segunda-feira, 12 de maio de 2014

Uma geração de azeite e vinho

Por Fernando Cintra

Uma geração de azeite e vinhoUma geração de azeite e vinho
Não precisamos de líderes ou pessoas loucas, mas servos que, sabendo a verdade, possam tomar a iniciativa e realizarem a obra que irá glorificar ao Pai, custe o que custar.
Nem sempre é fácil fazer o que precisa ser feito, assumir compromissos que cumpram a agenda de Deus para o mundo e para as nossas próprias vidas. Mas independente do quanto é difícil, precisamos agir em conformidade com os princípios espirituais que a Palavra de Deus nos ensina. É preciso coragem. Não precisamos de líderes ou pessoas loucas, mas servos que sabendo a verdade possam tomar a iniciativa e realizarem a obra que irá glorificar ao Pai, custe o que custar.
Precisamos de líderes que ajudem no soerguimento de uma denominação que luta para se preservar da iniquidade, para fazer justiça, para exercitar a compaixão cristã com todos os que sofrem e por isso paga um alto preço. Precisamos de obreiros que pertençam a uma geração de azeite e vinho. Que sabendo o que é certo, deixam o discurso, as críticas passivas e realmente assumem, mesmo não estando no centro da ‘religião’, sua parcela de contribuição, lutando uma luta contra o preconceito, a falência, o descaso, enfim, a própria morte.
Estou pensando sobre a parábola do bom samaritano, contada por Jesus, narrada por Lucas 10:29-37. Tem tudo a ver com nossa postura diante do outro.
Conforme a história, havia um homem que foi espancado e estava à beira do caminho, quase morto. O primeiro personagem citado por Jesus foi o sacerdote. Ele viu, diz a narração, e passou de lado. Sabe-se que se ele parasse para ajudar teria grandes consequências em seu ministério que atingiria sua reputação e sua própria sobrevivência. Não era qualquer homem caído a beira do caminho, era um quase morto, e isto para um judeu era muito sério. E se quando fosse ajudar ele morresse? Ficaria impuro pela lei. Teria que voltar ao templo, lá seria disciplinado por seus superiores, teria que entregar suas roupas sacerdotais e ficaria sem a sua função por um período de tempo. Além do mais, receberia as críticas e até se sentiria sujo por ter tocado na escória da sociedade.
O sacerdote não ajudou o homem caído porque perderia seu status quo, porque teve medo e por falta absoluta de amor, compaixão. Passou longe mesmo estando perto. Era religioso, mas não tinha o azeite e o vinho que deveria ter como sacerdote. Porque não tinha, não pode atar as feridas do pobre homem. Que continuou a agonizar.
Em seguida um levita agiu da mesma maneira. Se o seu chefe fez o que fez por que ele faria diferente?  Não fez. Repetiu o padrão. Passou longe. Uma religião hierárquica é assim mesmo: se o cabeça não tem remédio para cura quem vem abaixo também não tem. Faltou azeite e vinho.
Quando tudo parecia perdido na vida do homem, surgiu alguém que pertencia à raça considerada pior do que um animal para um judeu: um samaritano.  O que essa história, que sai diretamente da boca de Jesus, nos surpreende é o fato dele ter consigo azeite e vinho, algo que era peculiar aos dois que passaram antes pelos ofícios que desempenhavam e não a ele. Tendo, usou para ajudar a curar as feridas do outro. Foi além, colocou o homem sobre a cavalgadura deixando-o na estalagem, passando com ele uma noite e se comprometendo financeiramente com que nem conhecia.
Jesus perguntou ao seu ouvinte, doutor da lei: “Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?” Ele disse: “O que usou de misericórdia para com ele”.
É interessante que, mesmo diante da constatação do fato, o entendido da lei não diz: o samaritano, mas o que usou de misericórdia. Na verdade, temos aqui um quarto personagem que não aprendeu a ter azeite e vinho e que mesmo diante da orientação de Jesus, vá e faze da mesma maneira, tudo indica que não foi.
Uma parábola tem sentido próprio. Quem tem ouvidos, ouça o que Jesus está dizendo. Que nossa atitude seja como a do samaritano, com azeite e vinho para curar, a fim de que não haja tantos caídos à beira do caminho.

Um comentário:

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