Lidando com os Elogios
“Fazer elogios sinceros é uma forma simples de se relacionar com as pessoas. Saber o que fazer com os elogios...
Lidando com os Elogios
“Fazer elogios sinceros é uma forma simples de
se relacionar com as pessoas. Saber o que fazer com os elogios
recebidos é mais importante do que recebê-los. Existe um paradigma no evangelho de que cristãos não podem elogiar o próximo, nem o próximo receber algum elogio de seus irmãos. Elogiar não é pecado, e receber um elogio é algo saudável. Deus mesmo elogiou a Abel no gênesis, e elogiou também a Jesus no Rio Jordão. A Bíblia faz uma narrativa do primeiro registro de um elogio ocorrido ainda no gênesis. Lá no princípio das coisas. A História foi narrada assim:
Caim era filho mais velho de Adão, sua
função era lavrar a terra, preparando-a para dar os frutos. Abel, por
sua vez, sendo mais novo, cuidava do rebanho da família. Ambos tinham um
trabalho digno e honroso, e viviam num mesmo território. Vida comum,
rotina normal… Certo dia, porém, houve algo que mudaria para sempre a
história de vida daqueles dois irmãos. Algo sairia da rotina para romper
paradigmas da vida.
Às vezes estamos acomodados com as coisas e
conformados demais com este século. Alguém pode dizer: É melhor
deixar-me quieto! Gosto assim desse jeito! Mas, desde o princípio
podemos ver Deus preocupado a levar os seus filhos às mais novas e
diversas experiências espirituais com Ele. No reino espiritual não
existe “tá bom assim mesmo”. Observamos que o SENHOR dirige a relação da
sua criação a horizontes mais profundos com Ele. Deus requer mudanças
para maximizar uma amizade sincera com Ele. Saber lidar com essas
mudanças é o que pode fazer a diferença em sua vida.
Lá no gênesis, um dia, aquelas atividades
que religiosamente desempenhavam Caim e Abel, foram interrompidas para
uma apresentação especial. Cada um apresentaria a sua obra artística
(adoração) a Deus, um ato de louvor ao seu Santo nome. Não havia
concorrência, não era um festival de premiações. Era um tempo de culto
ao Deus Criador. Naquele palco estavam presentes dois atores e um
Expectador. Os atores tinham os seus talentos e o primeiro partiu para o
seu primeiro ato: Caim preparou uma oferta do fruto da terra e
apresentou ao SENHOR naquele palco. Agora era a vez de Abel fazer a sua
apresentação. Ele preparou a melhor ovelha do rebando e a apresentou.
Poderia ter se retirado, sem esperar elogios, contudo Abel foi além da
tarefa, deu uma caprichada a mais que seu irmão, preparou com mais
devoção o seu ato, e deu um tanto mais do melhor que havia de seu
talento: a gordura daquela ovelha fez parte de sua obra, que
representava uma honraria a mais ao Expectador. Afinal Aquele que o
assistia não era apenas um simples homem na platéia. Era um expectador
diferente. Um Rei. O SENHOR deles e Criador dos céus e da terra!
Quem melhor agradaria ao Rei? Abel. Por isso Deus o elogiou. A diferença daquele elogio mudou a história daquela família. As habilidades de Caim e Abel foram diferenciadas pela forma mais profunda de como se apresentou (adorou) Abel. Ele não se importou com a preguiça e nem com a mediocridade. Por isso foi elogiado.
Quem melhor agradaria ao Rei? Abel. Por isso Deus o elogiou. A diferença daquele elogio mudou a história daquela família. As habilidades de Caim e Abel foram diferenciadas pela forma mais profunda de como se apresentou (adorou) Abel. Ele não se importou com a preguiça e nem com a mediocridade. Por isso foi elogiado.
Ainda vejo muitos cristãos com a crise do
elogio. Nem sempre sabemos lidar com os elogios quando os recebemos. Mas
isso faz bem para a alma. Representa forte reconhecimento por algum
esforço. Isso não é ruim! Contudo, saber o que fazer com o elogio é mais
importante do que recebê-lo.
Fazer elogios sinceros é uma forma simples de se relacionar com as pessoas. É bom para a saúde mental. Estreitam laços de ternura, amor e amizade. Não causa danos morais, nem espirituais. Poucos, porém costumam fazer elogios ao próximo dada à diversidade cultural de uma sociedade, natureza de um ambiente familiar ou mesmo mitos ou costumes de uma religião.
Fazer elogios sinceros é uma forma simples de se relacionar com as pessoas. É bom para a saúde mental. Estreitam laços de ternura, amor e amizade. Não causa danos morais, nem espirituais. Poucos, porém costumam fazer elogios ao próximo dada à diversidade cultural de uma sociedade, natureza de um ambiente familiar ou mesmo mitos ou costumes de uma religião.
Saber receber elogios é uma atitude de
respeito, nobreza e cortesia. Se, gentilmente recebidos não é PECAAADO,
trata-se de uma questão de humildade. Ainda vejo alguns levitas com MEDO
ou com vergonha de receber uma palavra de agradecimento ou elogio. Ora,
é simples, seja cortês e agradeça-os. Receber um “muito bem” ou
“parabéns” não é o mesmo que dividir a Glória de Deus com você. Isso é
inconcebível e praticamente impossível. É um mito! Um “parabéns” sincero
é representado por um ato de simplicidade do autor. Quem faz o elogio
está querendo dizer: “como você é dedicado(a)”. Já um “muito obrigado”
representa: “puxa, como o seu esforço me ajudou”. Isso não é dividir a
glória de Deus, ao contrário do mito, é uma MULTIPLICAÇÃO da glória de
Deus para a vida de outras pessoas. Se você estiver abençoando as vidas,
continue abençoando e continue recebendo as bênçãos de Deus.
Também vejo muitos levitas levando a igreja à
uma adoração tão profunda, tão intensa e saudável com as suas danças,
ao um nível em que o Espírito Santo é atraído para aquele lugar de forma
especial. Muitas curas e milagres acontecem. Mas, na hora de se alegrar
com a igreja, com saltos, aplausos e gestos de júbilo ao SENHOR, viram
de costas para os seus irmãos e começam a aplaudir para as paredes!
Parece humildade, mas não é! Pode ser interpretado como uma atitude
imatura e desrespeitosa. Não, gente! Sai dessa dessa religião! Vai lá no
meio dos irmãos, pula mesmo, desce! Abraça o seu irmão, celebre, chore
de alegria com seus pais e familiares. Comunhão. Comunhão e
relacionamentos!
Já pensou se Abel tivesse virado as costas
para o elogio de Deus! Deus não está naquelas lindas paredes ou
cortinas. Ele habita NO MEIO dos louvores do seu povo! Gente, o altar é
um lugar de privilégio e não de “constrangimentos”. Não se sintam seres
inferiores, nem superiores. No reino de Deus, somos TODOS filhos e
herdeiros com Cristo.
Mas, já vi também em nossas igrejas pessoas
que não souberam lidar com isso. Depois que foram mimadas por
“autoridades”, NUNCA mais voltaram a se relacionar com os os pobres e
mortais. (tsc)!… Tive a oportunidade de conhecer pessoalmente, e
inclusive, a alegria de tocar com duas personagens muito conhecidas do
meio da música gospel no Brasil. Uma personagem se misturava com os
músicos, conversando e tendo comunhão intensa, como fazem os cristãos de
verdade. A outra personagem porém, não se aproximava, e, quando perto,
era “proibido”, sequer, tocar em seu instrumento ou em suas vestes dada a
“impureza” dos demais membros da equipe, etc. (amadureceu depois)! A
diferença é ter a mente de Cristo. Jesus era conhecido por vários
títulos como Messias, Deus Emanuel, Maravilhoso, Conselheiro, Deus
Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz. Entretanto, Ele se misturava
com o povo com toda humildade, carisma e mansidão.
Muito bem! Voltando para o evento no Éden…
Recebidos os elogios de Deus, o jovem Abel ficou feliz, é claro! Voltou a
desempenhar a sua função no campo. Não tenho dúvidas de que a sua alma
estava alegre e mais motivada para trabalhar e levar a vida normalmente!
Mas, não foi em Abel que Deus concentrou esforços depois da
apresentação (adoração). Foi em Caim que o Senhor empregou força no
diálogo. A alma de Caim, aquele que não havia recebido o elogio, estava
doente e, precisava de um conforto. A forma como Caim lidou com a falta
de elogios foi o que também fez a diferença.
“… Irou-se, pois, sobremaneira, Caim e descaiu-lhe o semblante” (v 5b).
Essa é a parte mais importante da história!
Preste bem atenção agora!! Poderia me concentrar na atitude fiel e
humilde de Abel e também poderia me concentrar na atitude débil e
invejosa de Caim ou mesmo na covardia de um crime bárbaro e cruel que
fora cometido ali. Mas, não é ai que vamos meditar… Vamos nos concentrar
lá na Platéia, no ùnico Expectador daquelas cenas. Aquele Rei, que
assistia o evento, deixou a sua cadeira dali, foi até Caim e disse:
“Por que andas irado, e por que descaiu-lhe o semblante?(v.6)
Imaginem.. Deus poderia ter ido até Abel e
contar-lhe mais coisas sobre como se agradou muito daquela obra e muito
mais. Poderia continuar dialogando e elogiando o trabalho de Abel no
campo, não é verdade? Mas, não! Aquele honrado expectador, levantou-se
e, como maestro, educador, conselheiro, psicólogo e, principalmente PAI,
vai até junto a Caim para AMOROSAMENTE Confortá-lo!
Vejamos, Deus não REJEITOU a Caim! O que ocorreu foi que Deus não se agradou de Caim e sua oferta. Porém, Ele o CONFORTOU e o ENSINOU! Deus estava dizendo a Caim que haveria novas oportunidades, e que seu concerto, sua música, sua arte, seu presente (oferta de adoração) poderia ser melhor. “Se procederes bem, não é certo que serás aceito?” (v. 7a).
Vejamos, Deus não REJEITOU a Caim! O que ocorreu foi que Deus não se agradou de Caim e sua oferta. Porém, Ele o CONFORTOU e o ENSINOU! Deus estava dizendo a Caim que haveria novas oportunidades, e que seu concerto, sua música, sua arte, seu presente (oferta de adoração) poderia ser melhor. “Se procederes bem, não é certo que serás aceito?” (v. 7a).
Perceba o carinho de Deus com o seu filho.
Ele estava preocupado, queria dialogar, levantar a autoestima de Caim.
Seus conselhos foram direcionados para uma nova visão da vida. A vida é
dura, Caim! Por isso quero me relacionar melhor com você! Quero ajudá-lo
com a minha Palavra. Não será só de pão que viverá o homem. Mas, do
conhecimento e da obediência aos conselhos de Deus! (Mt. 4:4).
Precisamos mais da Palavra de Deus a elogios por nosso trabalho.
Quando você se concentrar apenas em si mesmo, seus olhos ficarão cegos para a vida e os ouvidos surdos para Deus. O maus desejos os levarão a pecar. Foi o que aconteceu com Caim. Ele esqueceu-se do carinho de Deus. O Senhor, como um pai amoroso se revelou ao seu filho. Contudo, Caim rejeitou os conselhos de Deus e até planejou matar o irmão. Caim não estava concentrado em Deus, estava obcecado por um desejo terreno. Desejo de morte.
Quando você se concentrar apenas em si mesmo, seus olhos ficarão cegos para a vida e os ouvidos surdos para Deus. O maus desejos os levarão a pecar. Foi o que aconteceu com Caim. Ele esqueceu-se do carinho de Deus. O Senhor, como um pai amoroso se revelou ao seu filho. Contudo, Caim rejeitou os conselhos de Deus e até planejou matar o irmão. Caim não estava concentrado em Deus, estava obcecado por um desejo terreno. Desejo de morte.
Caim fez as suas escolhas. Rejeitou a Deus,
assim como aos seus conselhos. Ele poderia ter escolhido a visão de
Deus. Poderia ter pensado: ora, o SENHOR está dizendo que eu posso! Que
tenho nova chance! Que posso mudar para melhor! ELE É BOM!
Porém, Caim não olhava para o céu. Ao rebelar-se contra o próprio Deus, matar a seu irmão e ignorá-lo, (SEM ARREPENDIMENTO), provocou a ira do Altíssimo, que o confrontou e o expulsou de sua presença. Ao ser questionado por Deus sobre Abel, disse Caim na amargura de seu pecado:
Porém, Caim não olhava para o céu. Ao rebelar-se contra o próprio Deus, matar a seu irmão e ignorá-lo, (SEM ARREPENDIMENTO), provocou a ira do Altíssimo, que o confrontou e o expulsou de sua presença. Ao ser questionado por Deus sobre Abel, disse Caim na amargura de seu pecado:
“Não sei de meu irmão; seria eu por acaso o seu tutor?”
Às vezes nos comportamos como Caim. Esse
pecado leva os irmãos a “matarem” os sonhos de outros irmãos. Parece não
ser pecado, mas é. Tudo pode começar com um simples elogio. Muitos
adoradores não aceitam ver a bem aventurança de seu irmão mais novo.
Essa síndrome, associada a Caim, deverá cair por terra quando a VERDADE
for revelada a cada um.
O Senhor NUNCA tem culpa!
O Senhor NUNCA tem culpa!
FILHOS,
Concluo assim: que, mais importante que o
elogio de Deus a Abel foi o amor com o qual Ele se revelou a Caim.
Assim, Deus NUNCA tem culpa! Se você é irmão mais novo em casa, talvez
seja o que ainda recebe os mimos de seus pais. Isso dá-se por causa da
graça da idade, faça a sua parte e recompense-os com o seu melhor para
eles. O mais importante é o amor. Se você é o irmão mais velho,
lembre-se de que você também já recebeu muitos mimos quando tinha uma
idade menor. Caminhando em unidade ambos obterão maior bem aventurança
ainda. Se na igreja, esse espírito de Caim permanece, arranque-o de si;
corrija-o e junte suas forças ao próximo para que o reino de Deus seja
multiplicado com saúde!
Lembrem-se: o mais importante não é o elogio. O mais importante é o amor!
PAIS,
E, Se alguma coisa ainda os faz pecar a
ambos, lancem-na fora! POR INVEJA ABEL MORREU, POR ORGULHO CAIM
TORNOU-SE MALDIÇÃO, E, DE TABELA, ADÃO E EVA PERDERAM DOIS FILHOS.
… Uma atitude por mudar tudo:
“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus , em Cristo, vos perdoou” (Ef. 4:32).
Amém?
Claudio Santos
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