando glória a Deus em alta voz,... então Jesus lhe perguntou: não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove...?” Lucas 17. 11-19
     
    O que é gratidão?
    Gratidão é reconhecer que alguém nos ajudou, que alguém nos estendeu a mão, que alguém fez alguma coisa por nós. É reconhecer que alcançamos uma vitória, porque alguém segurou as nossas mãos e nos puxou para cima.
     
    E o que é ingratidão?
    Segundo o dicionário, é característica de uma pessoa estéril, desagradável, que não correspondeu às expectativas. O Senhor tem falado muito ao meu coração sobre ser grato pelas bênçãos que Ele nos tem concedido. Tudo que temos recebido, tem origem no amor de Deus, no seu cuidado para conosco. Quando somos ingratos com alguém, demonstramos ingratidão para com o próprio Deus.
     
    “Não digas, pois, no teu coração: a minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas.” Deuteronômio 8.17-18
     
    “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das Luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação.” Tiago 1.17
     
    Se não fosse o favor do Senhor, seríamos como aqueles leprosos. A palavra de Deus diz que os dez leprosos receberam a bênção de Deus. Todos eles foram curados. Contudo, a Bíblia diz que apenas um voltou – o samaritano. Aquele homem considerou ser prioridade agradecer a quem lhe tinha beneficiado. Em nossa sociedade, a gratidão é uma virtude rara.
     
    Muitas vezes, fazemos dez favores para uma pessoa, mas se negamos o décimo primeiro, ela se esquece do que fizemos anteriormente. Vivemos num mundo tão egoísta que o que prevalece não são as boas recordações e sim as más lembranças.
     
    Às vezes, na mesma família, com dez membros por exemplo, somente um é sempre agradecido.
     
    O samaritano, o mais pobre de todos, aquele que ninguém esperava que fosse voltar, deu meia volta em direção àquele que o havia curado.
     
    Temos que nos espelhar na atitude desse homem e sermos agradecidos em tudo, não nos esquecendo daqueles que nos fizeram bem e que estiveram ao nosso lado. A gratidão é a mais bela flor que pode brotar da alma de um homem. Não é apenas a maior das virtudes, mas a fonte de todas elas. Peçamos a Deus um coração agradecido, pois assim, estaremos agradando ao Senhor. Deus tem duas moradas certas: nos céus e nos corações agradecidos.
     
    Extraído do livro Ingratidão
    Pr. Jorge Linhares

    sábado, 20 de abril de 2013


    A vida diária de um apóstolo de verdade

    Paulo insistia que Deus requeria dos apóstolos somente que fossem fiéis, e não que fossem bem sucedidos, diante da tentação de muitos de compararem os ministérios dele, de Apolo e de Pedro (1Co 4:1-3)

    Fonte: Guiame
     
     

    apóstolo pauloAs cartas que Paulo escreveu à igreja de Corinto são as de maior cunho pessoal e que mais revelam como era a vida daquele que é considerado o maior apóstolo do Cristianismo, data vênia Pedro e os papistas.
     
    Como era a vida diária de Paulo, um apóstolo de Cristo?
     
    - evitava batizar muita gente, para que não se formasse um fã clube em torno do seu nome (1Co 1:14-17);
     
    - evitava a ostentação de linguagem na pregação pelo mesmo motivo e pregava somente a Cristo e este crucificado (1Co 2:1-5).
     
    - a razão é que ele queria evitar que pessoas se agregassem à igreja impressionadas por seus talentos e carismas e não pela fé em Jesus Cristo (1Co 2:5).
     
    - ficava lembrando seu rebanho de que ele era um mero servo, junto com outros, e que seu sucesso em ganhar pessoas para Cristo se devia tão somente à graça de Deus e não a méritos próprios (1Co 3:5-9).
     
    - insistia que Deus requeria dos apóstolos somente que fossem fiéis, e não que fossem bem sucedidos, diante da tentação de muitos de compararem os ministérios dele, de Apolo e de Pedro (1Co 4:1-3).
     
    - era constantemente considerado – inclusive por pessoas que faziam parte das próprias igrejas que havia fundado – como condenado a morte, espetáculo ao mundo e aos anjos, louco, fraco e desprezível (1Co 4:9-10).
     
    - em diversas ocasiões passou fome, sede e nudez; foi esbofeteado e não tinha moradia certa ou casa própria (1Co 4:11)
     
    - trabalhava até cansar com as próprias mãos para garantir o seu sustento (1Co 4:12).
     
    - era perseguido, injuriado, caluniado e considerado o lixo do mundo, mas não respondia nem revidava a nenhuma destas provocações (1Co 4:13).
     
    - muitos achavam que ele não tinha o direito de receber sustento da igreja e nem de se fazer acompanhar de uma esposa nos trabalhos missionários intensos e cansativos. Por isto, ele trabalhava para se sustentar e se recusava a receber salário, ofertas, dízimos e contribuições das igrejas, quando fazer isto pudesse lançar dúvida sobre suas intenções (1Co 9:1-12).
     
    - pregava e evangelizava nas igrejas de graça, sem nada pedir e nada receber, para não colocar empecilho ao Evangelho de Cristo (1Co 9:15-18), pois seu alvo era ganhar o maior número possível de pessoas.
     
    - preocupava-se em ser irrepreensível, em controlar-se e manter suas paixões e desejos debaixo de controle, para poder ter autoridade para pregar (1Co 9:25-27).
     
    - enfrentou a morte várias vezes no trabalho missionário, e em algumas delas considerou que sua hora de morrer tinha finalmente chegado (2Co 1:8-9).
     
    - passava por constantes sofrimentos e angústias de coração por causa das igrejas e dos crentes a quem amava e por quem se preocupava individualmente (2Co 2:4).
     
    - perdoava e pedia o perdão dos outros para aqueles que o haviam ofendido e prejudicado o seu trabalho (2Co 2:7-8).
     
    - quando era necessário mostrar as suas credenciais de apóstolo, apontava para as multidões convertidas pelo Evangelho da cruz que pregava com simplicidade e no poder do Espírito (2Co 3:1-4).
     
    - tomava o maior cuidado para não adulterar a mensagem do Evangelho, não andava com astúcia e nem procurava enganar seus ouvintes para tirar proveito financeiro deles (2Co 4:1-2).
     
    - vivia como um condenado à morte, levando em seu corpo o morrer de Jesus na forma de privações, perseguições, sofrimentos, calúnias e injúrias, como meio da vida de Cristo se manifestar através dele (2Co 4:7-15).
     
    - sua esperança e expectativa não estavam aqui, nas riquezas, propriedades e bens, mas o tempo todo ele faz menção da glória celestial, das coisas invisíveis e eternas que ele aguardava como recompensa de seus sofrimentos e trabalho (2Co 4:16-18).
     
    - quando precisava se recomendar aos ouvintes como ministro de Cristo incluía em seu currículo as muitas aflições, angústias, privações, açoites, prisões, tumultos, vigílias e jejuns no trabalho do Senhor (2Co 6:4-10).
     
    - ainda nesta lista incluía os 39 açoites recebidos dos judeus pelo menos 5 vezes, ser fustigado com varas 3 vezes, 3 naufrágios, apedrejamentos, perigos de salteadores e assassinos, além do peso constante da responsabilidade das igrejas que pesava sobre seus ombros (2Co 11:29).
     
    - passou privações e teve de trabalhar arduamente para não ser pesado às igrejas onde receber oferta seria dar motivo para a acusação de mercenário (2Co 11:7-9).
     
    - apresentava como motivo de gloria o fato de que uma vez teve que fugir de uma cidade escondido em um cesto e descido pelos irmãos pela muralha, para poder escapar com vida (2Co 11:30-33).
     
    - lutava diariamente com um doloroso espinho na carne, que o abatia e fazia sofrer e clamar a Deus, mas sem resposta a não ser a provisão da graça para poder suportá-lo (2Co 12:7-10).
     
    Muitos se consideram sucessores dos apóstolos, aqui e em Roma. É só comparar...
     
     
    - Augustus Nicodemus
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