Inocência:As crianças não possuem uma maturidade para fazer certas coisas. Elas, por exemplo, não conseguem tomar uma decisão importante sozinhas, ou responder sobre determinados assuntos, como o sexo por exemplo. A inocência que há nelas precisa existir também em nós. Precisamos ser maduros sim, mas nas coisas que produzem edificação para as nossas vidas. Para as coisas que procedem do mundo, e nos levam para longe do Senhor, para elas não, nós não podemos ser maduros, devemos ser inocentes, inocentes de tudo o que vem do mal.
Gratidão por pequenas coisas: As crianças são seres simples. Elas se contentam com pouco. Agradecem apenas por você dá-las um simples pirulito, por exemplo. E se você as oferecer uma empresa grande em troca desse pirulito, é bem capaz de que elas não troquem. Somos totalmente o contrário disso. Nosso coração, muitas vezes, não está agradecido pelos pirulitos que Deus nos tem dado. Pensamos que esses “doces” não passam de meras obrigações de Deus para conosco. Estamos sempre buscando as grandes empresas que Deus pode e “tem” que nos dar. Não é assim que Jesus nos ensina. Precisamos parar de buscar ajuntamentos de riquezas aqui na terra, e devemos nos preocupar com o que teremos lá no céu como nosso patrimônio. Lá, as traças não destroem e o ladrão não pode roubar o que conquistamos. O nosso coração deve ser mais agradecido. Precisamos nos contentar com o pouco que temos, que aliás nem é tão pouco assim. O fato de viver já é um bom motivo pra comemorar. Como dizem por aí, o que eu ganho na vida é lucro, afinal, de nada merecíamos.
Uma grande proximidade do pai: Quando crianças, por sermos dependentes dos nossos pais e não possuirmos maturidade suficiente para vivermos sozinhos, a casa do Pai é nossa estadia. Quando crescemos buscamos sempre ir por novos caminhos, morando em novos locais, habitando sozinhos ou na companhia de alguém que passamos a conhecer. No reino espiritual precisamos, como crianças, vivermos na casa do Pai, totalmente dependentes dEle. O nosso grande erro muitas vezes é achar que já somos grandes o suficiente para lutarmos por nós mesmos, e decidimos viver longe do Pai. Como já foi dito, já não vivemos, mas Cristo vive em nós. Nunca alcançaremos a maioridade no reino espiritual, pois aqui na terra o nosso dever é viver na casa do Pai, e na Glória, lá mais do que tudo, iremos viver literalmente na casa do Pai. Ou seja, nunca podemos achar que já está na hora de cortar o cordão umbilical que nos une a Deus. Ele sempre nos acompanhará, ao contrário dos nossos pais terrestres.
Viver como crianças pode não parecer fácil para nós, que já somos “crescidos”, mas é um desafio que o Senhor nos entrega. Não se ache grande demais, pois a porta que leva à salvação é muito estreita e você pode não passar por ela. Seja humilde para reconhecer o poder de Deus na sua vida. Lembre-se também que como um Pai repreende e corrige seu filho, assim Deus nos trata segundo a sua vontade, para que venhamos crescer e nos tornar pessoas maduras com almas de crianças. Experimente viver hoje mesmo como criança, como criança no Reino de Deus.
Em Cristo,
Tadeu Ribeiro
tadeuribeiro@portaldt.com
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