Vós sois o sal da terra e a luz do mundo’… (Mt. 5:13-14
‘Assim resplandeça também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos céus’. (Mt. 5.16).
‘Ao entrardes numa casa, dizei antes de tudo: Paz seja nesta casa!… Anuncia-lhes que está próximo o reino de Deus… Quando, porém, entrardes numa cidade, e não voz receberem, retirem-se pelas ruas e diga-lhes que nem o pó que ficou em seus pés é proveitoso. Ainda assim, anuncia-lhes que o reino de Deus está próximo!’ (Lc. 10:5-11).
DE GRAÇA RECEBESTES, DE GRAÇA DAÍ’ (Mt. 10)
‘Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o também o vosso coração’ (Mt. 6.21)
Quem são os verdadeiros ministros de Cristo segundo a Bíblia?
Quais são suas qualidades? Qual a missão deles?
Vamos aprender com o Apóstolo Paulo:
Os verdadeiros ministros de Deus têm a humildade como principal característica de servo do SENHOR. Além disso, segundo a Bíblia, no interior do coração do ministro de Deus ainda devem existir outros aspectos de um santo caráter:
A MISSÃO DOS MINISTROS DE CRISTO
A missão de todos os chamados de por Deus para realizar sua obra, especialmente por meio da pregação do evangelho, apóia-se em três pilares:
Todo servo no trabalho do Senhor é pequeno, humilde, seja qual for a sua posição. Só o Eterno Deus é infinitamente grande. Se alguém pensa ser grande, deve repensar sua posição diante de Deus!
O verdadeiro servo de Deus não tem vontade própria; seu prazer e realização estão em fazer a vontade do Senhor, por amor, gratidão, e privilégio
2. Mordomia. O apóstolo Paulo e seus companheiros de ministério não se consideravam donos da obra de Deus, mas mordomos do Senhor. O obreiro cristão não é dono da obra, serviço ou trabalho que ele faz para Deus na igreja.
O ALTÍSSIMO DÁ OBREIROS ÀS IGREJAS (Ef. 4.11), MAS NÃO DÁ IGREJA AOS OBREIROS COMO PROPRIEDADE SUA.
A IGREJA (At. 20.28), O REBANHO (I Pe. 5.2) E A OBRA PERTENCEM AO SENHOR ( I Co. 15.58).
3. Fidelidade. Cadadespenseiro de Deus deve encontrar-se fiel diante de Deus (I Co 4,2; Mt 24.45). De nada adianta pregar aquilo que não se vive. Os ministros de Cristo devem cumprir suas palavras e promessas dirigidas às pessoas. Este é o tipo de falha que mais tem assolado a liderança das igrejas nos dias de hoje: Promete-se o que não se cumpre. Jesus mesmo nos ensinou que nossa palavra deve ser “SIM” ou “NÃO”, o que disso passar é pecado.
A AVALIAÇÃO DOS MINISTROS DE CRISTO
Disse Paulo à Igreja em Corinto: “Todavia a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo. Porque em nada me sinto culpado;
mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o SENHOR. Portanto nada julgueis antes do tempo, até que o SENHOR venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações;
e então cada um receberá de DEUS o louvor” (I Co. 4.3-5).
O Juízo dos Outros – (V. 3)
Paulo declarou que pouco se importava com a avaliação dos coríntios a respeito dele e do seu ministério. Ele não permitia que tais juízos influenciassem sua fé e conduta.
O Juízo próprio – (V.3)
Paulo também não dependia de juízo próprio: “nem eu tampouco a mim mesmo me julgo” (V.3). O juízo próprio também é perigoso porque a pessoa facilmente sanciona as suas próprias opinões, aprova a sua própria conduta e acalenta seus próprios erros.
O Juízo de Deus (V.5)
Como servos do SENHOR, Paulo e seus companheiros de ministério deveriam ser avaliados e julgados pelo seu Senhor e Mestre, e não pelos coríntios. Não existe obreiro perfeito, assim como também não existe congregação perfeita.
O Juízo do Tribunal de Cristo
“Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que o SENHOR venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e , então, cada um receberá de Deus o louvor” (I Co. 3.13-15; II Co. 5.10; Rm 14.10-12).
Como se dará esse juízo?
A Bíblia afirma que “todos”, sem exceção, seremos julgados ( II Co. 5.10; Rm 14,10,12).
Trata-se de julgamento e recompensa ( ou perda de recompensa) das obras, trabalho, serviço, desempenho e testemunho cristão. Este fato acontecerá nos lugares celestiais, a saber no Tribunal de Cristo.
O julgamento não diz respeito ao destino eterno do crente, mas às suas obras. O cristão jamais será julgado como filho de Deus (Jô 1. 12,13; 5.24; Rm 8.1), mas o será como servo.
Filho de Deus, no sentido de salvo pelo sangue de Cristo, só há um tipo, mas de servo, há vários tipos. Isto será notório naquele grande dia!
“ E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem aventurados os mortos que, desde agora, morrem no SENHOR. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam” (Apocalipse 14:13)
Claudio Santos
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